por Priscila Oliveira
E, de virada, o Atlético venceu por 3 a 2 o Sport na
noite de sábado, 25 de outubro, no estádio Independência. A partida foi válida
pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alvinegro somou 54
pontos, é o vice-líder da competição, a sete pontos do primeiro colocado, o
Ypiranga. Foi a 5ª vitória consecutiva do Atlético em casa.
Acredito que está pra ser fundado um time que vence
mais os adversários de virada que o Galo. Está aí, uma bela pauta para os
jornalistas esportivos: pesquisar qual é o verdadeiro time da virada em todos
os tempos. Porque nos últimos tempos só tem dado o Galão. Virada que teve um
sabor especial porque o time, a cada rodada, se firma no G-4 e por alcançado a
vice-liderança, mesmo que temporária. (já que o São Paulo, que tem 53 pontos, fecha
a rodada nessa segunda-feira 27/10 contra o Goiás. Sequemos!).
O Atlético virou, mas o Sport, mesmo em má fase, não
vendeu fácil o resultado. A equipe de Pernambuco quis engrossar para o lado do
Galo e, mesmo com o dono do terreiro pressionando, foi o Sport quem abriu o
placar aos 17 minutos do 1º tempo.
Antes mesmo do gol adversário, sem Tardelli no
ataque (suspenso por expulsão no último jogo), foi Maicosuel quem comandou tudo
lá na frente. Jogou muito bem. O que mais chama atenção no Atlético remendado
(sempre desfalcado) de Levir é a disciplina e a frieza. Sempre que toma o gol
primeiro, não parece sentir o peso de estar atrás no placar, ainda mais jogando
em casa. Assim, o Galo partiu pra cima do Sport e, antes do empate, desperdiçou
grandes chances na falta mal batida de Dátolo, na cabeçada rente à trave do
zagueiro Tiago, ou ainda, na boa chance de Carlos que acabou desarmado.
Aos 34 minutos de 1º tempo, a virada começou a se
desenhar na cobrança de falta, perfeita e linda, do estreante zagueiro Tiago.
Atlético 1 a 1. Estaria nascendo mais um zagueiro-artilheiro para as bandas da
Cidade do Galo? A torcida foi à loucura e, no embalo dela, o Alvinegro buscou
ampliar o marcador, ainda na etapa inicial. Jemerson e Alex Silva tiveram boas chances
de ampliar, antes do término do tempo.
Com Pierre no lugar de Alex, o Atlético voltou do
intervalo “só” disposição e, logos aos dois minutos, o argentino Dátolo, na
entrada da área, deu um belo chute no ângulo sem chances para o goleiro e
virou. Atlético 2 x 1.
Tão rápido como o segundo gol atleticano, foi a
expulsão do goleiro Victor aos sete minutos. O arqueiro levou o cartão vermelho
ao sair da área e fazer falta no adversário. Talvez, um cartão amarelo tivesse
sido suficiente, mas... O goleiro Uilson (reserva do reserva Giovanni) assumiu
a posição e foi bem.
A confirmação da virada, veio da ressurreição do
atacante Carlos, que andava devendo um golzinho desde o último clássico mineiro.
E foi um gol de puro oportunismo e insistência do jovem atacante. Aos 23
minutos, Maicosuel chutou da entrada da área,
Carlos aproveitou o rebote do goleiro para fazer Atlético 3 x 1. O
Alvinegro levou o segundo gol, aos 32 minutos, mas conseguiu segurar a
tentativa de reação do Sport e confirmar a vitória.
Vida difícil é a do técnico Levir
Culpi. Faz um bom trabalho e quando ganha, até que a torcida reconhece, mas basta um
golzinho do adversário no início da partida e o Galo sair atrás do placar, que
seu comando é questionado e chove de crítica nas redes sociais. Torcedores de
pouca fé. Ainda duvidam do Atlético, como disse acima, sempre “remendado” de
Levir. O tal do “burro” com sorte mostra cada vez mais que é menos burro, mais
conhecedor do elenco que tem e, raramente, tem contado com a sorte. O que há é
muito trabalho, seriedade e entendimento de futebol para montar um time
diferente a cada rodada e, mesmo assim, conquistar os bons resultados que
colocaram o time na vice-liderança. Eu já reconheci o trabalho do treinador atleticano
há tempos, e você?
#AvanteGalo
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site oficial do Atlético
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