Mais um jogo para o livro do “Eu Acredito”
por Priscila Oliveira
O Atlético venceu por 2 a 0 o Colo-Colo
nesta quarta-feira, 22 de abril, no estádio Independência. A partida foi válida
pela 6ª rodada da Fase de Grupo da Copa Bridgestone Libertadores da América de
15. O resultado foi exatamente o Alvinegro precisava fazer para avançar às
Oitavas de final da competição, vaga definida por um gol a mais de saldo. O
adversário na próxima fase será o Internacional. Que venha o saci!
Se a missão era vencer por 2 a 0, o
Atlético seguiu à risca. Senha válida, agora está valendo! Ah, mas não pense que foi fácil. Foi Galo, como tinha
que ser. O vento, esse traiçoeiro que não sabe perder, quis aprontar das suas,
novamente, lá Horto. Dessa vez, se vestiu de chuva fina no início da partida.
Contem a ele que a Massa já venceu esse trauma de chuva, assim como o de ver o
Galo jogar com a camisa branca. Logo depois, uns raios apareceram como
prenúncio divino de que, naquele terreiro, ia cair mais um.
Com o pontapé dos chilenos a bola rolou
e não durou muito tempo em seus domínios. Empurrado pela Massa, o Galo atacou
na tentativa de liquidar, rapidamente, o Cacique e fazer sumir o vento. Só dava
Atlético e, aos 18 minutos, Patrick, ali na grande área, pela direita, deu o
passe para Lucas Pratto mandar a primeira bola para o gol.
O gol contagiou de vez o time atleticano
que era todo ataque. O vento, raivoso, soprou tempestade no melhor momento do
Alvinegro na partida, quando acontecer o segundo gol era questão de minutos,
quiçá segundos... A chuva não diminuiu a luta atleticana. Forças ocultas também
operavam o apito. Não sei se o vento seria, assim, tão desleal, mas
quando Guilherme foi derrubado pelo defensor chileno na grande área, e o
árbitro mandou seguir, ele certamente passou sorrindo por ali. E, tornou a passar caçoando de toda a
gente, lá pelos 20 minutos da etapa final, quando Luan sofreu pênalti do
goleiro, Guilherme cobrou e o goleiro defendeu. Pobre vento, não sabe que o
sofrimento faz parte do ser Atleticano, “é de série”. Ele existe antes, a
glória vem logo depois.
O infortúnio inflamou a Massa que soltou
o mantra #EuAcredito. E, depois desse grito, tudo é possível, até bandeirinha de escanteio virar o 12º
jogador atleticano. Enquanto o vento alegre e distraído assobiava, Guilherme
tabelou com a bandeirinha e, em seguida, deu uma assistência primorosa para
Rafael Carioca. O volante, num chute ainda mais bonito que a “folha seca” do
mestre Didi, mandou uma bomba de pé direito no ângulo e decretou o placar que o
Galo precisava para seguir na disputa. Carioca chutou a bola para o gol com
tamanha força que ela pareceu arremessada por um canhão. A explosão foi
de alegria ensurdecedora na arquibancada. Teve raiva naquele chute! Teve o
espírito de Libertadores que outrora faltara. Num lance que bem lembrou o gol
de Guilherme, de pé direito, contra o Newell’s
Old Boys, na semifinal da
Libertadores de 13. Estava feito! Atlético 2 x 0, aos 35 minutos finais.
E, depois daquele lance, o vento não foi
sentido pelas redondezas do Horto... Houve, sim, um sentimento de que o
Atlético mudou pra sempre! O
Atlético aprendeu a vencer você, vento. Seja amigo! #Faltam8
Saudações Atleticanas!!!
@prigalo Tinha que perder um pênalti e
depois fazer um gol lindo daquele, senão, não era Galo. Ahaaaaaaaa
Gaaaaaaaaaaaaaalo!
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