E
a estreia na copa do Brasil não foi das melhores. O importante é que o Galo
está vivo...
por Priscila
Oliveira
O Atlético empatou
em 1 a 1 com o Figueirense na quarta-feira, 19 de agosto, no estádio
Independência. A partida foi válida pelo jogo de ida das Oitavas de final da
Copa do Brasil. O gol foi na raça do zagueiro e capitão Leonardo Silva, aos 47 do 2º
tempo. Léo alcançou os mesmos 22 gols de Réver, ex-Atlético, e se tornou o
zagueiro com maior número de gols pelo Galo. Com o resultado, o time que vencer
no jogo de volta, segue na competição; um empate sem gols e a vaga fica com a
equipe catarinense; um novo empate em 1 a 1 vai levar a decisão para os
pênaltis e os empates por 2 a 2 em diante classificam o Alvinegro. Eu acredito!
Em suma, o
adversário se fechou como previsto e conseguiu o que queria: não perder fora de
casa e levar a decisão para Florianópolis. De novo o Figueirense e de novo
“aquela” retranca miserável, e um goleiro que defendeu bem. Como as equipes se
enfrentaram recentemente pelo Campeonato Brasileiro, o que o torcedor não
previa era que o time atleticano, novamente, tivesse tanta dificuldade de sair
da marcação.
Mais uma vez,
sobrou ao Galo posse de bola, quase 70%, mas não adiantou. Dominou o jogo, teve
boas chances de fazer um resultado melhor e parou no goleiro. Corrigindo,
antes, parou nos cruzamentos errados. Foram, precisamente, 19 cruzamentos
errados. Quem mais errou foi o argentino Dátolo (6), seguido de Giovanni (4),
Douglas (3) e Marcos Rocha e Luan (2 cada). E, impressiona mais um
lateral-direito, como o Marcos Rocha, fazer apenas dois cruzamentos, e errados,
numa partida inteira, que Dátolo errar seis. Sinal nítido que as coisas não vão
bem pela direita, que durante muito tempo foi fonte das melhore chances. Marcos
Rocha, antes da contusão, era referência física e psicológica e o pulmão da
equipe. Sempre levantou alguns questionamentos na marcação, mas era perfeito no
apoio ao ataque com visão de jogo e, principalmente, ótimos cruzamentos. Foi
elevado à condição de melhor lateral-direito do Brasil. Rocha ficou fora e o
time teve que aprender a jogar sem ele. Rocha voltou mal e agora o time parece
confuso, sem referência, desandou. Mesmo
com tudo isso, foi um exagero e um equívoco as vaias ao melhor lateral que o Atlético
teve nos últimos 20 anos.
Enfim, com as
dificuldades claras em acertar cruzamentos e lançamentos, faltou ao time
criatividade para buscar outras alternativas e faltou arriscar mais o drible
para sair da retranca do adversário e impor o jogo. Em campo, foi nítido que os
jogadores estavam nervosos com as dificuldades encontradas e com parte da
torcida que também caiu na armadilha. Agora é ir buscar um resultado melhor e classificação no
sul. #VamuGalo
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: Site
oficial do Atlético
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