por Priscila Oliveira
Para aqueles que acreditam que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, o Atlético prova como isso é possível.
No texto anteior, havia atentado para a possibilidade de um placar adverso, mas nem em pesadelo eu imaginava a repetição de uma tragédia.
Novamente uns 5 a 0. Foi doído, porém não injusto.
Novamente os torcedores compareceram em grande número para apoiar e incentivar o time e novamente foram traídos pelos resultados positivos anteriores, traídos também pela ansiedade em ter um time forte, traídos pela fé de que tudo seria diferente este ano.
Doce ilusão. A realida Alvinegra nesta segunda-feira de 27 de abril é amarga como o fel.
Para quem critica Márcio Araújo, verdade seja dita, a saída dele foi o início do caos. Não é o melhor que merecemos, mas é o melhor que temos atualmente. É triste chegar a esta conclusão. Foi só Márcio Araújo sair que o já frágil meio de campo atleticano desapareceu de vez. O adversário, que na etapa inicial, não econtrava muito espaço por ali, acabou encontrando, e de sobra.
Não é que Leão tenha errado na substituíção, nem acredito que ele tenha errado. Se tivéssemos um atacante de alto nível, seria o mais certo a se fazer naquele momento. Mas, não tínhamos esse homem. Tínhamos Kléber, um jovem atacante, inexperiente, que não impõe respeito e nem atacante normal ele é ainda, porque não provou nada nas oportundiades que teve.
A marcação forte e a proposta de jogo que o Atlético impôs no 1º tempo não podia ter sido desmanchada assim. Tínhamos um regulamento que nos favorecia. Nossa função era marcar, defender e contra-atacar, fizemos o contrário.
Pecou-se por acreditar em demasia em um time que é praticamente o mesmo da final do Campeonato Mineiro do ano passado. Atualmente, o único diferencial da equipe é Diego Tradelli. Mas que sob forte marcação, ou jogando sozinho como foi neste jogo, não funciona.
Procurar justificativas ou desculpas não vai resolver nada agora. Vamos trabalhar com as realidades que temos e que são as de sempre: não temos goleiro, nossa zaga é fraca e nosso meio campo é inexistente. O técnio Emerson Leão continua tirando leito de pedra, esta é a verdade.
O Atlético que estava há 13 jogos sem perder costuma mesmo a jogar bem contra time dito de menor expressão, quando pega um melhorzinho sempre se complica. Só não precisava complicar tanto.
O presidente Alexandre Kalil, no pós-jogo, disse ser ele o responsável pelo desastre. Não serei eu solidária com ele desta vez. A culpa primeira é dele mesmo.
Se, toda vez que levar dois gols, o time perder a cabeça e o espírito de luta vai ficar difícil.
Saudações Atleticanas!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Priscila.
ResponderExcluirNao tenho nada a dizer infelismente.
Saudações Atleticanas!!!
Só isso.