Para o início está bom

por Priscila Oliveira.

A estréia na Copa do Brasil não poderia ser melhor.

Os gols, que faltaram sábado passado, vieram aos montes. Com um certo atraso, é verdade.

O Atlético goleou por 7 a 0 o Juventus do Acre, nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, na Arena da Floresta e eliminou o jogo de volta. Ótimo começo.

O artilheiro, Diego Tardelli, abriu a porteira. Outro artilheiro deu seqüência, Obina ampliou o placar com mais dois tentos. Marques ganhou de Renan Oliveira um gol e fez: Galo 4 a 0. Obina, em noite inspirada, fez mais dois, entrou para a história da Copa do Brasil e decretou: Atlético 7 a 0.

O atacante atleticano se tornou um dos quatro artilheiros a marcar cinco gols em um só jogo nessa competição. O primeiro a conseguir o feito foi Gérson, também pelo Alvinegro, na maior goleada da Copa, em 1991, Atlético 11 a 0 Caiçaras. O segundo foi Viola, quando o Santos bateu o Sinop-MT por 6 a 0, em 1999. O terceiro foi Luís Fabiano, nos 6 a 0 do São Paulo sobre o São Raimundo-AM, em 2006. Agora é a vez de Obina, fazer história com a camisa do Galo.

Além de Obina, acredito que Renan Oliveira também foi um destaque. Firme no meio de campo, fez boas jogadas, lutou muito e merecia ter feito um gol também. Até carrinho ele deu para recuperar a bola. Pena o adversário não valorizar a boa atuação desta promessa. Por isso, é melhor ele ter a mesma postura quando o adversário exigir mais.

Vitória merecida e soberana, à parte, o resultado realmente valeu pela eliminação do jogo de volta. E, como disse o professor, é bom para os jogadores tomarem gosto par fazer gol. Mas, isso não deveria ser um desejo natural deles?

Para o início está bom. Confesso que o meu medo é do meio para frente da competição.

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!!

Em ritmo de pré-temporada

por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o Ipatinga, no Mineirão, pela 3ª rodada do Campeonato Mineiro. A partida foi neste domingo, 7 de fevereiro. O gol de empate veio da cabeçada perfeita de Muriqui, ao apagar das luzes, aos 41 do 2º tempo. Com o empate, o Atlético se manteve em 5º lugar na competição.

O 1º tempo foi truncado. Enquanto o Atlético tentava atacar, o Ipatinga se limitava a defender e raramente atacava. O meio de campo do Galo com Ricardinho, Fabiano e, de volta ao Alvinegro, Zé Luís esteve lento.

No início do 2º tempo, o time do Ipatinga chegou ao gol em uma fala do goleiro Carini. Parte da torcida não perdoou e vaiou o goleiro. Falhar faz pare da vida e, principalmente do futebol. Por enquanto estou com o Luxa e banco o arqueiro no time.

O treinador tentou mudar o ritmo do time atleticano promovendo algumas mudanças. Renan Oliveira substituiu Ricardinho, Carlos Alberto entrou no lugar de Fabiano e sacou o estreante Obina para colocar Marques.

Embora o time tenha pressionado mais, com esta formação, alguns jogadores, como o lateral-direito Coelho, não foram poupado de vaias.

Dois dos substitutos vingaram e deles veio a jogada do gol do empate. Marques recebeu fora da área, gingou, passou para Carlos Alberto que, dentro da área, achou Muriqui que cabeceou para o fundo das redes.

O técnico Wanderley Luxemburgo faz questão de frisar que o ritmo é de pré-temporada, que o time ainda está em formação e que o contrato e o projeto dele é de dois anos. Está certo professor! O trabalho que é feito hoje no Atlético, realmente, é "a longo prazo".

O técnico quer que o Alvinegro volte ter o futebol de antes. Futebol de grandeza. Futebol de time que ataca, que busca o resultado, independente se o adversário é o Chelsea ou o Muzambinho.

Desculpe professor! Infelizmente, parece que a Massa anda, um pouco, sem paciência. Sabe o que é? É que nos últimos tempos passou muita gente medíocre por aqui, De grande mesmo só ficou a torcida, esta incansável.

O treinador enfatiza que trabalha por títulos e afirma que eles virão. E, para isso, exige toda a força que vem das arquibancadas.

Creio que a Massa vai atender ao pedido do treinador! Afinal, muitos passarão por aqui, mas o Galo é eterno!

Saudações Atleticanas!!!