segunda-feira, 20 de julho de 2015

Mesmo melhor em campo, Galo não vence em Itaquera


por Priscila Oliveira

O Atlético foi vencido pelo Corinthians, por 1 a 0, na noite de sábado, 18 de julho, no Itaquerão, em São Paulo. A partida foi válida pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. E o placar não reflete em nada do que foi o jogo. Resultado intragável perante o belo futebol atleticano. Mas, a liderança foi salva pela derrota do fluminenC para o Vasco. Eita união sinistra! 

A partida começou com a torcida Atleticana sendo mais uma vez barrada no tal do estádio do corinthians. Não havia ingresso, foi a informação recebida pelos atleticanos presentes. E o lugar que deveria ser destinado à Massa, estava lotado com os alvinegros adversários. Culpa de todos os donos do negócio. Diretoria de Atlético e corinthians não deveriam permitir que picuinhas atingissem quem menos tem culpa: o torcedor. Em respeito ao grande patrocinador da festa que ele é e, principalmente, em respeito ao Estatuto que deveria o proteger. 

Voltemos ao jogo que marcou a volta do lateral-direito Marcos Rocha ao time, depois de quase três meses... Era o melhor ataque contra a melhor defesa da competição, e venceu a retranca paulista. O gambá, ainda com a memória recente da humilhante eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil de 14, “mais conhecida por 4 a 1: dança mais, Mano Menezes", quis parar o Galo encharcando o gramado. Nos minutos iniciais, os jogadores atleticanos custaram a ficar de pé. Mas, foi só tempo de aprender a jogar naquele pasto que o adversário foi dominado. Aí, restou ao time paulista se defender, focar na marcação e tentar o contra-ataque. Diz o técnico deles, o Tite, que foi o jogo proposto pelo time dele. Mas, ficou feio. Bonito foi ver o Galo fazer o gambá se recuar todo de medo. Tá certo que o plano nada digno deles deu certo e num contra-ataque somado a um erro de marcação da zaga mineira, os paulistas fizeram o placar. 

Superior em toda a partida, destaque para o ótimo 2º tempo, quem parou mesmo o Atlético e impediu o Galo de cantar a 7ª vitória seguida foi o muro Walter, o goleiro curinthiano. Não fosse ele, teria sido outra humilhação para os gambás, desta vez na casa própria, construída com os impostos do povo. Não fosse a trave, ao menos um golzinho tinha saído também. Aos 21 minutos da etapa final, o Atlético teve a mais bela chance de marcar, na cobrança de Giovanni Augusto, numa cobrança de falta “alá Ronaldinho Galúcho”, rasteiro, em que a bola, caprichosamente, beijou a trave. Que pecado!

E, lá se foram três pontinhos irrecuperáveis para o Atlético. Mas, o reconhecimento de melhor futebol, melhor elenco, ainda está do lado atleticano, e num campeonato de pontos corridos isso faz o Galo seguir como um dos legítimos candidatos ao título. Mais triste que a derrota em si, foi ver Luan sair machucado no início da partida. Tomara que não seja nada preocupante, que o tire dos gramados por mais um mês. 

Na próxima rodada, o Atlético encara o Figueirense, sábado, 25 de julho, no Horto, com o objetivo bem definido de fazer o dever de casa e seguir na ponta. Avante Galo! 

Saudações Atleticanas!

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