por
Priscila Oliveira
O
Atlético venceu por 1 a 0 o Independiente Santa Fé nesta quarta-feira, 18 de
março, no estádio El Campín, na Colômbia. A partida foi válida pela 3ª rodada
da Fase de Grupos, do Grupo 1, da Copa Bridgestone Libertadores da América de
15.
Soma
aí os três primeiros pontos na conta do Alvinegro na competição. Registra também
que, junto com a primeira vitória, o Galo derrubou um tabu dos quase 35 anos sem
nenhuma equipe estrangeira vencer o Santa Fé em seus domínios. O Atlético é
agora o primeiro time brasileiro a vencer a equipe colombiana no El Campín.
Conta
aí que Marcos Rocha e Lucas Pratto são diferenciados mesmo, capazes de dar
outra “cara” para um time inteiro. Um, é a estrutura e segurança, o outro, é
arma alvinegra fatal para os adversários. Matador! O Marcos Rocha foi disparado
o melhor em campo. Desarma, marca, ataca, enfim, completo. Além disso, o
lateral-direito demonstra ser um líder em campo. Pratto, além goleador, tem
estrela, que brilhou mais que a de Levir. O atacante seria sacado, quando o
técnico permitiu que esperasse pela cobrança de escanteio. Cárdenas, outro que
sairia, bateu e na cabeçada perfeita, Lucas Pratto fez o gol da vitória, aos
Galo minutos, ou, 13 minutos do 2º tempo. O primeiro dele na competição, o
quarto dele no Galo em seis jogos. Já é o estrangeiro com melhor início de
atuação no Clube, será, ao que tudo indica, o maior artilheiro estrangeiro da história do Alvinegro, também. (Parênteses: atualmente, Dátolo está na frente com 10
gols). As estreias de Marcos e Pratto na
competição, também fizeram o Galo entrar de vez na disputa por uma vaga na fase
de mata-mata. É o Galo lutador, minha gente!
Ratifica
aí que o Jemerson foi uma das mais gratas surpresas dos últimos tempos.
Zagueirão! E, que ele pode até levar o título de melhor em campo, junto com o
Marcos Rocha. Pode falar que o Edcarlos, no auge da experiência, esteve muito
seguro e atuou muito bem. Assim como Luan e o general Leandro Donizete. Sim,
porque quando o trabalho de volante não é questionado é porque ele foi bem, não
comprometeu.
Agradeça
aí ao São Victor mais uma vez, que salvou dois gols, pelo menos. Nesta partida,
o goleiro se tornou o jogador que mais defendeu o Atlético em Libertadores,
foram 24 partidas.
Mania
chata e perturbadora que alguns têm de ver sempre o “copo meio vazio”, se
apegar as atuações apagadas de uma minoria. Prefiro o “meio cheio”, a paz e
indagar: Imagina quando todos atuarem bem? E, espero que isso aconteça na hora
certa.
Ainda
não se acostumou com o Galo, é?! Aqui é assim, sofrido, na raça como sempre. Portanto,
vista a armadura Atleticana, faça a bateria de exames, porque é só o começo. E,
para o Atleticano é sempre com emoção. Foi o primeiro “jogo da vida” do Galo
nessa Libertadores, o time passou no teste, de raspão, ainda respira bem. O
Atlético, no geral, apresentou regularidade ao longo de toda partida. Está
certo que quase perdeu as rédeas da situação no 1º tempo, mas no segundo
retomou as coordenadas de jogo, levando sufoco só no finalzinho. Mas, tinha o
Victor!
E,
outra coisa, o Atlético não venceu uma equipe qualquer. Era um dos confrontos
mais esperados do Grupo, quiçá da rodada. Do outro lado tinha um Santa Fé com
100% de aproveitamento, um tabu de 35 anos sem perder, como citado por aqui, e
com a sede por Libertadores, desde 2013, quando quase fez a final contra o
Atlético. Muita coisa para acertar ainda
no time, está certo. Mas, exija dos jogadores o que eles podem render, dentro
da capacidade de cada um. Não espere, por exemplo, de um Cárdenas um passe, uma
jogada, o brilhantismo de Ronaldinho. Acorda! Importante
demais esta vitória.
Avisa
aí que o Galo está vivo e, não é milagre...
#Faltam11
Saudações
Atleticanas!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário