por Priscila Oliveira
E foi com uma vitória, fora de
casa, que o time atleticano retornou a disputa de uma Copa Libertadores da
América para defender o título. O Atlético venceu por 1 a 0 o Zamora na noite
desta terça-feira, 11 de fevereiro, no estádio La Carolina, em Barinas na
Venezuela. A partida foi válida pelo 1º jogo da Fase de Grupos da competição.
O gol foi do atacante Jô ao
apagar das luzes. Minto! O gol foi mesmo do ser sobrenatural que deu aquela
rasteira no jogador paraguaio no jogo do título o ano passado. Gol que nasceu
da cobrança de escanteio de Ronaldinho Galúcho para a cabeçada de Jô aos 42
minutos do 2º tempo. O craque da camisa 10, Ronaldinho Galúcho retornou ao time
nessa partida e, mesmo apagado, as poucas e boas jogadas de ataque passaram
pelos pés dele. O gol foi 50% de R10.
Em campo um Atlético que não era
bem aquele que nos acostumamos em 2013. Foi-se a velocidade, as variações no
ataque, o volante que sabe sair para o jogo, as ligações diretas mortais e até
as opções de banco. Tem-se, agora, a cadencia, o toque de pé em pé até a pequena
área sem chutar ao gol. Do que adianta maior posse de bola se não arriscar um
chute a gol? Reparem que o time atleticano ganhou a partida sem chutar a gol. O
gol veio na cabeçada de Jô. O jogador esteve longe de ser o melhor em campo
durante toda a partida, mas atacante é isso, faz uma partida ruim na maior
parte do tempo, mas se fizer o gol, tem o dever cumprido. Tá certo! Assim como está certo que foi a
única bola que chegou certinha para o artilheiro finalizar. O melhor do jogo
mesmo foi o lateral-direito Marcos Rocha, jogou sério, desarmou, marcou e
ajudou no ataque. Aliás, é o melhor jogador desse Atlético 2014 até aqui.
Esperava-se muito de Fernandinho e
Tardelli. Parece que não se encontraram ainda nessa nova forma de jogar que o
técnico Autuori está implantando. Mas, é de onde se espera muito futebol.
Principalmente de um Tardelli que sonha com Seleção/Copa. Enquanto vamos de
Dátolo na lateral-esquerda improvisado, pouco antes de a bola rolar para o
Galo, o ex-lateral-esquerdo, ‘nato’, do Clube, estreava pelo Botafogo do Rio,
pela mesma competição. Vai demorar para descer essa dispensa, até agora sem
justa causa.
Enfim, sorte do Atlético que o
adversário, que pelejou e arriscou chutes a gol de tudo quanto é jeito, é
limitado. Sorte de Galo. Ano passado, contamos com ela. Mas ficou claro, de uma
vez por todas, que não contamos somente com ela. Teve muito trabalho por trás
dos milagres de São Victor. Trabalho que atraiu a tal sorte. Não acredito que o
contrário funcione tão bem.
Vitória pode mascarar um pouco a
atuação ruim contra o time venezuelano e um time mal treinado e sem vibração de
Autuori. Assunto para a diretoria. Ao torcedor cabe genuinamente torcer para
que sempre o melhor aconteça (salvo cornetar de vez em quando). O técnico
Autuori até merecia uma derrota, mas o torcedor não.
Em Libertadores, não importa os
meios e sim os fins... Será? Pelo sim ou pelo não, os três pontinhos estão no
balaio!
Faltam 13!
Ps.: Escolhi acreditar de novo, com um tantinho de razão.
Saudações Atleticanas!
Foto: Band.
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