quarta-feira, 31 de julho de 2013

Galo perde invencibilidade como mandante


O Atlético perdeu por 2 a 1 para o Atlético-PR, na noite desta quarta-feira, na Arena Independência, em partida válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro. O revés quebrou a longa invencibilidade do Campeão da Libertadores de 54 jogos como mandante (Recorde Nacional) e de 38 jogos no Horto.

O Galo, que permaneceu com dez pontos na tabela, saiu na frente com Bernard, aos 35 minutos do segundo tempo, mas sofreu o empate aos 40, e o segundo gol aos 42 minutos.
Na próxima rodada, o Campeão da América terá como adversário o Flamengo, no Mané Garrincha, em Brasília.

O jogo
O Atlético teve a primeira chance aos cinco minutos, quando Diego Tardelli cruzou pela direita e Josué emendou de primeira, por cima do gol.

Quatro minutos depois, após cobrança de escanteio, Bernard arriscou da entrada da área, também sobre o travessão.

Em novo ataque alvinegro, Bernard tentou enfiada de bola para Jô, mas o goleiro Weverton se antecipou para fazer o corte.

Victor fez boa defesa no chute de Elias e, aos 40 minutos, Jô deixou o campo contundido para a entrada de Alecsandro, que teve sua primeira finalização desviada pelo zagueiro Luiz Alberto.
Segundo tempo

O Atlético retornou do intervalo com Michel no lugar de Pierre e teve as principais chances em jogadas individuais do garoto Bernard. Em falta sofrida por Luan perto da grande área, Bernard tentou cobrar rasteiro, por debaixo da barreira, mas sem sucesso.

Aos 28 minutos, Luan foi substituído por Neto Berola. Aos 35, Bernard recebeu ótimo passe de Neto Berola e chutou no alto para marcar: Galo 1 x 0.

O time paranaense chegou ao empate aos 40 minutos, com Everton, e fez o segundo gol aos 42, com Éderson. Já nos descontos, Alecsandro acertou um belo chute de fora da área e a bola explodiu no travessão.

Ficha técnica

ATLÉTICO 1 x 2 ATLÉTICO-PR
Motivo: Campeonato Brasileiro (10ª rodada)
Data:
 31/07/2013
Gols: Bernard (80”); Everton (85′), Ederson (87′)
Arbitro: Paulo César Oliveira (SP)
Público pagante: 14.913
Renda: R$ 659.825,00
Auxiliares: Alberto Poletto Masseira (SP) e Vanderson Antônio Zanotti (ES)
Cartões amarelos: Bernard, Leonardo Silva, Tardelli (Atlético); Bruno Silva, Léo (Atlético-PR)
Cartão vermelho: Bernard (Atlético)

Atlético: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Michel), Josué, Tardelli e Luan (Neto Berola); Bernard e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca.



Primeiro jogo do Galo como mandante pós-título da Libertadores. O clima ainda era de festa e, de repente, veio essa ducha de água fria. Mas, a alegria está intacta. O time voltará aos trilhos, paciência. Pessoal do GNV Black teve a cara de pau de vaiar àqueles que aplaudiram há exatamente uma semana atrás... #TristeCena 
Este time não me acostumou com a decepção... Sei esperar e, acho que a Massa, a verdadeira, também sabe...

domingo, 28 de julho de 2013

Título da Libertadores coroa recorde de invencibilidade como mandante

Com a vitória por 2 a 0 sobre o Olimpia na decisão da Copa Libertadores da América, o Atlético alcançou a marca de 54 jogos de invencibilidade, fazendo história no futebol brasileiro.

O triunfo ampliou o recorde nacional do Galo, alcançado no dia 3 de julho, no empate com o São Paulo, na Arena Independência, pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Alvinegro chegou a 50 jogos de invencibilidade em casa.

A série invicta teve início no dia 3 setembro de 2011, na vitória por 2 a 0 sobre o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Depois do triunfo sobre a equipe catarinense, foram mais 43 vitórias, totalizando 44, e dez empates, números que resultam no excelente aproveitamento de 87,65%.

Competições – As 54 partidas se dividem em quatro competições: Copa Libertadores da América (7 jogos), Campeonato Brasileiro (31 jogos), Copa do Brasil (01 jogo) e Campeonato Mineiro (15 jogos).

Estádios – Dos 54 jogos, 38 foram disputados em Belo Horizonte, sendo 36 na Arena Independência e dois no novo Mineirão, estádio onde apenas o Galo conquistou títulos depois da reforma (Copa Libertadores da América 2013 e Bicampeonato Mineiro 2013), e 16 partidas em Sete Lagoas, na Arena do Jacaré.

Confira a lista dos 54 jogos de invencibilidade:

Atlético 2 x 0 Olimpia – 24/07/2013 – Mineirão – Copa Libertadores (CAMPEÃO)
Atlético 2 x 0 Newell’s Old Boys – 
10/07/2013 – Independência – Libertadores
Atlético 3 x 2 Criciúma – 
06/07/2013 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Grêmio – 
09/06/2013 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 0 x 0 São Paulo – 
02/06/2013 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 1 Tijuana – 30/05/2013 – Independência – Libertadores
Atlético 3 x 0 Cruzeiro – 12/05/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 4 x 1 São Paulo – 08/05/2013 – Independência – Libertadores
Atlético 5 x 1 Tombense – 05/05/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 2 x 1 Villa Nova – 21/04/2013 – Mineirão – Mineiro
Atlético 4 x 0 Boa Esporte – 07/04/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 5 x 2 Arsenal – 03/04/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 4 x 1 Tupi - 31/03/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 5 x 2 América – 17/03/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 2 x 1 The Strongest – 07/03/2013 – Independência – Libertadores
Atlético 3 x 1 Guarani - 03/03/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 3 x 0 Araxá – 17/03/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 2 x 1 São Paulo - 13/02/2013 – Independência – Mineiro
Atlético 3 x 2 Cruzeiro – 02/12/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 2 Atlético-Go – 18/11/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 1 Flamengo – 31/10/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 3 x 2 Fluminense – 21/10/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 1 Sport – 14/10/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 6 x 0 Figueirense – 06/10/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 0 x 0 Grêmio – 23/09/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 0 São Paulo – 12/09/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 3 x 0 Palmeiras – 09/09/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 2 Ponte Preta – 29/08/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 3 x 2 Botafogo – 19/08/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 0 Vasco – 12/08/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 0 Coritiba – 09/08/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Santos – 26/07/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 3 x 1 Internacional – 18/07/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Portuguesa – 08/07/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 5 x 1 Náutico – 23/06/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 1 Bahia – 06/06/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 1 x 0 Corinthians – 27/05/2012 – Independência – Brasileiro
Atlético 3 x 0 América – 13/05/2012 – Independência – Mineiro
Atlético 2 x 1 Goiás – 03/05/2012 – Independência – Copa do Brasil
Atlético 1 x 0 Tupi – 28/04/2012 – Arena do Jacaré -Mineiro
Atlético 2 x 2 Cruzeiro – 08/04/2012 – Arena do Jacaré – Mineiro
Atlético 3 x 0 Democrata – 24/03/2012 – Arena do Jacaré – Mineiro
Atlético 4 x 2 Nacional - 10/03/2012 – Arena do Jacaré – Mineiro
Atlético 2 x 0 Caldense - 11/02/2012 – Arena do Jacaré – Mineiro
Atlético 2 x 0 Boa Esporte – 29/01/2012 – Arena do Jacaré – Mineiro
Atlético 4 x 0 Botafogo – 27/11/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 1 Coritiba – 16/11/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Grêmio – 05/11/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 1 Palmeiras – 30/10/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 1 Santos – 13/10/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 1 x 1 Ceará – 02/10/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 1 x 1 Flamengo – 21/09/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Bahia – 11/09/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro
Atlético 2 x 0 Avaí – 03/09/2011 – Arena do Jacaré – Brasileiro




Equipe do Galo reserva perde clássico no Mineirão


Atuando com a equipe reserva e alguns atletas da equipe de juniores, em razão da conquista do título da Libertadores na última quarta-feira, o Atlético perdeu por 4 a 1 para o Cruzeiro, neste domingo, no Mineirão. A partida foi válida pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O gol do Galo foi marcado por Alecsandro, cobrando pênalti sofrido por Marcos Rocha aos 17 minutos do primeiro tempo.

Na próxima rodada, quarta-feira, o Galo receberá o Atlético-PR, na Arena Independência, às 19h30, pela 10ª rodada.

A reapresentação do elenco será na tarde desta segunda-feira, às 15h30, na Cidade do Galo.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO 1 x 4 elas (*)
Motivo: Campeonato Brasileiro (9ª rodada)
Data: 28/07/2013
Estádio: Mineirão
Cidade: Belo Horizonte (MG)
Gols: Alecsandro (18′); Éverton Ribeiro (31′), Ricardo Goulart (42′) (57′), Nilton (52′)
Árbitro: Emerson de Almeida Fereira (MG)
Auxiliares: Marcio Eustáquio Santiago (MG) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Cartões amarelos: Richarlyson, Marcos Rocha, Alecsandro (Atlético); Souza e Luan (elas)

Atlético
Giovanni; Michel; Rafael Marques, Gilberto Silva e Júnior César; Richarlyson (Jemerson), Lucas Cândido, Rosinei (Leleu) e Marcos Rocha; Luan (Hélder) e Alecsandro. Técnico: Cuca.


Bom, quando estava 'valendo' de verdade, fomos CAMpeões mineiros.

Saudações Atleticanas!!!

sábado, 27 de julho de 2013

É C.A.M.peão!!!



por Priscila Oliveira

Em meados de fevereiro, quando se iniciou a Copa Bridgestone Libertadores da América 2013 para o Atlético, sonhei que visitava a Taça na Sede de Lourdes e procurava a plaquinha com a inscrição do Alvinegro como CAMpeão...

Que noite foi aquela que não fez a ficha cair até agora? É difícil encontrar as palavras certas para descrever tamanha emoção, tamanha alegria que contagia meu coração, a Massa, Minas, o Brasil e a América. Ah, Roberto Drummond precisava estar por aqui, Elias Kalil também... Quem disse que não estavam no Mineirão naquele dia?

Quando o Galo entrou em campo naquela noite foi um sentimento diferentemente especial. Foi uma mistura de fé e medo para escrever o último capítulo da participação do Alvinegro na Copa Libertadores.

Quando Ronaldinho puxou a fila das feras para o CAMpo, senti a firmeza de um CAMpeão. Quando a bola rolou, o time atleticano ansioso, não conseguiu transformar vontade em gol, o nervosismo passou para a Massa, que ora emudeceu, ora cantou: -Vai pra cima deles Galooo!

Quando iniciou o 2º tempo, encontramos o nosso futebol, aquele que encantou a América desde o início. Foi quando Jô, aos 57 segundos, fez o nosso primeiro gol, depois de cruzamento de Bernard. Jô, outrora cachaceiro, agora artilheiro isolado da maior competição da América. Foi assim que a Massa retomou mais que nunca a sua fé! Gritamos como nunca nosso coro de EU ACREDITO, confiamos como sempre.

Vimos um Atlético, senhor do jogo, lutar, lutar, lutar para fazer o segundo gol, àquele que nos levou para a prorrogação. E, ele veio aos 42 minutos do 2º tempo, com o zagueiro artilheiro Leonardo Silva de cabeça, no momento em que seu corpo estava desequilibrado. Léo Silva que em sonho conversou comigo na semifinal, afirmando que realmente estavam todos focados no título e dizendo para que eu ficasse tranquila.  Atlético 2 a 0.

Seguimos para uma prorrogação que me lembrou duma final do mundial de Clubes entre Santos e Barcelona, onde o time paulista não encostou o pé na bola e parou para ver o time espanhol jogar. Mas não era o Barça, ali estava o mineiríssimo Atlético dominando um Olimpia paraguaio que não viu a cor da bola. E, quando viu, em um lance onde o goleiro Víctor se adiantou e o adversário estava sozinho com a bola, o gramado do Mineirão deu uma rasteira nele e salvou o Galo do que poderia ser um gol que daria fim ao nosso sonho. Naquele momento, a cabeça de burro outrora enterrada no estádio começava a ser desenterrada. Atlético 0 a 0.

Seguimos para o pênaltis. Mas, o cenário não era o de aflição do pênalti marcado por um árbitro aos 46 minutos da partida contra o Tijuana, tão pouco tinha o clima apreensivo do jogo contra o ‘osso duro de roer’ do Newells’ Old Boys. A confiança era total em um time que estava mais inteiro e, nitidamente, mais preparado que o adversário.

Foi quando o pé esquerdo de São Victor do Galo apareceu novamente e defendeu a primeira cobrança. Alecsandro fez, o adversário também; Guilherme fez, o adversário também; Jô fez e o adversário também. E nada abalava a fé da Massa.  O zagueiro Leonardo Silva foi para a cobrança com a confiança de um atacante matador e também fez o dele.

Quando chegou a última cobrança do Olimpia, Víctor não precisou operar mais milagre algum. A bola da cobrança do adversário bateu na trave. Trave que tantas vezes nos roubou o grito de CAMpeão se rendeu neste jogo ao futebol mais encantador da América e cravou o Atlético CAMpeão da Libertadores 2013. Atlético 4 x 3.

Um título de um time tido como cavalo paraguaio pela mídia do ‘eixo’ e torcedores rivais. Que cavalo paraguaio que nada. Trata-se de um pura raça, puro sangue alvinegro.

Título de um Ronaldinho acabado, um Jô desacreditado, um Tardelli que muitos não botaram fé, de um Víctor que alguns desconfiavam, de um Bernard de malas prontas, de um Guilherme que virou mocinho... 

Título do dia 13 de Deus (em fevereiro) quando tudo começou incrivelmente aos 13 minutos de partida contra o São Paulo, título da água de Deus, do pé esquerdo de Deus, do Horto divino, do Mineirão curado! Título de todos esses detalhes que carregaram o time para a glória.

Título de um novo Atlético que renasce mais forte, mais vingador, encantador! Sim estamos diante do melhor Atlético de todos os tempos! Que em momento algum desmerece tantas outras grandes trupes que vestiram este manto Alvinegro, porque todos e tudo o que vivemos até aqui nos preparou para essa conquista.

Título meu, do torcedor Atleticano que acredita! Que bota fé! Título da Massa comemorado madrugada afora, dias afora, quiçá meses... Massa que sabia que um dia essa paixão daria certo! Deu! Rumo ao Marrocos!

Título da vontade, do foco, da fé de Cuca em sua santa, da fé de torcedores, da emoção surreal que todos nós vivemos desde as quartas-de-final. Na verdade, acho que realmente ganhamos o título ali. A verdade é que nunca acreditamos que seria tão Atleticano como foi! Acredite mais uma vez: somos CAMpeões!

Aaah! Lembra do sonho que citei no início do texto? Depois de mais de quatro meses de perseguição, eu encontrei a placa na Taça que repousa em Lourdes!

Clube Atlético Mineiro – CAMpeoníssimo da Copa Libertadores de 13!!!

Não falta mais nada! Comemora Massa!!!

Foto: EspnBrasil



terça-feira, 23 de julho de 2013

O futebol há de ser justo com a história




por Priscila Oliveira

“Está chegando a hooora! O dia já vem raiando meu bem eu tenho que ir embora”...

Eu tenho é que ficar para ver com os meus próprios olhos o que os sonhos outrora me revelaram. Quero ficar para sentir todas as emoções do mundo em 90 minutos ou mais...

É quase O GRANDE dia! Ou a GRANDE noite!  O dia D! A noite N! A noite de gala, de Galo! Àquela que esperamos desde sempre...

Há uns cinco dias tenho me flagrado rindo sozinha e, quando me pego assim, lá estou eu chorando. Choro de alegria minha gente, de orgulho de ser Atleticana! Meu grande gol na vida!

Me pego pensando na final e rio atoa... quando vejo viajo em meus pensamentos e recordo da infância, sempre Galo, acompanhando os jogos pelo rádio, e choro novamente. São dias de constantes emoções que antecedem a noite do Eldorado atleticano.

Quando criança, ao ouvir o rádio, imaginava cada lance que o locutor narrava, daquela forma lúdica que só uma partida de futebol por esse meio proporciona... Daí lembro daquela época, e desde ela, a única Atleticana da rua, da turma, ao menos a única que se entregou totalmente a essa paixão louca. Ah, tinha também a amiga de loucura alvinegra, a Elaine Cristina! Nos perdemos pela vida, mas o Galo ainda nos une de alguma forma em um fio invisível. O mesmo fio que liga todos aqueles que nascerão com o brasão alvinegro com as iniciais CAM. Brasão simplório e único que guarda toda a emoção do mundo...

Acho que foi Roberto Drummond quem disse que o Atlético parecesse da família da gente. E tinha razão! Parece mesmo!

Paixão louca carregada por toda vida, que nem na parte mais difícil da história do Atlético teimou em diminuir ou ousou em acabar, só aumentou... Se no inferno, por pouco fomos felizes, imagina agora?! 

Nossa ressurreição tem sido completa depois de três verdadeiros milagres: dois de Victor e um de Guilherme (acredite!).

Cá estou, cá estamos nós atleticanos, diante do dia, da noite mais importante de nossas vidas, de nosso clube amado.

Antevemos o título, acreditamos, simplesmente porque é parte da nossa essência acreditar, perseverar na fé, afinal uma hora tem que dar certo! Vai dar!

Não será a desvantagem de dois gols do placar que vai tirar a nossa fé de 105 anos! O futebol finalmente há de ser justo com a história! Deus há de abençoar!

Vamos tomar posse do que é nosso por direito! #VamuGalo

Falta 1! O mais importante de nossa história!

Foto: Gabriel Castro

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Atlético não vence no Paraguai, mas segue confiante para a disputa do título


Libertadores: Galo perde 1º jogo da final, mas está confiante para decisão do título no Mineirão



por Priscila Oliveira

Embora melhor no jogo, o Atlético perdeu por 2 a 0 para o Olímpica (Par) nessa quarta-feira, 17 de julho, no estádio Defensores Del Chaco. Foi a 1ª partida da final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. O placar em Assunção, obriga o Atlético a vencer por três gols de diferença para ser campeão; dois gols de diferença, levará a decisão para a prorrogação.

Ninguém disse que seria fácil! Realmente não foi! Em campo, o Atlético desde os primeiros minutos foi pra cima do adversário e foi melhor durante todo o jogo. A primeira chance foi de Diego Tardelli. A postura do time fez a Massa acreditar que sim, a equipe poderia vencer no Paraguai. Mas aos 22 minutos do 1º tempo, digamos que na única falha de marcação da nossa dupla de zaga de responsa, Réver e Leonardo Silva, o time do Olímpia, achou o gol. Seria a falha no posicionamento uma possível estranheza em atuar juntos, já que a dupla, tida como titular, não joga junto desde 30 de maio (2ª partida das quarta-de-final contra o Tijuana)? Talvez não, porque regularam posicionamento e marcação depois do gol. Então me explique, por que a bola atleticana não entrou no gol?

Ou seria porque o que era favas contadas aconteceu justo em um jogo importante como este: um adversário descobriu a Avenida Richarlyson e aproveitou. Fato é que mesmo melhor, com mais volume de jogo, o Atlético não conseguiu transformar isso em gol. Ainda mais depois do 1 a 0 no placar, quando o time sentiu o gol e, também, a pressão da torcida adversária. Até pedras em campo foram jogadas.

O craque Ronaldinho Gaúcho não esteve bem nessa noite. Sem ele atuando bem, a bola não chegou ‘redonda’ no ataque e por isso, talvez, a falta de gols atleticanos. Do quadro mágico flutuante do Atlético, desfalcado de Bernard, só Tardelli chamou pra si a responsabilidade e foi o dono das melhores chances no ataque do Galo. Ficou nítida a falta de Bernard criando e variando jogadas pelos lados do ataque alvinegro, que nessa noite esteve bem centralizado e previsível. R10 foi sacado para a entrada de Guilherme. A equipe melhorou e, este último, também teve lá a sua chance e desperdiçou. O atacante Jô esteve muito solitário em um jogo de poucos cruzamentos para área. Mas, no 2º tempo, em mais uma tentativa do ataque alvinegro, a bola sobrou certinha para a finalização perfeita de Jô e o goleiro defendeu. Perfeita sim, porque nesse caso o mérito foi todo do goleiro.

O lateral-direito Marcos Rocha jogou bem e será a baixa do Alvinegro para a partida de volta. Levou o terceiro cartão amarelo em um lance que nem falta foi. Apesar desse lance, no geral, o árbitro foi bem. O provável substituto de Marcos deverá ser Michel. O volante Pierre se contundiu com Josué (regular) no início da partida. Sangrou muita na cabeça, seguiu no jogo e deu o sangue em campo. Voltando ao caso Richarlyson, de tanta trapalhada, acabou expulso depois de uma falta dura cometida, desnecessariamente.

Que contraditório o que ela escreve, disse que o time atuou bem, mas fala que a maioria dos jogadores estiveram mal, diria você. Explico, mesmo com uma turma atuando mal, o Atlético ainda assim foi melhor e talvez a vitória fosse mais justa. O Olímpia teve três chances e fez dois gols! O último gol justamente quando o jogo caminhava para uma, não tão mal assim, derrota por 1 a 0. Já nos acréscimos veio o lance que tirou lágrimas de muitos olhos. Rosinei, que havia entrado no lugar de Luan, cometeu falta infantil no jogador adversário um pouco fora da área.

Na cobrança de falta pelo Olímpia, Victor e Alecsandro (que ficou do lado do goleiro atleticano no gol, para ajudar na defesa) se atrapalharam no mais famoso ‘um deixou para o outro e o outro deixou para o um’. Fim de jogo e 2 a 0 para o time paraguaio, mas não é o fim do sonho atleticano de conquistar a Libertadores 2013.

Mais uma vez, o que nos cabe é acreditar! Perdemos a batalha e não a guerra! No jogo de volta no Mineirão, na próxima quarta-feira, 24 de julho, será a vez de a Massa ter reciprocidade com o time do Olímpia. Não com pedras atiradas ao campo, mas com pressão tamanha que não os deixe jogar. Reciprocidade que o time também tem que ter dentro de campo.

EU AINDA ACREDITO NO TÍTULO! E você?
Falta 1! O mais importante de nossas vidas!!!

#VamuGalo


Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Acreditei, vivenciei uma noite interminável, comemorei e constatei que sim, podemos novamente sonhar



por Priscila Oliveira

Não poderia deixar de descrever minha emoção diante de mais um jogo histórico: Atlético 3 x 2 Newell’s Old Boys.

Pois bem, na noite do de 10 de julho cheguei ao Horto confiante. Longe de achar fácil, apenas confiei que o universo seria justo! Há dois dias sem dormir, pensando apenas na decisão da vaga para a final da Libertadores 2013, entendi que só restava acreditar! Então, acreditei!

Aliás, nunca deixei de acreditar no Atlético nem nos momentos mais críticos, não seria a primeira vez em um momento tão mágico. Não eu que sempre sonhei com um momento assim!

Acreditei porque o Atlético me deu motivo para isso: pela brilhante campanha em toda a competição, aliás, pelo futebol que o time atleticano joga desde o Campeonato Mineiro de 2012, passando por uma campanha brilhante no Campeonato Brasileiro do mesmo ano, quando as forças ocultas do futebol tirou da nossa garganta o grito de ‘Bicampeão Brasileiro’. Confesso que essas ‘forças ocultas’ me fizeram sentir um friozinho na barriga naquela noite. Mas, ainda assim, pelo time, a confiança era maior que tal do medo.

Esse time que a mídia rende elogios, desde a classificação para a semifinal diante do Tijuana, que cravaram como melhor time do Brasil e o favorito para o título da Libertadores 2013, é o mesmo time que eu e a Massa acreditamos desde sempre. É o mesmo time de um Ronaldinho que chegou aqui execrado pelo Brasil e que na nossa loucura santa, apoiamos e confiamos. Acreditar faz parta da essência Atleticana!

Simplesmente acreditei! “Vencer, vencer, vencer este é o nosso ideal”! Nada suficiente forte me faria desacreditar naquele dia. E o gol de Bernard logo aos 3 minutos de jogo me levou ao delírio junto com a Massa! Acreditei na goleada! A partir deste gol, senti todas as emoções de uma vida, de uma longa caminhada ao lado do Atlético. Como a mente pode viajar pela vida em segundos. Vi-me lá em 92 com um Motorádio preto de 6 faixas no ouvido acompanhando o Galo na Conmebol que vencemos. Não lembro nada da competição, a não ser o que li depois. Mas, lembro-me da minha confiança e empolgação, ouvindo o jogo do rádio de pai. E eu tinha essa confiança de criança naquela noite!
Na arquibancada a Massa não parava de cantar: “Vamos ganhar Galô” e eu embarquei junto, como sempre!

Em campo, vi um árbitro que parava o jogo a todo momento com marcações de faltas constantes para o adversário. E tive medo... Deixa meu Galo jogar! Gritei com toda força. Sofri com o gol impedido do Newell’s antes de saber que havia sido anulado. Sofri de novo pelo pênalti não marcado em Jô.

É semifinal de Liberadores gente! Aqui é o Galo forte vingador e lutador... Vi um time que lutou a todo momento. Não tinha bola perdida! Vi um Atlético que também lutava contra o tempo e um adversário que lhe roubava esse tempo. Enlouqueci com os eternos 10’ de atendimento ao goleiro argentino dentro de campo.

Ao pensar na arbitragem, surtei! No súbito de um choro inconsolável, me lembrei de parte de uma história do Atlético incompleta, interrompida pelos apitos inimigos! Nesse momento ouvi palavras de incentivo de irmãs de alma atleticana que afirmavam que daria tudo certo. A confiança voltou maior ainda. Eu sabia que daria certo, a aflição era por não saber como.

De volta para o 2º tempo me esqueci do apito e segui com fé! A Massa gritava, o time lutava, o árbitro anulou mais um pênalti, desta vez em Tardelli... Enfim, as oportunidades apareciam, mas o gol não saía. Nervosos e apreensivos a maioria dos torcedores emudeceram. O grito deles não saía! Gritei sozinha: -Vai pra cima deles Galôôô!!!

O apagar dos refletores não fez bem apenas ao Atlético, mas também a Massa que voltou a cantar e ainda mais forte: -Eu acredito! Ah! E como foi bom acreditar que até que um apagão seria benéfico ao time. Como foi bom constatar que realmente foi! Proposital ou não! Fato é que não se tinha muito a perder naquele momento e a providencia divina ou humana deu certo! Seria o ‘apagão’ a ‘surpresa’ que Cuca tanto falou antes da partida? Atleticano acredita nisso! Acredita em tudo que é bom para o Clube que ama!

Sempre contestei Guilherme, pelo seu nascedouro. Mas quando aquela bola sobrou para ele, após tentativa de Luan e rebatida do zagueiro, sinto que antevi o gol. Goooooooollllllllll! Um grito que saiu da garganta, do coração, do pulmão, do fígado! Explodi de emoção e me vi sem forças. Ajoelhada caí novamente em um choro de pura alegria, de alívio... Quem diria Guilherme? Muitos oravam e me juntei a eles. Há muito não misturava religião e futebol, mas, depois desse gol de Guilherme não tinha mais como não associar o que acontecia diante dos meus olhos ao Divino.

Não houve tempo para o terceiro gol que nos livrasse da decisão para os pênaltis. Prosseguimos!

Ainda bem que Victor tirou meu trauma de ver cobrança de pênalti, desde aquele que ele defendeu aos 48 minutos do 2º tempo contra o Tijuana. Não gosto de pensar em pênalti como ‘loteria’, acredito no trabalho e no treinamento. Por via das dúvidas, ajoelhei, orei, pedi a Deus para ajudar o melhor, aquele que trabalhou mais sério e merecia ir para a final. Tendenciosa eu, implorei para que fizesse que a maioria da torcida ali presente voltasse para a casa feliz! E, ajoelhada e olhando entre as grades, assisti a cada cobrança de pênalti com o mantra: Faz! Faz! Faz! Defende Victor! Defende Victor! Defende Victor! Fizemos três, Victor defendeu um, o último!

Eu só agradecia, chorava e sorria! Nunca senti uma emoção tamanha como aquela! Nunca fui tão feliz!

Mais uma vez, comemoramos uma defesa como se fosse um gol! Mais uma vez, Victor mostra quem é o nome do Galo na Libertadores, mais uma vez ele decidiu e cravou o Atlético na disputa inédita do Clube em uma final de Libertadores.

É gostoso ser Atleticana!!! O que eu vi nas arquibancadas foi uma alegria contagiante! As pessoas sorriam, choravam, agradeciam... Engraçado como a minha ficha não caia... Nem a minha nem a de ninguém...

Eu não consegui arredar o pé dali... Acabara de vivenciar as emoções mais genuínas que um jogo de futebol do clube pode proporcionar.

A emoção das arquibancadas transcendia no campo na comemoração dos jogadores/torcedores. Mais uma vez constatei qual é bom ser atleticana!

Acreditei, vivenciei uma história linda naquela noite interminável, comemorei e constatei que sim, podemos novamente sonhar. É um novo Atlético! Talvez o maior que se já se viu

Somos finalistas da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013!



Vem mais emoção por aí! Vamos com fé e humildade! 

É possível! Yes, we CAM!


domingo, 14 de julho de 2013

Com time misto, Galo vence o atual campeão mundial Corinthians no Pacaembu

Finalista da Copa Libertadores, o Atlético também vem crescendo na disputa do Campeonato Brasileiro. Neste domingo, em jogo válido pela 7ª rodada da competição, o Galo venceu o Corinthians por 1 a 0 no Pacaembu, em São Paulo.

O gol da vitória foi marcado pelo volante Rosinei, aos 36 minutos do primeiro tempo, completando cruzamento de Bernard pela esquerda.
Com o resultado, o Atlético subiu para o 8º lugar na tabela, com dez pontos. Na 8ª rodada, o adversário será a Ponte Preta, em Belo Horizonte.

Nesta quarta-feira, 17 de julho, o Galo inicia a disputa do título da Copa Bridgestone Libertadores da América, contra o Olímpia, no Paraguai.

O JOGO
A primeira chance da partida foi do Corinthians, no chute para fora de Romarinho. O Galo respondeu na finalização de Bernard, por cima do gol.
Aos onze minutos, Réver marcou de cabeça, mas a arbitragem assinalou impedimento.
Victor fez boas defesas em chutes de Alexandre Pato e Ralf. Aos 36 minutos, Bernard cruzou rasteiro pela esquerda e Rosinei desviou para fazer aquele que seria o único gol da partida: Galo 1 x 0.

O Galo teve outra boa chegada ao ataque na enfiada de bola de Guilherme para Alecsandro, interceptada pelo goleiro Cássio.
Depois do gol, Victor voltou a trabalhar, desta vez defendendo chute cara a cara de Romarinho.

SEGUNDO TEMPO
O Atlético voltou para o segundo tempo com Lucas Cândido no lugar de Réver.
Aos sete e 20 minutos, respectivamente, Guilherme e Rosinei quase marcaram de cabeça.
Aos oito minutos, Marcos Rocha entrou no lugar de Júnior César. Aos 14, foi a vez de Neto Berola deixar o campo para a entrada de Luan.
Com marcação eficiente, o Atlético assegurou a importante vitória no Pacaembu.



quinta-feira, 11 de julho de 2013

Nos pênaltis, Atlético vence Newell’s Old Boys e está na final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013





Mais um jogo épico para mais um saudoso capítulo da história do Alvinegro

por Priscila Oliveira

Foi uma decisão de Galo como só com o Atlético pode ser! Entre os torcedores a confiança emanada de uma onda de energia positiva pairava no ar.  A noite estava negra e um pouco fria, a casa estava cheia e no embalo da Massa, o gol de Bernard de pé esquerdo logo aos 3 minutos de jogo, depois de um passe perfeito do meio de campo de Ronaldinho Gaúcho, pareceu ser um sinal de que a classificação viria fácil! Doce engano! Fosse fácil não seria Galo...

Os 87 minutos restantes do tempo normal foi da mais pura emoção e catimba do adversário. Teve de tudo um pouco. Muitas chances criadas pelo Atlético, que lutou do início ao fim com uma atuação coletiva perfeita. Teve a famosa milonga argentina e muita cera do Newell’s, muita enrolação para apenas duas finalizações em toda a partida. Teve o goleiro adversário que se contundiu e foi atendido em campo por nove minutos e, teve ainda, um apito que só marcava falta para o adversário, um verdadeiro assaltou ao Alvinegro dentro da própria casa.

Enquanto isso, o tempo passava acelerado. Na arquibancada, torcedores não sabiam se cantavam, se choravam, se sorriam. Foi o tempo todo assim: confiança e tensão! Até que aos 32 minutos do 2º tempo as luzes de uma parte do estádio começaram a se apagar e a partida teve que ser interrompida pela segunda vez. Na conta do Atleticano, que gosta de ressaltar este numero, faltavam 13 minutos para terminar o jogo. Bendito seja o número 13! Mais uma longa paralisação em uma decisão que acelerava e multiplicava os minutos na mesma proporção, em uma marcação confusa do tempo. Enquanto isso, um coro de 20 mil vozes cantarolava a pleno pulmões de “ÔôôôÔôh! Eu acredito’ para incendiar novamente o jogo. E foi nesse apagar das luzes que o Atlético encontrou novamente o caminho do gol.

Assim que a bola rolou, Alecsandro e Guilherme entraram no lugar de Tardelli e Bernard, respectivamente. Depois de um quase gol, Guilherme teve mais uma chance e não desperdiçou. Na tentativa à distancia de Luan, o adversário rebateu e a bola encontrou Guilherme. Um clarão se abriu diante do jogador que, de fora da área, pegou bem na bola e bateu forte. Um golaço de pé direito! O estádio explodiu de alegria pela segunda vez. Quem arriscaria em dizer que Guilherme faria um dos gols mais importantes da história do Atlético? Ele fez! Parece que essa história também quer transformar bandido em mocinho, pois que seja! E são surpresas assim que dão mais emoção ao conto! Atlético 2 a 0, um placar que levou a decisão para os pênaltis.

Dizem que pênalti é sorte, loteria! Prefiro acreditar no trabalho de quem treina, de quem estuda o adversário e daqueles que na hora da cobrança estão psicologicamente preparados. Na tentativa de lidar com o racional, uma fezinha, uma oração, um ritual é sempre bem-vindo na hora das cobranças por via das dúvidas, porque para o torcedor é um pouco mais complicado essa história. O passado assombra, um filme passa na cabeça. Uns deixam o estádio, outros fecham os olhos para não ver e há aquele que, de joelhos, nem piscam para ver.

O Atlético acertou as duas primeiras cobranças com Alecsandro e Guilherme, o time argentino também, com Scocco, Vergini. Jô e Richarlyson mandaram a bola para fora pelo Galo, assim como Casco e Cruzado pelo Newell’s também mandaram. Ronaldinho Gaúcho foi para a última cobrança do Alvinegro e fez, com categoria, Atlético 3 a 2. E, mais uma vez, sobrou para Victor decidir o destino do time, assim como contra o Tijuana. Maxi Rodrigues foi para a cobrança e, mais uma vez, o goleiro do Galo não decepcionou. Foi seguro e firme buscar no canto esquerdo, dessa vez com as luvas, o sonho atleticano de disputar uma final de Libertadores. Deeefendeu Viiiiictor! Expressão que ecoa mesmo em um estádio sem locutor. Para quem acredita em milagres, mais um operado por São Victor.  

O goleiro divide o heroísmo da noite com o atacante Guilherme, não fosse este último, Victor não vivenciaria o momento especial de defender mais um pênalti importante na história do Galo e na dele. Que estrela tem este arqueiro!

Do campo à arquibancada, jogadores e torcedores estavam em êxtase e festa, juntos em um só sentimento, ninguém arredava o pé dali. Um sentimento de alívio em parte do dever cumprido. Um sentimento compensador de quem trabalha e acredita que os sonhos são feitos para se tornarem realidade! Eu acredito! Faltam 2!

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!! 
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O Atlético fez 2 a 0 contra o Newell’s Old Boys (Arg) no tempo normal de partida e empatou o placar geral em 2 a 2. Nos pênaltis, novo triunfo, Atlético 3 a 2 no time argentino. Tudo isso, na noite dessa quarta-feira, 10 de julho, no Independência. Foi a 2ª partida da semifinal da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013 e a vitória colocou o Atlético pela primeira vez em uma final desta competição. Alvinegro que em outras duas finais em disputa continental, a Copa Conmebol, se tornou bicampeão (92/97).
O adversário da finalíssima será o Olímpia do Paraguai. À propósito, clube que o Atlético venceu na final da Conmebol de 1992O primeiro jogo será no dia 17 de julho em Assunção e o segundo no dia 24 de julho no Mineirão. Porém, a diretoria atleticana ainda luta para que a disputa seja no Independência, onde o time não perde há 38 jogos.