por
Priscila Oliveira
Pela 2ª rodada do Campeonato Mineiro, o Atlético ganhou por 2 a 1, de virada, do Nacional na tarde deste domingo, 2 de fevereiro, no Independência. Com resultado, o Alvinegro é o 3º no estadual, com quatro pontos.
Pela 2ª rodada do Campeonato Mineiro, o Atlético ganhou por 2 a 1, de virada, do Nacional na tarde deste domingo, 2 de fevereiro, no Independência. Com resultado, o Alvinegro é o 3º no estadual, com quatro pontos.
E esse era
jogo para Ronaldinho Galucho, que cumpriu suspensão pela expulsão na disputa
pelo terceiro lugar do mundial. Foram várias chances de gols em cobranças de
faltas, desperdiçadas por Tardelli e Dátolo. Contudo, este último se redimiu
quando na última cobrança colocou a bola na cabeça de Jô, que não perdoou.
Tardelli também está perdoado, buscou muito o jogo, abusou do talento em
algumas jogadas e por tudo que fez no Galo até hoje. Até Berola foi fundamental
para a virada e vitória, perdeu um gol inacreditável, mas deu vida ao ataque do
Alvinegro, acho que foi a primeira boa leitura de Autuori.
Enfim, um
jogo de um 1º tempo chato. O visitante, com o claro objetivo de anular as
jogadas do Atlético e se defender, fez isso muito bem e, melhor, notando que o
Galo mal conseguia chutar a gol, salvo em cobranças de falta, sentiu à vontade
de arriscar e assim saiu na frente no placar.
Para o
Atlético o início da partida foi difícil. Muito toque de bola e pouca jogadas
de ataque. O time se concentrou muito pelo meio, com a distribuição da jogadas
com Guilherme, que não esteve mal, mas a bola não estava chegando ‘redonda’
para nossos atacantes. Guilherme ainda teve, ao menos, duas chances de marcar.
Porém, faltou capricho, talvez sorte.
Um jogo
atleticano, realmente, de muito toque de bola, que é o que quer Paulo Autuori.
Mas, alto lá Autuori professor, treine bem o time com essa nova forma de jogar,
diminua as ligações diretas, mas não a tal ponto de exterminá-las, porque
vivemos muito bem delas nos últimos dois anos e o que funcionou deve continuar,
mesmo que em menor proporção. Nem gosto de lembrar muito do último ‘profexô’
que passou por aqui querendo fazer o time do Galo jogar só no toquinho
irritante de pé em pé sem treinar bem a equipe... Até lutamos para não cair...
toc toc toc na madeira...
Voltando
ao jogo, na etapa final, o técnico atleticano parece ter conseguido ‘acordar’ o
time e o Atlético voltou para o campo mais ligado, porém, ainda sem grandes
jogadas. Pouco antes de levar o gol, aos 16 minutos, o zagueiro Emerson que
jogava no lugar de Réver poupado, sofreu fratura na perna direita em uma jogada
que acabou expulso. Guilherme foi sacado para a entrada de Jemerson, para
recompor a defesa. Sem ele e com um homem a menos, o Alvinegro perdeu o meio de
campo e a vitória foi na raça e na superação.
Aos 23, Américo fez falta no atacante Jô, recebeu o segundo
cartão amarelo e foi expulso. Com a igualdade numérica de jogadores, o
Galo se animou e foi pra cima. Aos 28, Berola (que entrou no lugar de Josué)
sofreu falta na intermediária. Dátolo foi para a cobrança, levantando a
bola na área para a cabeçada certeira de Jô. Atlético 1 a 1.
A partir daí o Galo foi só pressão e, aos 44, o gol mais
bonito. Novamente, Dátolo deu passe perfeito para Jô encobrir o goleiro e fazer
a virada do Alvinegro. Atlético 2 a 1.
Jogo em
que a estrela de Jô brilhou. Artilheiro! Quando a bola chega redondinha pra ele,
ele fuzila! Afinal, se as coisas ficam bem no Galo, o seu lugar na Seleção é
praticamente garantido.
O que fica
de preocupação para o futuro do futebol atleticano, principalmente, na
Libertadores, é a corrida contra o tempo para a contratação de zagueiro, já que
Emerson deve ficar uns quatro meses parado, e de um lateral-esquerdo, não vai
dar pra ficar improvisando Michel ou Dátolo o ano inteiro. E pensar que o
Clube, a diretoria, se deu ao luxo de dispensar o melhor lateral-esquerdo do
Brasil na atualidade, Júnior César.
O próximo
adversário é a Tombense, dia 5 de fevereiro, novamente no Independência.
Avante
Galo!
Saudações
Atleticanas!!!
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