quinta-feira, 19 de março de 2015

Galo vence a primeira na Libertadores, quebra tabu e inicia reação. Conta aí!

 
por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 1 a 0 o Independiente Santa Fé nesta quarta-feira, 18 de março, no estádio El Campín, na Colômbia. A partida foi válida pela 3ª rodada da Fase de Grupos, do Grupo 1, da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15.

Soma aí os três primeiros pontos na conta do Alvinegro na competição. Registra também que, junto com a primeira vitória, o Galo derrubou um tabu dos quase 35 anos sem nenhuma equipe estrangeira vencer o Santa Fé em seus domínios. O Atlético é agora o primeiro time brasileiro a vencer a equipe colombiana no El Campín.

Conta aí que Marcos Rocha e Lucas Pratto são diferenciados mesmo, capazes de dar outra “cara” para um time inteiro. Um, é a estrutura e segurança, o outro, é arma alvinegra fatal para os adversários. Matador! O Marcos Rocha foi disparado o melhor em campo. Desarma, marca, ataca, enfim, completo. Além disso, o lateral-direito demonstra ser um líder em campo. Pratto, além goleador, tem estrela, que brilhou mais que a de Levir. O atacante seria sacado, quando o técnico permitiu que esperasse pela cobrança de escanteio. Cárdenas, outro que sairia, bateu e na cabeçada perfeita, Lucas Pratto fez o gol da vitória, aos Galo minutos, ou, 13 minutos do 2º tempo. O primeiro dele na competição, o quarto dele no Galo em seis jogos. Já é o estrangeiro com melhor início de atuação no Clube, será, ao que tudo indica, o maior artilheiro estrangeiro da história do Alvinegro, também. (Parênteses: atualmente, Dátolo está na frente com 10 gols).  As estreias de Marcos e Pratto na competição, também fizeram o Galo entrar de vez na disputa por uma vaga na fase de mata-mata.  É o Galo lutador, minha gente!

Ratifica aí que o Jemerson foi uma das mais gratas surpresas dos últimos tempos. Zagueirão! E, que ele pode até levar o título de melhor em campo, junto com o Marcos Rocha. Pode falar que o Edcarlos, no auge da experiência, esteve muito seguro e atuou muito bem. Assim como Luan e o general Leandro Donizete. Sim, porque quando o trabalho de volante não é questionado é porque ele foi bem, não comprometeu.

Agradeça aí ao São Victor mais uma vez, que salvou dois gols, pelo menos. Nesta partida, o goleiro se tornou o jogador que mais defendeu o Atlético em Libertadores, foram 24 partidas. 

Mania chata e perturbadora que alguns têm de ver sempre o “copo meio vazio”, se apegar as atuações apagadas de uma minoria. Prefiro o “meio cheio”, a paz e indagar: Imagina quando todos atuarem bem? E, espero que isso aconteça na hora certa.

Ainda não se acostumou com o Galo, é?! Aqui é assim, sofrido, na raça como sempre. Portanto, vista a armadura Atleticana, faça a bateria de exames, porque é só o começo. E, para o Atleticano é sempre com emoção. Foi o primeiro “jogo da vida” do Galo nessa Libertadores, o time passou no teste, de raspão, ainda respira bem. O Atlético, no geral, apresentou regularidade ao longo de toda partida. Está certo que quase perdeu as rédeas da situação no 1º tempo, mas no segundo retomou as coordenadas de jogo, levando sufoco só no finalzinho. Mas, tinha o Victor!

E, outra coisa, o Atlético não venceu uma equipe qualquer. Era um dos confrontos mais esperados do Grupo, quiçá da rodada. Do outro lado tinha um Santa Fé com 100% de aproveitamento, um tabu de 35 anos sem perder, como citado por aqui, e com a sede por Libertadores, desde 2013, quando quase fez a final contra o Atlético.  Muita coisa para acertar ainda no time, está certo. Mas, exija dos jogadores o que eles podem render, dentro da capacidade de cada um. Não espere, por exemplo, de um Cárdenas um passe, uma jogada, o brilhantismo de Ronaldinho. Acorda! Importante demais esta vitória.

Avisa aí que o Galo está vivo e, não é milagre...

#Faltam11


Saudações Atleticanas!!!

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