por Priscila Oliveira
O Atlético foi vencido por 2 a 0 pelo
Boa Esporte, neste domingo, 05 de abril, no estádio Municipal Prefeito Dilzon
Luiz de Melo (Melão), em Varginha. A partida foi válida pela 11ª rodada do
Campeonato Mineiro. Com o resultado, o Atlético terminou a primeira fase da
competição no 3º lugar com 22 pontos. A derrota do Alvinegro somada com a do
Ypiranga, nesta última rodada, anteciparam o clássico mineiro para a semifinal.
A outra semifinal será entre dois times do interior, a Caldense, que foi a 1ª
colocada e o Tombense, que ficou em 4º.
Foi o confronto de um Atlético
tranquilo, já classificado para a semifinal da competição estadual e focado no
jogo do meio da semana pela Libertadores, contra um Boa Esporte à beira da
guilhotina que decretaria a queda para a segunda divisão do Mineiro. Assim,
quem tinha que ganhar a qualquer custou, ganhou. Em uma partida que ficou
marcada pela má atuação da defesa atleticana que não levava gols há quatro
jogos.
A primeira chance de marcar até que
foi do Atlético com Cárdenas, num chute de longa distância que parou nas mãos
do goleiro adversário. Mas, quem abriu o placar foi Gilson do Boa, aos quatro
minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda e primeira falha do sistema
defensivo do Galo. O time atleticano não se entregou e teve chances de empatar,
principalmente, com o argentino Luccas Pratto que mandou uma no travessão e que,
por duas vezes, colocou o atacante Carlos em ótima posição de concluir para o
gol e desperdiçou. Carlos tem brincado com a sorte. O Galo concentrou muito as
jogadas pela direita com Marcos Rocha e, também, Luan, o que tornou o time
previsível.
Veio o intervalo e a mudança de Levir
em busca da vitória. O técnico tirou o meia Cárdenas para a entrada do atacante
Dodô. Mesmo com o time teoricamente mais ofensivo, houve pouca alteração no jogo
atleticano. O pior veio aos nove minutos do 2º tempo com a expulsão de Leandro
Donizete, em um lance em que até o cartão amarelo seria um exagero. O volante
nem encostou no adversário e levou cartão vermelho direto. Coisas de arbitragem
mineira e brasileira. Sem Donizete, a zaga que já não estava tão bem, se viu
ainda mais desprotegida. E aí, não teve jeito. Aos 15, em nova falha da defesa,
com Jemerson irreconhecível, o Boa ampliou o marcador.
Aos 16, tentando ainda um resultado
melhor, Levir mandou Maicosuel para o jogo no lugar de Carlos e, aos 23, o
treinador recompôs a estrutura da equipe, recolocando um volante em campo,
Josué, ao sacar o atacante Lucas Pratto. Mas, o time continuou o mesmo, lento,
sem criatividade e proporcionando chances de gol ao adversário. Não era dia de
Galo, não era dia da defesa atleticana.
O que se espera é que este resultado
não coloque uma pausa na evolução que o time teve nos últimos jogos. Que o
torcedor segure a corneta porque o importante, neste momento, é o Atlético
estar com foco na competição sul-americana. E, que seja um resultado para
esquecer e uma atuação para lembrar de “como não atuar” no jogo importantíssimo
pela Libertadores na quinta-feira, 09 de abril, contra o Santa Fé, no Independência.
Será um jogo da vida, assim como foi para o Boa Esporte neste domingo. Que a
defesa volte a ser o porto-seguro atleticano e o ataque do Galo volte a ser certeiro,
com os bons números de Lucas Pratto e o empenho de todos. #EuSempreAcredito.
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