segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Falta um Tardelli em cada posição


por Priscila Oliveira.


O Atlético perdeu por 3 a 1 para o Palmeiras, no último jogo que poderia decidir um futuro melhor para o time. O jogo foi válido pela penúltima rodada do Brasileirão, aconteceu no Parque Antártica, neste domingo, 29 de novembro.

Primeiro a interrogação: O que faz de um time campeão? O que faz um time não perder o foco e nem a motivação, como aconteceu com o Atlético, que nas “finais” do campeonato, decepcionou? O que faz um time que vinha conquistando resultados convincentes e importantes, desaprender, erra tanto.

A resposta vem rápida e rasteira. Falta vontade. Falta manter a adrenalina por estar perto de uma conquista tão importante na medida certa. Falta um jogador como Tardelli em cada posição sim.

Ele deixou de marcar uns golzinhos importantes por aí, é verdade. Mas, de todo o time Alvinegro, Diego é o único jogador que continua no mesmo ritmo, com a mesma vontade, que aos 43 minutos do 2º tempo em um jogo praticamente perdido para o Palmeiras, ainda se esforça, corre, sua a camisa e tenta amenizar o sofrimento da Massa.

Em meio há tantas contratações frustradas, esta vingou (e como!). Há quanto tempo não se via pelos lados de Lourdes um artilheiro, um jogador que fizesse a torcida atleticana gritar inflamada por ele. A cada urro de: “Taaardeellii! Gol! Gol!”. O Mineirão parecia desabar. Foram bons momentos, é preciso saber apreciar estes instantes.

Não vou falar aqui dos limitados, dos covardes, dos que se “acham” craque. Ahhh…e tem uns que se sustentam por tanto tempo e por nada. Imagina! Dar ibope para as laranjas podres. Tudo bem, eles venceram, estamos fora da Libertadores e mais um ano sem o segundo título Brasileiro. Mas, não se pode perder por causa destes.

Quero amenizar o momento triste e a sensação de ser iludido, mais uma vez. Quero falar daqueles que se esforçaram do início ao fim, daqueles que sentiram o peso dessa camisa.

Outra boa nova na Cidade do Galo neste ano foi a contratação goleiro Carini. Além do artilheiro, o atleticano agora também tem goleiro. Acredito que ele ainda não tenha falhado. Opinião!

E, por último, os olhos da Massa podem começar a se encantar com mais um zagueiro uruguaio. Que tal dar um voto de confiança para o Benitez?

Os dois primeiros são realidade. O último citado, parece ser fruto bom.

Mas, voltando às interrogações acima. Afirmo: o que faltou para o título e, no mínimo, para uma vaga na Libertadores, foi um Tardelli em cada posição. Não! Não pensem que visualizo um time cheio de atacantes. Nada disso. Quando falo que faltou um Tardelli em cada posição, digo que faltou a vontade que ele demonstra sempre, o espírito de luta, de guerra, de acreditar até o final, de vencedor. Que, em muitas das vezes, não é só aquele que ergue a taça, mas aquele que luta.

Que o ano do artilheiro do Brasil seja coroado com a tal cobiçada “Chuteira de Ouro”. Fez por merecer. Honrou a camisa Alvinegra. O Clube deu a ele a visibilidade necessária para chegar à Seleção. Tradição em oferecer grandes nomes para vestir a “amarelinha”. O artilheiro agarrou a oportunidade, amadureceu e hoje é um dos melhores do Brasil na posição.

Por isso reafirmo, faltou um Tardelli em cada posição. Principalmente, no momento mais importante, nas mini-decisões contra Flamengo, Inter, Coxa e Palmeiras, onde o time simplesmente tirou o pé, desacelerou. Como pode faltar vontade de ser campeão, me explique quem puder.

Saudações Atleticanas!!!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Euforia sufocada

por Priscila Oliveira.


Apito final! Mais um sonho terminado, mais uma euforia sufocada.

A magia que fez o time liderar o campeonato por oito rodadas simplesmente acabou.

O Atlético perdeu por 1 a 0 para o Internacional, neste domingo, 22 de novembro, no Mineirão. Foi a terceira derrota consecutiva. O jogo, válido pela 36ª rodada do Brasileirão, colocou fim ao sonho do título nacional. O Alvinegro permaneceu no 5º lugar e vai ter que jogar muito para voltar ao G-4 e disputar a Libertadores.

Cadê a raça que fazia de nós imbatíveis em nossos domínios? Onde foi para o espírito de luta de que tanto a Massa se orgulhava. Antes faltavam podia até faltar craques, mas vontade nunca faltou. Hoje é o contrário.

Desaprenderam? Ou a cabeça está em propostas de outros Clubes. Lamentável. Um time que poderia entrar para a história do Atlético como um dos melhores que a Massa já teve, preferiu ser apenas mais um dentre os mediocres.

Que pena Ricardinho, que era a esperança maior de ver as coisas funcionando. Teve recepção de gala, ou melhor, de Galo. Ovacionado, carregado no ombros da esperança da Massa. Que pena Tardelli e Éder Luis, desde 1999 não se depositou tanta confiança no ataque atleticano. Ah Diego, artilheiro do Brasil, cadê os gols que prometeu?

Que pena hein Corrêa. Sempre elogiado, respeitado, equanto jogou futebol. As palavras que saíram da sua boca após o jogo foram cruéis. Éramos sim mais contentes, mas sabe quando? Qaundo os jogadores que vestiam esta camisa sentiam o peso da história e da emoção que ela carrega… e, esses, lutavam… lutavam… e lutavam…

Há boatos que o destino do volante é o outro lado da lagoa. Se for isso: a porta da rua é serventia da casa.

Ah Feltri, quantas chances mais você precisa ter para provar que merece vestir esta camisa? A paciênica acabou. E Evandro? É Pelé ou Macalé? E Rentería que não se justificou até agora. O campeonato já está no fim e não sabemos resposta para tantas perguntas. Alessandro? Pedro Oldoni a que veio? Jorge Luís quando o indicado era Álvarro? Welton Felipe, sem ritimo, e escalado para uma batalha tão importante. Tchô, mil vezes Tchô? Pra quê? Tanta gente que se diz “especialista em bola parada” e mau cobram um escanteio? E, tem mais, nem arriscam chutes de fora da área? E Celso Roth com contrato até 2010. Será que a Massa aguenta um treinador tão diferente da filosofia atleticana de ser.

Como tudo que deu certo em boa parte da competição acaba assim? No momento mais importante da competição?

Libertadores é questão de honra.

Saudações Atleticanas!!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Derrota amarga lá no Sul

por Priscila Oliveira.

Tão amarga quanto à derrota do Atlético por 2 a 1 para o Coritiba, no último sábado, 14 de novembro, no Couto Pereira, foi ver o alvinegro fora do G-4. A partida foi válida pela 35ª rodada do Brasileirão. O resultado deixou o time mineiro em 5º lugar na classificação.

Só algumas considerações da partida. No meio de campo Ricardinho e Correa não estiveram bem, mas nada que justificasse entrada de Tchô na equipe mineira. Jogador que não joga entre os titulares há um bom tempo e nem escalado para o banco era. A entrada de Pedro Paulo, também não me convenceu, até pelo mesmo motivo de Tchô.

O time titular do Galo não é acostumado a jogar com este dois jogadores...

Mas são só algumas considerações. Porque não foi só por isso que o Galo caiu no Sul e se viu distante do título e fora do G-4.

Talvez tenha faltado a velha e boa raça do Galo Forte Vingador. Aquela mesma raça do gol de Éder Luís, quando empatou a partida. Talvez tenha faltado ambição, e até coragem, do treinador. Talvez o time não estivesse, realmente, focado, disposto a recuperar os pontos perdidos em casa para o Flamengo. Talvez, tenha faltado inteligência do zagueiro de não cometer o pênalti, no momento em que o Atlético ameaçava reagir.

Justificar uma derrota para um time que luta para não ser rebaixado não é fácil. Mas, nada de pedir a cabeça do treinador agora. O momento ainda é de concentração e de muita torcida para que o belo trabalho de Roth neste ano à frente do Galo não seja desperdiçado por invenções, experimentos, ou algo do tipo, a essa altura da competição.

Afinal, há duas semanas tudo dava certo. Com placares magros, mas dava certo!

Avante Galo!


Saudações Atleticanas!!!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Andrade 3 , Roth 1

por Priscila Oliveira

O Atlético perdeu por 3 a 1 para o Flamengo, neste domingo, 8 de novembro, no Mineirão. A partida foi válida pela 34ª rodada do Brasileirão. O resultado fez o Alvinegro cair uma posição na tabela. Agora é o 4º.

Foi um jogo de muito nervosismo. O Atlético lutava pela liderança, já o rival queria entrar no G-4.

Mais uma vez este carma do Flamengo sobre o Galo.

O algoz da vez, parece mesmo ter sido o técnico Andrade. O técnico rubro-negro fez os seus comandados pararem o time de Celso Roth. A equipe atleticana não conseguiu sair da marcação imposta pelo time carioca e nem marcar tão bem como foi marcada.

Embora tivesse mais volume de jogo, o Atlético não teve objetividade quando conseguiu criar jogadas no ataque.

O urubu fez o simples. Marcou bem e quando teve as chances não titubeou, foi lá e fez.

O gol de honra do Galo foi de Ricardinho, aos 4 minutos do 2º tempo, após o gol, poderia ter empatado, mas repito, faltou objetividade.

Venceu quem foi melhor. A máxima de Roth foi confirmada: “Quem marca melhor, vence”.

Matematicamente ainda há chance de título para o Atlético. Mas, agora, ele não depende só dele. O que não é muito ruim, já que toda vez que o time Alvinegro dependeu só dele, ele não soube aproveitar. Quem sabe a adversidade fará bem. Acostumou-se a isso.

Saudações Atleticanas!!!

domingo, 1 de novembro de 2009

A esperança Atleticana segue viva

Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 3 a 2 o Goiás, no Serra do Dourada, neste domingo, 1º de novembro. A partida foi válida pela 33ª rodada do Brasileirão. O resultado manteve o Alvinegro em terceiro lugar, há apenas dois pontos do líder.

Para o time do Galo que vinha de derrota, vencer era fundamental para manter viva a chama da esperança da conquista do título.

Começou a vencer no jogo contra o Fluminense, na última quinta-feira, quando o zagueiro Jorge Luís foi expulso, Benitez o substituiu. Continuou no caminho da vitória quando sacou Márcio Araújo do time. O jogador, nos últimos jogos, parecia um retardatário. No lugar dele, escalou-se Serginho, o que tornou o meio de campo do Atlético mais dinâmico.

A vitória começou a se concretizar após jogada consciente, de craque, de Diego Tardelli que cruzou na medida para Ricardinho fazer o seu priemiro gol com a camisa do Galo, aos 13 minutos de jogo. Mais adiante, aos 20 minutos, Éder Luís desencantou e aumentou para o tiem mineiro.

O Atlético dominava o jogo quando Roth foi forçado a sacar Éder, contundido, para colocar, o ainda injustificado, Alessandro na equipe. O time sofreu um apagão nos minutos finais da etapa inicial e, em apenas 5 minutos, viu o Goiás empatar.

Na volta do intervalo, o Alvinegro não tinha o mesmo futebol do início de jogo e o time goiano era só ataque e boas finalizações que ora eram interceptadas pelo goleiro Carini, ora faltava pontaria, ora os zagueiro atleticanos tiravam.

Mas, ao 23 minutos, um P~enalti sobre Thiago Feltri foi marcado. Tardelli, desta vez bateu com categoria e, o mais importante, com paradinha, decretando a vitória do Galo. O atacante, agora com 18 gols segue na liderança da artilharia do campeonato.

O resultado foi excelente para as pretensões do Atlético de se garantir no G-4 e lutar pelo título.

Mais um adversário vencido. Ou melhor, menos um.
Agora o foco é o Flamengo de Andrade, com casa cheia, no próximo domingo no Mineirão. o estádio vai tremer.

Avante Galo!

Saudações atleticanas!!!

Foto: Globoesporte.com