por Priscila
Oliveira
O Atlético venceu
por 1 a 0 o Independiente Del Valle nesta quarta-feira, 24 de fevereiro, na
Arena Independência. A partida foi válida pela 2ª rodada do Grupo 5 da Fase de
Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da América 2016. Segunda vitória
consecutiva, seis pontos na caixinha e manutenção da liderança, com dois pontos
a mais que o vice-líder Colo-colo.
Na estreia do
Alvinegro em casa, a Massa fez uma linda festa com a primeira rua de fogo do
ano e com um mosaico na arquibancada que mandou o recado para a América “Aqui é
Galo”! E, fez-se o clima de Libertadores. A expectativa é diferente, a
atmosfera é diferente e a única coisa que permanece igual é o amor pelo Galo e
a celebração do “ser Atleticano”, no grito, no canto, na camisa da sorte, no mantra,
na superstição, na promessa e na fé.
O time entrou em
campo na mesma sintonia e precisou de apenas três minutos para abrir o placar
com o argentino Lucas Pratto. O lateral-direito Marcos Rocha cruzou pela
direita e o atacante, com a grife argentina e a raça do Galo, fez de “espora” o
gol da vitória.
O 1º tempo atleticano
foi impecável. Volume de jogo, concentração e pressão. O Atlético chegou a ter
71% de posse de bola. Um pouco mais de pontaria e, já na etapa inicial, seria
possível um placar menos modesto.
No dia da estreia
de Robinho com a camisa atleticana, o brilho foi de Cazares (estreante em
competição oficial) que infernizou a defesa adversária e, tão cedo, caiu nas
graças da Massa. Por ironia, o primeiro saiu aplaudido e o segundo entrou sob
vaias de parte bem pequena da torcida, direcionadas ao técnico Aguirre por ter
tirado um dos melhores jogadores em campo até ali. Atitude feia dos poucos que se
esqueceram que, com a bola rolando, o apoio deve ser total. O técnico errou
mesmo, mas é muito cedo para cobranças maiores ao uruguaio.
Se Luan e Patric
não estavam nos melhores dias, tem um
cara aí nesse time que é carioca, mas trabalhou calado igual ao mineirinho e
foi o equilíbrio do time. É preciso respeitar o Rafael. O dono da camisa 5 foi
o rei do passe certo (76, precisamente). Um jogador que joga para o time e não
para aparecer. Erazo foi outra grata surpresa. Parece que nasceu jogando ao
lado de Leonardo Silva, o capitão que nunca cai de produção. Marcos Rocha
também começou 2016 com força total.
É bom não falar
muito de arbitragem, mas ela foi bem questionável. Faltou critério na
distribuição do cartão amarelo nas faltas e laterais invertidos. Defendo sempre
que isso, repetidas vezes, enerva os jogadores em campo. Faltou também vergonha
na cara por não ter peito para marcar o pênalti legítimo no Hyuri, no final do
jogo.
Mesmo com a queda
de produção do Atlético no 2º tempo, o time conteve as investidas do
Independiente, se segurou e assegurou a vitória importante. E é isso o que
importa. É Libertadores, amigos! Quer vida fácil? Então, meu caro, nem o Galo e
nem a Libertadores são pra você. É preciso respeitar a competição e o
adversário, que neste caso, também teve mérito. Soube se impor na casa do Galo quando
percebeu o ritmo e a pressão diminuírem. Não existe time bobo nessa competição.
Bobo é quem cai na pilha do adversário e vaia jogador e treinador.
O Atlético precisa
de quem empurra e canta. Se não estiver disposto, não precisa estar na
arquibancada. Em casa, é mais confortável criticar. Os erros aconteceram e é
preciso admitir, principalmente, por parte do treinador. Mas, são totalmente passíveis
de serem solucionados com a equipe e o investimento que foi feito neste ano.
O momento é de
apoio total! Como foi na Libertadores de 13. Viva intensamente a Libertadores e
não arrependerás! Faltam 12! #ObsessãoLibertadores
#VamuGalo
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site Oficial do Atlético