por Priscila Oliveira
O Atlético venceu por 2
a 1 o Palmeiras nesse domingo de Dia dos pais, 10 de agosto, no estádio Independência.
A partida foi válida pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro e, com a vitória,
o Alvinegro somou 22 pontos, avançou três posições na tabela de classificação e
está em sexto lugar.
E foi assim de pés
trocados que a vitória aconteceu. O primeiro gol foi do destro Diego Tardelli
de pé esquerdo, um golaço na entrada da área, aos 43 minutos do 1º tempo. Depois,
foi a vez do canhoto Jesus Dátolo de pé direito, em um chute forte para
decretar a vitória do Galo, aos 42 minutos do 2º tempo. É preciso falar que com
a saída de Ronaldinho, visivelmente, Tardelli voltou a ser o centro das
atenções e não foge dessa responsabilidade. A verdade é que parece até gostar.
Anda jogando o futebol que o fez ídolo do Galo.
Longe de ser a melhor
atuação do time atleticano, assim como longe de ser a pior delas também, o
Alvinegro lutou muito para vencer. Se não jogou tão bem como queriam muitos,
dominou o jogo e mereceu mais a vitória que o adversário. Cada crítica tem seu
tempo e seu lugar. Tão importante quanto o time estar bem treinado, e Levir
está devendo mesmo neste quesito, é somar três pontos jogando bem ou mal. A
impressão que dá é que, depois da conquista da Libertadores de 2013, alguns
acham que todo jogo vai ser show e ter um milagre de São Victor. “Devagar com o
andor”, até o santo falhou no gol que tomou do Palmeiras.
Com Pedro Botelho na
lateral-esquerda, o time já entrou ganhando. Sem Emerson Conceição, sem vaias,
sem nervosismo e, o melhor, com um pouquinho mais de qualidade naquele setor.
Pela direita, Marcos Rocha brilha desde que se recuperou de contusão e voltou a
jogar. Se continuar assim vai pra Seleção fácil. Claro, se esta realmente
estiver mais séria sob o novo comando. Ao final da partida, sendo apontado como
o melhor em campo, Marcos se emocionou pela presença da filha no estádio no Dia
dos pais e pela superação dele no Clube. Lembrou-se da trajetória dele, da luta
para conquistar a torcida, das vaias constantes no início e foi às lágrimas. Linda a emoção de Marcos
Rocha. "Fácil ser pedra, difícil ser vidraça" neh campeão?!
A arbitragem voltou a
dar o ar da graça, escancaradamente, contra o Atlético. Foram dois impedimentos
muito mal marcados e um pênalti claro, na frente do árbitro, que não foi marcado.
Se um empurrão daquele dentro da área não é pênalti, não sei mais o que é.
Mais três pontinhos três
na caixinha. Muitas vezes se joga bonito e a vitória não acontece. O campeonato
é longo demais e, enquanto o time não se acerta de fato, somar pontos sempre é
melhor.
Saudações Atleticanas!!!
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