por Priscila
Oliveira
O Atlético perdeu
por 1 a 0 para o Atlético Nacional de Medelín (Col.) nessa quarta-feira, 23 de
abril, no estádio Atanásio
Girardot. A partida foi válida pelo 1º jogo das Oitavas-de-final da Copa Bridgestone
Libertadores da América 2014. O resultado tirou a invencibilidade do time na
Libertadores de seis jogos e uma sequência de 18 partidas sem perder. A
situação do Alvinegro para o jogo de volta é a seguinte, se fizer 1 a 0 a
partida irá para os pênaltis, se levar um gol, terá de fazer dois e, assim,
sucessivamente.
Fácil não é! Impossível também não! Ainda mais para àqueles
que se acostumaram com milagres em fases decisivas assim. Ainda mais que o
resultado derrubou o técnico Paulo Autuori, que de santo não tem nada! Porque,
como que ele, com um time visivelmente mal treinado, sem padrão de jogo, pode
mudar a formação horas antes de um jogo de oitavas de final de Libertadores? O
ex-técnico, do Galo e em atividade, fez isso. Colocou em campo uma formação,
que nunca nem treinou, com três zagueiros em campo, transformou o melhor deles,
Otamendi, em lateral-direito fixo e recompôs a zaga com Réver que volta de
lesão e não joga há três meses? Ah não fosse Victor!
O craque Ronaldinho Gaúcho fez a melhor partida dele no ano,
mas longe de ainda ser o que se espera. Foi tardiamente substituído por
Guilherme, aos 38 minutos, que no primeiro toque na bola, um passe para o quase
gol de Marion, que, aos 37, entrou no lugar de Fernandinho,
esforçado, mas pouco objetivo, muito tarde para uma reação. O ex-técnico mexeu
certo, mas já era tarde pra um time que pouco finalizou.
A derrota de 1 a 0 nos acréscimos da partida, 46’ do 2º
tempo, ficou barato para o Galo, que sofreu um massacre,
principalmente no segundo tempo. Como pressionou o time colombiano! Foram 18 finalizações
do time colombiano contra duas do Atlético em todo o jogo. Finalizações estas de
um atacante ainda sim respeitado pela Massa, Diego Tardelli e do um jovem Marion, que tem agradado. Que não são santos pra fazer
milagre com tão pouca bola que chega para o arremate para as redes.
Só não ficou barato pra Victor, o goleiro santo, o São Victor
do Galo, do Horto, da América. Pra ele saiu caro! Operou milagres durante a
partida, no mínimo uns cinco e evitou uma goleada. Socou o chão inconformado
após não poder evitar gol da derrota, como se tivesse culpa do erro de marcação
do Donizete lá atrás. Foi muito milagre para só você de santo meu caro. Não
lamente! Victor tem crédito para essa e para além desta vida!
Terminado o jogo, a incredubilidade tomou conta da maioria da torcida nas redes
sociais. Só um fato novo de imediato pode trazer novos ares ao time e a confiança
da Massa que em muito deixou de acreditar depois que teve Autuori chegou. Só um
fato novo para impor outro espírito e motivação aos jogadores para correr atrás
da classificação na Libertadores. E, de imediato, o ideal é mesmo a demissão de
Autuori. Como foi dito por aqui, quando não tem perfil, identificação, sangue
da veia, coração, pulso, meu amigo, não dá a liga com o Atlético, não há
casamento com a torcida, nem precisa vir. Também, como foi dito, não ia dar
para o time vencer na base de viradas nos últimos minutos sempre, ia chegar a
hora que não daria tempo pra virar e chegou. Também não ia dar pra jogar
covardemente e recuado com a única intenção de empatar. Quem joga pelo empate,
geralmente perde, é a lei popular do futebol.
Pior é que nem dá para agradecer ao ex-técnico pelos serviços
prestados, mesmo com a marca de 18 jogos de invencibilidade, simplesmente porque
não se viu um trabalho sério, efetivo. Não se viu construção só DESconstrução
daquele que foi o melhor Atlético de todos os tempos. Demorou-se (demorei eu)
para entender que ele não arrumou a defesa, era Victor o mesmo e sempre
salvador. Aliás, salva tudo desde o ano passado. Fosse séria a Seleção
Brasileira, São Victor seria titular absoluto. Odeio a máxima do “Eu já sabia”,
ainda mais quando essa vai de encontro com o algo ruim para o Atlético, mas
esse cara no comando eram “favas contadas”.
Após a partida, poucos acreditaram que Kalil tomasse essa
atitude radical, nesse momento. Até porque nunca quis ser santo e principalmente,
lembrando de um passado recente no qual ele morreu abraçado com o péssimo
Luxemburgo! Mas, como gosta de surpreender a Massa esse presidente! Posso até
imaginar ele, atleticano que é, igual a todos, tenso pelos maus resultados e,
na hora que lembrou que tem o poder de mudar isso, bateu no peito dizendo “Aqui
é Galo!” e, assim, encaminhou Autuori para o RH. Afinal, “quem nada arrisca,
arrisca muito mais”!
Bora acreditar de novo! #Faltam7
#VamuGalo
Saudações Atleticanas!!!
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