por
Priscila Oliveira
O
Atlético venceu por 2 a 1 a ponte preta no domingo, 25 de outubro, no
estádio Independência. A partida foi válida 32ª rodada do Campeonato
Brasileiro. O Galo venceu, chegou aos 62 pontos, mas o líder fajuto também
ganhou. Então, as coisas vão começar mesmo a ser decididas no domingo que vem, 01
de novembro, no confronto entre Galo e gambá no Horto. Com a vitória, o
Atlético se garantiu na Libertadores pelo quarto ano seguido, num 2015 que, só por
isso, já é louvável!
E,
não venha dizer que jogador é frio o suficiente para entrar em campo com
equilíbrio, mesmo sabendo que o time paulista ganhou mais uma e que a diferença
de pontos aumentou. Jogador não é máquina. Pela segunda rodada seguida, o
Alvinegro jogou depois do líder. Normal, em terra de cbf. Se essa
competição fosse séria, ao menos nessa reta final, teria todos os jogos no
mesmo horário.
A
postura do time atleticano foi condizente com a de quem ainda luta pelo título,
dominou o adversário, teve as melhores chances e venceu. Não vi falta de
empenho e nem de raça. Claro que tudo poderia ter sido mais fácil. Vi um
time nervoso e com dificuldades em alguns momentos por causa da pressão e até da cobrança que veio de parte da arquibancada, que queria uma goleada. Mas, futebol
não é assim uma conta exata onde todas as chances criadas resultam em gol. Se
quiser algo do tipo, esqueça o futebol e vai acompanhar outro esporte. O
Atlético mesmo já esteve dos dois lados da moeda. Já foi vice-campeão invicto e
já conquistou a América tirando uma diferença, para "os de fora" impossível, de dois gols e vencendo nos pênaltis.
Portanto, nada dentro das quatro linhas é exato. Por isso, é fascinante.
Por
falar em conquista da América, que deixou um lindo legado, deixou também os
torcedores mais exigentes. Juro, não tinha dez minutos de bola rolando e um
sujeito, ao meu lado, já tinha detonado meio time. Acho, que só Victor escapou
daquela boca nervosa. Calma gente! Deu até saudade daquele velho Mineirão, de
quando me mudei para BH. Longe de ter saudade de ficar à margem da briga por títulos,
disso, prefiro a distância. Mas, sim saudade daquela satisfação de todos estarem
ali num domingo à tarde ou numa quarta-feira à noite, por estar, pelo simples
prazer de torcer. Nesta época, ainda era “coisa do outro time” vaiar o Atlético.
Enfim,
voltando ao jogo... O dia foi homenagem aos 100 jogos de Dátolo (completados contra
o Joinville, pela 27ª rodada) e de Jemerson (contra o Inter, pela 30ª). Os gols
atleticanos vieram apenas no 2º tempo. O primeiro, veio dos pés do "pura
raça" do Luan, aos 6 minutos, que aproveitou o rebote depois do chute de
Dátolo para fazer Atlético 1 a 0. Aos 10 minutos, Giovanni Augusto ampliou. Ele
aproveitando o cruzamento de Douglas Santos e cabeceou para o gol. Atlético 2 x
0.
Depois
de várias chances desperdiçadas pelo Galo, a ponte conseguiu criar alguma coisa
e descontou aos 47 minutos. E, logo em seguida, fez o Atleticano quase enfartar,
numa jogada em que só restou Victor e o ex-atleticano Cesinha, cara a cara. E,
como é bom ter goleiro. Bendito seja o pé-esquerdo de São Victor que livrou o
Galo de um empate injusto. O goleiro atleticano só fez isso no jogo. Isso tudo!
Entre os jogadores atleticanos pendurados com cartão amarelo, o time teve apenas uma
baixa, porém significativa: Jemerson vai desfalcar o Atlético contra o
curinthian.
Está
complicado, mas o sonho não acabou. Vitória para dar moral no confronto contra
o time paulista na próxima rodada. O Horto vai pegar fogo!!! E a promessa que este público de pouco mais
de 13 mil contra a Ponte, dobre no domingo. Que cantem! #Cantemos
#AvanteGalo
#EuAcredito
Saudações
Atleticanas!!!
Foto:
Site
oficial do Atlético
