por Priscila Oliveira
No primeiro tempo da decisão, deu
Galo! O Atlético venceu por 1 a 0 o Lanús nessa quarta-feira, 16 de julho, no
estádio La Fortaleza na Argentina, no jogo de ida da decisão da Recopa Sul-Americana 2014. Um
simples empate garante o título ao Alvinegro.
Se alguém esperava algum drama "alá"
Libertadores 2013, ficou frustrado. Aos poucos, o Alvinegro foi tomando conta
do terreiro e ditando as regras. No confronto histórico da extinta Conmebol, o
Atlético foi melhor e com um pouquinho mais de tranquilidade, teria feito um
placar maior, principalmente, na etapa inicial. Em compensação, em campo se viu
um time mais compacto, atento à marcação e ao bom passe.
A volta oficial de Marcos Rocha aos
gramados, com sua inteligência e velocidade deu mais opções para o time com
construções de boas jogadas pelo lado direito, em um dia de Ronaldinho Gaúcho estava
apagado no meio, criando pouco.
Se, pelo lado direito está tudo
resolvido, pelo esquerdo nem tanto. Ô Emerson Conceição! Mas, sem alardes, o Galo foi campeão da América ano passado com Richarlyson de titular em alguns
jogos. O que pode indicar que todo time campeão, tem um a ser crucificado,
amém!
O técnico atleticano foi o grande
personagem da partida. Antes do jogo, Levir declarou que não estudou o
adversário. Anhan! Como explica então, o Atlético não ter deixado o time
argentino jogar? Depois, Culpi fez jus ao
título do livro que lançou “Um burro com sorte”. No intervalo, sacou R10, pelo
fraco desempenho, e André, nulo em campo, para as entradas de Guilherme e Jô.
Com eles o meio de campo foi outro, o ataque foi outro, Tardelli foi outro. E, esses
quatro foram os responsáveis diretos para a vitória. Tudo começou aos 20 minutos, após reposição rápida de
lateral com Marcos Rocha, o meia Guilherme recebeu de Jô e deu ótimo passe para
Tardelli fazer um golaço de pé esquerdo e cravar Atlético Galo 1 x 0.
Gol de número 99 do dono da camisa 9 do Galo. Numerólogos, esses cálculos é com
vocês!
Tudo
muito bom, mas Ronaldinho Gaúcho sair assim, no intervalo, não era a melhor
história a se escrever. Deu certo, mas poderia ter dado errado. Mesmo apático
na partida, ele ainda é útil. Leva uns três marcadores junto com ele. E ainda
tem a história que ele está de despedida do Clube. Então, o deixa jogar, deixa
a Massa curtir os jogos derradeiros deste jogador, fora de série, com a camisa
atleticana. A substituição deu certo, mas soou mais sorte do treinador que
qualquer outra coisa. Por isso Levir, dá um jeito de escalar R10 e Guilherme junto.
O Atleticano acostumado a torcer
contra o vento pode até ter assustado com ele tão a favor. Uns podem até estar tentado
gostar de tudo caminhar tão bem rumo ao sonho de mais um título internacional. Mas, uma pitada da desconfiança mineira o traz para realidade rapidinho. Não a desconfiança no time, mas sim
na história que por vezes lhe “puxou o tapete”, lhe deixou sem chão. Já para outros, martela a voz da consciência: -Ô Atleticano, lembra do que o tio Kalil falou, "o nosso caminho é sem volta". Incertezas para tentar manter a humildade. Porque a vitória pode ter sido magra, mas
para o Atleticano que acredita em qualquer placar adverso, soa como goleada.
É
preciso reconhecer sim a supremacia atleticana nesse primeiro confronto,
especialmente, no 2º tempo. Claro que não ao ponto de ludibriar e comprar a
ideia do “já ganhou”. Tem mais um jogo a ser jogado, do outro lado tem um time argentino, tinhoso, doido para fazer uma tempestade. Do lado de cá tem um Galo Forte
Vingador, acostumado com mares agitados, ainda CAMpeão da América, doido para cantar mais alto novamente! #VamuGalo
#EuAcredito #Falta1
Saudações Atleticanas!
Foto: Estadão.
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