por Priscila Oliveira
O Atlético perdeu por 2
a 1 para o Sport no domingo, 27 de julho, na Ilha do Retiro, em Recife. A
partida foi válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o
Alvinegro permaneceu em 11º lugar, com 15 pontos. Lembrando que o time tem dois jogos a menos.
Sabe aqueles dias que
nada se encaixa, então... O time esteve desorganizado em campo e sem padrão
tático. Logo nos primeiros minutos, o adversário já levava perigo ao gol
atleticano.
O time pernambucano abriu
o placar aos 5 minutos do 2º tempo com Felipe Azevedo e aos 23 Durval ampliou
após a nossa zaga, “torre gêmeas”, bater cabeça. Aos 37, Tardelli sofreu pênalti
e ele mesmo cobrou para diminuir para o Atlético e fazer o gol de número 101
dele. E foi só.
O Alvinegro lutou até o
final, mas não teve jeito, sem o mínimo de padrão, não conseguiu virar. Claro,
que as justificativas giram em torno da ressaca pela conquista da Recopa. E,
seria plausível, se o time não viesse justificando excessivamente alguns maus
resultados, é a mudança de treinador, é a falta de tempo pra treinar e se
adaptar ao estilo do novo técnico, é a excursão pra China e por aí vai.
Fato é que Levir ainda
não fez o time encontrar um caminho regular. E pior, ele tem exposto as
estrelas do time, tem reduzido a jogadores comuns, àqueles que fizeram o
Atlético brilhante dos últimos tempos. Primeiro foi Tardelli, depois
Ronaldinho, que vai deixar o Atlético um pouco antes do esperado, em muito pelo
clima que Levir, parece ter instaurado, e agora sacando Jô, que saiu
visivelmente insatisfeito e nem quis esperar a cobrança de escanteio, mesmo com
os companheiros pedido.
Fato é que com o troca-troca
de treinador, o Atlético não se encontrou este ano. E pior, a mudança de
técnico, fez com que um time que deveria ainda estar dentro no "prazo de
validade", ao menos por mais este ano, já acabou. Reformulação é
preciso já, para não começar totalmente do 0. Digamos que a conquista da Recopa
foi como fechar com “chave de ouro” a fase maravilhosa do Clube nos últimos
dois anos.
O treinador chegou
bancando que jogador é número e quem não tem bons números, naturalmente, vai
sair. Estranho é que nem Levir tem tão bons números assim. E o que dizer do
lateral-esquerdo Emerson Conceição. O moço erra tudo naquele setor, raramente
acerta cruzamentos, às vezes, quando acerta é por pura sorte. E, mesmo assim,
para Levir, ele é inquestionável. Quais são os números de Emerson na matemática
do treinador? “Se olharmos para o mercado, veremos que estamos bem servidos na
posição”, foram as palavras de Levir na coletiva pós-jogo. Preocupante essa
visão do comando do time.
No próximo domingo, 3
de agosto, o Atlético recebe o xará paranaense no Independência.
Saudações Atleticanas!
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