domingo, 26 de outubro de 2014

De virada, Atlético vence e é o vice-líder



por Priscila Oliveira

E, de virada, o Atlético venceu por 3 a 2 o Sport na noite de sábado, 25 de outubro, no estádio Independência. A partida foi válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alvinegro somou 54 pontos, é o vice-líder da competição, a sete pontos do primeiro colocado, o Ypiranga. Foi a 5ª vitória consecutiva do Atlético em casa.

Acredito que está pra ser fundado um time que vence mais os adversários de virada que o Galo. Está aí, uma bela pauta para os jornalistas esportivos: pesquisar qual é o verdadeiro time da virada em todos os tempos. Porque nos últimos tempos só tem dado o Galão. Virada que teve um sabor especial porque o time, a cada rodada, se firma no G-4 e por alcançado a vice-liderança, mesmo que temporária. (já que o São Paulo, que tem 53 pontos, fecha a rodada nessa segunda-feira 27/10 contra o Goiás. Sequemos!).

O Atlético virou, mas o Sport, mesmo em má fase, não vendeu fácil o resultado. A equipe de Pernambuco quis engrossar para o lado do Galo e, mesmo com o dono do terreiro pressionando, foi o Sport quem abriu o placar aos 17 minutos do 1º tempo.

Antes mesmo do gol adversário, sem Tardelli no ataque (suspenso por expulsão no último jogo), foi Maicosuel quem comandou tudo lá na frente. Jogou muito bem. O que mais chama atenção no Atlético remendado (sempre desfalcado) de Levir é a disciplina e a frieza. Sempre que toma o gol primeiro, não parece sentir o peso de estar atrás no placar, ainda mais jogando em casa. Assim, o Galo partiu pra cima do Sport e, antes do empate, desperdiçou grandes chances na falta mal batida de Dátolo, na cabeçada rente à trave do zagueiro Tiago, ou ainda, na boa chance de Carlos que acabou desarmado.

Aos 34 minutos de 1º tempo, a virada começou a se desenhar na cobrança de falta, perfeita e linda, do estreante zagueiro Tiago. Atlético 1 a 1. Estaria nascendo mais um zagueiro-artilheiro para as bandas da Cidade do Galo? A torcida foi à loucura e, no embalo dela, o Alvinegro buscou ampliar o marcador, ainda na etapa inicial. Jemerson e Alex Silva tiveram boas chances de ampliar, antes do término do tempo.

Com Pierre no lugar de Alex, o Atlético voltou do intervalo “só” disposição e, logos aos dois minutos, o argentino Dátolo, na entrada da área, deu um belo chute no ângulo sem chances para o goleiro e virou. Atlético 2 x 1.

Tão rápido como o segundo gol atleticano, foi a expulsão do goleiro Victor aos sete minutos. O arqueiro levou o cartão vermelho ao sair da área e fazer falta no adversário. Talvez, um cartão amarelo tivesse sido suficiente, mas... O goleiro Uilson (reserva do reserva Giovanni) assumiu a posição e foi bem.

A confirmação da virada, veio da ressurreição do atacante Carlos, que andava devendo um golzinho desde o último clássico mineiro. E foi um gol de puro oportunismo e insistência do jovem atacante. Aos 23 minutos, Maicosuel chutou da entrada da área, Carlos aproveitou o rebote do goleiro para fazer Atlético 3 x 1. O Alvinegro levou o segundo gol, aos 32 minutos, mas conseguiu segurar a tentativa de reação do Sport e confirmar a vitória.

Vida difícil é a do técnico Levir Culpi. Faz um bom trabalho e quando ganha, até que a torcida reconhece, mas basta um golzinho do adversário no início da partida e o Galo sair atrás do placar, que seu comando é questionado e chove de crítica nas redes sociais. Torcedores de pouca fé. Ainda duvidam do Atlético, como disse acima, sempre “remendado” de Levir. O tal do “burro” com sorte mostra cada vez mais que é menos burro, mais conhecedor do elenco que tem e, raramente, tem contado com a sorte. O que há é muito trabalho, seriedade e entendimento de futebol para montar um time diferente a cada rodada e, mesmo assim, conquistar os bons resultados que colocaram o time na vice-liderança. Eu já reconheci o trabalho do treinador atleticano há tempos, e você?

#AvanteGalo


Saudações Atleticanas!!!


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