por Priscila Oliveira
Em mais uma vitória sobre o time colombiano, o
Atlético venceu por 2 a 0 o Independiente Santa Fé na quinta-feira, 09 de
abril, no estádio Independência. A partida foi válida pela 4ª rodada da Fase de
Grupos, do Grupo 1, da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15.
Com mais uma vitória do Colo-colo durante a semana,
que disparou na liderança do Grupo 1, o Alvinegro apertou os cintos de vez na
corrida pela classificação para a próxima fase. Convocou a Massa e foi com tudo
para mais um jogo da vida. Os Atleticanos compareceram em peso (ou no
‘peso’ que o estádio permite), fizeram a festa, Rua do Fogo, Mosaico e show de
luzes no Horto. Em campo, o time correspondeu, claro que, com sua forma
peculiar.
O Galo só queria jogar bola! Desde o início foi pra
cima do adversário, se impôs e, assim naturalmente, abriu o placar com Carlos,
que tem feito as pazes com o gol, logo aos 12 minutos do 1º tempo. Atlético 1 x
0. Carlos fez três gols nos últimos três jogos do Galo.
Mesmo com a forte marcação no meio de campo, o
Atlético seguiu comandando a partida. Se o Alvinegro ainda não pode contar, por
90 minutos, com o tal meia criativo, tudo se equilibra com o lateral-direito
criativo, Marcos Rocha, responsável pelas principais jogadas do time.
O volante Pierre foi se despedir da
Massa, assistiu ao jogo, foi ovacionado e se emocionou. Vai embora, mas fica na
memória. Quem ficou mesmo e continua fazendo história é Leandro Donizete. Melhor
em campo, o jogador tem sido idolatrado pela torcida! Estava “possuído” como
bem disse o narrador. Estava ainda mais bravo e não deixou passar ninguém, como
profetizou Marcos Rocha antes da partida, pelas mídias sociais. Um leão em
campo, protegendo e defendendo os seus.
Mesmo com toda pressão atleticana, o segundo gol
não saiu na etapa inicial. Para o 2º tempo, o adversário tentou uma marcação
ainda mais forte, entende-se aqui por “mais forte”, principalmente, pelos
lances desleais que irritaram jogadores e torcida do Galo, somado a um árbitro que
veio para armar contra o time da casa. Quem tem espora, bico e fama de brigador
é o Galo, mas quem cutucou, ciscou e chamou para a briga foram os colombianos. Como
o Galo queria saber era de futebol, resistiu às provocações e seguiu.
O atacante Lucas Pratto não fez gol, mas
continua a encantar pela a raça e técnica, força e inteligência. O argentino chamou
a atenção do adversário e foi caçado em campo, mas a maioria das faltas
nele acabaram invertidas. Os ânimos estavam exaltados. Teve carrinho por trás
em Donizete que ficou só no cartão amarelo para o adversário, em lance para
vermelho. Teve carrinho na bola, pelo lado, de Prato, que foi amarelado sem
sequer tocar no jogador adversário, mostrando a falta de critério do dono do
apito. Foi quando o retorno de Guilherme foi antecipado pela contusão de
Carlos, aos 29 minutos. E foi uma volta em grande estilo. Driblou, lançou,
cruzou, deu outra “cara” ao time e ampliou o placar aos 45 minutos. Guilherme
recebeu lançamento de Victor, lembrando os bons tempos das ligações direta de
2013, chutou uma vez e o goleiro rebateu, chutou outra vez e fez Atlético 2 a
0, para delírio da torcida, em um momento crucial do jogo. Sobre Guilherme,
lesões x gols decisivos, até momento vale o custo benefício de mantê-lo no
time. Sobre Victor, atuação perfeita. O santo fez a defesa mais difícil do jogo,
dentre tantas outras, e ainda deu essa assistência para o segundo gol
atleticano. Nossa fé, também é santa!
O Atlético segue na briga pela classificação. O
time tem seis pontos e, pelo critério de desempate, por ter um gol a menos,
está em 3º lugar, atrás do Santa Fé. O próximo jogo do Galo na Libertadores
será na quarta-feira, 15 de abril, contra o Atlas. Vem mais emoção por aí.
Antes disso, tem o clássico mineiro, pela semifinal do estadual, neste domingo,
12 de abril. #Faltam10
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site oficial do Atlético
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