por Priscila
Oliveira
O Atlético empatou
em 0 a 0 com o yale na tarde desse domingo, 30 de abril, no Mineirão. Foi a
partida de ida da final do Campeonato Mineiro 2017. O Alvinegro manteve a
vantagem e, no jogo de volta, outro empate ficará com dará o título ao Galo.
Quem mandou no
clássico mesmo foi a Massa do Galo. A faixa “NÓS VAMOS FICAR E CANTAR” representou
bem o que a torcida fez na arquibancada. Deu o tom à disputa, cantou o tempo
todo (até depois do final da partida) e nem pareceu que tinha outra torcida do
estádio. Novamente, 5 mil atleticanos calaram 40 mil. Foi bonito! E a torcida era uma preocupação já que, no dia anterior, o
que era para ser um protesto pacífico acabou com o carro amassado de Marcos
Rocha, um dos ídolos atuais da Massa. Uma postagem de indignação nas mídias do
jogador com promessa de seguir com a postura profissional e de raça de sempre
apesar do ocorrido, aliviou um pouco a tensão, ao mesmo tempo em que deixou
muitos apreensivos quanto ao futebol que a equipe apresentaria no clássico
mineiro. Mas em campo os jogadores corresponderam às expectativas e, especialmente,
Marcos Rocha, teve uma atuação impecável. Tudo coroado com os aplausos dos
jogadores ao show da torcida no final da partida, provando que eles filtraram bem
o acontecido e a sintonia time/Massa não foi abalada.
Dentro das quatro
linhas, a primeira etapa da decisão do Mineiro concluída com um Atlético
perfeito tecnicamente. O time atleticano foi inteligente e deixou o adversário escolher
“o que queria da vida”. Este escolheu tentar o ataque, já que o empate já
favorecia o Alvinegro. Tentou em vão porque a equipe de Roger foi defensivamente
disciplinada e perfeita na proposta de imprimir uma forte marcação, bloquear as
investidas do ypiranga e não levar gol. Mudou o estilo para jogar com o regulamento e da vantagem conquistada na fase classificatória. Só faltou mesmo encaixar um
contra-ataque que fosse para sair com a vitória. E, quase deu quando Elias deu
passe para Fred na grande área, mas ele se desequilibrou na hora do chute e
bateu mal.
O técnico Roger acertou na estratégia
e nas alterações no time no 2º tempo. Otero no lugar do regular Marlone,
Cazares no de Robinho e Adílson no lugar de Maicosuel, deu uma nova dinâmica ao
jogo atleticano. Principalmente, esta última troca. Com Adílson, Elias ficou
mais livre para avançar ao ataque.
Foi uma grande partida
do jovem zagueiro Gabriel, que vinha sendo muito criticado por alguns erros em
jogos passados. Do lado de cá, o lado
preto e branco, ficou a ótima impressão deixada pela apresentação do Atlético
que leva a decisão para o Horto um pouco mais tranquilo. Lembrando que, o Galo
ainda jogou pela Libertadores durante a semana, e estava mais cansado.
Do lado de lá
restou a choradeira de time que não sabe justificar a incompetência nos próprios
erros ou assumir a qualidade do adversário, preferindo bater na mesa e
questionar decisões do árbitro, que foram comprovadas como corretas. A
arrogância sempre vestiu azul!
Segue o jogo... O
jogo de volta da final será no domingo, 7 de maio, no Independência. #VamuGalo
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: Daniel Teobaldo (@Daniteo e
@SoulGalo)
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