por Priscila Oliveira
O Atlético venceu por 2
a 1, de virada, o Yale nesse domingo 11 de maio no Independência. A partida foi
válida pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado o Alvinegro foi
para 14º lugar com quatro pontos.
Venceu quem quis jogar
futebol e teve as melhores chances e não quem, mais uma vez, optou pela
demasiada retranca, retardou toda reposição de bola (enquanto o placar era
favorável) e, quando sentiu que viria a virada, tentou enervar os jogadores atleticanos.
Quem acabou perdendo a esportiva foi o próprio adversário, morrendo com o
veneno destilado. Erros corriqueiros e grotescos de arbitragem em clássicos,
mal intencionados ou por ruindade mesmo, que dias atrás deram um título mineiro
ao Yale, amplamente comemorado pelos seus torcedores, que enalteceram
bravamente o erro sob a justificativa de terem jogado melhor. O bom é que o
mundo dá voltar. A bandeirinha quadriculada que na decisão do estadual não
confirmou o pênalti para o Atlético, foi a mesma que levantou hoje para marcar
erroneamente um impedimento do ataque rival (pra mim, o único verdadeiro erro).
Ora, um pênalti não marcado em uma final é bem mais crucial... Enfim, nesse
domingo foi a vez da torcida do Ypiranga sentir o arder dos olhos. E como
reclamaram!
Voltemos ao jogo, Levir
mandou a campo um Atlético no 3-5-2 que por mais que digam e repitam que este
esquema não significa, necessariamente, que o time jogará fechado, não é isso
que acontece no Atlético. O time, em todas as vezes que tentou jogar assim,
pareceu não se identificar e o jogo não fluiu nesse esquema. Mesmo assim, o Alvinegro
foi dono das melhores chances com Tardelli e Fernandinho. Aos 37 minutos, o palestra
achou um gol.
Para o 2º tempo, Levir
sacou Edcarlos para a entrada do atacante Carlos e Tardelli, por sentir dores,
para a entrada do atacante Marion. Boa parte da torcida presente, ainda
desconfiada do trabalho de Levir e da “vontade” de alguns jogadores, nessa
etapa, começou a oscilar em momentos de quietude/apreensão e exigência. O gol de
Marion, logo aos 9 minutos da etapa final, foi providencial para dar aquela
sacudida na Massa e ganhando de vez seu apoio. Verdade seja dita, as inversões
nas marcações do árbitro também tiveram lá a sua importância para que a torcida
também quisesse defender os seus. Marion seguiu com dribles desconcertantes em
busca de mais um gol, Carlos foi na dele e, até Alex Silva, fez lá sua boa
jogada no ataque e teve lá a sua chance. Não se pode deixar de falar que
Fernandinho que foi pura disposição e tem sido mais solidário no ataque.
Assim, o Atlético
continuou melhor e aos 24 minutos finais, o árbitro marcou pênalti em Leonardo
Silva dentro da área, André foi para a cobrança com um chute no meio do gol que
deu a vitória ao Atlético.
Pode ter sido o último
jogo de Otamendi com a camisa do Atlético. Para maior parte da torcida, o
melhor zagueiro que já se viu nesse terceiro e deve ser mesmo. O presidente já
disse que vai correr atrás do jogador e valerá sim qualquer sacrifício
“lúcido”. Otamendi fez mais um partidaço, pura raça, assim como todo ou a
maioria dos argentinos. Mas, não sejam ingratos com o velho e bom Leo Silva que
também teve uma grande atuação no clássico. Sempre bem posicionado e defendendo
tudo o que pôde.
Enfim, vitória que veio
em ótimo momento para dar um pouco de tranquilidade ao início do trabalho de
Levir Culpi, ainda mais em se tratando de uma virada de placar em um clássico.
Sinais de que a “vontade” voltou! Uma virada na maré de sorte!
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: Site oficial do Atlético (foto adaptada)
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