domingo, 28 de setembro de 2014

Atlético vence pela 4ª vez seguida e segue no G-4



por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 0 o Vitória na tarde desse domingo, 28 de setembro, no estádio Independência. A partida foi válida pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro. Um resultado importante, conquistado com muita luta, que manteve o time em 4º lugar na tabela.

Eita time tinhoso esse Vitória! Jogou fechadinho, com boa marcação, como era de se esperar de um time que está na zona de rebaixamento e, assim, segurou o Atlético até os 40 minutos do 2º tempo no Horto. Mas, não teve jeito. Tardelli, em ótima fase, furou a retranca baiana. Depois da tabelinha com Josué, o craque tocou na saída do goleiro para abrir o placar com um belo gol, aos 40 minutos. Ainda teve tempo de Guilherme aproveitar o cruzamento de Dodô e fazer de cabeça 2 a 0, para o Atlético aos 48 minutos.

O 1º tempo foi complicado, parecia que o time atleticano jogava em câmera lenta, parecia aceitar o jogo dos baianos. André como referência no ataque não dá, nem com boa vontade. Era de Tardelli mesmo que surgiram as melhores jogadas do ataque, com o auxílio de Douglas Santos e Guilherme.

Para a etapa final, o time entrou mais ligado, Guilherme apareceu mais nas criações e as chances do ataque aumentaram. Mas, algo não se encaixava, era impedimento marcado, ou pênalti não marcado, ou falta em favor do adversário, ou o goleiro rolando no chão, atuando, fazendo cera. Tamanha "catimba" não adiantou e venceu que quis jogar futebol e pressionou até o fim.

O time segue sentindo falta do melhor de Marcos Rocha que se tivesse em alta performance, talvez o time não tivesse insistido com tantas jogadas previsíveis pelo meio, investido mais pelas laterais e saído do sufoco mais cedo. Mais uma boa partida de Leandro Donizete e também do criticado Josué. Do jeito que o lateral-esquerdo tem jogado bem, Emerson Conceição não volta mais. Nossos zagueiros seguem regulares e Victor sempre fundamental quando precisa. O jovem atacante Carlos, por vezes, teve chances no ataque para abrir o marcador, mas não era o dia dele. Sem cornetas, ele já tem créditos com a torcida e a crítica e vai acertar o pé. Tem tempo pra isso.

Aos críticos de Levir, os números respondem. Mesmo com 13 desfalques, o time segue no embalo das vitórias, é a quarta seguida, permanece no G-4, agora com 43 pontos, a mesma pontuação do 3º colocado, o São Paulo. Enfim, um bom trabalho!

A Massa impõe novamente “Caiu no Horto, tá morto”.

O próximo adversário pelo Campeonato Brasileiro será o Criciúma, no sábado dia 4 de outubro, em Santa Catarina. Antes disso, tem o compromisso com o Corinthians, em São Paulo, jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil.

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Atlético vence Santos e está no G-4


por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 3 a 2 o Santos nessa quinta-feira, 25 de setembro, no Independência. A partida foi válida pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. A terceira vitória seguida do Galo na competição colocou o time no G-4 com 40 pontos.

Foi o Peixe quem escolheu o ritmo e o Galo foi no embalo com a Massa. A torcida compareceu em grande número no Horto e fez a festa. O jogo começou corrido desde o início, o Santos deu a largada para a partida com sinais que não ia facilitar a vida para o Atlético. E não facilitou mesmo. O time santista se mostrou qualificado e frio, pareceu não sentir nenhum gol que levou.

Assim como tem aqueles jogos em que a bola não entra nem com reza brava, tem também aqueles que os gols saem facilmente, como foi o caso. Quando o Alvinegro das Gerais fez 2 a 0 no placar, o time não tinha dado um único chute ao gol. O atacante Diego Tardelli fez uma jogada pela esquerda e, na tentativa do cruzamento, fez o primeiro gol do Galo. A bola entrou lindamente no canto esquerdo do goleiro, aos 11 minutos do 1º tempo. O segundo gol nasceu do cruzamento de Marcos Rocha pela direita, na tentativa de interceptar a bola, o adversário chutou forte para o gol. Um golaço contra de Cicinho, aos 23 minutos. Atlético 2 a 0.

Mesmo com os gols atleticanos, o Santos não desanimou e pressionou em busca de gols. Mas, o Atlético também conseguia chegar ao ataque de maneira envolvente, veloz e eficaz. Aos 8 minutos do 2º tempo, após cobrança de falta no meio de campo, Guilherme lançou Tardelli que disparou, invadiu a área e bateu cruzado para fazer Atlético 3 a 0. A pressão do Santos continuou e, de tanto tentar, o peixe fez um aos 15 minutos e fez o segundo aos 39. Com isso o adversário cresceu em busca de um empate, mas o Alvinegro de Minas se segurou bem. São Victor fez lá seus milagrinhos e o Galo, em contra-ataques que poderia ter matado de vez o jogo o jogo, desperdiçou. Final Atlético 3 a 2.

Jogo bem movimentado dos dois lados e muito disputado tambéma. Digamos que o time do Santos esta mais bem treinado, é um conjunto, enquanto o do Galo ainda sofre com os desfalques e voltas dos jogadores do departamento que estão fora de ritmo, como Josué e Pierre. Guilherme jogou bem. O lateral-direito Marcos Rocha ainda não voltou ao seu melhor futebol, mas foi ele quem fez o cruzamento que resultou no gol contra santista. Com Douglas Santos na lateral-esquerda, o setor ganhou um pouco de qualidade, mas precisa melhorar a marcação por aquele lado. No 2º tempo, as principais jogadas do adversário foram por ali.

Alguns jogadores cismam com uns times, por exemplo, Tardelli contra o Santos, sempre brilha. Além dos gols, chapéu e um drible de corpo, numa jogada ali pela esquerda, que foi lindo demais. Leãodro Donizete continua uma fera em campo, com suas viradas de jogos que surpreendem o adversário. O atacante Carlos jogou bem, reforçou ser um atacante que imprime dinamismo no ataque, com deslocamentos que matam a marcação. Mas, ele quem foi o “cara” do clássico no início da semana, esteve nessa partida um tanto ansioso, e não conseguiu marcar.

Pelo adversário que o Santos foi e com toda técnica que apresentou, a vitória atleticana deve ser ainda mais valorizada. Mesmo com alguns problemas de marcação, mais três pontos da caixinha. #AquiÉGalo O próximo adversário do Alético será o Vitória, no domingo, 28 de setembro, na Arena Independência.

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site Oficial do Atlético.


Ps.: Vítima de preconceito de cor, o goleiro do Santos, Aranha, que já jogou no Atlético, foi aplaudido pela Massa, em respeito e solidariedade.

domingo, 21 de setembro de 2014

Atlético vence Yale e confirma quem manda no novo Mineirão

 
Foto de @Daniteo/ @SoulGalo

por Priscila Oliveira

E o Atlético venceu mais um clássico mineiro. Desta vez, por 3 a 2 sobre o Yale no Mineirão na tarde deste domingo, 21 de setembro. A partida foi válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vitória Alvinegro somou 37 pontos e subiu para 6º lugar. O Ypiranga não vence o Atlético desde outubro de 2013, praticamente um ano. Com o resultado, o Alvinegro também tirou a invencibilidade do Palestra em seus domínios.
                                                                                                         
E que clássico! Foi um confronto da garra contra a técnica. E, venceu a garra de um Atlético que acreditou até o fim. Se faltou aquele bom futebol atleticano de partidas anteriores, sobrou raça, eficiência, velocidade e estratégia. Sob o comando de Levir, o burro que não parece ser tanto assim, o time mesmo inferior nos números da partida saiu vitorioso de campo. Por opção, ou até por falta dela, no papel, a equipe de Levir parecia ofensiva. O treinador escalou o time com apenas um volante e três atacantes e confundiu o lado de lá. O atacante Luan jogou recuado, como volante, como meia. Falem qualquer coisa sobre Luan, mas ressalte também a sua bravura. Na prática, o Galo foi sistematicamente defensivo, objetivo e veloz.

Assim, com uma forte marcação e atento para ao erro do adversário, o Atlético atacou pouco, mas foi extremamente eficiente nas oportunidades que teve. A primeira delas foi aos 39 minutos, quando Emerson Conceição cruzou pela esquerda, Luan subiu mais que todo mundo, ganhou pelo alto, e Carlos aproveitou a sobra de bola para fazer o primeiro dele e do Galo. O gol deu confiança ao time atleticano e um minuto depois, Dátolo cruzou para Tardelli ampliar e escrever mais uma página na história atleticana. Foi o oitavo gol dele em clássico, dividindo a 10ª posição desse ranking com Éder Aleixo, Dario e Nívio (todos com oito gols).

Ainda no 1º tempo, aos 46 minutos, veio o primeiro golpe. O volume de jogo do adversário era grande e era quase inevitável não sofrer um gol. Mas, o segundo gol, aos 8 minutos do 2º tempo, fez o Alvinegro sentir mais. O time, que se defendeu tão bem na etapa inicial, errou muitos passes, recuou demais, atraiu o adversário ao ataque e levou alguns sustos na segunda fase. O Alvinegro era só defesa e Jemerson, mais uma vez, se agigantou. Leonardo Silva, que dispensa comentários, ganhou todas do rival. Bombardeado lá atrás, sem criatividade no meio de campo e não acertando os passes lá na frente, tudo parecia caminhar para um final desfavorável para o Galo.

Aguerridos, os jogadores, timidamente, insistiam em armar um bom ataque e, de repente, brilhou a estrela de uma jovem promessa de matador. Aos 45 minutos, Leando Donizete, um leão nessa partida, cruzou para Carlos cabecear para o gol, com a frieza dos grandes atacantes que não sentem a tal pressão de clássico, e levar a Massa à loucura. Como se dissesse: -19 anos e dois gols em clássico, prazer, meu nome é Carlos. Atlético 3 a 2 e fim de papo!

Resultado justo porque o Atlético foi eficiente naquilo que se propôs fazer; parar o adversário e fazer gols. Afinal, o Galo não pode se responsabilizar pela incompetência dos outros. De repente, nos deparamos com um ataque alvinegro eficiente. Todas as bolas que, outrora, não entraram, no clássico foram parar no fundo da rede de Fábio. Três finalizações certas a gols, três gols.

Se depois de três títulos conquistados no novo Mineirão, há quem dissesse que faltava uma vitória sobre o Yale para confirmar quem manda naquele terreiro, não falta mais nada. #AquiÉGalo

“O conjunto ‘deles’ é melhor que o nosso, mais aqui é o Atlético”. CULPI, Levir.


Diego Tardelli e Marcos Rocha lembram maior goleada dos clássicos em comemoração

#AvanteGalo

Saudações Atleticanas!!!


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Atlético vence Goiás no Serra Dourada





por Priscila Oliveira


O Atlético venceu por 3 a 2 o Goiás no Serra Dourada na noite dessa quinta-feira, 18 de setembro. A partida foi válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vitória, o Alvinegro somou 34pontos e subiu para o sétimo lugar na classificação.



Digamos que o Galo foi buscar de volta em Goiânia os pontos perdidos em Belo Horizonte no 1º turno, se é que isso é possível em uma competição de pontos corridos.  Digamos, também, que o Atlético foi novamente superior ao adversário, mas que desta vez a bola entrou. Três gols em um tempo só foram para mandar pra bem longe a falta de pontaria das últimas partidas. Assim espero! Carlos, finalmente, fez o dele, mas Jô ainda segue no jejum.



Com um ótimo primeiro tempo, o Atlético confirmou a superioridade com gols. Aos 17 minutos, Dátolo deu excelente passe para Guilherme que matou no peito e, ainda antes da área, bateu por cobertura para fazer um belíssimo gol. Aos 42 minutos, mais uma vez Guilherme aproveitou o desvio do zagueiro e, oportunista, chutou pra o gol dentro da pequena para ampliar a vantagem. Mais dois minutos, e o garçom Dátolo, na entrada da área, deu o passe para Carlos fazer Atlético 3 a 0.



Se o 1º tempo foi do Alvinegro, o segundo foi do Alviverde. Embora, o Atlético tenha sido mais abatido pelo calor e pelo gramado que, necessariamente, pelo adversário. Para etapa final, como era de se esperar de um time que está sendo goleado, o Goiás voltou mais esperto e fechado. Fez um, fez dois gols. O último deles nos acréscimos, aos 48 minutos, na falha atleticana, na tentativa de fazer a linha de impedimento. O goiano se viu livre na área para fazer o segundo, mas não havia tempo para uma reação maior. Atlético 3 x 2 Goiás.



Grande partida de Guilherme, Dátolo e Jemerson. Guilherme pela inteligência e pelos gols. Falta apenas ter mais satisfação ao fazer gols, afinal é a alegria maior do futebol. O garçom Dátolo, pelas duas assistências, por ter iniciado a jogada do terceiro gol e pela regularidade. Regularidade também do de Jemerson que caminha, sim, para ser um GRANDE zagueiro. Ele passa tranquilidade e segurança, como se tivesse muita experiência.



O Galo não vencia fora de casa há quatro meses, e só por isso o resultado já foi bom. E como bem disse Levir ao final do jogo, o time venceu com méritos. A torcida atleticana, para variar, fez bonito nas arquibancadas. Mesmo em menor número, a massa fez mais barulho que a torcida do time da casa, segundo relatos. Resultado que recoloca o Atlético na luta pelo G-4. Agora, o Galo tem pela frente o clássico mineiro com o Ypiranga.



#AvanteGalo



Saudações Atleticanas!!!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Atlético domina, mas fica no empate com Grêmio


por Priscila Oliveira

O Atlético ficou no 0 a 0 com o Grêmio na noite desse domingo, 14 de setembro, na Arena Independência. A partida foi válida pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o ponto conquistado em casa, o Alvinegro está com 31 pontos e se manteve em 8º lugar na classificação.



Mais um jogo onde o domínio atleticano prevaleceu. O time jogou bem, principalmente no 1º tempo, teve mais volume de jogo e ótimas jogadas no ataque, mas faltou capricho para o golzinho sair. E, foi por muito pouco que ele não saiu. Mais um jogo em que o apito inimigo decidiu. Sim porque o ‘golzinho’ que o time merecia desde a etapa inicial, não aconteceu porque o árbitro Jailson Macedo de Freitas marcou falta (inexistente) de ataque de Leonardo Silva, parando a jogada antes do cabeceio certeiro de Luan para o gol, aos 19. Teve ainda um lance que pareceu pênalti maroto em Diego Tardelli. Ou aquilo foi pênalti, ou agora é permitido o adversário subir no atacante para tirar a bola. Explica-me! Somado ao “erro” da arbitragem também na semana passada, quando validaram o gol impedido do time curinthiano, já são, no mínimo, três pontinhos surrupiados do Atlético (um ponto de um possível empate lá e, mais dois, de uma vitória aqui). Tem que ver isso aí. Normal, não é!

Entendi menos a torcida que pediu raça, falou que o time jogou mal, culpou o técnico e alguns jogadores. Foi sim uma boa apresentação do time e os números não mentem. O Atlético teve quase 60% de posso de bola, 371 passes certos contra 269 do adversário, 16 finalizações (entre certas e erradas) contra quatro, 22 desarmes certos contra 18, três impedimentos contra zero, sete escanteios contra dois. E, as estatísticas teriam sido massacrantes não fosse o Grêmio voltar melhor no 2º tempo, ganhar o meio de campo e diminuir o ímpeto atleticano.

Dos 371 passes certos do Galo, 53 foram do Marcos Rocha e 49 foram do Emerson Conceição. Mas, a torcida preferiu focar na meia dúzia de passe (ou nem isso) que este último errou. E errou, principalmente, depois de começar a ser vaiado. Se o jogador já não é bom, imagina com vaias... É preciso ser no mínimo justo.

Eu vi um Atlético superior e mais próximo da vitória que o adversário, que foi prejudicado sim pela arbitragem. Mas, parte da torcida está banalizando isso. Do outro lado tem um time bom, que venceu quatro partidas seguidas no campeonato e foi parado pelo Alvinegro. Alguns atleticanos parecem viver no primeiro semestre de 2013 até hoje e querem show no Horto todo dia. Vi que quando Levir tirou o ótimo, mas cansado, atacante Carlos para a entrada de Guilherme (que havia sido pedido pela torcida), foi para recuperar o meio de campo que o time tinha perdido na etapa final. Carlos pediu pra ser substituído. E teve gente que pediu Guilherme e vaiou o jogador no primeiro passe errado que ele deu. Vai entender! Vi que quando o técnico substitui o volante Leandro Donizete, pelo atacante André é porque ele queria o time ofensivo, optou por mais um homem de frente a lutar pela vitória. Embora André seja fraco, era o que tinha para aquele momento, já que Jô estava fora até do banco. Isso sim pode ser considerado o único equívoco do técnico.  Com tantos desfalques, abrir mão de Jô até no banco, mesmo com tantos jogos sem marcar, foi improcedente. Ele é uma referência no ataque e que atrai marcadores. No 2º tempo, a presença dele poderia ter sido uma opção melhor que André.

Pra falar de coisa boa, Tardelli e Carlos no 1º tempo e Marcos Rocha fizeram um grande jogo, mas, foi uma “partidaça” do zagueiro Jemerson. Como já disse por aqui, uma grata surpresa em um ano atleticano não muito bom. Quando zagueiro se destaca é bom pra ele que ganha respeito e reconhecimento, e ruim para o técnico e para quem assiste ao jogo, porque evidencia a perda de meio de campo, citado linhas acima. As jogadas construídas pelo adversário no meio para chegar ao ataque, foram paradas por Jemerson, na maioria das vezes, antes da área.

Enfim, empate em casa é ruim porque lá se foram dois pontinhos irrecuperáveis, contra um adversário direto na luta pelo G-4. Mas, o resultado não devia ter sido motivo para tanto alarde por parte da torcida como foi, afinal nem todo adversário é aquela ‘babinha’. E esse empate não me pareceu culpa, principalmente, do treinador. Não mesmo!

Saudações Atleticanas!!!



Só pra constar: O jogo também marcou o início da entrada dos sócios GNV Prata com o cartão com chip. Durante a semana a venda online já tinha sido um sucesso e, a entrada dos sócios, foi eficiente e tranquila. Início de uma nova era, de menos filas e menos cambistas.

Durante a semana, a CBF limitou para 22 o número de crianças a entrarem com jogadores em campo no início da partida. O Atlético, felizmente, não acatou essa determinação ridícula.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Atlético vence Botafogo pela última rodada do turno

Zagueiro e capitão, Leonardo silva sobre mais que todo mundo para fazer o gol da vitória atleticana

por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 1 a 0 o Botafogo na tarde desse domingo, 7 de setembro, no Independência. A partida foi válida pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, a última do 1º turno. Com a vitória, o Alvinegro subiu para o 7º lugar e está a três pontinhos do G-4.

O jogo foi difícil, assim como é sempre esse confronto histórico entre Atlético e Botafogo. O Galo, mais uma vez bastante desfalcado, tirou de letra esse ‘probleminha’ e dominou a partida do início ao fim. Soma-se, nada menos, que 15 jogadores sem condições de serem escalados neste domingo, entre machucados, suspensos e Tardelli em serviço pela Seleção. Mas, como “aqui é Galo!”, a vitória veio na raça, na vontade daqueles que puderam estar em campo e na inteligência de um quase ex-burro.

O Alvinegro das Gerais ainda teve de superar dois adversários: o árbitro, que inverteu faltas e deixou de marcar várias em favor do Galo e, o adversário propriamente dito, que armou uma forte marcação no meio de campo. Parece que esse Botafogo só engrossa o caldo quando jogo com o Atlético, não pode. Mas, o time atleticano foi inteligente e, na falta de um eficiente toque de bola devido às grandes mudanças no time, apostou nas bolas paradas e jogadas aéreas. Foi assim que, aos 24 minutos do 2º tempo, Marcos Rocha cobrou escanteio para o, zagueiro e capitão, Leonardo Silva cabecear para o gol e fazer Atlético 1 a 0. O Galo tinha um jogador a mais desde o início da etapa final, quando Dankler fez falta em Carlos, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Com um jogador a mais ou não, o Galo parecia, desde o início, estar mais perto do gol que o Botafogo.

O Atlético manteve a pressão e quase fez mais um com Jô, na tentativa de letra, após passe de Marcos Rocha. Como ele precisava que essa bola tivesse entrado, para acabar com o incômodo jejum de gols, que já somam 18 partidas.

Depois de sofrer o gol, o adversário parou de fazer cêra e tentou partir pra cima, mas parou, na maioria das vezes, na zaga atleticana improvisada com Leo Silva e Edcarlos e, em uma oportunidade, em Victor.

A partida marcou o retorno de Marcos Rocha no time, colocando a lateral-direita novamente no mapa do jogo atleticano.  Foi o dia em que o goleiro Victor superou a própria marca no Clube e está a cinco jogos sem levar gol (Internacional, Coritiba e Botafogo pelo Campeonato Brasileiro e os dois jogos com o Palmeiras pelas oitavas de final Copa do Brasil).

O atacante Carlos mostrou novamente seu potencial, mas ainda tem muito a amadurecer e aprender a passar a bola ao ver o colega em melhor condição de fazer o gol. (Vide um lance que preferiu arriscar o gol, sem ângulo, a dar o passe para o Jô, sozinho, no meio da área). O meia Guilherme também voltou ao time no 2º tempo no lugar do apagado Eduardo. Guilherme jogou muito, cada passe de prima que pelo amor... Outro que voltou bem ao time foi Fellipe Soutto. Quando há indício de que o Soutto vai entrar no jogo, vem logo a interrogação, o Soutto do início no Galo, ou o daquele tempo, pouco antes de ser emprestado ao Vasco? Para a alegria da torcida, entrou o Soutto que era promessa, daquele bom início no profissional do Atlético. Jogou bem, mostrou inteligência e boa marcação. O lateral Emerson Conceição mais uma vez não comprometeu e jogou bem. O atacante Luan também teve boa atuação e só deixou o campo no final para a entrada de Dodô, que quase fez um gol no último minuto.

Não se pode dizer que foi uma grande atuação da equipe, porque o time estava todo remendado, mas pode-se dizer que foi uma vitória digna e que poderia ter sido sim mais ampla. E, foi boa porque era o Botafogo do outro lado. Vitória com o mérito de Levir, aliás, como nesses últimos jogos que o Atlético saiu vitorioso de campo. O técnico tem se mostrado inteligente, armando o time conforme a música, ou melhor, conforme os desfalques e alcançando o objetivo. Com isso, saiu de cena a sorte, e os gols à base dela, para dar lugar à inteligência, aos gols construídos, resultados de jogadas ensaiadas. Isso é trabalho do treinador!


Saudações atleticanas!!!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Galo vence Porco e está nas quartas da Copa



Luan comemorando o gol: tenta tirar a camisa, 
faz aviãozinho, faz um L , tenta o "bate peito" com o Jô, 
gesto TOG, bate no braço.


por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 0 o Palmeiras no Independência nessa quinta-feira, 4 de setembro e está nas quartas de final da Copa do Brasil. Foi a primeira vez na história que o Atlético eliminou Palmeiras em mata-matas e é a 13ª vez na história que o Clube chega às quartas da competição. O adversário da próxima fase será o Corinthians, que eliminou o Bragantino, também pelas Oitavas.

Grande vitória atleticana considerando o bom futebol, mesmo com os muitos desfalques. Não importa se do outro lado tinha um Palmeiras em crise. O que importa, além do resultado, foi a postura da equipe. Jogadores em campo se esforçando, se superando para vencer e prosseguir. É isso que nutre o Alvinegro, a superação! E, como bem disse o Levir na entrevista coletiva pós-jogo, o Atlético funciona é com um futebol envolvente, rápido e objetivo. É assim que time e torcida caminham juntos. Vimos um pouco disso nessa decisão.  

Foi uma daquelas poucas partidas, neste ano, em que todos jogaram bem. Assim, bastaram 15 minutos para o Atlético garantir a classificação. O primeiro gol nasceu da cobrança de escanteio de Dátolo, pela esquerda, para o cabeceio forte e certeiro do zagueiro Jemerson aos 12 minutos do 1º tempo. Se antes Jemerson era uma incógnita, hoje não mais. Sua firmeza e regularidade mostra que já é uma realidade e, pela postura que tem, tende só a melhorar. O Alvinegro acertou com esse!

Mais três minutos e mais uma vez, Dátolo deu um bom passe para Carlos que finalizou de voleio para a defesa do goleiro. No rebote, lá estava o pilhado e oportunista Luan para empurrar a bola para a rede, cravando Atlético 2 a 0. Luan que se tornou o um adorável descompensado para a Massa, um talismã, um maluco beleza pura disposição. Mas, não se resume a isso, tem bom passe e finaliza muito bem.  Com ele não tem firula, se a bola sobrou na sua frente, chuta de qualquer jeito e foi assim que ganhou a Massa. A presença de Luan nitidamente passa outro astral ao time, a até para a torcida. Ao final do jogo, ele deu o recado: “Estou pronto para 120, 150, 190 minutos... Estou pronto, me preparando para fazer gol sempre e para ser titular do Galo. Estou feliz por ter entrado de titular e feito mais um gol. Como eu falei, não preciso provar mais nada pra ninguém. Sei do meu potencial. O que ele (Levir) me pediu para fazer, eu fiz”. Este é o espírito.

No ataque, o Carlos jogou muito, quase fez gol e tomara que tenha entrado no grupo para não sair mais. O atacante Jô segue no jejum de gols, mas participou da jogada que resultou no segundo gol e foi mais atuante nesse jogo. Se o time vai bem lá na frente, em muito é pela boa atuação dos volantes alvinegros. Rafael tem ido bem desde a estreia, mas, o trabalhador Leandro Donizete destoou. Ele foi mais que um volante e, por vezes, atuou como um meia de criação (na falta de um nato) nessa partida.

Ah, Conceição! Até Emerson Conceição foi regular. E, se tivesse caprichado em uns três cruzamentos no 2º tempo, talvez a vitória fosse por goleada, mas só de ele não ter atrapalhado já está bom.  Na lateral-direita Alex Silva regula, mas deixa a Massa com muita saudade de Marcos Rocha.

O goleiro Victor não trabalhou muito, por causa da boa atuação de Leonardo Silva e Jemerson, mas fez duas grandes defesas. O santo completou a quarta partida sem sofrer gol (Internacional e Coritiba pelo Campeonato Brasileiro e os dois jogos com o Palmeiras pelas oitavas de final Copa do Brasil). Assim, o goleiro igualou à própria marca em 2012, onde fechou o gol contra Santos, Fluminense, Coritiba e Vasco pelo Campeonato Brasileiro.

Ao final da partida, a arbitragem tentou estregar a festa atleticana deixando de marcar dois pênaltis claros para o Galo. Mas, nem o apito inimigo conseguiu ofuscar o brilho da vitória que garantiu a classificação para as quartas da Copa.

#AvanteGalo


Saudações Alvinegras!!!