sexta-feira, 30 de maio de 2014

Fez-se o milagre!

Canonização de Víctor completa um ano


por Priscila Oliveira

Há um ano, em 30 de maio de 2013, no momento da defesa do Victor a explosão de alegria, em riso e choro, em grito e em silêncio, no abraço ou no beijo que tomou conta do estádio Independência, do Horto, de BH e do mundo foi daquelas raras que faz até ateu virar cristão!

Em um instante, um choque zagueiro e atacante e um apito que ninguém queria ouvir aos 46 minutos do 2º tempo, fez o mundo alvinegro desabar! Só restou a fé de cada um. Mais dois minutos... O árbitro autorizou e “Riascos partiu pra bola”... Deeeeeefeeendeeeeu Víctor”. Fez-se o milagre!

Víctor caía pela direita, Riascos chutou quase que no meio do gol  e... o destino, Deus, Victor com sua vontade e seu pé esquerdo, impulsionado por milhões de atleticanos, fez uma das defesas mais importante, a mais crucial da história do Atlético!

Sim, foi real! Massa, jogadores, comissão técnica, diretoria explodiram em uma só emoção ao ver diante de seus olhos a chama de um sonho reacender com um brilho ainda mais intenso. Acreditamos ainda mais no nosso devaneio de conquistar a América por essa defesa. Reconhecemos de imediato o milagre testemunhado por milhões, presentes ou não no Horto, e elevamos Víctor a Santo. Oramos!

Que ironia, foi o pé esquerdo de um goleiro, e não de um atacante, em uma decisão feita em um único instante, que colocou o Atlético na semifinal da Libertadores de 2013. Futebol é feito disso, instantes de decisão. Acho que São Víctor acabou contagiando o time todo a partir dali, como se mudasse o rumo da história. Depois disso, presenciamos instantes de Victor em cada um, a cada bola interceptada, a cada arrancada, a cada chute para gol, a cada gol. Onde se lê Victor, leia-se V-O-N-T-A-D-E. E, o resultado desse instante de vontade imensa foi, lindamente, a conquista da América!

Por isso és tão importante para nós! Pelos milagres visíveis e invisíveis que contagiou o grupo.

Valeu São Víctor! Por tornar nossa história mais sensacional, mais Galo e por dar sentido ao dia 30 de maio!


Saudações Atleticanas!!!

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Tardelli volta a marcar na vitória do Galo sobre o tricolor/RJ




por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 0 o tricolor carioca (mas poderia ter sido a portuguesa) nesta quarta-feira, 28 de maio, no Ipatingão. A partida foi válida pela 8ª rodada do Brasileirão e com a vitória o Alvinegro ocupa o 6º lugar com 14 pontos, sendo que foram 13 pontos conquistados em 15 disputados nos últimos cinco jogos.

Com um futebol convincente o Atlético venceu e até pode-se dizer que foi o melhor jogo da nova era Levir. E isso foi o próprio treinador quem disse no pós-jogo.

Fato é que a postura do time é outra com Pierre em campo. Com ele, Donizete fica mais livre para jogadas além de combates. Alex e Emerson regularam nas laterais e não comprometeram desta vez. Aliás, foi dos pés de Emerson que surgiu o lance do gol de Dátolo aos 7 minutos do 2º tempo. O lateral-esquerdo acertou um cruzamento pela esquerda de primeira e a bola acabou sobrando para o argentino fazer o gol. O time esteve mais criativo com Dátolo no meio e Tardelli inspirado. Tão inspirado que finalmente, voltou a marcar depois de três meses e 15 jogos. Ele aproveitou o cruzamento perfeito de Dátolo pela direita para colocar a bola no fundo das redes aos 19 minutos do 2º tempo Na comemoração um sorrisão que transmitia a sensação de alívio e fim de um jejum que estava incomodando para além do que podia. Como o craque precisava desse gol! O atacante agora tem 94 gols em 188 partidas pelo Clube e inicia a contagem regressiva, ou melhor, progressiva para o 100º. Imagina a festa!

Tão fundamental para a vitória atleticana, foi também o goleiro Giovanni. Se tem uma posição que a equipe está bem servida é a de goleiro. Virou lugar comum, nas Minas Gerais Atleticana, dizer que o Atlético tem o melhor goleiro titular do país e o melhor goleiro reserva também. Giovanni arrebentou e fez grandes defesas. Aliás, ele não costuma comprometer quando é chamado, mas é que às vezes ele não é tão testado, os adversários não arriscam tanto, mas contra o time da CBF ele foi perfeito. Quando a zaga não cumpriu a sua função, lá estava Giovanni. Portanto, mais uma vez, testado e aprovado!

O time esteve muito motivado e ao final da partida, os jogadores falaram sobre um pacto pelo G-4 até a parada da Copa, que consiste em pontuar em todas as partidas antes da paralização dos jogos. Que esse pacto siga até o final do Campeonato. Vai que dá Galo!  Vitória muito apropriada para o momento.


Saudações Atleticanas!!!

domingo, 25 de maio de 2014

Apático, Galo empata com Criciúma




por Priscila Oliveira

O Atlético empatou sem gol com o Criciúma na noite deste domingo, 25 de maio, no Ipatingão. A partida foi válida pela 7ª rodada. Somando apenas um ponto em casa, o Alvinegro caiu para o 9º lugar. De positivo, apenas a invasão da Massa ao Vale do Aço. O número de atleticanos só não foi maior porque colocaram a venda apenas 17 mil.

Voltando ao jogo, o Atlético em nada o time lembrou aquele time das últimas três vitórias na competição. Sem meio de campo, ficou difícil ter criatividade lá na frente. A zaga até que ia bem com Réver e Leonardo Silva. Mas, o capitão oficial se machucou, saiu e entrou Edcarlos. Aí a nova dupla só bateu cabeça.

Mas, o que destoou na equipe atleticana nesta partida foram as deficiências nas laterais. Do lado direito com Alex Silva, um jovem da base que peca, ainda, pela falta de experiência. Ainda é cedo para críticas desmedidas. O garoto tem apenas 20 anos e pode e deve evoluir. Oremos! O lado esquerdo, aí sim, realmente preocupante, o inexplicável Emerson Conceição que não acertou uma hoje, assim como de costume. A boa atuação dele no jogo contra Vitória, no meio da semana passada, foi exceção, porque ele errou tudo e todas contra o Criciúma. Nada justifica ainda a contratação desse jogador e a dispensa do bom Júnior César.

O time como um todo esteve apático. O atacante André vinha bem, teve lá sua chance e perdeu. Marion que estava entrando bem no time teve duas excelentes chances e amadoramente também perdeu. Tardelli, ainda fora da sua posição, jogando no meio de campo ou na lateral, foi o melhor em campo, junto com Giovanni. Sem Pierre em campo, barrado por dores musculares, Donizette fica mais preso na marcação e ainda tem que ajudar Josué.

Enfim, hoje a equipe atleticana não conseguiu mostrar toda àquela evolução vista nas três vitórias seguidas, sendo duas fora de casa, literalmente. Essa atuação lembrou mais aquela do time de Autuori. Toc, toc, toc bate na madeira!

E lá se foram dois pontinhos irrecuperáveis em casa. Tomara que seja apenas um mal dia.

Saudações atleticanas!!! 


sexta-feira, 23 de maio de 2014

Em jogo histórico para Réver, Atlético vence a 3ª consecutiva e cola no G-4


por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 3 a 2 o Vitória na noite desta quinta-feira, 22 de maio, no Estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana. A partida foi válida pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado colocou o time atleticano em 7º lugar com 10 pontos, a três pontinhos do líder.

Foi a terceira vitória consecutiva do Alvinegro, sendo duas fora de casa, mesmo jogando desfalcado dos principais jogadores e sem repetir escalação. Todos esses fatos já são motivos suficientes para empolgar de vez o torcedor (mesmo em se tratando do naturalmente empolgado Atleticano). Mas, o que realmente anima e deixa todos confiantes no trabalho de Levir, é a evolução que ele já promoveu na equipe, no conjunto. Sim, hoje o Galo tem um conjunto. E olha que ele faz um mês de retorno ao Clube ainda daqui a dois dias.

O Atlético de Levir é treinado, tem jogadas ensaiadas. O tão questionado lateral-esquerdo Emerson da Conceição aprendeu a cruzar a bola na área. Foi no cruzamento dele na medida para a cabeçada de Dátolo, que o Alvinegro abriu o placar aos 11 minutos do 1º tempo.

Há quanto tempo não se via um gol Atlético sair de uma boa cobrança de escanteio? Hoje saiu! O segundo gol atleticano, aos 16 minutos da primeira etapa, foi contra, mas foi fruto da cobrança perfeita de Dátolo. A pressão era atleticana e o time mineiro seguiu melhor. O atacante André quase fez o dele, Marion também. Até a tão conhecida “linha burra” (pra mim inteligente), que raramente se viu em jogos do Atlético, hoje apareceu. Tudo só demonstra que agora sim, se tem uma equipe bem treinada. E é apenas o início de um trabalho.

Para a etapa final, nada de mudança e o Atlético seguiu melhor. Aos 16 minutos veio o terceiro gol. Na cobrança de fatal de Dátolo, na linha de fundo, pela esquerda, para a cabeçada do capitão Réver no segundo pau e o terceiro gol do Galo. Gol histórico de Réver que se tornou o maior zagueiro-artilheiro do Clube ao fazer o 22º com a camisa atleticana e passar a marca de 21 gols do saudoso beque Luisinho, que também era bom no ataque.

Não foi por acaso que o argentino estava nos três lances de gols. Dátolo foi realmente um dos melhores em campo nesta partida.

Três minutos depois o Alvinegro levou o primeiro gol. Com um gramado terrível, um verdadeiro pasto que exigiu bastante desgaste físicos dos atletas, Levir tirou Pierre e Dátolo cansados para a entrada de Josué e Rosinei, respectivamente. Mas, as substituições pouco acrescentaram, porque o time todo já havia diminuído o ritmo e, assim, o Vitória cresceu e chegou ao segundo gol, aos 44 minutos. Sorte que não havia mais tempo para uma reação maior do adversário que tirasse do Galo os três pontinhos conquistados merecidamente na Bahia.

Avante Galo!

Saudações atleticanas!!!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Atlético vira para cima do Santos e vence na Arena Pantanal


Superior durante toda a partida, o Atlético venceu o Santos por 2 a 1, de virada, neste domingo, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. A partida foi disputada na Arena Pantanal, em Cuiabá, no Mato Grosso.
O time paulista abriu o placar com Cícero, no primeiro tempo, e André marcou duas vezes na etapa final para decretar a virada atleticana.
Com o triunfo na capital mato-grossense, o Galo chegou a sete pontos e subiu para o 11º lugar na tabela de classificação.
Na próxima rodada, o adversário será o Vitória, às 21h de quinta-feira (22/5), no Estádio Jóia da Princesa, em Feira de Santana, na Bahia.
O jogo
O goleiro Victor fez grande defesa logo aos dois minutos, na finalização de Cícero. O Atlético respondeu no cruzamento de Marion pela esquerda, cortado pela defesa santista.
Aos 20 minutos, Fernandinho cobrou escanteio pela esquerda e Otamendi cabeceou por cima do gol. Em rápido contra-ataque pela esquerda, a bola passou por Fernandinho e Rosinei antes de chegar até André, mas o atacante foi derrubado na entrada da área e a arbitragem entendeu o lance como normal.
O Galo dominava o jogo e voltou a levar perigo na enfiada de bola de Rosinei para André, interceptada pela zaga paulista.
Aos 30 minutos, Marion cobrou escanteio pela esquerda, Leonardo Silva cabeceou e o goleiro Aranha fez grande defesa. Em seguida, Fernandinho arriscou de fora da área, por cima do gol.
O Atlético teve outra chance em cobrança de escanteio, desta vez com Fernandinho pela direita, mas o cabeceio de Otamendi saiu sobre o gol.
O Santos abriu o placar aos 37 minutos, com Cícero. O Galo tentou responder de imediato na jogada de Marion pela esquerda. No lance, o atacante foi à linha de fundo e cruzou para trás, no contrapé de Rosinei.
Aos 40 minutos, Fernandinho cobrou falta para a grande área e a zaga santista fez o corte. No último ataque da primeira etapa, Otamendi tentou de longa distância, por cima do gol.
Segundo tempo
O Atlético retornou para a etapa final com Carlos no lugar de Rosinei e estabeleceu um domínio ainda maior sobre o adversário.
Aos dois minutos, Fernandinho partiu em contra-ataque pela direita e acionou André, que concluiu para fora.Logo depois, Marion avançou pela esquerda e tentou passe para o meio da área, mas a defesa do Santos conseguiu interceptar.
Aos nove minutos, em grande oportunidade, Emerson Conceição cruzou na medida para Carlos cabecear para fora. Três minutos depois, Marion cruzou pela esquerda e foi a vez de André cabecear para fora.
Aos 20 minutos, Pierre foi substituído por Eduardo, que foi logo recebendo passe de Fernandinho na entrada da área, ma foi travado pelo zagueiro. Aos 25, Victor fez boa defesa no chute de Gabriel.
Alex fez boa jogada pela esquerda aos 29 minutos e cruzou de bicicleta para André empatar o jogo: 1 x 1.
O Galo foi para cima em busca da virada, que aconteceu em contra-golpe aos 35 minutos. No lance, Marion recebeu passe de Carlos e tocou para André acertar belo chute de fora da área e levar justiça ao placar: Galo 2 a 1.
O Atlético ainda teve algumas chances para ampliar o marcador. Em uma delas, aos 45, Carlos disparou em contra-ataque e foi desarmado na intermediária.

Fonte: Site oficial do Atlético.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Virada na maré! Atlético vence Yale



por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 1, de virada, o Yale nesse domingo 11 de maio no Independência. A partida foi válida pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado o Alvinegro foi para 14º lugar com quatro pontos.

Venceu quem quis jogar futebol e teve as melhores chances e não quem, mais uma vez, optou pela demasiada retranca, retardou toda reposição de bola (enquanto o placar era favorável) e, quando sentiu que viria a virada, tentou enervar os jogadores atleticanos. Quem acabou perdendo a esportiva foi o próprio adversário, morrendo com o veneno destilado. Erros corriqueiros e grotescos de arbitragem em clássicos, mal intencionados ou por ruindade mesmo, que dias atrás deram um título mineiro ao Yale, amplamente comemorado pelos seus torcedores, que enalteceram bravamente o erro sob a justificativa de terem jogado melhor. O bom é que o mundo dá voltar. A bandeirinha quadriculada que na decisão do estadual não confirmou o pênalti para o Atlético, foi a mesma que levantou hoje para marcar erroneamente um impedimento do ataque rival (pra mim, o único verdadeiro erro). Ora, um pênalti não marcado em uma final é bem mais crucial... Enfim, nesse domingo foi a vez da torcida do Ypiranga sentir o arder dos olhos. E como reclamaram!

Voltemos ao jogo, Levir mandou a campo um Atlético no 3-5-2 que por mais que digam e repitam que este esquema não significa, necessariamente, que o time jogará fechado, não é isso que acontece no Atlético. O time, em todas as vezes que tentou jogar assim, pareceu não se identificar e o jogo não fluiu nesse esquema. Mesmo assim, o Alvinegro foi dono das melhores chances com Tardelli e Fernandinho. Aos 37 minutos, o palestra achou um gol.

Para o 2º tempo, Levir sacou Edcarlos para a entrada do atacante Carlos e Tardelli, por sentir dores, para a entrada do atacante Marion. Boa parte da torcida presente, ainda desconfiada do trabalho de Levir e da “vontade” de alguns jogadores, nessa etapa, começou a oscilar em momentos de quietude/apreensão e exigência. O gol de Marion, logo aos 9 minutos da etapa final, foi providencial para dar aquela sacudida na Massa e ganhando de vez seu apoio. Verdade seja dita, as inversões nas marcações do árbitro também tiveram lá a sua importância para que a torcida também quisesse defender os seus. Marion seguiu com dribles desconcertantes em busca de mais um gol, Carlos foi na dele e, até Alex Silva, fez lá sua boa jogada no ataque e teve lá a sua chance. Não se pode deixar de falar que Fernandinho que foi pura disposição e tem sido mais solidário no ataque.
Assim, o Atlético continuou melhor e aos 24 minutos finais, o árbitro marcou pênalti em Leonardo Silva dentro da área, André foi para a cobrança com um chute no meio do gol que deu a vitória ao Atlético.

Pode ter sido o último jogo de Otamendi com a camisa do Atlético. Para maior parte da torcida, o melhor zagueiro que já se viu nesse terceiro e deve ser mesmo. O presidente já disse que vai correr atrás do jogador e valerá sim qualquer sacrifício “lúcido”. Otamendi fez mais um partidaço, pura raça, assim como todo ou a maioria dos argentinos. Mas, não sejam ingratos com o velho e bom Leo Silva que também teve uma grande atuação no clássico. Sempre bem posicionado e defendendo tudo o que pôde.

Enfim, vitória que veio em ótimo momento para dar um pouco de tranquilidade ao início do trabalho de Levir Culpi, ainda mais em se tratando de uma virada de placar em um clássico. Sinais de que a “vontade” voltou! Uma virada na maré de sorte!


Saudações Atleticanas!!! 

Foto: Site oficial do Atlético (foto adaptada)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Atlético perde para time goiano no Horto




por Priscila Oliveira

O Atlético perdeu por 1 a 0 para o Goiás nesse domingo, 4 de maio, no Independência, em partida válida pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alvinegro ocupa o 17º lugar, com apenas um ponto. A derrota para a equipe esmeraldina foi apenas a terceira do Atlético no Horto, desde a reinauguração do estádio, em abril de 2012. Em 67 jogos, foram 46 vitórias e 18 empates, além das três derrotas.

O time goiano enfrentou o Atlético em uma retranca danada e, no final do jogo, em golpe de sorte, encontrou o gol. O time atleticano, muito desfalcado, esteve abaixo da média, desorganizado, não soube superar a marcação do adversário e esteve nervoso também pela cobrança das arquibancadas. Parte da torcida vaiou os jogadores, poupando apenas Víctor e Otamendi, que fez o penúltimo jogo pelo Clube. Um empate, talvez fosse um resultado mais justo.

Cedo demais para avaliar o trabalho de um técnico que está há uma semana no Clube. Cedo demais também para esse time perder o gás, a motivação, a vontade de vencer. A expectativa, era a de que o time que veio sendo montado por Cuca desde 2012 pudesse ter mais um ano de vida útil. Mas, para acreditar em algo bom ainda neste ano e salvá-lo, Levir Culpi terá muito trabalho. Parece que não será nada fácil recolocar o time nos eixos.

E, considerando o que ele disse na coletiva pós-jogo, a conclusão que se chega é a de que o planejamento para o ano de 2014 não existiu. Como muitos previram, é verdade. E, se a opção for montar um time, as coisas podem se complicar mais um pouco e dificilmente resultados serão conquistados em tão pouco tempo. À torcida, cabe a paciência, tão peculiar à sua história. 

Diretoria e comissão técnica precisam de uma tomada rápida de decisão com todos os assuntos que rodeiam o Clube. Nada funciona com clima de indecisão, nenhuma empresa, nenhum Clube consegue avançar sem planejamento. Funcionário precisa saber se vai continuar na empresa ou não, precisa ter o mínimo de garantia. Não há rendimento com indecisão.

Faltou trabalho sério neste início de ano. Com isso, dois campeonatos já se foram e ainda restam três a disputar, nas cabeças preferencialmente, como o presidente Alexandre Kalil acostumou a Massa.

Deixando a terceira pessoa de lado e falando algo um tanto particular... Espero que Kalil, principal responsável pela maior alegria da minha vida, assim como na vida de tanto Atleticano, fique atento ao momento delicado que o Clube vive que seja sensato e resolutivo. Espero que, diferente de alguns jogadores, ele ainda esteja motivado e que, atleticano que é, continue a querer bem o Clube, mesmo que não seja mais o presidente. Enfim, que o Kalil não tenha jogado a toalha, simplesmente porque seu mandato está no fim.

Um presidente torcedor que é explosivo, que fala o que pensa e que nunca pecou pela omissão, que não faça isso agora! 

Tomara mesmo é que as últimas atuações sejam apenas um desvio de percurso necessário para ajustes precisos e nada mais. 

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético



sexta-feira, 2 de maio de 2014

E acabou a Libertadores para o Galo



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o Atlético Nacional (Col.) na noite dessa quinta-feira, 1 de maio, no Independência. A partida válida pelo 2º jogo das Oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2014, foi a despedida do atual campeão da competição. O gol do Galo foi marcado por Fernandinho, aos 20 minutos do 1º tempo.

E, mais uma vez, tinha um bandeirinha no meio do caminho atleticano! O gol do adversário, que colocou fim ao sonho do bicampeonato Alvinegro da Libertadores, marcado aos 42 minutos da etapa final, foi irregular (o jogador do Nacional estava impedido). Está certo que o resultado de 1 a 0 para o Galo levava a decisão para os pênaltis, mas era uma sobrevida que o bandeirinha impediu que os jogadores tivessem. E, assim, acabou!

Mas como que acaba, algo que não começou? Ou não começou tão bem? Sim, porque o Atlético esteve presente na competição fisicamente, mas não em alma. A alma atleticana, tanto de torcedores como de jogadores, só deu o ar da graça ontem. Começando pelo melhor “Inferno Alvinegro" do ano, passando por um Independência inflamado, lembrando o melhor da Massa de 2013 e terminando com um time aguerrido em campo.

Finalmente, em campo se viu uma equipe com vontade de ganhar. Jogadores unidos, disputando até bola perdida. O mesmo time em campo, outro espírito! Ronaldinho tentando voltar a ser o maestro e foi quem mais chutou para o gol, Tardelli se esforçando no ataque e marcação, Fernandinho ganhando todas pela direita e criando boas jogadas no ataque, Otamendi monstro, Leonardo Silva vigoroso, Jô fazendo o que podia e com boas chances de gol, Pierre e Donizete roubando bolas e impedindo a conclusão das jogadas adversárias e Victor que nem trabalhou muito nessa partida e nem teve culpa na bola que entrou. Apenas Emerson Conceição e Alex Silva tiveram desempenho um pouco abaixo do restante, menos por vontade, mais por qualidade mesmo. Ainda foram para a decisão, Guilherme, que segue com um bom futebol e confiante, Réver de volante, uma invenção que não deve se repetir e Marion, que tem futuro, mas não mostrou muito o bom futebol dele.

Empenho tardio, infelizmente. Porque sem o mínimo de disciplina tática, fica difícil de a vontade sobressair (dizem que Levir ficou impressionado com a falta de consciência tática do time desde o 1º tempo). Principalmente, porque não foi ontem a decisão de seguir ou não na Libertadores, nem no primeiro jogo das Oitavas, quando o time atleticano sofreu um gol aos 46 minutos do 2º tempo. A verdadeira decisão de disputar o título da Libertadores foi em janeiro, quando Kalil contratou o desalmado ex-técnico Paulo Autuori, que fez o time ser frio como ele. E não foi por falta de aviso, porque ele tinha, praticamente, 100% de rejeição da Massa, a voz do povo. “Errar é humano”, o problema do presidente foi prolongar tanto tempo nesse erro.

Tão visível era o desfecho dessa história na Libertadores sob o fraco comando de Autuori, que torcedores e imprensa cheios de desculpas, cheios do “vai que dá”, foram incapazes de assumir de prontidão que tal contratação custaria caro ao Clube, praticamente, o primeiro semestre. Lembro-me de ter sugerido a alguns jornalistas nas redes sociais, nos primeiros jogos de Paulo, a pergunta: "-Como era acabar com o melhor Atlético de todos os tempos”, ninguém fez a pergunta. E, se fizesse, o tal ex-técnico certamente fugiria da resposta. Enfim, ele acabou com que de melhor tinha a equipe: o poder ofensivo. Agora, cabe ao Levir reconstruir. Reconstrução que contará com dispensas e contratações, e nessas, o diretor de futebol também precisa acertar, porque as melhores contratações do Galo, desde 2012, foram sugestões do Cuca e não do Maluf, teoricamente responsável direto por elas.

Em 2013 a Massa acreditou, genuína e verdadeiramente! Em 2014, ela tentou, se esforçou para acreditar que esse time acordaria a tempo, que Kalil acordaria a tempo. Ela acreditou, até mesmo, por não querer acreditar que aquele Galo desalmado era dela. E, quando teve o sobressalto de esperança com a contratação de Levir Culpi, um técnico que há muito os torcedores queriam de volta, fechou os olhos para as atuações do time até no 1º jogo das Oitavas. Foi o motivo que queria para acreditar novamente na força do grupo, na mística do Horto, que venceríamos o vento. Ora, desta vez, o vento nem se esforçou... A desistência desse combate partiu do Atlético.

É acabou! Mas, a forma como acabou renova as esperanças de ver o Galo forte e vingador novamente em campo. Um Atlético que deixou a Libertadores de 14 de coração partido mas de cabeça erguida!

#AdelanteGalo

Saudações Atleticana!!!

Foto: Globoesporte.com (tratada)