quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Grupo do Galo na Libertadores tem dois adversários inéditos



Dos três times que enfrentará na fase de grupos da Copa Conmebol Libertadores Bridgestone 2017, dois são adversários inéditos para o Atlético: Godoy Cruz, da Argentina, e Sport Boys, da Bolívia.

O Libertad, do Paraguai, que completa a chave alvinegra, foi adversário do Galo em amistoso disputado no dia 8 de janeiro de 1946. Na ocasião, o Atlético venceu por 2 a 0, no Estádio Antônio Carlos.

O Libertad se classificou para a Libertadores como campeão do Torneio Apertura.
O Godoy Cruz se qualificou para a principal competição do continente sul-americano ao ficar em 4° lugar no Campeonato Argentino.

Já o Sport Boys ganhou a vaga como campeão do Torneio Apertura.

TABELA DO ATLÉTICO NA FASE DE GRUPOS DA LIBERTADORES:
8/3 – Godoy Cruz (ARG) x Atlético
13/4 – Atlético x Sport Boys (BOL)
19/4 – Libertad (PAR) x Atlético
26/4 – Atlético x Libertad (PAR)
3/5 – Sport Boys (BOL) x Atlético
16/5 – Atlético x Godoy Cruz (ARG)

Fonte: Site oficial do Atlético

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Galo está entre os 5 primeiros no Ranking da CBF

O Atlético está em 5º lugar no Ranking Nacional dos Clubes 2017, divulgado pela CBF na tarde desta segunda-feira (12/12).

O Galo soma 14.312 pontos no Ranking, que está atualizado com as competições de 2016.

Confira os 5 primeiros do Ranking:

1- Grêmio – 15.038
2- Palmeiras – 14.720
3- Santos – 14.574
4- Corinthians – 14.328
5- Atlético – 14.312

Fonte: Site oficial do Atlético 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Atlético termina Brasileiro em 4º lugar, com artilheiro e 2º melhor ataque

O Atlético terminou o Campeonato Brasileiro na 4ª colocação, com 62 pontos (17 vitórias, 11 empates, 9 derrotas), garantindo classificação direta para a fase de grupos da Copa Libertadores da América, torneio que disputará pelo 5º ano consecutivo.

O Galo teve, ainda, o segundo melhor ataque do certame, com 61 gols, e o artilheiro da competição, Fred, com 14 gols.

O Atlético não entrou em campo na última rodada, disputada neste domingo, uma vez que enfrentaria a Chapecoense. Com isso, ambos os clubes perderam por WO, somando-se três gols ao número de gols sofridos.

Fonte: Site oficial do Atlético 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Com protocolos cumpridos, Chapecoense x Atlético-MG tem W.O. duplo


O W.O. duplo na partida entre Chapecoense e Atlético Mineiro, pela rodada final do Campeonato Brasileiro, está confirmado. Neste domingo, todos os protocolos e formalidades para a sua oficialização foram realizados na vazia Arena Condá, que seria o palco da partida. 

Placas de publicidade, bandeirinhas de escanteio, o portal que faz parte da solenidade de entrada em campo dos times, com um espaço reservado para a bola do jogo, foram colocadas no campo da Arena Condá. Além disso, uma ambulância, exigência para realização dos jogos, também estava lá. 

O quarteto de arbitragem, da federação catarinense, escalado pela CBF também compareceu ao estádio. Rodrigo D'Alonso Ferreira foi o juiz, tendo Henrique Neu Ribeiro e Johnny Barros de Oliveira como assistentes. Já Evandro Tiago Bender foi o quarto árbitro.

Depois de 30 minutos após o horário previsto para o início do jogo, que foi marcado para as 17 horas, o árbitro deu por encerrado o duelo com o W.O. duplo. Na prática, para a tabela do Brasileirão, isso significa, que os dois times foram derrotados por 3 a 0. 

Os efeitos práticos do resultado, porém, são mínimos. O Atlético-MG somou 62 pontos nas 37 rodadas anteriores, o que lhe assegurou antecipadamente o quarto lugar no Brasileirão e uma vaga na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores. A Chapecoense somou 52, ficando na zona intermediária da classificação e também vai jogar a Libertadores após ser declarado campeão da Copa Sul-Americana pela Conmebol. 

Nas primeiras horas de 29 de novembro, o avião que levava a Chapecoense para o primeiro duelo da final, diante do Atlético Nacional, em Medellín, se acidentou, provocando 71 mortes. Posteriormente, Chapecoense e Atlético-MG decidiram não entrar em campo para a rodada final do Brasileirão.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Atlético é vice-campeão da Copa do Brasil 2016




por Priscila Oliveira

O empate em 1 a 1 entre Atlético e Grêmio pela final da Copa do Brasil 2016, realizado na quarta-feira, 07 de dezembro, na Arena do Grêmio, foi o primeiro jogo após o trágico acidente com o time da Chapecoense. Nem sei se deveria ter acontecido, tamanha a consternação que tomava conta de todos. 

Na arquibancada, as torcidas irmãs se respeitavam e juntas, em coro, gritavam "Vamos, vamos Chapêêê". Foi de arrepiar! Assim como foi de arrepiar o toque do trombone no gramado com jogadores e imprensa prestando a última homenagem aos que perderam as suas vidas pelo sonho de um título de futebol. Victor, pra mim, foi o símbolo da dor e da impotência diante de um fato tão triste, naquele instante. Chorou um choro de dor inconsolável por aqueles que partiram, os seus colegas irmãos de profissão. Depois, enxugou as lágrimas e foi para seu último compromisso do ano. Pergunto-me, ele tinha condições de estar em campo com toda aquela emoção? Como ele conseguiu jogar aquela partida? Algum jogador ali, REALMENTE, tinha condição de ignorar o sentimento que tomava conta de todos?

Enfim, a bola rolou e o adversário, o Grêmio, conseguiu manter a vantagem conquistada em Belo Horizonte e ficou com o título. Dessa vez não deu para o Galo. A virada não veio, o título ficou em terra gaúcha. Se o adversário tivesse deixado a bola correr talvez a sorte tivesse sido outra para o Atlético. Mas, tenho dúvidas se foi tática de jogo, ou se foi “o que deu pra fazer” diante de uma atmosfera que não era a de uma final de Copa do Brasil. Houve muitas faltas parando o time atleticano. É certo, também, que no início da partida, no melhor momento de pressão do Atlético, faltou pontaria e inteligência para saber aproveitar a ocasião. Mas, volto a perguntar, alguém tinha condição normal de raciocinar, poucos dias após uma tragédia daquela? Jogador não é máquina. 

Não era noite para o futebol, não era noite de Galo. Ficou a sensação de que se fosse uma final, sem a comoção pelo ocorrido, daria pra virar. Ainda, assim, o menino Cazares abraçou essa noite sinistra. Aos 46 minutos do 2º tempo, em um chute lá de antes do meio da rua, fez a bola encobriu o goleiro e ir lindamente para o fundo do gol. Lindo, lindo! Um "gol que Pelé não fez! Um gol antológico que ofuscou ainda mais o brilho do título gremista. Uma obra magnânima que, por decreto, deveria valer o título. Ou, ao menos, deveria valer Prêmio Puskas 2016. (acho que a seleção já está fechada, mas não custa tentar).

Por hoje, aceito a perda do título, porque o futebol, pra mim, dessa vez, não estava em 1º lugar. Por hoje, não permito tristeza por não ter vencido. Tenho vergonha de expor a minha dor por não ter visto o Galo campeão. Afinal, a minha dor é ínfima diante da tragédia com o voo da chapecoense. Por hoje, quero sair de mãos dadas com o adversário que me derrotou. Em paz! Por hoje, quero que eles comemorem o título conquistado. Por hoje, não foi só futebol, nunca foi, ou será, só isso. 

Vamos,vamos família Chape!


Saudações Atleticanas!!!
Foto: Internet