por Priscila Oliveira
Sabe, de alguma forma, as minhas mãos ergueram aquela taça. As suas também, acredite. Mãos que carregaram um time de jogadores torcedores que nos representaram em campo, pela postura e entrega.
Há dois anos, não erguemos somente a Taça Libertadores, erguemos nosso amor Atleticano para a América. Nosso toque no objeto foi mais que uma obsessão material, foi um afago num sonho tornado real, desde que a canhota de São Victor chutou o "Nunca serão" para bem longe; foi um abraço no amigo de jornada da arquibancada, ou no desconhecido, na hora da euforia de um gol; ou no ente querido que não estava ali; foi como fazer as pazes com a parte ingrata da história, que tantas vezes cessou nosso grito; foi a oração de agradecimento aos milagres que nos levaram até o topo, onde até o ateu rezou, foi nossa libertação.
Ninguém nunca mereceu tanto um título como nós, Atleticanos, em 2013. E não pelo "título" em si, porque nunca precisamos dele pra existir, para sobreviver e para amar o Atlético sem medidas. E sim para nos apresentar Atleticanos como sinônimos de fé e perseverança, alegria e redenção, luta e raça e para coroar uma história tão bonita. Toda vez que alguém falar da Libertadores de 13, virá a lembrança do que fizemos nas arquibancadas e da magia do time em campo.
Com aquela campanha e final inesquecíveis, o Galo mudou para sempre e nós também. O legado é eterno em campo e fora dele. Muito obrigada, ao time todo, pelo dia mais feliz da minha vida e de muitos de nós! Acho que a maioria.
#TeAmoCAMpeão
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