sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Pela Copa do Brasil, Galo empata no final


E a estreia na copa do Brasil não foi das melhores. O importante é que o Galo está vivo...

por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o Figueirense na quarta-feira, 19 de agosto, no estádio Independência. A partida foi válida pelo jogo de ida das Oitavas de final da Copa do Brasil. O gol foi na raça do zagueiro e capitão Leonardo Silva, aos 47 do 2º tempo. Léo alcançou os mesmos 22 gols de Réver, ex-Atlético, e se tornou o zagueiro com maior número de gols pelo Galo. Com o resultado, o time que vencer no jogo de volta, segue na competição; um empate sem gols e a vaga fica com a equipe catarinense; um novo empate em 1 a 1 vai levar a decisão para os pênaltis e os empates por 2 a 2 em diante classificam o Alvinegro. Eu acredito!

Em suma, o adversário se fechou como previsto e conseguiu o que queria: não perder fora de casa e levar a decisão para Florianópolis. De novo o Figueirense e de novo “aquela” retranca miserável, e um goleiro que defendeu bem. Como as equipes se enfrentaram recentemente pelo Campeonato Brasileiro, o que o torcedor não previa era que o time atleticano, novamente, tivesse tanta dificuldade de sair da marcação.

Mais uma vez, sobrou ao Galo posse de bola, quase 70%, mas não adiantou. Dominou o jogo, teve boas chances de fazer um resultado melhor e parou no goleiro. Corrigindo, antes, parou nos cruzamentos errados. Foram, precisamente, 19 cruzamentos errados. Quem mais errou foi o argentino Dátolo (6), seguido de Giovanni (4), Douglas (3) e Marcos Rocha e Luan (2 cada). E, impressiona mais um lateral-direito, como o Marcos Rocha, fazer apenas dois cruzamentos, e errados, numa partida inteira, que Dátolo errar seis. Sinal nítido que as coisas não vão bem pela direita, que durante muito tempo foi fonte das melhore chances. Marcos Rocha, antes da contusão, era referência física e psicológica e o pulmão da equipe. Sempre levantou alguns questionamentos na marcação, mas era perfeito no apoio ao ataque com visão de jogo e, principalmente, ótimos cruzamentos. Foi elevado à condição de melhor lateral-direito do Brasil. Rocha ficou fora e o time teve que aprender a jogar sem ele. Rocha voltou mal e agora o time parece confuso, sem referência, desandou.  Mesmo com tudo isso, foi um exagero e um equívoco as vaias ao melhor lateral que o Atlético teve nos últimos 20 anos.

Enfim, com as dificuldades claras em acertar cruzamentos e lançamentos, faltou ao time criatividade para buscar outras alternativas e faltou arriscar mais o drible para sair da retranca do adversário e impor o jogo. Em campo, foi nítido que os jogadores estavam nervosos com as dificuldades encontradas e com parte da torcida que também caiu na armadilha. Agora é ir buscar um resultado melhor e classificação no sul. #VamuGalo

Saudações Atleticanas!!!


Nenhum comentário:

Postar um comentário