por Priscila Oliveira
O Atlético empatou em 1
a 1 com o América, nesse domingo, 30 de março, no Independência, e assegurou a
vaga na final do campeonato mineiro. A partida foi válida pelo 2º jogo da
semifinal. O Alvinegro vai lutar para defender o título e conquistar o
tricampeonato consecutivo da competição.
O Atlético levou a campo
um time misto, com titulares em posições chaves como Victor e Jô. A equipe tinha
tudo para fazer uma boa apresentação, não fosse o time entrar no nervosismo de
um adversário que não tinha outra escolha, a não ser ‘apelar’.
E daí, que o time do Coelho
começou a partida com nervos aflorados mesmo, querendo pilhar todo mundo como se
fosse, uma última tentativa para conseguir inverter um placar de quatro gols. Chegou
ao gol logo aos quatro minutos em um lance irregular, onde Carlos Renato dominou
a bola com o braço. O lance deixou ainda mais nervosos os jogadores do
Alvinegro.
Toda falta para o time
adversário foi cercada de agressões verbais e quase físicas. E, assim, o
América cumpriu uma parte do seu objetivo: realmente, deixou o jogo nervoso. A
começar pela torcida, que se preocupou muito mais em reclamar do árbitro e do
técnico do América. A terminar pelos jogadores que não encontraram o melhor
futebol, mas mesmo assim teve as melhores chances de gol.
Até que aos 2 minutos
do 2º tempo, Neto Berola empatou a partida, depois de boa cobrança de falta de
Guilherme pela direita. O gol foi uma resposta em campo às críticas exageradas,
descabidas de um jornalista de 20 nos de carreira, Lélio Gustavo, que não se
ateve a falar apenas do futebol do jogador e partiu para a ofensa pessoal
contra o atacante. Além disso, o comunicador chamou o zagueiro Réver de aleijado.
Após o gol, a torcida se inflamou contra o sujeito (que foi demitido no dia
seguinte da Rádio Itatiaia). O cara perdeu o senso, a noção, as estribeiras.
Por ser parte da imprensa, se entupiu de poder e se viu no direito de atacar os
jogadores, para muito além das quatro linhas. Talvez seja por inveja até. Já
que seus 20 anos de carreira jamais serão lembrados como o trabalho de apenas cinco
meses destes jogadores, que conquistaram a Libertadores pelo Galo e já são
eternos. A vida ensinará o tal.
Voltando ao jogo, aos 17 minutos, mais um erro
grotesco da arbitragem que não marcou o pênalti claro em Alex. O Galo seguiu
pressionando, e embora mais organizado e bem posicionado na etapa final, faltou
capricho na finalização.
Com o antijogo
americano, o resultado foram dois jogadores expulsos do lado deles. Desde os 30
minutos, a equipe atleticana jogou em vantagem numérica e não soube aproveitar.
Enfim, o América
reclamou tanto da arbitragem no primeiro jogo da semi, que, esta última, por
sua vez, quis se ‘retratar’ de alguma forma. Seja marcando faltinhas
inexistentes pro Coelho, seja confirmando um gol irregular, seja não marcando
pênalti. Sorte do Galo que fez um placar amplo no primeiro jogo.
Classificado para a final
do Mineiro, o Atlético, pra variar, enfrenta o Yale. O primeiro jogo será no
próximo domingo, 5 de abril. Antes o Atlético vai à Colômbia, enfrentar o
Independiente Santa Fé pela Libertadores da América no dia 3 de abril.
Saudações
Atleticanas!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário