quinta-feira, 23 de abril de 2015

Galo derruba mais um no Horto e está nas Oitavas da Libertadores de 15

Mais um jogo para o livro do “Eu Acredito”


por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 0 o Colo-Colo nesta quarta-feira, 22 de abril, no estádio Independência. A partida foi válida pela 6ª rodada da Fase de Grupo da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15. O resultado foi exatamente o Alvinegro precisava fazer para avançar às Oitavas de final da competição, vaga definida por um gol a mais de saldo. O adversário na próxima fase será o Internacional. Que venha o saci!

Se a missão era vencer por 2 a 0, o Atlético seguiu à risca. Senha válida, agora está valendo! Ah, mas não pense que foi fácil. Foi Galo, como tinha que ser. O vento, esse traiçoeiro que não sabe perder, quis aprontar das suas, novamente, lá Horto. Dessa vez, se vestiu de chuva fina no início da partida. Contem a ele que a Massa já venceu esse trauma de chuva, assim como o de ver o Galo jogar com a camisa branca. Logo depois, uns raios apareceram como prenúncio divino de que, naquele terreiro, ia cair mais um.

Com o pontapé dos chilenos a bola rolou e não durou muito tempo em seus domínios. Empurrado pela Massa, o Galo atacou na tentativa de liquidar, rapidamente, o Cacique e fazer sumir o vento. Só dava Atlético e, aos 18 minutos, Patrick, ali na grande área, pela direita, deu o passe para Lucas Pratto mandar a primeira bola para o gol.


O gol contagiou de vez o time atleticano que era todo ataque. O vento, raivoso, soprou tempestade no melhor momento do Alvinegro na partida, quando acontecer o segundo gol era questão de minutos, quiçá segundos... A chuva não diminuiu a luta atleticana. Forças ocultas também operavam o apito. Não sei se o vento seria, assim, tão desleal, mas quando Guilherme foi derrubado pelo defensor chileno na grande área, e o árbitro mandou seguir, ele certamente passou sorrindo por ali. E, tornou a passar caçoando de toda a gente, lá pelos 20 minutos da etapa final, quando Luan sofreu pênalti do goleiro, Guilherme cobrou e o goleiro defendeu. Pobre vento, não sabe que o sofrimento faz parte do ser Atleticano, “é de série”. Ele existe antes, a glória vem logo depois.

O infortúnio inflamou a Massa que soltou o mantra #EuAcredito. E, depois desse grito, tudo é possível, até bandeirinha de escanteio virar o 12º jogador atleticano. Enquanto o vento alegre e distraído assobiava, Guilherme tabelou com a bandeirinha e, em seguida, deu uma assistência primorosa para Rafael Carioca. O volante, num chute ainda mais bonito que a “folha seca” do mestre Didi, mandou uma bomba de pé direito no ângulo e decretou o placar que o Galo precisava para seguir na disputa. Carioca chutou a bola para o gol com tamanha força que ela pareceu arremessada por um canhão. A explosão foi de alegria ensurdecedora na arquibancada. Teve raiva naquele chute! Teve o espírito de Libertadores que outrora faltara. Num lance que bem lembrou o gol de Guilherme, de pé direito, contra o Newell’s Old Boys, na semifinal da Libertadores de 13. Estava feito! Atlético 2 x 0, aos 35 minutos finais.

E, depois daquele lance, o vento não foi sentido pelas redondezas do Horto... Houve, sim, um sentimento de que o Atlético mudou pra sempre! O Atlético aprendeu a vencer você, vento. Seja amigo! #Faltam8

Saudações Atleticanas!!!



@prigalo Tinha que perder um pênalti e depois fazer um gol lindo daquele, senão, não era Galo. Ahaaaaaaaa Gaaaaaaaaaaaaaalo!



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