domingo, 16 de fevereiro de 2014

Atlético é melhor, mas clássico termina em 0 a 0


por Priscila Oliveira



O Atlético empatou em 0 a 0 com o Yale na tarde deste domingo, 16 de fevereiro, no Independência. A partida foi válida pela 5ª rodada do campeonato estadual. Com o resultado o Alvinegro ocupa o 9º lugar. 

Falar que a arbitragem mineira prejudicou o Galo em clássico é chover no molhado, parece texto e discurso repetido. Mas, não há como se calar ao que a torcida atleticana, única no estadio, presenciou. O dono do apito conduziu o jogo como quis. Segurou o empate para o adversário com um festival de faltas não marcadas e/ou invertidas. Empate que pra o adversário parecia ser vitória, tamanha cêra e enrolação durante toda partida. Típico de time pequeno quando joga fora sabe?! Atlético foi um tantinho superior e teve as melhores chances de sair com a vitória, no confronto entre o CAMpeão da Libertadores e o campeão brasileiro de 2013.

Em um clássico que não valia nada, a não ser por ser propriamente por ser um clássico,  serviu para observar a nítida evolução do time atleticano, principalmente, no setor defensivo. Foi dia da estreia de Otamedi, zagueiro argentino, que foi muito bem ao lado do ótimo Leonardo Silva. O novo zagueiro não “pilhou” com a estreia em clásico e deu a impressão de jogar no Galo há tempos, tamanha firmeza na defesa e personalidade em instruir os companheiros.

O ataque que antes era a certeza de gol é que ainda está sofrível nesse início de ano. Mal no jogo, o atacante Tardelli acabou substituído no finalzinho do 2º tempo por Berola. Pensei que a substituição tivesse sido no grito da torcida com a concessão de Autuori para ‘ganhar a Massa’. Mas, não foi bem assim. O atacante disse em entrevista, após a partida, que sentiu dores e pediu para sair. A derrota hoje foi ver a parte torcida vaiar o craque quando ele saiu. Ainda bem que a maioria o aplaudiu e, assim, as essas vaias não sobressaíram. Todo mundo tem seu mal dia. Talvez hoje tenha sido do Tardelli. Infelizmente, logo o mal dia dele que sempre é tão decisivo em clássico. Em um deles acabou sozinho com o Ypiranga, marcando três gols. Enfim, na falta de opção por um atacante melhor, que ele continuasse em campo, se tivesse condições. Craque é craque, resolve tudo em um segundo.

O destino costuma a ser brincalhão, Berola entrou e teve a “bola do jogo”. Ele tinha todas as condições de mandar um canhão para o gol, mas, talvez por falta de autoconfiança, preferiu dar o passe para para Marcos Rocha com pé travado chutar fraco para o gol, a bola acabou batendo no zagueiro e foi interceptada pelo goleiro.

Um dos melhores em campo, mais uma vez, foi o lateral-direito Marcos Rocha! Foi monstro no clássico! Jogou tudo o que sabia e se fizesse o gol seria a redenção. Não fez e nada de culpas! Jogou como se aclamasse por uma vaga da Selecinha de Felipão. E vai conseguir, se continuar assim. Josué até divide com ele os ‘louros’ de uma boa atuação, assim como Dátolo. Se não tem lateral-esquerdo o Galo vai até bem de Dátolo. Mas o adversário, sabendo que ele não era propriamente da função insistiu por jogadas por aquele lado. Mas o argentino não afinou e segurou a onda de boa.

Senti falta de um Ronaldinho mais Galúcho, mais atrevido. Mesmo assim, quase marcou em duas cobranças de falta e deu bons passe para Fernandinho e Jô. Já reparou que quando Ronaldinho não vai bem, geralmente, Jô também não? Parecia mesmo era ser jogo para Fernandinho. Ele fez várias jogadas individuais carregando a bola até o ataque, tentando chutes a gol e conseguindo faltas. Parecia que a qualquer momento uma jogada dele (alá Bernard) ia dar certo e ele ia marcar. Mas, sei lá, tem dia que a bola teima em não entrar neh. Ainda bem que pra nenhum dos lados.

O goleiro Victor mais uma vez foi salvador. Nem trabalhou tanto assim já que as bolas chegavam até ele ou eram nas cobranças de falta ou no rebote das mesmas. Mas, fez duas defesas milagrosas. É outro que deseja a camisa verde-amarela e a merece. Embora esse escrete canarinho não mereça um goleiro dessa estirpe.

Quanto a Autuori, pode ser que tenha demorado a mexer no time (só aos 34’ do 2º tempo), mas deixando a rejeição a ele de lado, acredito que ele quis dar ritmo à equipe. Se for isso, concordo com ele. Na entrevista coletiva, elogiou muito a equipe com poucas ressalvas, assumiu a ‘culpa’ pelo empate e por tudo que possa vir a acontecer e falou sobre como ele é focado no trabalho que está fazendo. Será que tamanha indiferença às coisas externas e a postura fria na beira do gramado seja puro foco do treinador?

É melhor começar a acreditar em algo assim, se apegar com algo positivo, para essa contratação ‘descer’ melhor, já que ele não sairá do comando da equipe por qualquer coisa. Afinal, Kalil, o presidente, sempre morre abraçado com suas convicções.

Pra ser bem torcedor de arquibancada: #ForaAutuori! Mas que tenha sorte enquanto estiver por aqui... rsrsrs...

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!!


2 comentários:

  1. Olá, PRIOLI!
    Bem verdade que a vitória era fundamental para a arrancada no Mineiro que só não veio graças ao fraco desempenho de Diego Tardeli. Parabéns pelo blog! www.EuVistoAcamisaDoGalo.com.br

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  2. Foi apenas um mal dia do Dom Diego, assim espero! Obrigada pela visita! Saudações!

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