por Priscila Oliveira
E o Alvinegro está nas
oitavas de final da Libertadores de 14.
O confronto entre o
primeiro campeão da Colômbia e o último campeão da América terminou tudo igual.
O Atlético empatou em 1 a 1 com o Independiente Santa Fé nessa quinta-feira, 3
de abril, no estádio El Campín em Bogotá-COL e, assim, garantiu vaga na
próxima fase com uma rodada de antecedência. A partida foi válida pela 5ª
rodada da Fase de Grupos (Grupo 4) da Copa Bridgestone Libertadores da América.
Além da classificação, o Atlético se
manteve líder do Grupo, com nove pontos.
InVictor! Essa é a
definição de um Atlético que ainda não conheceu o dessabor de uma não vitória
na competição sul-americana. Se é Ronaldinho Gaúcho quem arrasta multidões por
onde passa, é ovacionado, acarinhado, faz até volta olímpica em agradecimento à
torcida adversária no pós-jogo, é Victor quem arrasta a fé do Atleticano neste
ano. Não é de hoje que ele tem salvado o gol alvinegro. Como as principais
estrelas do time brilhando pouco na temporada, o responsável pela boa campanha do
Galo é realmente o santo goleiro Victor, que começou a operar milagres mais
cedo este ano. A estrela alvinegra nº 1 cujo brilho só se intensifica, foi
responsável por cinco defesas dificílimas. Se Felipão viu este jogo, Victor
estará na lista pra Copa merecidamente.
Em campo, finalmente,
um time com uma escalação que a maioria dos torcedores queria ver há tempos: Ronaldinho
Gaúcho jogando ao lado de Guilherme no meio de campo. R10 demonstra falta de ritmo
(jogou 8 das 18 partidas do time na temporada), não conseguiu encaixar as
jogadas geniais ao longo da partida. Gênio que é, mesmo não tão bem, quase fez
o gol da vitória ao tentar encobrir o goleiro no final do jogo. Já Guilherme
proporcionou criatividade ao meio de campo e foi o melhor do time, ao lado de
Victor. O gol atleticano saiu dos pés dele após tabelinha com Jô, logo aos 6
minutos do 1º tempo. Uma escalação que deve sim ser repetida pelo técnico,
porque tem tudo pra dar muito certo. A substituição de Guilherme foi pouco
digerida, já que era o ‘cara’ que estava fazendo a bola chegar com um tantinho
de qualidade no ataque. E, sem isso, não fez muito sentido colocar Berola no
jogo.
O empate foi muito bom
resultado, afinal o jogo foi fora de casa, na altitude, gramado molhado pela
chuva torrencial antes da partida e o time não jogou tão bem. Do outro lado, um
adversário forte que também fez uma bela campanha na Libertadores passada, que
não perde há tempos sem seus domínios e que pressionou o Galo no 2º tempo
inteiro. Pressão que resultou no gol colombiano aos 17 minutos. Empate que foi
o suficiente para passar de fase. Mas, o futebol ainda não é de encher os
olhos. São três meses de trabalho do técnico Autuori, o discurso é o mesmo e
não há tanta evolução. Se a preocupação é com a defesa, se o objetivo é ensinar
o time a não tomar tantos gols como no ano passado, apenas parte está saindo
como esperado. O Atlético não tem tomado muitos gols por causa de Victor, por
outro lado, também não tem feito muitos gols como em 2013, o que justifica três
empates consecutivos. Luz amarela!
Se é que serve de consolo,
nessa edição da Libertadores ainda não se viu jogo fácil pra ninguém! E estar
na oitavas de final é mais uma chance de repensar as coisas erradas, corrigir e
defender o título. #EuQueroÉBis #Faltam9
Avante Galo!
Saudações
Atleticanas!!!
Fotos: Site oficial do Atlético e site globoesporte.com
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