segunda-feira, 28 de abril de 2014

Galo perde no Sul




por Priscila Oliveira

O Atlético perdeu por 2 a 1 para o Grêmio na noite desse domingo, 27 de abril, na Arena Grêmio, em Porto Alegre. A partida foi válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo marcou a volta do técnico Levir Culpe no comando do Galo.

Não se esperava tanto dessa partida, por parte do time atleticano e nem tão pouco. Digamos que o time decepcionou em alguns aspectos, principalmente, na falha do jovem lateral-direito Alex, que resultou no gol gremista, passando pelas atuações ruins de Pierre e Donizete. Este último acabou saindo no 2º tempo para a entrada de André. Tardelli e Ronaldinho também não estiveram nos melhores dias e acabaram substituídos por Marion e Guilherme, respectivamente, na etapa final. Se fossem permitidas mais uma substituição, Emerson Conceição, até agora uma invenção na lateral-esquerda, seria o próximo.

Mesmo com as deficiências e as fragilidades de o time que não treina há quatro meses, a apresentação deixou um ‘tantinho’ de boa impressão. O time discretamente teve uma postura mais ofensiva e, depois de quatro partidas, finalmente a bola entrou. Aos 38 minutos finais, Fernandinho chutou rasteiro para diminuir. Fernandinho que ainda precisa aprender a ser mais solidário. Futebol é coletivo rapaz!

O novo treinador, este merece ser chamado assim, mesmo com toda a autoridade ao sacar as estrelas do time, foi mais plateia que comando. Auxiliado por Carlinhos Neves, Levir viu de perto as peças que estarão sob seu comando, procurou se inteirar sobre o que está acontecendo com o time e conversar com alguns atletas, segundo o próprio comandante disse na coletiva pós-jogo.

O fato é que se torna humanamente impossível ele fazer uma mudança profunda no time em dois dias ou até uma semana, como o Galo precisa. Será mais na base de vídeos, conversa e motivação, que treinamento. Mais fato ainda é que milagres acontecem aos montes ali pelos lados do Horto. E o torcedor atleticano, de fé renovada, vai acreditar novamente e carregar o time ao triunfo.
A primeira impressão do técnico não poderia ser outra senão a óbvia: será preciso muito trabalho para recolocar o time nos eixos. Mas, não duvide que ele o faça. Já tirou leite de pedra na última vez que esteve por aqui.

Ao ser apresentado na sexta-feira (25/04), Levir disse que “jogador é um número, não é um nome. Se estiver fazendo gol, chutando em gol, desarmando está bem, se não estiver com números não é bom”. Na coletiva depois da partida, ele repetiu o discurso ao ser perguntado se tem dificuldades em tirar o R10 de campo. Levir foi bem direto e não titubeou:

-Tirar o Ronaldinho pra mim é como tirar qualquer um do elenco, porque jogador pra mim é número. O melhor jogador está dentro da estatística... O jogador tem que ter percentual alto de aproveitamento senão não fica no time e serve pra qualquer um”.

Acredito que a esperança do atleticano deve se fortalecer mais um tantinho nas palavras de Levir: “Precisamos da torcida e os jogadores precisam de atitude”. Quanto à torcida, dispensa convocação, porque esta nunca fugiu da luta. Quanto à atitude dos jogadores, não duvide que ele arrancará isso dos que forem escalados para a batalha.

Bora acreditar, torcer até a garganta sangrar! Afinal, "não é milagre é Atlético Mineiro"! #EuAcredito


Saudações Atleticanas!!!

Foto: ESPN Brasil

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Muito milagre pra um santo só


por Priscila Oliveira

O Atlético perdeu por 1 a 0 para o Atlético Nacional de Medelín (Col.) nessa quarta-feira, 23 de abril, no estádio Atanásio Girardot. A partida foi válida pelo 1º jogo das Oitavas-de-final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2014. O resultado tirou a invencibilidade do time na Libertadores de seis jogos e uma sequência de 18 partidas sem perder. A situação do Alvinegro para o jogo de volta é a seguinte, se fizer 1 a 0 a partida irá para os pênaltis, se levar um gol, terá de fazer dois e, assim, sucessivamente. 

Fácil não é! Impossível também não! Ainda mais para àqueles que se acostumaram com milagres em fases decisivas assim. Ainda mais que o resultado derrubou o técnico Paulo Autuori, que de santo não tem nada! Porque, como que ele, com um time visivelmente mal treinado, sem padrão de jogo, pode mudar a formação horas antes de um jogo de oitavas de final de Libertadores? O ex-técnico, do Galo e em atividade, fez isso. Colocou em campo uma formação, que nunca nem treinou, com três zagueiros em campo, transformou o melhor deles, Otamendi, em lateral-direito fixo e recompôs a zaga com Réver que volta de lesão e não joga há três meses? Ah não fosse Victor!

O craque Ronaldinho Gaúcho fez a melhor partida dele no ano, mas longe de ainda ser o que se espera. Foi tardiamente substituído por Guilherme, aos 38 minutos, que no primeiro toque na bola, um passe para o quase gol de Marion, que, aos 37, entrou no lugar de Fernandinho, esforçado, mas pouco objetivo, muito tarde para uma reação. O ex-técnico mexeu certo, mas já era tarde pra um time que pouco finalizou.

A derrota de 1 a 0 nos acréscimos da partida, 46’ do 2º tempo, ficou barato para o Galo, que sofreu um massacre, principalmente no segundo tempo. Como pressionou o time colombiano! Foram 18 finalizações do time colombiano contra duas do Atlético em todo o jogo. Finalizações estas de um atacante ainda sim respeitado pela Massa, Diego Tardelli e do um jovem Marion, que tem agradado. Que não são santos pra fazer milagre com tão pouca bola que chega para o arremate para as redes.

Só não ficou barato pra Victor, o goleiro santo, o São Victor do Galo, do Horto, da América. Pra ele saiu caro! Operou milagres durante a partida, no mínimo uns cinco e evitou uma goleada. Socou o chão inconformado após não poder evitar gol da derrota, como se tivesse culpa do erro de marcação do Donizete lá atrás. Foi muito milagre para só você de santo meu caro. Não lamente! Victor tem crédito para essa e para além desta vida!

Terminado o jogo, a incredubilidade tomou conta da maioria da torcida nas redes sociais. Só um fato novo de imediato pode trazer novos ares ao time e a confiança da Massa que em muito deixou de acreditar depois que teve Autuori chegou. Só um fato novo para impor outro espírito e motivação aos jogadores para correr atrás da classificação na Libertadores. E, de imediato, o ideal é mesmo a demissão de Autuori. Como foi dito por aqui, quando não tem perfil, identificação, sangue da veia, coração, pulso, meu amigo, não dá a liga com o Atlético, não há casamento com a torcida, nem precisa vir. Também, como foi dito, não ia dar para o time vencer na base de viradas nos últimos minutos sempre, ia chegar a hora que não daria tempo pra virar e chegou. Também não ia dar pra jogar covardemente e recuado com a única intenção de empatar. Quem joga pelo empate, geralmente perde, é a lei popular do futebol.

Pior é que nem dá para agradecer ao ex-técnico pelos serviços prestados, mesmo com a marca de 18 jogos de invencibilidade, simplesmente porque não se viu um trabalho sério, efetivo. Não se viu construção só DESconstrução daquele que foi o melhor Atlético de todos os tempos. Demorou-se (demorei eu) para entender que ele não arrumou a defesa, era Victor o mesmo e sempre salvador. Aliás, salva tudo desde o ano passado. Fosse séria a Seleção Brasileira, São Victor seria titular absoluto. Odeio a máxima do “Eu já sabia”, ainda mais quando essa vai de encontro com o algo ruim para o Atlético, mas esse cara no comando eram “favas contadas”.

Após a partida, poucos acreditaram que Kalil tomasse essa atitude radical, nesse momento. Até porque nunca quis ser santo e principalmente, lembrando de um passado recente no qual ele morreu abraçado com o péssimo Luxemburgo! Mas, como gosta de surpreender a Massa esse presidente! Posso até imaginar ele, atleticano que é, igual a todos, tenso pelos maus resultados e, na hora que lembrou que tem o poder de mudar isso, bateu no peito dizendo “Aqui é Galo!” e, assim, encaminhou Autuori para o RH. Afinal, “quem nada arrisca, arrisca muito mais”!

Bora acreditar de novo! #Faltam7

#VamuGalo


Saudações Atleticanas!!!

domingo, 20 de abril de 2014

Com mais um empate, o Atlético estreia no Brasileirão


por Priscila Oliveira

E o Atlético empatou em 0 a 0 com o Corinthians na tarde deste domingo de Páscoa, 20 de abril, no estádio Parque do Sabiá em Uberlândia (mando do Galo). A partida foi válida pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2014. Com o resultado, o Alvinegro de Minas chegou a 18 partidas sem perder.

Antes de a bola rolar, foi respeitado um minuto de silêncio pela morte do grande narrador Luciano do Valle. Em campo, um futebol que não empolgou ninguém. De um lado, um Corinthians que está a um mês se preparando para estrear na competição e que não mostrou um grande futebol. De outro, o Galo que pressionou, criou mais, teve um pênalti a favor não marcado e, mais uma vez,  viu um Victor salvador. Esse não tem direito a ter má-fase.

É o segundo empate seguido em 0 a 0 o que evidenciou ainda mais as deficiências do time que hoje tem um meio de campo sem “pegada”, um ataque sem velocidade e finalizações ruins e uma defesa que vem bem, não tem tomado gols, mas com Victor sempre salvando em um momento ou outro. Destaque para Tardelli, melhor em ampo.

Pode até parecer muita reclamação para um time regular, pode até ser que o time ganhe uma Libertadores da vida de empate em empate e, claro, vamos comemorar sim. Mas, não venha me dizer que esse casamento Autuori e Atlético deu liga. Não mesmo! Futebol não é só defesa, é bola na caixinha também! O treinador não tem conseguido tirar o melhor desse time. É nítido isso! Os jogos parecem todos iguais, time involutivo. 

Defendo a ideia de que com a idade média que tem do atual elenco Galo e com o que a maioria do elenco já conquistou financeiramente e em termos de títulos, nenhum treinador será capaz de ensinar alguém a jogar bola. É hora do líder moderno, motivador entrar em campo. O Atlético sempre foi vibração!

O trabalho psicológico, a meu leigo ver, sobrepõe nessa hora. É preciso um técnico que saiba motivar de alguma forma jogadores já profissionalmente realizados para além do financeiro, ter um objetivo claro e que mobilize. Assim, como teve o time de Cuca o ano passado. Se não tiver que invente! Porque, como explicar o rendimento de Tardelli, R10, Pierre, por exemplo, em 2013 para o que eles têm feito este ano? A resposta pode estar literalmente ligada ao comando do time. São os mesmo jogadores, ainda mais valorizados, e que não desaprenderam a jogar, assim, de repente. Está faltando uma liderança que mexa com o brio da equipe, para que ela volte a dar o melhor de si e que devolva a alma do Atlético. Porque foi disso que o Clube foi construído também! Existe sim o lado romântico do futebol, vide 2013. Depois disso é treino: muito e exaustivo. É o comandante que tem de saber dar a direção para o time e não o contrário. Por isso, não culpo os jogadores, ainda, pelo mau futebol.

O pouco rendimento dos atletas citados e que estão sofrendo uma avalanche de críticas pode ser justificado pelo estilo de futebol que Autuori quer implantar a quatro meses no Galo. Não consegue, não conseguiu, não deu liga. Como a maioria previu quando ele chegou no terreiro. E nessa ânsia de mudar a forma de o time jogar, foi-se embora o que tínhamos de melhor: a velocidade, as ligações diretas sim, a cobrança de escanteio quase sempre fatal. Que saudade dos gols de cabeça, dos gols. O Galo era um “rolo compressor”, o forte dos jogadores que ali estão é um jogo ofensivo. Não se pode tentar implantar um estilo de jogo anulando o potencial da equipe. A crítica vem porque se sabe que este time pode render mais e muito, ao menos, por mais este ano.

Se quiser impor outro estilo, que apresente um esquema tático decente, pelo menos. E, isso, ninguém tem visto no atual time do Galo. Enfim, errar é humano, ir pelo caminho mais fácil e morrer abraçado com o erro pode ser pior.  

Era uma vez uma Atleticana que era “retranqueira” toda vida, cujo placar de 1 a 0, para ela, era goleada. Até que veio o time de Cuca, o Atlético de 2012/2013 que a ensinou que a melhor defesa era o ataque, que era bom fazer muito gols porque eles podem fazer falta em algum momento. Que é possível ter um ataque com quatro jogadores de qualidade enlouquecendo as defesas adversárias e que seja eficiente. Acho que a maioria gostava daquele futebol que parou com a preparação do time para o Mundial e que, desde então, vive-se a expectativa da sua volta.

#AvanteGalo


Saudações Atleticanas!!!

Foto: Globoesporte.com

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Atlético vence e vai para as oitavas como 1º do grupo



por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 1 a 0 o Zamora/Ven. nessa quinta-feira, 10 de abril, no Independência. A vitória confirmou o Galo no primeiro lugar do grupo e a classificação para as Oitavas de final. A partida foi válida pela 6ª rodada (a última) da Fase de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores 2014. O Alvinegro terminou essa fase com 12 pontos, conquistados em três vitória e três empates. Com um aproveitamento de 66,7% foi o 4º melhor 1º colocado.

O time atleticano foi a campo com dois GRANDES desfalques: Ronaldinho e Victor (fora os desfalques de outros há mais tempo). Importância indiscutível desses dois jogadores para a equipe. Porém, a trupe se virou bem com Guilherme, em mais uma grande atuação, e a dupla de zaga Leonardo Silva e Otamendi, que mal deixavam o adversário finalizar e a bola chegar ao goleiro Giovanni. Como jogo esse Otamendi!

Aliás, o sistema defensivo atleticano tem convencido. O time toma poucos gols e poucos sustos. Talvez esse setor seja o principal responsável pelo time chegar à marca de 17 jogos sem perder. Ponto para o treinador! Assim, como as variações que estão aumentando, as jogadas mais bem construídas. Ok! Mas, é preciso acertar esse ataque logo! Colocar o pé na fôrma mesmo. Muita chance criada para um placar magro assim! Andam pecando demais nas finalizações. E, finalizações cara a cara com o goleiro, o que é mais preocupante.

Com um futebol arrasador no início, o Alvinegro, rapidamente abriu o placar depois de um passe milimétrico de Guilherme para Jô fazer o gol, aos 9 minutos. A impressão que passou, era a de que “se” continuasse assim, o time iria golear. Ficou no “se”, mas deu pro gasto. A equipe diminuiu o ritmo após o gol e pecou nas finalizações e em não arriscar muito em chutes à distância, principalmente pela baixa estatura do goleiro adversário. Mas, pelo menos mais um gol poderia ter saído até o apito final. Talvez nos pés de Jô que perdeu na cara da meta, talvez pelos pés de Marion que gingou na frente do adversário, passou por um, passou por dois, foi derrubado, foi pênalti. Foi! Claríssimo! Mas, para o árbitro não foi. E ainda teve um grande passe de Guilherme que lançou para Fernandinho que driblou o goleiro, mas o zagueiro fez o corte e evitou o gol.

O jovem atacante Marion entrou no lugar de Tardelli que lutou muito, mas ainda não fez as pazes com o gol. Fernandinho retornou bem à sua posição, com disposição e ‘fome’, só precisa aprender a dividir “o pão”.

Com tão boa atuação quanto Guilherme, mais uma vez, Donizete na disputa. Raça e entrega impressionante do volante atleticano! Mas, desde os 27 minutos do 2º tempo, com um jogador a mais, o Atlético viu o adversário tentar crescer e pressionar em busca de um gol embora sem muita qualidade, mas se segurou lá atrás. Só faltou mais tranquilidade para matar o jogo lá na frente.

Uma baixa importante que a equipe pode ter é o lateral-direito Marcos Rocha que se machucou e não voltou para a etapa final. O adversário do Galo nas Oitavas de final será o Nacional de Medellín, na quarta-feira, 23 de abril na Colômbia (data a confirmar).

Agora está valendo! #Faltam8

#VamuGalo

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético


domingo, 6 de abril de 2014

Adversário recua demais, árbitro interfere e Atlético empata




por Priscila Oliveira

Apesar de superior, o Atlético apenas empatou em 0 a 0 como o Ypiranga neste domingo, 6 de abril no Independência. A partida foi válida pelo primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro. O Alvinegro precisa de uma vitória, por qualquer placar para continuar cantando alto em Minas pelo terceiro ano consecutivo.

Nunca se viu um adversário ir ao Horto tão recuado e acovardado como a raposa foi enfrentar o Galo. Somado a isso um árbitro que minou o dono da casa com faltas inexistentes ou com a inversão das que existiam, na maioria das vezes, interferindo no resultado. Se o árbitro fosse sério teria até expulsado o abelhudo goleiro do time do Pirangi, pelo provável segundo cartão amarelo, pelo tanto de "cêra" que ele fazia a cada reposição de bola. E pergunta se o dono do apito ao menos converteu essa “cêra” em acréscimos? Claro que não!

O Atlético, mesmo com algumas deficiências e muito desfalcado, dominou o jogo e teve as melhores chances. Um capricho a mais nas finalizações e a vitória teria sido realidade. Uma interferência a menos do árbitro e talvez também o empate tivesse virado vitória. Em dia que Tardelli entrou em campo de corpo e alma. Está certo que perdeu a segunda “bola do jogo”, em um lance no 2º tempo, mas teve uma excelente atuação, lutou muito durante todo o tempo.

Em dia que Guilherme fez mais uma boa partida, sendo, com toda certeza do mundo, a melhor partida dele em um clássico mineiro. Que garra do rapaz! E que Inteligência! Guilherme fez jogadas brilhantes no 2º tempo. Em mais um dia de Victor salvador, embora tenha sido pouquíssimo exigido. Mas, estava lá quando o time precisou. Em dia de Leonardo Silva e Otamendi irretocáveis. Dois paredões! Que prazer ver esse argentino no Atlético. Obrigada Ronaldinho! Em dia de Donizete combativo e ladrão, deve ter sido o jogador que mais roubou bolas na partida. Pierre voltando a ser o volante que conquistou o respeito da Massa: discreto e eficiente. Em mais um dia de Marcos Rocha mantendo o bom nível que tem tido na temporada.

Lá na frente, se faltou sorte e capricho para Jô fazer o gol, sobrou disposição. S-E-L-E-Ç-Ã-O! Assim como faltou calma para Marion durante toda partida, principalmente para aproveitar a primeira “bola do jogo” que caiu na cabeça dele. O jovem atacante parece ter sentido muito a pressão do clássico mineiro. No 2º tempo melhorou, mas acabou saindo para a entrada de Carlos. Faltou mais calma e ousadia para Alex Silva também, principalmente no 1º tempo. Alex conseguiu regular no início da etapa final, quando enfrentou o adversário em um lance, foi melhor e roubou a bola. Isso parece ter dado confiança ao jogador que começou a acertar mais e quase fez um gol até, não fosse a perna direita, que não é a boa.

Um empate que desce como derrota para o Atlético, pelo tamanho da luta e da garra em campo. Um empate que soa como uma vitória para o Yale, pelo simples fato de ter conquistado o objetivo acanhado de não perder, mesmo que isso tenha custado abrir mão totalmente do ataque, como fizeram.

Por aqui, evita-se dar créditos aos árbitros e bandeirinhas, mas dessa vez vale o comentário. Há vários tipos de interferência da arbitragem no resultado de uma partida. O tipo que aconteceu nessa partida é o pior porque não deixa o jogo fluir como deve, nem para quem, aparentemente, é beneficiado. Este tipo, torna o resultado enganador para os dois lados. Engana quem não gostou do empate porque gera a dúvida de “como teria sido”? E engana quem gostou e desejou o empate também, porque sem essa interferência, será mesmo que teria segurado o forte oponente?

Enfim, se também no jogo decisivo como mandante, o adversário continuar optando por jogar como time pequeno, tem grande chance de levar o caneco mineiro. Afinal, basta não levar gol. Agora, se resolverem jogar de igual pra igual, será bem difícil tirar o sonho do tricampeonato estadual do Campeão da América.

O encontro derradeiro entre o campeão da América e o vencedor tupiniquim será no próximo domingo, 13 de abril. Antes disso, durante a semana, ambos terão compromissos pela Libertadores. O Atlético espera o Zamora no Horto na quinta-feira, 10 de abril em busca da vitória para confirmar o primeiro do Grupo. Já o palestra tem que vencer o jogo dele por três gols de diferença para seguir na competição sul-americana.


Avante Galo!


Saudações Atleticanas!

Foto: Site oficial do Atlético

Obs.: -Nos bastidores, o presidente Alexandre Kalil anunciou na madrugada desse domingo que o atacante francês Anelka é do Galo. Atacante de 35 anos, mas com qualidade incomensurável. Vibremos!

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Victor salva e Atlético está nas Oitavas

por Priscila Oliveira




E o Alvinegro está nas oitavas de final da Libertadores de 14.

O confronto entre o primeiro campeão da Colômbia e o último campeão da América terminou tudo igual. O Atlético empatou em 1 a 1 com o Independiente Santa Fé nessa quinta-feira, 3 de abril, no estádio El Campín em Bogotá-COL e, assim, garantiu vaga na próxima fase com uma rodada de antecedência. A partida foi válida pela 5ª rodada da Fase de Grupos (Grupo 4) da Copa Bridgestone Libertadores da América.  Além da classificação, o Atlético se manteve líder do Grupo, com nove pontos.

InVictor! Essa é a definição de um Atlético que ainda não conheceu o dessabor de uma não vitória na competição sul-americana. Se é Ronaldinho Gaúcho quem arrasta multidões por onde passa, é ovacionado, acarinhado, faz até volta olímpica em agradecimento à torcida adversária no pós-jogo, é Victor quem arrasta a fé do Atleticano neste ano. Não é de hoje que ele tem salvado o gol alvinegro. Como as principais estrelas do time brilhando pouco na temporada, o responsável pela boa campanha do Galo é realmente o santo goleiro Victor, que começou a operar milagres mais cedo este ano. A estrela alvinegra nº 1 cujo brilho só se intensifica, foi responsável por cinco defesas dificílimas. Se Felipão viu este jogo, Victor estará na lista pra Copa merecidamente.

Em campo, finalmente, um time com uma escalação que a maioria dos torcedores queria ver há tempos: Ronaldinho Gaúcho jogando ao lado de Guilherme no meio de campo. R10 demonstra falta de ritmo (jogou 8 das 18 partidas do time na temporada), não conseguiu encaixar as jogadas geniais ao longo da partida. Gênio que é, mesmo não tão bem, quase fez o gol da vitória ao tentar encobrir o goleiro no final do jogo. Já Guilherme proporcionou criatividade ao meio de campo e foi o melhor do time, ao lado de Victor. O gol atleticano saiu dos pés dele após tabelinha com Jô, logo aos 6 minutos do 1º tempo. Uma escalação que deve sim ser repetida pelo técnico, porque tem tudo pra dar muito certo. A substituição de Guilherme foi pouco digerida, já que era o ‘cara’ que estava fazendo a bola chegar com um tantinho de qualidade no ataque. E, sem isso, não fez muito sentido colocar Berola no jogo.


O empate foi muito bom resultado, afinal o jogo foi fora de casa, na altitude, gramado molhado pela chuva torrencial antes da partida e o time não jogou tão bem. Do outro lado, um adversário forte que também fez uma bela campanha na Libertadores passada, que não perde há tempos sem seus domínios e que pressionou o Galo no 2º tempo inteiro. Pressão que resultou no gol colombiano aos 17 minutos. Empate que foi o suficiente para passar de fase. Mas, o futebol ainda não é de encher os olhos. São três meses de trabalho do técnico Autuori, o discurso é o mesmo e não há tanta evolução. Se a preocupação é com a defesa, se o objetivo é ensinar o time a não tomar tantos gols como no ano passado, apenas parte está saindo como esperado. O Atlético não tem tomado muitos gols por causa de Victor, por outro lado, também não tem feito muitos gols como em 2013, o que justifica três empates consecutivos. Luz amarela!

Se é que serve de consolo, nessa edição da Libertadores ainda não se viu jogo fácil pra ninguém! E estar na oitavas de final é mais uma chance de repensar as coisas erradas, corrigir e defender o título. #EuQueroÉBis #Faltam9

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!!

Fotos: Site oficial do Atlético e site globoesporte.com 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Galo empata com Coelho e vai defender o título mineiro



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o América, nesse domingo, 30 de março, no Independência, e assegurou a vaga na final do campeonato mineiro. A partida foi válida pelo 2º jogo da semifinal. O Alvinegro vai lutar para defender o título e conquistar o tricampeonato consecutivo da competição.

O Atlético levou a campo um time misto, com titulares em posições chaves como Victor e Jô. A equipe tinha tudo para fazer uma boa apresentação, não fosse o time entrar no nervosismo de um adversário que não tinha outra escolha, a não ser ‘apelar’.

E daí, que o time do Coelho começou a partida com nervos aflorados mesmo, querendo pilhar todo mundo como se fosse, uma última tentativa para conseguir inverter um placar de quatro gols. Chegou ao gol logo aos quatro minutos em um lance irregular, onde Carlos Renato dominou a bola com o braço. O lance deixou ainda mais nervosos os jogadores do Alvinegro.

Toda falta para o time adversário foi cercada de agressões verbais e quase físicas. E, assim, o América cumpriu uma parte do seu objetivo: realmente, deixou o jogo nervoso. A começar pela torcida, que se preocupou muito mais em reclamar do árbitro e do técnico do América. A terminar pelos jogadores que não encontraram o melhor futebol, mas mesmo assim teve as melhores chances de gol.

Até que aos 2 minutos do 2º tempo, Neto Berola empatou a partida, depois de boa cobrança de falta de Guilherme pela direita. O gol foi uma resposta em campo às críticas exageradas, descabidas de um jornalista de 20 nos de carreira, Lélio Gustavo, que não se ateve a falar apenas do futebol do jogador e partiu para a ofensa pessoal contra o atacante. Além disso, o comunicador chamou o zagueiro Réver de aleijado. Após o gol, a torcida se inflamou contra o sujeito (que foi demitido no dia seguinte da Rádio Itatiaia). O cara perdeu o senso, a noção, as estribeiras. Por ser parte da imprensa, se entupiu de poder e se viu no direito de atacar os jogadores, para muito além das quatro linhas. Talvez seja por inveja até. Já que seus 20 anos de carreira jamais serão lembrados como o trabalho de apenas cinco meses destes jogadores, que conquistaram a Libertadores pelo Galo e já são eternos. A vida ensinará o tal.

 Voltando ao jogo, aos 17 minutos, mais um erro grotesco da arbitragem que não marcou o pênalti claro em Alex. O Galo seguiu pressionando, e embora mais organizado e bem posicionado na etapa final, faltou capricho na finalização.

Com o antijogo americano, o resultado foram dois jogadores expulsos do lado deles. Desde os 30 minutos, a equipe atleticana jogou em vantagem numérica e não soube aproveitar.

Enfim, o América reclamou tanto da arbitragem no primeiro jogo da semi, que, esta última, por sua vez, quis se ‘retratar’ de alguma forma. Seja marcando faltinhas inexistentes pro Coelho, seja confirmando um gol irregular, seja não marcando pênalti. Sorte do Galo que fez um placar amplo no primeiro jogo.

Classificado para a final do Mineiro, o Atlético, pra variar, enfrenta o Yale. O primeiro jogo será no próximo domingo, 5 de abril. Antes o Atlético vai à Colômbia, enfrentar o Independiente Santa Fé pela Libertadores da América no dia 3 de abril.


Saudações Atleticanas!!!