por Priscila Oliveira
O Atlético foi vencido por 1 a 0 pelo Atlas nesta
quarta-feira, 15 de abril, no estádio Jalisco, em Guadalajara, no México. A partida
foi válida pela 5ª rodada da Fase de Grupos, Grupo 1, da Copa Bridgestone
Libertadores da América de 15. E, o resultado não foi nada bom para as
pretensões atleticanas, mas tem um alento, a vaga para as Oitavas será decidida
no Independência.
Tem dias que o futebol não encaixa, não flui, seja
pelo gramado ruim, pela viagem longa, pela falta da torcida a favor, seja pelos
desfalques ou seja, até mesmo, por vontade, ou a falta dela. Junta tudo isso e
o resultado é o que se viu em campo mexicano, por parte do Atlético. Mais uma
derrota para o Atlas, simplesmente, o pior do Grupo.
Parecia mais uma partida de futebol mineiro, sabe?! Um
jogo num domingo de sol quente, depois de comer uma feijoada, às 16, que uma
disputa de competição sul-americana. Sem velocidade, criatividade e luta... Com
espírito de Libertadores, só Victor. Salvou três bolas que tinha destino certo.
A zaga também regulou, como sempre, mesmo com Edcarlos no lugar de Leonardo
Silva.
Ficou provado que Marcos Rocha é, MESMO, meio time; que
a bola para Patrick é quadrada, não adianta; e que Carlos, ainda, não pode ter
sozinho a responsabilidade de fazer o gol em um jogo decisivo como este. O “muleque”
precisa é de tranquilidade, saber o que deve ser feito, mas ter ao lado um
jogador experiente para dar apoio e confiança, e não ficar sozinho com o
abacaxi. Lembra-se de Bernard e Ronaldinho? Então. O atacante Lucas Pratto não
podia ter saído do time em um jogo que faltava, principalmente, a referência de
Marcos Rocha a alma deste time. O argentino teve poucas chances porque a bola
não chegou como deveria. Era colocar Guilherme e torcer para a qualidade do
passe melhorar e... se... Enfim, muita gente em um mal dia de uma vez só. Já
era! Passado.
O cenário agora é este: Com essa derrota para o Atlas
e a vitória do Santa Fé por 3 a 0 sobre o Colo-colo, o Atlético também terá de
ganhar do Colo-colo, por no mínimo dois gols de diferença. E, Atleticano, dê-se
por satisfeito e, antes de começar a fazer novas promessas, começa a agradecer.
Porque se acontece o empate no outro jogo, era um abraço, game over, antes da
última rodada. O Galo ganhou uma sobrevida e a chave de acesso e desbloqueio
para a próxima fase é o 2 a 0 ou dois gols de diferença, que já faz parte da
sina atleticana em momentos decisivos. Parece difícil? Não para quem nasceu com
CAM gravado no coração, tem um sangue branco e preto correndo pela veia
e sempre torceu contra o vento.
A partida que define o rumo do Alvinegro na
Libertadores será no dia 22 de abril, no Horto, palco de verdadeiros milagres
presenciado por milhares. A Massa está intimada a comparecer, agora é Atlético
MODE ON em campo e o grito de #EuAcredito a plenos pulmões na arquibancada. Seu
grito faz a diferença, afinal, milagre não acontece sozinho. #Faltam9
#EuACredito #AcreditaGalo
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site ATribuna.com
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