por Priscila Oliveira
E o Atlético venceu mais
um clássico mineiro. Desta vez, por 3 a 2 sobre o Yale no Mineirão na tarde
deste domingo, 21 de setembro. A partida foi válida pela 23ª rodada do
Campeonato Brasileiro. Com a vitória Alvinegro somou 37 pontos e subiu para 6º
lugar. O Ypiranga não vence o Atlético desde outubro de 2013, praticamente um
ano. Com o resultado, o Alvinegro também tirou a invencibilidade do Palestra em
seus domínios.
E que
clássico! Foi um confronto da garra contra a técnica. E, venceu a garra de um
Atlético que acreditou até o fim. Se faltou aquele bom futebol atleticano de
partidas anteriores, sobrou raça, eficiência, velocidade e estratégia. Sob o
comando de Levir, o burro que não parece ser tanto assim, o time mesmo inferior
nos números da partida saiu vitorioso de campo. Por opção, ou até por falta
dela, no papel, a equipe de Levir parecia ofensiva. O treinador escalou o time
com apenas um volante e três atacantes e confundiu o lado de lá. O atacante Luan
jogou recuado, como volante, como meia. Falem qualquer coisa sobre Luan, mas
ressalte também a sua bravura. Na prática, o Galo foi sistematicamente
defensivo, objetivo e veloz.
Assim,
com uma forte marcação e atento para ao erro do adversário, o Atlético atacou
pouco, mas foi extremamente eficiente nas oportunidades que teve. A primeira
delas foi aos 39 minutos, quando Emerson
Conceição cruzou pela esquerda, Luan subiu mais que todo mundo, ganhou pelo
alto, e Carlos aproveitou a sobra de bola para fazer o primeiro dele e do Galo.
O gol deu confiança ao time atleticano e um minuto depois, Dátolo cruzou para Tardelli ampliar e escrever mais uma página
na história atleticana. Foi o oitavo gol dele em clássico, dividindo a 10ª
posição desse ranking com Éder Aleixo, Dario e Nívio (todos com oito gols).
Ainda
no 1º tempo, aos 46 minutos, veio o primeiro golpe. O volume de jogo do
adversário era grande e era quase inevitável não sofrer um gol. Mas, o segundo
gol, aos 8 minutos do 2º tempo, fez o Alvinegro sentir mais. O time, que se
defendeu tão bem na etapa inicial, errou muitos passes, recuou demais, atraiu o
adversário ao ataque e levou alguns sustos na segunda fase. O Alvinegro era só
defesa e Jemerson, mais uma vez, se agigantou. Leonardo Silva, que dispensa
comentários, ganhou todas do rival. Bombardeado lá atrás, sem criatividade no
meio de campo e não acertando os passes lá na frente, tudo parecia caminhar
para um final desfavorável para o Galo.
Aguerridos, os jogadores, timidamente, insistiam em armar um bom ataque e, de repente, brilhou a
estrela de uma jovem promessa de matador. Aos 45 minutos, Leando Donizete, um
leão nessa partida, cruzou para Carlos cabecear para o gol, com a frieza dos
grandes atacantes que não sentem a tal pressão de clássico, e levar a Massa à
loucura. Como se dissesse: -19 anos e dois gols em clássico, prazer, meu nome
é Carlos. Atlético 3 a 2 e fim de papo!
Resultado
justo porque o Atlético foi eficiente naquilo que se propôs fazer; parar o
adversário e fazer gols. Afinal, o Galo não pode se responsabilizar pela incompetência
dos outros. De repente, nos deparamos com um ataque alvinegro eficiente. Todas
as bolas que, outrora, não entraram, no clássico foram parar no fundo da rede
de Fábio. Três finalizações certas a gols, três gols.
Se
depois de três títulos conquistados no novo Mineirão, há quem dissesse que
faltava uma vitória sobre o Yale para confirmar quem manda naquele terreiro,
não falta mais nada. #AquiÉGalo
“O
conjunto ‘deles’ é melhor que o nosso, mais aqui é o Atlético”. CULPI, Levir.
Diego Tardelli e Marcos Rocha lembram maior goleada dos clássicos em comemoração |
#AvanteGalo
Saudações Atleticanas!!!
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