quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Galo é o time da virada!


por Priscila Oliveira




Em mais uma virada, o Atlético venceu por 2 a 1 o Santa Fé, na noite dessa quarta-feira, 26 de fevereiro no estádio Independência. A partida foi válida pela 2ª rodada da Fase de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da América 2014 e marcou o retorno ao Horto pela competição, depois da conquista da América em julho de 2013. Com o resultado, o Alvinegro tem 100% de aproveitamento, com seis pontos e é o líder do Grupo 4.

Ah 2013! Quisera que este ano fosse idêntico ao passado mas tudo mudou. O comando mudou, o time mudou e a torcida idem! Nem parecia que o Horto era aquele caldeirão, aquele cemitério de 2013, nem parecia que era o Atlético aquele time avassalador que conquistou América. É um Galo diferente, mais maduro até, mas que ainda não regulou o futebol. É um Galo de superação, literalmente de virada (duas em menos de uma semana). Depois do susto, a reação imediata e a vitória. Um resultado tão importante que a dimensão dele só será reconhecida mais adiante.

A bola rolou e o time atleticano partiu pra cima. Uma chance atrás da outa e a certeza de que o gol seria uma questão de tempo, mas a bola não entrou e o time diminuiu o ritmo, se desorganizou e se tornou desatento, proporcionando chances ao Santa Fé atacar. Sorte, que a dupla de zaga com Leonardo Silva e Otamendi esteve afinada. A torcida acompanhou a baixa do time e a maioria emudeceu de tensão.

Faltava alguma coisa na equipe atleticana, algo que incendiasse os jogadores e a Massa. Seria velocidade? Seria capricho no passe final? Seria Pierre com o futebol de 2013? Seria a entrada de Leandro Donizete no lugar de Josué, com fraco desempenho? Ou seria Ronaldinho Gaúcho entrar realmente no jogo? Faltava Guilherme, explico adiante.

E o que colocou fogo no jogo e acordou time e torcida foi o gol do Santa Fé. Com 10 em campo desde os 44 minutos do 1º tempo, o time colombiano achou espaço e o gol no único chute que deu na partida e, assim, saiu na frente aos 14 minutos do 2º tempo. Santa Fé que não é nenhum ‘cachorro morto’ como alguns querem fazer acreditar. Foi simplesmente o segundo melhor time da fase de classificação da Libertadores 2013.

O Alvinegro que não soube aproveitar a vantagem do homem a mais, tamanha a desorganização do time em campo, teve reação imediata. Como eu disse, faltava Guilherme no time! Alguém frio suficiente para, naquele momento, dar um passe milimétrico para um atacante fazer o gol. E Autuori antecipou essa necessidade um minuto antes do gol adversário, ao sacar Josué para a entrada do jogador, ao invés de colocar Leandro Donizete, como a maioria queria. Ainda bem que é ele quem tem que entender de futebol. Pago pra isso! E, foi dos pés de Guilherme o lançamento perfeito pela direita para o gol de Jô, aos 16 minutos. Atlético 1 x 1.

O empate incendiou de vez time e torcida e ao som de “O Galo é o time da virada, é o time do amor”, o Atlético foi só ataque, o Santa Fé só cai-cai e "cêra" a cada falta e lateral marcados. A pressão atleticana era total, mas a bola não entrava. Guilherme, Jô e Tardelli tentaram mas a bola não entrava. Até que aos 30 minutos, mais uma vez brilhou a estrela de Autuori. O técnico tirou Ronaldinho e mandou Neto Berola para o jogo. E, realmente, também faltava Berola na partida! O Messi Berola!

Aos 41 minutos, Marcos Rocha cobrou o lateral que encontrou Neto Berola na segunda trave pronto para o voleio perfeito para o gol e a virada. Atlético 2 x 1. Em cobrança de lateral rara de Marcos que resulta em gol. Acredito que o Berola nunca fez um gol tão bonito quanto este. Um voleio alá Guilherme 99 (esse direto fazia gols desse tipo). G-O-L-A-Ç-O!

A Massa explodiu de alegria, apesar de toda dificuldade da partida, e cantou a plenos pulmões o hino mais lindo do mundo.

Enquanto alguns jogadores tiveram atuações apagadas, alguns estiveram muito bem como os zagueiros Otamendi e Leonardo Silva e o atacante Tardelli, que mesmo não fazendo gol, voltou a jogar mais solto, mais incisivo no ataque. Destaque também para o incansável Marcos Rocha, o jogador mais regular do time atleticano até aqui.

No pós-jogo, Autuori elogiou o poder de superação da equipe, mas frisou que não se pode viver apenas de superação. Encontrar o equilíbrio desse time, regularidade e organização são os desafios do treinador para fazer o time voltar a vencer com tranquilidade.

Por hora, missão cumprida! Mais três pontinhos e 100% de aproveitamento.

Faltam 12!

Avante Galo!


Saudações Alvinegras!!!

Ps.: Antes do jogo tive o prazer de conhecer o grande Atleticano e grande jornalista da ESPN Brasil Leonardo Bertozzi. Humilde e simpático. #MeIdentifico 


Foto: Site oficial do Atlético

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Em um tempo só, Galo vira e vence o América


por Priscila Oliveira





De virada, o Atlético venceu por 3 a 2 o América neste domingo, 23 de fevereiro, no estádio Independência. A partida foi válida pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro e com o resultado o Atlético tem 11 pontos é está em terceiro lugar.

O 1º tempo foi daqueles onde a maioria se pergunta sobre a relevância de um campeonato estadual, onde é visível a desmotivação dos jogadores. O futebol, usando um jargão antigo, foi de dar “calo nas vistas”. O Atlético cometeu muitos erros na saída de bola e, em uma delas, aos 8 minutos, o zagueiro Otamendi se atrapalhou e acabou dando de bandeja a jogada em que saiu o primeiro gol do Américo com Obina (que não comemorou).

Torcida vaiando alguns jogadores, pedindo raça e o time cada vez mais apático, sem concentração. Até conseguiu alguns ataques, mas sem sucesso. O segundo gol americano aconteceu aos 48 minutos, em uma péssima saída do gol de Víctor somado a falta no atacante, falha de marcação e consequente gol contra de Pierre. E, assim, o tão esperado gol de Pierre saiu, infelizmente foi contra. O árbitro registrou gol de Obina (que mais uma vez não comemorou). E, assim, o Alvinegro foi para o intervalo perdendo de 2 a 0.

Para a etapa final, o Atlético foi outro time em campo. Ofensivo desde o início, lembrou os melhores momentos da equipe do ano passado, com velocidade no ataque e com uma defesa mais segura. A primeira finalização, do 2º tempo, veio dos pés de Ronaldinho Gaúcho, que esteve muito apagado na partida.

Parece que baixou o Bernard em Fernandinho nessa etapa. O atacante imprimiu uma velocidade que incendiou o ataque atleticano. Aos 9 minutos, Fernandinho passou para Marcos Rocha, pela direita, que foi à linha de fundo fazer o cruzamento perfeito para o gol do Tardelli e a reação atleticana. Atlético 1 x 2.

O atacante Diego Tardelli mostrou que ainda é muito importante para o time. Desde o 1º tempo era o que mais buscava o ataque e o gol veio premiar a dedicação dele. Foi com Tardelli que o segundo gol começou a ser desenhado. Aos 18 minutos, o atacante fez um cruzamento pela direita, Fernandinho concluiu no travessão e a bola sobrou para o matador Jô deixar tudo igual. Atlético 2 x 2.

O Galo era só ataque. Aos 25 minutos, já havia finalizado 17 vezes, tudo o que não finalizou na primeira etapa. Aos 27 minutos veio o gol mais bonito do jogo, Dom Diego invadiu a área pela esquerda, chutou forte e cruzado para fazer a virada e a vitória. Atlético 3 a 2.

Chato foi ver os craques fazendo gols e não comemorando com a Massa, por causa de meia dúzia que vaiaram a equipe e o técnico. A maioria não pode ser punida por um erro de poucos! Vaiar o time tende apenas a deixar o jogo mais nervoso. Nada que credencie jogador algum a punir quem acredita neles.

Chato também é ver a irregularidade do time (nessa partida e em outras também) que vai de uma atuação péssima a ótima em 90 minutos, é que enerva os torcedores de véspera. Isso é uma das coisas que mais incomoda nesse time dirigido por Autuori. Pode ser que tenha a ver com o pouco tempo de pré-temporada ou com o comando técnico ainda. O fato é que a equipe oscila muito, comete falhas grotescas, mas para alegria da Massa, ainda assim, consegue se recuperar e acaba fazendo o resultado, ou pelo menos não perdendo o jogo como foi no clássico, por exemplo. Sempre conseguirá reverter? O técnico, na semana passada elogiou a postura da defesa, afirmou que tinha acertado o setor. E nesse jogo, o setor defensivo foi o que mais errou. Vai entender!

O volante Pierre, não pelo gol contra, mas esteve mal hoje. Até poderia ter saído, no lugar de Josué, que esteve bem, para a entrada do Leandro Donizete (aos 13 minutos). Esse tipo de teste tem de ser feito no Mineiro mesmo. Complicado tentar isso em jogo de Libertadores. A não ser em uma tentativa desesperada de final de jogo, não sei. Agora, o fato positivo é que o comandante tem conseguido corrigir as falhas ao longo do jogo.

Dois dias tem o técnico Autuori para os ajustes necessários para o jogo de quarta-feira, contra o Independiente Santa Fé, pela Libertadores (Fase de Grupos). Partida em que todos esperam uma boa atuação atleticana e consequentemente uma vitória e a volta da mística do Horto.



Saudações Atleticanas!!!



Foto: Site oficial do Atlético

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mão cheia! Galo vence URT



Jogadores do Atlético-MG celebram gol contra a URT (Foto: Reprodução / Premiere)


por Priscila Oliveira

E o Atlético goleou por 5 a 0 a URT, nesta quarta-feira, 19 de fevereiro no estádio Zama Maciel, em Patos de Minas. A partida foi válida pela 6ª rodada do Campeonato Mineiro. Com o resultado, o Alvinegro somou oito pontos e está em 5º lugar.

O técnico Paulo Autuori, devido às condições do gramado, optou por levar para a partida u um time de reservas. O jogo marcou a volta de Leandro Donizete, recuperado de uma lesão. E o volante voltou muito bem, tomara que, para não sair mais do time. Até parece que foi Donizete o responsável por contagiar, dar uma animada nesse time de reservas que, dia desses atrás, teve uma atuação apática e acabou perdendo para o Tupi em Juiz de Fora.

O Galo fez 1 a 0 com André aos 27 minutos do 1º tempo, depois do cruzamento perfeito de Neto Berola pela esquerda. Neto que esteve muito bem na partida. Aos 41 minutos, o zagueiro Edcarlos fez o segundo gol atleticano aproveitando a ótima cobrança de falta de Dátolo. Ainda no 1º tempo, aos 44, Michel deu um lindo voleio de fora da área para fazer o terceiro gol. No início do 2º tempo, aos 4 minutos, foi a vez de Guilherme invadir a área e tocar na saída do goleiro para fazer o quarto gol e, no finalzinho do jogo, 42 minutos, aquele que abriu a goleada, fechou a conta, André cravou Atlético 5 a 0.

Fato é que o time atleticano fez o que se espera que faça diante de um time do interior. Longe da arrogância de vencer por goleada. O que se esperar é que o time tenha a atitude de se impor, assumir as melhores condições de trabalho que têm perante esses times e vencer independente do placar, ou convencer.

Resultado que serve para reanimar o ambiente e alguns jogadores. Foi bom ver Dátolo atuando bem na sua posição de origem e fazendo boas cobranças de faltas, na primeira delas veio o gol do zagueiro Edcarlos. Zagueiro que nenhum torcedor do Galo queria ver por aqui... Se ele apenas fizer bem as funções da sua posição a massa já se dará por satisfeita. Ele jogou ao lado do argentino Otamendi, irretocável.

Foi bom ver André marcando dois gols e jogando muito bem. Mas, independente do adversário, faltou comemorar os gols, faltou vibração. André tem que ser mais feliz jogando bola. É rapaz novo, tem um futuro pela frente e pode ser importante realmente para o time. Se não quiser ser importante para o time, que se preocupe em jogar e fazer gol com alegria para, ao menos, receber propostas, quem sabe ser vendido. Mas tem que ter alegria no ofício, regra básica.

O jogador Guilherme também deixou a sua marca e começou a jogada do primeiro gol, atuou bem, mas depois de ter sido um dos nomes mais importantes da Libertadores do Galo, acredito que a maioria esperava que ele deslanchasse neste ano. É só o início de 2014, mas, ainda apresenta um futebol tímido perto da expectativa que se tem do que ele pode render.

Acho que o Atlético pode colher  bons frutos com Alex e Carlos que deixaram boa impressão. o clube precisa definir a situação de Michel. Não só pelo golaço que fez, mas é bom jogador (lembrando que Michel não foi inscrito na Libertadores por causa de pendencias no empréstimo com o Amería/ESP).

Mão cheia e energia renovada! O ataque, pelo menos do time reserva, começou a se acertar, segundo o técnico Paulo Autuori, era isso que faltava. Tomara que inspire os titulares. Um 'sombra' sempre faz bem!

Saudações atleticanas!!!



domingo, 16 de fevereiro de 2014

Atlético é melhor, mas clássico termina em 0 a 0


por Priscila Oliveira



O Atlético empatou em 0 a 0 com o Yale na tarde deste domingo, 16 de fevereiro, no Independência. A partida foi válida pela 5ª rodada do campeonato estadual. Com o resultado o Alvinegro ocupa o 9º lugar. 

Falar que a arbitragem mineira prejudicou o Galo em clássico é chover no molhado, parece texto e discurso repetido. Mas, não há como se calar ao que a torcida atleticana, única no estadio, presenciou. O dono do apito conduziu o jogo como quis. Segurou o empate para o adversário com um festival de faltas não marcadas e/ou invertidas. Empate que pra o adversário parecia ser vitória, tamanha cêra e enrolação durante toda partida. Típico de time pequeno quando joga fora sabe?! Atlético foi um tantinho superior e teve as melhores chances de sair com a vitória, no confronto entre o CAMpeão da Libertadores e o campeão brasileiro de 2013.

Em um clássico que não valia nada, a não ser por ser propriamente por ser um clássico,  serviu para observar a nítida evolução do time atleticano, principalmente, no setor defensivo. Foi dia da estreia de Otamedi, zagueiro argentino, que foi muito bem ao lado do ótimo Leonardo Silva. O novo zagueiro não “pilhou” com a estreia em clásico e deu a impressão de jogar no Galo há tempos, tamanha firmeza na defesa e personalidade em instruir os companheiros.

O ataque que antes era a certeza de gol é que ainda está sofrível nesse início de ano. Mal no jogo, o atacante Tardelli acabou substituído no finalzinho do 2º tempo por Berola. Pensei que a substituição tivesse sido no grito da torcida com a concessão de Autuori para ‘ganhar a Massa’. Mas, não foi bem assim. O atacante disse em entrevista, após a partida, que sentiu dores e pediu para sair. A derrota hoje foi ver a parte torcida vaiar o craque quando ele saiu. Ainda bem que a maioria o aplaudiu e, assim, as essas vaias não sobressaíram. Todo mundo tem seu mal dia. Talvez hoje tenha sido do Tardelli. Infelizmente, logo o mal dia dele que sempre é tão decisivo em clássico. Em um deles acabou sozinho com o Ypiranga, marcando três gols. Enfim, na falta de opção por um atacante melhor, que ele continuasse em campo, se tivesse condições. Craque é craque, resolve tudo em um segundo.

O destino costuma a ser brincalhão, Berola entrou e teve a “bola do jogo”. Ele tinha todas as condições de mandar um canhão para o gol, mas, talvez por falta de autoconfiança, preferiu dar o passe para para Marcos Rocha com pé travado chutar fraco para o gol, a bola acabou batendo no zagueiro e foi interceptada pelo goleiro.

Um dos melhores em campo, mais uma vez, foi o lateral-direito Marcos Rocha! Foi monstro no clássico! Jogou tudo o que sabia e se fizesse o gol seria a redenção. Não fez e nada de culpas! Jogou como se aclamasse por uma vaga da Selecinha de Felipão. E vai conseguir, se continuar assim. Josué até divide com ele os ‘louros’ de uma boa atuação, assim como Dátolo. Se não tem lateral-esquerdo o Galo vai até bem de Dátolo. Mas o adversário, sabendo que ele não era propriamente da função insistiu por jogadas por aquele lado. Mas o argentino não afinou e segurou a onda de boa.

Senti falta de um Ronaldinho mais Galúcho, mais atrevido. Mesmo assim, quase marcou em duas cobranças de falta e deu bons passe para Fernandinho e Jô. Já reparou que quando Ronaldinho não vai bem, geralmente, Jô também não? Parecia mesmo era ser jogo para Fernandinho. Ele fez várias jogadas individuais carregando a bola até o ataque, tentando chutes a gol e conseguindo faltas. Parecia que a qualquer momento uma jogada dele (alá Bernard) ia dar certo e ele ia marcar. Mas, sei lá, tem dia que a bola teima em não entrar neh. Ainda bem que pra nenhum dos lados.

O goleiro Victor mais uma vez foi salvador. Nem trabalhou tanto assim já que as bolas chegavam até ele ou eram nas cobranças de falta ou no rebote das mesmas. Mas, fez duas defesas milagrosas. É outro que deseja a camisa verde-amarela e a merece. Embora esse escrete canarinho não mereça um goleiro dessa estirpe.

Quanto a Autuori, pode ser que tenha demorado a mexer no time (só aos 34’ do 2º tempo), mas deixando a rejeição a ele de lado, acredito que ele quis dar ritmo à equipe. Se for isso, concordo com ele. Na entrevista coletiva, elogiou muito a equipe com poucas ressalvas, assumiu a ‘culpa’ pelo empate e por tudo que possa vir a acontecer e falou sobre como ele é focado no trabalho que está fazendo. Será que tamanha indiferença às coisas externas e a postura fria na beira do gramado seja puro foco do treinador?

É melhor começar a acreditar em algo assim, se apegar com algo positivo, para essa contratação ‘descer’ melhor, já que ele não sairá do comando da equipe por qualquer coisa. Afinal, Kalil, o presidente, sempre morre abraçado com suas convicções.

Pra ser bem torcedor de arquibancada: #ForaAutuori! Mas que tenha sorte enquanto estiver por aqui... rsrsrs...

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!!


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Gol no finalzinho e Galo estreia com vitória na Libertadores de 14


por Priscila Oliveira

E foi com uma vitória, fora de casa, que o time atleticano retornou a disputa de uma Copa Libertadores da América para defender o título. O Atlético venceu por 1 a 0 o Zamora na noite desta terça-feira, 11 de fevereiro, no estádio La Carolina, em Barinas na Venezuela. A partida foi válida pelo 1º jogo da Fase de Grupos da competição.


O gol foi do atacante Jô ao apagar das luzes. Minto! O gol foi mesmo do ser sobrenatural que deu aquela rasteira no jogador paraguaio no jogo do título o ano passado. Gol que nasceu da cobrança de escanteio de Ronaldinho Galúcho para a cabeçada de Jô aos 42 minutos do 2º tempo. O craque da camisa 10, Ronaldinho Galúcho retornou ao time nessa partida e, mesmo apagado, as poucas e boas jogadas de ataque passaram pelos pés dele. O gol foi 50% de R10.

Em campo um Atlético que não era bem aquele que nos acostumamos em 2013. Foi-se a velocidade, as variações no ataque, o volante que sabe sair para o jogo, as ligações diretas mortais e até as opções de banco. Tem-se, agora, a cadencia, o toque de pé em pé até a pequena área sem chutar ao gol. Do que adianta maior posse de bola se não arriscar um chute a gol? Reparem que o time atleticano ganhou a partida sem chutar a gol. O gol veio na cabeçada de Jô. O jogador esteve longe de ser o melhor em campo durante toda a partida, mas atacante é isso, faz uma partida ruim na maior parte do tempo, mas se fizer o gol, tem o dever cumprido.  Tá certo! Assim como está certo que foi a única bola que chegou certinha para o artilheiro finalizar. O melhor do jogo mesmo foi o lateral-direito Marcos Rocha, jogou sério, desarmou, marcou e ajudou no ataque. Aliás, é o melhor jogador desse Atlético 2014 até aqui.

Esperava-se muito de Fernandinho e Tardelli. Parece que não se encontraram ainda nessa nova forma de jogar que o técnico Autuori está implantando. Mas, é de onde se espera muito futebol. Principalmente de um Tardelli que sonha com Seleção/Copa. Enquanto vamos de Dátolo na lateral-esquerda improvisado, pouco antes de a bola rolar para o Galo, o ex-lateral-esquerdo, ‘nato’, do Clube, estreava pelo Botafogo do Rio, pela mesma competição. Vai demorar para descer essa dispensa, até agora sem justa causa.

Enfim, sorte do Atlético que o adversário, que pelejou e arriscou chutes a gol de tudo quanto é jeito, é limitado. Sorte de Galo. Ano passado, contamos com ela. Mas ficou claro, de uma vez por todas, que não contamos somente com ela. Teve muito trabalho por trás dos milagres de São Victor. Trabalho que atraiu a tal sorte. Não acredito que o contrário funcione tão bem.

Vitória pode mascarar um pouco a atuação ruim contra o time venezuelano e um time mal treinado e sem vibração de Autuori. Assunto para a diretoria. Ao torcedor cabe genuinamente torcer para que sempre o melhor aconteça (salvo cornetar de vez em quando). O técnico Autuori até merecia uma derrota, mas o torcedor não.

Em Libertadores, não importa os meios e sim os fins... Será? Pelo sim ou pelo não, os três pontinhos estão no balaio!

Faltam 13! 

Ps.: Escolhi acreditar de novo, com um tantinho de razão.

Saudações Atleticanas!

Foto: Band.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Com time alternativo, Atlético perde em Juiz de Fora

Com uma equipe alternativa em razão da viagem para a Venezuela, onde enfrentará o Zamora, nesta terça-feira, em sua estreia na Libertadores, o Atlético perdeu por 2 a 0 para o Tupi, neste sábado, no estádio Mario Helênio, em Juiz de Fora. A partida foi válida pela 4ª rodada do Campeonato Mineiro.

O próximo desafio do Atlético pelo Estadual será o clássico de domingo (16), na Arena Independência.

O jogo
A partida começou com poucas oportunidades para ambos os lados. Aos 16, Leonardo lançou Claudinei em profundidade, mas o árbitro marcou impedimento.

Aos 23 minutos, Renan Oliveira cruzou para a área e a bola sobrou para André tentar de bicicleta, mas o goleiro fez a defesa. Três minutos depois, Da Silva abriu o placar para o Tupi em chute da entrada da área.

O Galo tentou responder em novo cruzamento de Renan Oliveira, cortado pela zaga do Tupi. Aos 35 minutos, Leonardo recebeu bom passe de Renan Oliveira, girou sobre o zagueiro e concluiu por cima do gol.

O Atlético teve outra oportunidade na finalização de Marion, aos 38, também sobre o gol.

2º tempo
Na primeira boa chance do Galo na etapa final, Marion invadiu a área pela esquerda, limpou o zagueiro e tentou o passe para Leonardo, mas o passe foi interceptado pela defesa.

Aos 13 minutos, Leonardo foi substituído por Carlos. Pouco depois, foi a vez de Lucas Cândido deixar o campo para a entrada de Eduardo.

O Galo chegou a marcar com André, mas a arbitragem assinalou impedimento de Marion no lance. Aos 29, Renan Oliveira foi substituído por Leleu.

O empate quase saiu aos 39 minutos, após cruzamento de Marion pela esquerda, mas a bola atravessou a área.

Aos 46, Leleu cobrou falta pela direita e o goleiro saiu do gol para interceptar o cruzamento. No contra-ataque, o árbitro marcou pênalti em bola que bateu no braço de Alex, que recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Núbio Flávio cobrou a penalidade e fez o segundo gol da equipe de Juiz de Fora.



Fonte: Site oficial do Atlético