por Priscila Oliveira
Pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro, neste sábado, 30 de maio, o Atlético empatou sem gols com o Santo André e perdeu a chance de somar mais três pontinhos e sonhar com a liderança. O Galo tem oito pontos e está em 2º lugar na classificação.
O aumento no preço do ingresso não impediu que a torcida comparecesse em bom número. Mais de 23 mil pagantes foram ver a estréia do goleiro Aranha. O arqueiro trabalhou pouco, mas quando exigido, mais precisamente em dois lances, fez boas defesas e mostrou qualidade.
O futebol apresentado pelo Alvinegro foi aquém das expectativas. A equipe mineira foi pouco criativa no meio de campo e no ataque, que insistia nas jogadas aérea, contra uma defesa alta do time do Santo André. Sobrou raça e vontade, faltou técnica e inteligência, ainda mais quando a equipe ficou com um jogador a mais em campo. Isso fez com que o time todo se mandasse para o ataque deixando a defesa, que vinha bem, aberta e tomasse sufoco com os contra-ataques do time paulista.
Com um jogador a menos, o Santo André impôs, ainda mais, dificuldades nas saídas de bola do time atleticano.
O técnico Celso Roth que vinha acertando tanto nas escalações como nas substituições, desta vez errou ao tirar Carlos Alberto e colocar Evandro. O time ficou mais lento com esta mudança. Carlos Alberto tem velocidade, busca mais o ataque e chutes de longa distância, é um jogador que cria expectativa de boas jogadas até o último minuto de partida. Já Evandro, que também fez a sua estréia, não se sabe se é por falta de ritmo, retardou bem o jogo pelo meio de campo.
O lateral-direto Élder Granja, que foi para o jogo no lugar de Jonílson e assumiu a lateral-direta não comprometeu, mas ainda falta mostrar a que veio.
O atacante Éder Luis, sentindo dores, deixou o campo para a entrada de Alessandro, que teve pouca chance. Diego Tardelli foi outro que não apareceu muito.
A conquista de apenas um ponto dentro de casa deve ser lamentada. O time do Santo André é mediano e vence-lo era mais que obrigação. Mas, o empate também serviu para não deixar o time do Galo sonhar muito e esconder a realidade. A equipe de Celso Roth tem muito a melhorar. Tão visível quanto à limitação é a falta de um padrão de jogo.
Saudações Atleticanas!!!
FOTO: Site do Galo
domingo, 31 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
O que será meu nêgo?
por Priscila Oliveira
"O que será que lhe dá
O que será meu nego, será que lhe dá
Que não lhe dá sossego, será que lhe dá
Será que o meu chamego quer me judiar
Será que isso são horas dele vadiar
Será que passa fora o resto do dia
Será que foi-se embora em má companhia
Será que essa criança quer me agoniar
Será que não se cansa de desafiar
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite"... Chico Buarque 1976
A bela obra de Chico Buarque, "O que será", elucida os questionamentos da Massa ao pensar na relação e na convivência dos jogadores do Atlético Éder Luís e Diego Tardelli.
Por vários jogos, a torcida e os críticos cobravam de Éder que fosse menos fominha ao tentar as jogadas. Que o jogador precisava ter noção de quando o lance permitia carregar a bola até o gol e de quando ele podia servir um companheiro em melhores condições de finalizar.
Antes parecia que era só um capricho, só ciúmes de Éder ao não dar passes para Tardelli, que sempre se posiciona bem no ataque. Parecia até birrinha com a torcida que anda pegando no pé do atacante.
Pensou-se até, que talvez, fosse uma deficiência, uma dificuldade em visualizar a jogada e perceber que o companheiro de ataque estava em melhores condições de mandar a bola para as redes.
O jogo contra o Sport fez todas as argumentações anteriores caírem por terra e escancarou que a relação entre eles não são as melhores. Pelo menos da parte de Éder.
Após marcar aquela pintura de gol na Ilha do Retiro, contra o Sport, Éder correu para comemorar o gol, Tardelli correu junto, mas o companheiro o ignorou. Na comemoração do segundo gol, Éder escancarou o desconforto de vez. Assim que finalizou, Tardelli já o esperava, de braços aberto, para a comemoração, mas, sem cerimônia alguma, Éder se esquivou do companheiro.
Triste ver que isso parte de dois homens, dois jogadores de futebol. De um lado Tardelli que sempre foi jogador de grupo. De outro, tem o Éder, igualmente tranqüilo. Não se sabe quem está com a razão. Gols importantes foram feitos e ponto valiosos conquistados, mas fica uma dúvida sobre o que se passa com estes atletas.
A situação é preocupante. Afinal eles são os "homens gol" do Galo. Entrosamento e sintonia são o mínimo que se espera de uma dupla de ataque. Um time que quer ser competitivo não pode carregar consigo ressentimentos e desconfortos. O time depende do bom futebol e da alegria dos dois.
O trabalho de descobrir o que houve, se isso ainda não for de conhecimento do grupo, e resolver isso fica por conta do técnico Celso Roth.
Foi uma pequena cena, que ofuscou um pouco o bom resultado conquistado da Ilha. Mas, pode-se se tornar um grande problema. Ainda mais aos olhos de uma imprensa que teime em ver a grama de cá pior que a de todos os outros vizinhos. Cena que é combustível para que crises sejam plantadas.
Nesta hora, o que mais faz falta é orientação para os atletas, principalmente, de como se comportar e de entender melhor a visibilidade que eles têm.
Toma juízo meninos!
Saudações Atleticanas!!!
"O que será que lhe dá
O que será meu nego, será que lhe dá
Que não lhe dá sossego, será que lhe dá
Será que o meu chamego quer me judiar
Será que isso são horas dele vadiar
Será que passa fora o resto do dia
Será que foi-se embora em má companhia
Será que essa criança quer me agoniar
Será que não se cansa de desafiar
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite"... Chico Buarque 1976
A bela obra de Chico Buarque, "O que será", elucida os questionamentos da Massa ao pensar na relação e na convivência dos jogadores do Atlético Éder Luís e Diego Tardelli.
Por vários jogos, a torcida e os críticos cobravam de Éder que fosse menos fominha ao tentar as jogadas. Que o jogador precisava ter noção de quando o lance permitia carregar a bola até o gol e de quando ele podia servir um companheiro em melhores condições de finalizar.
Antes parecia que era só um capricho, só ciúmes de Éder ao não dar passes para Tardelli, que sempre se posiciona bem no ataque. Parecia até birrinha com a torcida que anda pegando no pé do atacante.
Pensou-se até, que talvez, fosse uma deficiência, uma dificuldade em visualizar a jogada e perceber que o companheiro de ataque estava em melhores condições de mandar a bola para as redes.
O jogo contra o Sport fez todas as argumentações anteriores caírem por terra e escancarou que a relação entre eles não são as melhores. Pelo menos da parte de Éder.
Após marcar aquela pintura de gol na Ilha do Retiro, contra o Sport, Éder correu para comemorar o gol, Tardelli correu junto, mas o companheiro o ignorou. Na comemoração do segundo gol, Éder escancarou o desconforto de vez. Assim que finalizou, Tardelli já o esperava, de braços aberto, para a comemoração, mas, sem cerimônia alguma, Éder se esquivou do companheiro.
Triste ver que isso parte de dois homens, dois jogadores de futebol. De um lado Tardelli que sempre foi jogador de grupo. De outro, tem o Éder, igualmente tranqüilo. Não se sabe quem está com a razão. Gols importantes foram feitos e ponto valiosos conquistados, mas fica uma dúvida sobre o que se passa com estes atletas.
A situação é preocupante. Afinal eles são os "homens gol" do Galo. Entrosamento e sintonia são o mínimo que se espera de uma dupla de ataque. Um time que quer ser competitivo não pode carregar consigo ressentimentos e desconfortos. O time depende do bom futebol e da alegria dos dois.
O trabalho de descobrir o que houve, se isso ainda não for de conhecimento do grupo, e resolver isso fica por conta do técnico Celso Roth.
Foi uma pequena cena, que ofuscou um pouco o bom resultado conquistado da Ilha. Mas, pode-se se tornar um grande problema. Ainda mais aos olhos de uma imprensa que teime em ver a grama de cá pior que a de todos os outros vizinhos. Cena que é combustível para que crises sejam plantadas.
Nesta hora, o que mais faz falta é orientação para os atletas, principalmente, de como se comportar e de entender melhor a visibilidade que eles têm.
Toma juízo meninos!
Saudações Atleticanas!!!
Golaço de Éder Luís abre caminho para quebra de tabu
por Priscila Oliveira
O Atlético venceu o Sport por 3 a 2 e quebrou o tabu de jamais ter vencido o time de Recife na Ilha do Retiro. A partida válida pela 3ª rodada do Brasileirão foi aconteceu neste domingo, 24 de maio. O resultado deixou o Galo em terceiro lugar na tabela de classificação.
O Atlético foi superior durante todo o 1º tempo e colocou na roda o Sport. Disciplina tática e atenção foram os destaques do time atleticano. Bem posicionado e com um bom toque de bola, o Galo envolveu e dominou o Leão em seus domínios. Com 6 minutos de bola rolando Éder Luís fez um golaço e abriu o marcador. O atacante atleticano saiu do campo de defesa e carregou a boa até a entrada da grande área de onde chutou para o fundo das redes. Uma verdadeira pintura. Com mais cinco minutos, Éder fez o segundo, desta vez, foi mais humilde ao finalizar. O terceiro gol foi de Márcio Araújo, também bonito, de fora da grande área.
Na etapa complementar, o Sport voltou a jogar o bom futebol que apresentava na Taça Libertadores, antes da eliminação pelo o Palmeiras, igualou as forças e consegui diminuir o placar. Mas, o Alvinegro recuperou a pegada do início, controlou o ímpeto do time de Recife e venceu.
Faltou um gol do artilheiro Diego Tardelli, que bem marcado, pouco fez no ataque. Mas, em compensação, contribuiu com a armação das jogadas ao recuar um pouco.
O técnico Celso Roth aproveitou a partida para fazer suas experimentações. Alessandro entrou no lugar de Éder Luís, Tchô substituiu Júnior e Julio César fez sua estréia, ao entrar no lugar de Tardelli. Os substitutos não comprometeram. O jovem Tchô, por exemplo, se mostrou mais maduro ao fazer as jogadas. Júlio César não teve muito tempo de mostrar a que veio e Alessandro precisa melhorar a pontaria.
Vitória tão importante quanto o tabu que foi quebrado. Mais três pontinhos preciosos, conquistado em cima de um Sport forte, time que joga junto há pouco mais de um ano e foi eliminado nos pênaltis na Libertadores. Portanto, foi um grande adversário vencido.
Avante Galo!
Saudações Atleticanas!!!
O Atlético venceu o Sport por 3 a 2 e quebrou o tabu de jamais ter vencido o time de Recife na Ilha do Retiro. A partida válida pela 3ª rodada do Brasileirão foi aconteceu neste domingo, 24 de maio. O resultado deixou o Galo em terceiro lugar na tabela de classificação.
O Atlético foi superior durante todo o 1º tempo e colocou na roda o Sport. Disciplina tática e atenção foram os destaques do time atleticano. Bem posicionado e com um bom toque de bola, o Galo envolveu e dominou o Leão em seus domínios. Com 6 minutos de bola rolando Éder Luís fez um golaço e abriu o marcador. O atacante atleticano saiu do campo de defesa e carregou a boa até a entrada da grande área de onde chutou para o fundo das redes. Uma verdadeira pintura. Com mais cinco minutos, Éder fez o segundo, desta vez, foi mais humilde ao finalizar. O terceiro gol foi de Márcio Araújo, também bonito, de fora da grande área.
Na etapa complementar, o Sport voltou a jogar o bom futebol que apresentava na Taça Libertadores, antes da eliminação pelo o Palmeiras, igualou as forças e consegui diminuir o placar. Mas, o Alvinegro recuperou a pegada do início, controlou o ímpeto do time de Recife e venceu.
Faltou um gol do artilheiro Diego Tardelli, que bem marcado, pouco fez no ataque. Mas, em compensação, contribuiu com a armação das jogadas ao recuar um pouco.
O técnico Celso Roth aproveitou a partida para fazer suas experimentações. Alessandro entrou no lugar de Éder Luís, Tchô substituiu Júnior e Julio César fez sua estréia, ao entrar no lugar de Tardelli. Os substitutos não comprometeram. O jovem Tchô, por exemplo, se mostrou mais maduro ao fazer as jogadas. Júlio César não teve muito tempo de mostrar a que veio e Alessandro precisa melhorar a pontaria.
Vitória tão importante quanto o tabu que foi quebrado. Mais três pontinhos preciosos, conquistado em cima de um Sport forte, time que joga junto há pouco mais de um ano e foi eliminado nos pênaltis na Libertadores. Portanto, foi um grande adversário vencido.
Avante Galo!
Saudações Atleticanas!!!
sábado, 16 de maio de 2009
Vitória de Roth
por Priscila Oliveira
O Atlético venceu por 2 a 1 o Grêmio, na noite deste sábado, 16 de maios, no Mineirão. A partida foi válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Vencer é objetivo original de todo competidor, é mais que óbvio. Ganhar dentro de casa, ainda mais em uma competição de pontos corridos, é obrigação. Pra vencer e somar pontos é preciso marcar, finalizar bem, estar em dia com a pontaria. Pois bem, o Atlético anda abusando do direito de perder gols. A má pontaria quase compromteu o resultado. Por essas e outras que Éder Luis tem saído de campo sobre protestos e vaias da torcida. Vai perder gol assim lá na China.
O Atlético dominou o 1º tempo com boa marcação, domínio de bola e boas jogadas, fora as de escanteio, sempre ao estilo Celso Roth, ao invés de cruzamentos para dentro da área, cobranças curtinhas, é de dar nos nervos, fora também o momento da finalização para o gol. O time perdeu boas oportunidades de abrir o placar ainda na etapa inicial, mas erros de finalização ou falta de inteligência na hora de dar o passe para esta, impediu que isso acontecesse.
Na etapa final o Grêmio foi melhor, mas o time mineiro continuou com maior tempo de posse de bola e com maiores chances de abrir o marcador. Os três gols da partida saíram nesta etapa.
O treinador do Alvinegro tem comandado bem a equipe, entrega e vontade de vencer parece não faltar. A iniciativa dele de improvisar Carlos Alberto na lateral-direita e colocar o veterano Júnior na armação é louvável e eficiente. Com isso Thiago Feltri voltou ao time titular e, graças a Deus, voltou bem. Foi um dos melhores em campo e o autor do primeiro gol atleticano, aos 30 minutos do 2º tempo. Dos estreantes, Jonílson, que entrou como titular esteve bem. Mostrou bom futebol, agilidade e inteligência na hora do passe. O outro que vestiu a camisa do Galo pela primeira vez, Júlio César, entrou nos minutos finais e não teve tempo de mostrar a que veio.
O gol do desempate e que deu ao Atlético a primeira vitória do ano sobre um time de série A foi de Diego Tardelli, de pênalti, aos 48 minutos da etapa complementar.
O técnico Celso Roth assina a vitória. O adversário foi o último Clube que o time comandou antes de vir para o Alvinegro. Então a vitória já era bem provável. Ele sabia onde ia pisar cada virtude e cada deficiência da equipe gremista. Tem méritos pelo triunfo porque soube armar a sua trupe para conseguir o resultado positivo.
Saudações Atleticanas!!!
O Atlético venceu por 2 a 1 o Grêmio, na noite deste sábado, 16 de maios, no Mineirão. A partida foi válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Vencer é objetivo original de todo competidor, é mais que óbvio. Ganhar dentro de casa, ainda mais em uma competição de pontos corridos, é obrigação. Pra vencer e somar pontos é preciso marcar, finalizar bem, estar em dia com a pontaria. Pois bem, o Atlético anda abusando do direito de perder gols. A má pontaria quase compromteu o resultado. Por essas e outras que Éder Luis tem saído de campo sobre protestos e vaias da torcida. Vai perder gol assim lá na China.
O Atlético dominou o 1º tempo com boa marcação, domínio de bola e boas jogadas, fora as de escanteio, sempre ao estilo Celso Roth, ao invés de cruzamentos para dentro da área, cobranças curtinhas, é de dar nos nervos, fora também o momento da finalização para o gol. O time perdeu boas oportunidades de abrir o placar ainda na etapa inicial, mas erros de finalização ou falta de inteligência na hora de dar o passe para esta, impediu que isso acontecesse.
Na etapa final o Grêmio foi melhor, mas o time mineiro continuou com maior tempo de posse de bola e com maiores chances de abrir o marcador. Os três gols da partida saíram nesta etapa.
O treinador do Alvinegro tem comandado bem a equipe, entrega e vontade de vencer parece não faltar. A iniciativa dele de improvisar Carlos Alberto na lateral-direita e colocar o veterano Júnior na armação é louvável e eficiente. Com isso Thiago Feltri voltou ao time titular e, graças a Deus, voltou bem. Foi um dos melhores em campo e o autor do primeiro gol atleticano, aos 30 minutos do 2º tempo. Dos estreantes, Jonílson, que entrou como titular esteve bem. Mostrou bom futebol, agilidade e inteligência na hora do passe. O outro que vestiu a camisa do Galo pela primeira vez, Júlio César, entrou nos minutos finais e não teve tempo de mostrar a que veio.
O gol do desempate e que deu ao Atlético a primeira vitória do ano sobre um time de série A foi de Diego Tardelli, de pênalti, aos 48 minutos da etapa complementar.
O técnico Celso Roth assina a vitória. O adversário foi o último Clube que o time comandou antes de vir para o Alvinegro. Então a vitória já era bem provável. Ele sabia onde ia pisar cada virtude e cada deficiência da equipe gremista. Tem méritos pelo triunfo porque soube armar a sua trupe para conseguir o resultado positivo.
Saudações Atleticanas!!!
domingo, 10 de maio de 2009
A semana agitada do Galo
O início da superação
por Priscila Oliveira
A semana na Cidade do Galo foi agitada do início ao fim. Da precipitada demissão do técnico Emerson Leão até à estréia no Brasileirão foram só emoções.
No jogo de quarta-feira, 06 de maio, estréia de Celso Roth no comando do time mineiro, o Atlético heroicamente fez os 3 a 0 sobre o Sport. Os gols foram de Renan, Welton Felipe e Alessandro, que havia acabado de entrar no time. Durante a partida, o goleiro Juninho defendeu um pênalti, contribuindo em muito para o triunfo. O resultado levou a decisão da vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil para os pênaltis. Nas cobranças deu Sport 5 a 4. O zagueiro, Leandro Almeida, o último a cobrar pelo Alvinegro, bateu mal e o goleiro adversário defendeu a cobrança.
O jogo, válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil deixou a sensação de superação da equipe do Galo ao vencer no tempo normal e frustração pela eliminação nos pênaltis, mas o time, por todo empenho e vontade saiu com dignidade da competição.
Ao considerar a falta de tempo de Celso Roth em treinar a equipe, metade deta vitória ainda tem o trabalho feito por Emerson Leão.
Passado a ressaca da eliminação, o time focou as atenções na estréia do Brasileiro. Em Florianópolis, o Atlético empatou em 2 a 2 com o Avaí, no Ressacada, na noite deste sábado, 09 de maio.
O treinador do alvinegro entrou em campo com a formação do time no 3-5-2. Como o Atlético ainda não está treinado para jogar desta forma, acabou tomando sufoco no 1º tempo e viu o Avaí fazer 1 a 0 ainda nesta etapa. No início do 2º tempo, veio mais um gol do time de Floripa. Parecia que uma nova goleada se desenhava, mas Roth acordou a tempo.
Ao perceber que o Galo não é, definitivamente, time de jogar com três zagueiros, o técnico mudou a formação, subsituiu o zagueiro Werley pelo lateral-esquerdo Thiago Feltri. Assim, liberou Júnior da sua função original e o orientou a ficar na armação das jogadas. Mas, a grande sacada do técnico parece ter sido colocar o Carlos Alberto para joga na lateral direita, já que Éder Granja não estava bem. O atacante Alessandro também foi para o jogo no lugar de Fabiano.
As mudanças fizeram o time melhorar de rendimento, Alessandro mostrou ser uma boa contratação e ter estrela. O jogador, mais uma vez, logo que entrou, fez o primeiro gol do Galo. Sete minutos depois, em jogada de Diego Tardelli, o Atlético empatou a partida com o gol de Carlos Alberto. Por muito pouco o time não fez o vira-vira.
A sensação que fica é que o time ainda tem muito a melhorar e o treinador muito a avaliar dos jogadores que tem em mãos. Antes de ele querer inventar a formação do time com três zagueiros é preciso muito trabalho.
Os times que usam este esquema e tem sucesso treinam e se preparam há muito tempo para jogar assim. É o estilo de formação que exige mais inteligência e disciplina dos defensores. Acredito que é esta formação deva ser treinada em uma pré-temporada, no início de um campeonato de pontos corridos, onde a maioria dos times estão preparados e treinados com uma forma de jogar definida, talvez seja mais complicado. O resultado pode demorar e complicar o time na competição. Mas, ele é o técnico, ganha para fazer o que for o melhor e vencer. Não passo de uma aprendiz destes mistérios.
O fato é que todos os treinadores que chegaram ao comandou da equipe mineira nos últimos anos e tentaram implantar esta forma de jogo, não tiveram sucesso. Talvez, pela fragilidade da zaga, ou a inexperiência dos zagueiros atleticanos ou, simplesmente, e o que seja mais provável, falta de disciplina tática dos jogadores.
Ao final do jogo, muitos elogios ao técnico recém chegado. No pós-jogo, Roth disse que esta partida contra o Avaí não era um jogo e sim uma guerra. Declarações deste tipo geram dúvidas a respeito do treinador e do material que ele tem para trabalhar. Se contra o Avaí foi uma guerra, imagina então contra os chamados "grandes" como o Galo. Será que vai ser um inferno?
Segue a escrita, desde 2002 o Atlético estréia no Brasileiro sem perder.
Saudações Atleticanas!!!
Fotos: Site do Galo
por Priscila Oliveira
A semana na Cidade do Galo foi agitada do início ao fim. Da precipitada demissão do técnico Emerson Leão até à estréia no Brasileirão foram só emoções.
No jogo de quarta-feira, 06 de maio, estréia de Celso Roth no comando do time mineiro, o Atlético heroicamente fez os 3 a 0 sobre o Sport. Os gols foram de Renan, Welton Felipe e Alessandro, que havia acabado de entrar no time. Durante a partida, o goleiro Juninho defendeu um pênalti, contribuindo em muito para o triunfo. O resultado levou a decisão da vaga nas quartas-de-final da Copa do Brasil para os pênaltis. Nas cobranças deu Sport 5 a 4. O zagueiro, Leandro Almeida, o último a cobrar pelo Alvinegro, bateu mal e o goleiro adversário defendeu a cobrança.
O jogo, válido pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil deixou a sensação de superação da equipe do Galo ao vencer no tempo normal e frustração pela eliminação nos pênaltis, mas o time, por todo empenho e vontade saiu com dignidade da competição.
Ao considerar a falta de tempo de Celso Roth em treinar a equipe, metade deta vitória ainda tem o trabalho feito por Emerson Leão.
Passado a ressaca da eliminação, o time focou as atenções na estréia do Brasileiro. Em Florianópolis, o Atlético empatou em 2 a 2 com o Avaí, no Ressacada, na noite deste sábado, 09 de maio.
O treinador do alvinegro entrou em campo com a formação do time no 3-5-2. Como o Atlético ainda não está treinado para jogar desta forma, acabou tomando sufoco no 1º tempo e viu o Avaí fazer 1 a 0 ainda nesta etapa. No início do 2º tempo, veio mais um gol do time de Floripa. Parecia que uma nova goleada se desenhava, mas Roth acordou a tempo.
Ao perceber que o Galo não é, definitivamente, time de jogar com três zagueiros, o técnico mudou a formação, subsituiu o zagueiro Werley pelo lateral-esquerdo Thiago Feltri. Assim, liberou Júnior da sua função original e o orientou a ficar na armação das jogadas. Mas, a grande sacada do técnico parece ter sido colocar o Carlos Alberto para joga na lateral direita, já que Éder Granja não estava bem. O atacante Alessandro também foi para o jogo no lugar de Fabiano.
As mudanças fizeram o time melhorar de rendimento, Alessandro mostrou ser uma boa contratação e ter estrela. O jogador, mais uma vez, logo que entrou, fez o primeiro gol do Galo. Sete minutos depois, em jogada de Diego Tardelli, o Atlético empatou a partida com o gol de Carlos Alberto. Por muito pouco o time não fez o vira-vira.
A sensação que fica é que o time ainda tem muito a melhorar e o treinador muito a avaliar dos jogadores que tem em mãos. Antes de ele querer inventar a formação do time com três zagueiros é preciso muito trabalho.
Os times que usam este esquema e tem sucesso treinam e se preparam há muito tempo para jogar assim. É o estilo de formação que exige mais inteligência e disciplina dos defensores. Acredito que é esta formação deva ser treinada em uma pré-temporada, no início de um campeonato de pontos corridos, onde a maioria dos times estão preparados e treinados com uma forma de jogar definida, talvez seja mais complicado. O resultado pode demorar e complicar o time na competição. Mas, ele é o técnico, ganha para fazer o que for o melhor e vencer. Não passo de uma aprendiz destes mistérios.
O fato é que todos os treinadores que chegaram ao comandou da equipe mineira nos últimos anos e tentaram implantar esta forma de jogo, não tiveram sucesso. Talvez, pela fragilidade da zaga, ou a inexperiência dos zagueiros atleticanos ou, simplesmente, e o que seja mais provável, falta de disciplina tática dos jogadores.
Ao final do jogo, muitos elogios ao técnico recém chegado. No pós-jogo, Roth disse que esta partida contra o Avaí não era um jogo e sim uma guerra. Declarações deste tipo geram dúvidas a respeito do treinador e do material que ele tem para trabalhar. Se contra o Avaí foi uma guerra, imagina então contra os chamados "grandes" como o Galo. Será que vai ser um inferno?
Segue a escrita, desde 2002 o Atlético estréia no Brasileiro sem perder.
Saudações Atleticanas!!!
Fotos: Site do Galo
segunda-feira, 4 de maio de 2009
Hora de juntar o cacos
por Priscila Oliveira
O título já havia sido desviado do caminho de Lourdes há um semana atrás, então restava ao Alvinegro se despedir com dignidade do estadual.
O Atlético empatou em 1 a 1 com o outro time de Minas, neste domingo, 03 de maio, no Mineirão, pelo 2º jogo da final do Campeonato Mineiro.
Em campo, o time lutou como se acreditasse numa reviravolta os 90 minutos, mas tamanho feito era difícil.
O gol de Diego Tardelli, foi o 16º dele na temporada. O atacante, que é o artilheiro da competição, foi um dos melhores em campo. Seu companheiro de ataque, Éder Luís, nem tanto. Por três vezes pode escolher entre dar o passe para Tardelli, melhor colocado, ou tentar o gol. E, ele preferiu a segunda opção, para variar. Noto, ás vezes, uma certa má vontade da parte de Éder. Parece insatisfeito com o Clube. Se for este o problema, é só ir embora.
A zaga, desacreditada, esteve muito bem. O zagueiro Welton Felipe foi eficiente ao anular o jogar kléber. Marcos não comprometeu neste clássico. Juntos, foram conscientes e impediram o ímpeto do tataque adversário.
Jogaram com brio, mas, um pouco tarde, o leite já estava derramado. Restou ao Atlético sair com um mínimo de dignidade.
Como se não bastasse o campeonato perdido, o time e a torcida foram surpreendidos com a demissão do técnico, no início da manhã desta segunda-feira. Emerson Leão, depois de 23 jogos, sendo 15 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, foi demitido pelo presidente Alexandre Kalil.
Aparentemente, a decisão do presidente é relacionado ao 3 últimos resultados do time. Acredito que há mais coisas envolvendo uma decisão de tamanha importância para o Clube.
Para onde foi o tão falado planejamento que o presidente dizia ter traçado? Como cobrar de um treinador um título, se não ele não tem jogadores de alto nível? Como demitir pela perda de um título que o próprio presidente dizia não valer nada? Como avaliar o trabalho de um técnico quando se tem como base apenas o campeonato estadual? Nem todos os reforços que Leão pediu, ele pode colocar em em campo para ver como ficaria o time. Agora é tarde, resta juntar os cacos das perdas.
Fica os agradecimentos ao técnico Emerson Leão, mais uma vez, pelo ótimos serviços prestados e pelo espírito de luta que ele agregou aos seu comandados nessas 23 partidas como treinador do Atlético.
No mínimo, Kalil foi precipitado. Andava calmo demais para ser verdade. Só que os impulsos do presidente não podem prejudicar um trabalho sério que era realizado.
O novo técnico do Galo é Celso Roth, odiado por muito e amado por poucos no nosso terreiro. Vamos ver o que ele vai conseguir de diferente de Leão com estes jogadores.
Boa sorte pra ele, e para nós também.
Salve o Galo!
<em>Saudações Atleticanas!!!
O título já havia sido desviado do caminho de Lourdes há um semana atrás, então restava ao Alvinegro se despedir com dignidade do estadual.
O Atlético empatou em 1 a 1 com o outro time de Minas, neste domingo, 03 de maio, no Mineirão, pelo 2º jogo da final do Campeonato Mineiro.
Em campo, o time lutou como se acreditasse numa reviravolta os 90 minutos, mas tamanho feito era difícil.
O gol de Diego Tardelli, foi o 16º dele na temporada. O atacante, que é o artilheiro da competição, foi um dos melhores em campo. Seu companheiro de ataque, Éder Luís, nem tanto. Por três vezes pode escolher entre dar o passe para Tardelli, melhor colocado, ou tentar o gol. E, ele preferiu a segunda opção, para variar. Noto, ás vezes, uma certa má vontade da parte de Éder. Parece insatisfeito com o Clube. Se for este o problema, é só ir embora.
A zaga, desacreditada, esteve muito bem. O zagueiro Welton Felipe foi eficiente ao anular o jogar kléber. Marcos não comprometeu neste clássico. Juntos, foram conscientes e impediram o ímpeto do tataque adversário.
Jogaram com brio, mas, um pouco tarde, o leite já estava derramado. Restou ao Atlético sair com um mínimo de dignidade.
Como se não bastasse o campeonato perdido, o time e a torcida foram surpreendidos com a demissão do técnico, no início da manhã desta segunda-feira. Emerson Leão, depois de 23 jogos, sendo 15 vitórias, 4 empates e 4 derrotas, foi demitido pelo presidente Alexandre Kalil.
Aparentemente, a decisão do presidente é relacionado ao 3 últimos resultados do time. Acredito que há mais coisas envolvendo uma decisão de tamanha importância para o Clube.
Para onde foi o tão falado planejamento que o presidente dizia ter traçado? Como cobrar de um treinador um título, se não ele não tem jogadores de alto nível? Como demitir pela perda de um título que o próprio presidente dizia não valer nada? Como avaliar o trabalho de um técnico quando se tem como base apenas o campeonato estadual? Nem todos os reforços que Leão pediu, ele pode colocar em em campo para ver como ficaria o time. Agora é tarde, resta juntar os cacos das perdas.
Fica os agradecimentos ao técnico Emerson Leão, mais uma vez, pelo ótimos serviços prestados e pelo espírito de luta que ele agregou aos seu comandados nessas 23 partidas como treinador do Atlético.
No mínimo, Kalil foi precipitado. Andava calmo demais para ser verdade. Só que os impulsos do presidente não podem prejudicar um trabalho sério que era realizado.
O novo técnico do Galo é Celso Roth, odiado por muito e amado por poucos no nosso terreiro. Vamos ver o que ele vai conseguir de diferente de Leão com estes jogadores.
Boa sorte pra ele, e para nós também.
Salve o Galo!
<em>Saudações Atleticanas!!!
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