por Priscila Oliveira
Definitivamente, os ares do estádio Engenhão não fazem bem ao Galo.
O Atlético perdeu por 3 a 1 para o Botafogo, nesta quinta-feira chuvosa no Rio de Janeiro, 08 de outubro. A partida foi válida pela 28ª rodada do Brasileirão. Uma vitória faria o time mineiro diminuir a diferença para o líder Palmeiras que empatou com o Avaí, no Parque Antarctica. Mas, o Alvinegro de Minas não soube aproveitar a mãozinha do destino. Não jogou para ganhar, voltou para o 4º lugar, e se viu um pouco mais afastado do líder. Porém, continua no G-4, o que é muito importante.
O 1º tempo do Botafogo foi impecável. Parecia que o time do litoral tinha vinte e dois jogadores em campo e o Galo apenas dez. Isso, devido à forma como o Botafogo conseguiu preencher todos os espaços e não deixar o Atlético desenvolver o seu futebol.
Também pudera, como se não bastasse à equipe mineira estar desfalcada de jogadores referências no ataque, Diego Tardelli e Éder Luís, o técnico Celso Roth, foi obrigado a colocar Coelho no lugar de Carlos Alberto, na lateral-direita.
Há meses o Coelho não joga, só treina. Sem ritmo, lento e um pouco acima do peso, ele fez a lateral-direita atleticana inexistir. O time sentiu falta de Carlos Alberto, um jogador que se tornou peça chave para o esquema atleticano de jogo. A equipe aprendeu a jogar com ele ali naquele setor, embora não seja a função original do jogador, ele se deu bem na lateral-direita, além de veloz e de saber se lançar bem ao ataque, ele sabe recuar quando necessário e marcar o adversário, muito bem por sinal.
O técnico Celso Roth ainda se deu ao luxo de deixar Ricardinho no banco de reservas, enquanto o meio de campo sofre com a falta de criatividade, se é que ele, ao menos, existe.
Antes do final do 1º tempo, o treinador tentou consertar, tirou Coelho para a entrada do bom volante Renan, e trocou Renan Oliveira, apagado no jogo, por Ricardinho. Isso para tentar compor um meio de campo. Assim, Márcio Araújo ficou na lateral-direita. Mas, o pior já tinha acontecido, Botafogo 3 a 0, merecidamente. O terceiro gol deles então foi uma pintura e uma facada no coração atleticano.
O Atlético voltou do intervalo melhor. Encontrou um pouco do futebol perdido, mas não conseguiu chegar efetivamente ao ataque para tentar uma reação. Aos 19 minutos, Correa diminui o placar e fez o do Galo em um pênalti achado por Thiago Feltri.
Antes disso, Roth sacou Rentería e colocou Alessandro no jogo. O atacante só deu um chute a gol. Mesmo com uma certa tranqüilidade na etapa final, o time carioca ainda conseguiu ter as melhores chances de marcar.
A derrota é como um balde de água fria na pretensão ao título. O péssimo resultado, contra um time que luta contra o rebaixamento, também deixa os torcedores apreensivos quanto à postura do time no clássico.
Mas, “andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar”...
Avante Galo!
Saudações Atleticanas!!!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário