por Priscila Oliveira
O Atlético foi vencido pelo Corinthians, por 1 a 0, na noite de
sábado, 18 de julho, no Itaquerão, em São Paulo. A partida foi válida pela 14ª
rodada do Campeonato Brasileiro. E o placar não reflete em nada do que foi o
jogo. Resultado intragável perante o belo futebol atleticano. Mas, a liderança
foi salva pela derrota do fluminenC para o Vasco. Eita união sinistra!
A partida começou com a torcida Atleticana sendo mais uma vez
barrada no tal do estádio do corinthians. Não havia ingresso, foi a informação
recebida pelos atleticanos presentes. E o lugar que deveria ser destinado à
Massa, estava lotado com os alvinegros adversários. Culpa de todos os donos do
negócio. Diretoria de Atlético e corinthians não deveriam permitir que
picuinhas atingissem quem menos tem culpa: o torcedor. Em respeito ao grande
patrocinador da festa que ele é e, principalmente, em respeito ao Estatuto que
deveria o proteger.
Voltemos
ao jogo que marcou a volta do lateral-direito Marcos Rocha ao time, depois de quase três meses... Era o
melhor ataque contra a melhor defesa da competição, e venceu a retranca
paulista. O gambá, ainda com a memória recente da humilhante eliminação nas
quartas de final da Copa do Brasil de 14, “mais conhecida por 4 a 1: dança
mais, Mano Menezes", quis parar o Galo encharcando o gramado. Nos minutos
iniciais, os jogadores atleticanos custaram a ficar de pé. Mas, foi só tempo de aprender a jogar naquele pasto que
o adversário foi dominado. Aí, restou ao time paulista se defender, focar na
marcação e tentar o contra-ataque. Diz o técnico deles, o Tite, que foi o jogo proposto
pelo time dele. Mas, ficou feio. Bonito foi ver o Galo fazer o gambá se recuar
todo de medo. Tá certo que o plano nada digno deles deu certo e num
contra-ataque somado a um erro de marcação da zaga mineira, os paulistas
fizeram o placar.
Superior em toda a partida, destaque
para o ótimo 2º tempo, quem parou mesmo o Atlético e impediu o Galo de cantar a
7ª vitória seguida foi o muro Walter, o goleiro curinthiano. Não fosse ele,
teria sido outra humilhação para os gambás, desta vez na casa própria, construída
com os impostos do povo. Não fosse a trave, ao menos um golzinho tinha saído
também. Aos 21 minutos da etapa final, o Atlético teve a mais bela chance de marcar,
na cobrança de Giovanni Augusto, numa cobrança de falta “alá Ronaldinho Galúcho”,
rasteiro, em que a bola, caprichosamente, beijou a trave. Que pecado!
E, lá se foram três pontinhos
irrecuperáveis para o Atlético. Mas, o reconhecimento de melhor futebol, melhor
elenco, ainda está do lado atleticano, e num campeonato de pontos corridos isso
faz o Galo seguir como um dos legítimos candidatos ao título. Mais triste que a
derrota em si, foi ver Luan sair machucado no início da partida. Tomara que não
seja nada preocupante, que o tire dos gramados por mais um mês.
Na próxima rodada, o Atlético encara o Figueirense, sábado, 25
de julho, no Horto, com o objetivo bem definido de fazer o dever de casa e
seguir na ponta. Avante Galo!
Saudações Atleticanas!
Foto: globoesporte.com
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