domingo, 21 de setembro de 2014

Atlético vence Yale e confirma quem manda no novo Mineirão

 
Foto de @Daniteo/ @SoulGalo

por Priscila Oliveira

E o Atlético venceu mais um clássico mineiro. Desta vez, por 3 a 2 sobre o Yale no Mineirão na tarde deste domingo, 21 de setembro. A partida foi válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com a vitória Alvinegro somou 37 pontos e subiu para 6º lugar. O Ypiranga não vence o Atlético desde outubro de 2013, praticamente um ano. Com o resultado, o Alvinegro também tirou a invencibilidade do Palestra em seus domínios.
                                                                                                         
E que clássico! Foi um confronto da garra contra a técnica. E, venceu a garra de um Atlético que acreditou até o fim. Se faltou aquele bom futebol atleticano de partidas anteriores, sobrou raça, eficiência, velocidade e estratégia. Sob o comando de Levir, o burro que não parece ser tanto assim, o time mesmo inferior nos números da partida saiu vitorioso de campo. Por opção, ou até por falta dela, no papel, a equipe de Levir parecia ofensiva. O treinador escalou o time com apenas um volante e três atacantes e confundiu o lado de lá. O atacante Luan jogou recuado, como volante, como meia. Falem qualquer coisa sobre Luan, mas ressalte também a sua bravura. Na prática, o Galo foi sistematicamente defensivo, objetivo e veloz.

Assim, com uma forte marcação e atento para ao erro do adversário, o Atlético atacou pouco, mas foi extremamente eficiente nas oportunidades que teve. A primeira delas foi aos 39 minutos, quando Emerson Conceição cruzou pela esquerda, Luan subiu mais que todo mundo, ganhou pelo alto, e Carlos aproveitou a sobra de bola para fazer o primeiro dele e do Galo. O gol deu confiança ao time atleticano e um minuto depois, Dátolo cruzou para Tardelli ampliar e escrever mais uma página na história atleticana. Foi o oitavo gol dele em clássico, dividindo a 10ª posição desse ranking com Éder Aleixo, Dario e Nívio (todos com oito gols).

Ainda no 1º tempo, aos 46 minutos, veio o primeiro golpe. O volume de jogo do adversário era grande e era quase inevitável não sofrer um gol. Mas, o segundo gol, aos 8 minutos do 2º tempo, fez o Alvinegro sentir mais. O time, que se defendeu tão bem na etapa inicial, errou muitos passes, recuou demais, atraiu o adversário ao ataque e levou alguns sustos na segunda fase. O Alvinegro era só defesa e Jemerson, mais uma vez, se agigantou. Leonardo Silva, que dispensa comentários, ganhou todas do rival. Bombardeado lá atrás, sem criatividade no meio de campo e não acertando os passes lá na frente, tudo parecia caminhar para um final desfavorável para o Galo.

Aguerridos, os jogadores, timidamente, insistiam em armar um bom ataque e, de repente, brilhou a estrela de uma jovem promessa de matador. Aos 45 minutos, Leando Donizete, um leão nessa partida, cruzou para Carlos cabecear para o gol, com a frieza dos grandes atacantes que não sentem a tal pressão de clássico, e levar a Massa à loucura. Como se dissesse: -19 anos e dois gols em clássico, prazer, meu nome é Carlos. Atlético 3 a 2 e fim de papo!

Resultado justo porque o Atlético foi eficiente naquilo que se propôs fazer; parar o adversário e fazer gols. Afinal, o Galo não pode se responsabilizar pela incompetência dos outros. De repente, nos deparamos com um ataque alvinegro eficiente. Todas as bolas que, outrora, não entraram, no clássico foram parar no fundo da rede de Fábio. Três finalizações certas a gols, três gols.

Se depois de três títulos conquistados no novo Mineirão, há quem dissesse que faltava uma vitória sobre o Yale para confirmar quem manda naquele terreiro, não falta mais nada. #AquiÉGalo

“O conjunto ‘deles’ é melhor que o nosso, mais aqui é o Atlético”. CULPI, Levir.


Diego Tardelli e Marcos Rocha lembram maior goleada dos clássicos em comemoração

#AvanteGalo

Saudações Atleticanas!!!


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