por
Priscila Oliveira
O Atlético perdeu por 1 a 0 para o
Goiás nesse domingo, 4 de maio, no Independência, em partida válida pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alvinegro ocupa o 17º lugar, com apenas um ponto. A derrota para a equipe esmeraldina foi apenas a terceira do Atlético
no Horto, desde a reinauguração do estádio, em abril de 2012. Em 67 jogos,
foram 46 vitórias e 18 empates, além das três derrotas.
O time goiano enfrentou o Atlético em
uma retranca danada e, no final do jogo, em golpe de sorte, encontrou o gol. O
time atleticano, muito desfalcado, esteve abaixo da média, desorganizado, não
soube superar a marcação do adversário e esteve nervoso também pela cobrança das
arquibancadas. Parte da torcida vaiou os jogadores, poupando apenas Víctor e Otamendi, que fez o penúltimo jogo pelo Clube. Um empate, talvez fosse um resultado mais
justo.
Cedo demais para avaliar o trabalho de
um técnico que está há uma semana no Clube. Cedo demais também para esse time
perder o gás, a motivação, a vontade de vencer. A expectativa, era a de que o
time que veio sendo montado por Cuca desde 2012 pudesse ter mais um ano de vida
útil. Mas, para acreditar em algo bom ainda neste ano e salvá-lo, Levir Culpi
terá muito trabalho. Parece que não será nada fácil recolocar o time nos eixos.
E, considerando o que ele disse na
coletiva pós-jogo, a conclusão que se chega é a de que o planejamento para o
ano de 2014 não existiu. Como muitos previram, é verdade. E, se a opção for
montar um time, as coisas podem se complicar mais um pouco e dificilmente resultados
serão conquistados em tão pouco tempo. À torcida, cabe a paciência, tão
peculiar à sua história.
Diretoria e comissão técnica precisam
de uma tomada rápida de decisão com todos os assuntos que rodeiam o Clube. Nada
funciona com clima de indecisão, nenhuma empresa, nenhum Clube consegue avançar
sem planejamento. Funcionário precisa saber se vai continuar na empresa ou não,
precisa ter o mínimo de garantia. Não há rendimento com indecisão.
Faltou trabalho sério neste início de
ano. Com isso, dois campeonatos já se foram e ainda restam três a disputar, nas
cabeças preferencialmente, como o presidente Alexandre Kalil acostumou a Massa.
Deixando a terceira pessoa de lado e
falando algo um tanto particular... Espero que Kalil, principal responsável pela
maior alegria da minha vida, assim como na vida de tanto Atleticano, fique
atento ao momento delicado que o Clube vive que seja sensato e resolutivo.
Espero que, diferente de alguns jogadores, ele ainda esteja motivado e que,
atleticano que é, continue a querer bem o Clube, mesmo que não seja mais o presidente.
Enfim, que o Kalil não tenha jogado a toalha, simplesmente porque seu mandato
está no fim.
Um presidente torcedor que é explosivo,
que fala o que pensa e que nunca pecou pela omissão, que não faça isso agora!
Tomara mesmo é que as últimas atuações sejam apenas um desvio de percurso necessário para ajustes precisos e nada mais.
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site oficial do Atlético
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