por Priscila Oliveira
Dei um tempo no Blog para tentar digerir os
maus resultados. Afinal, foi muita expectativa e investimento para pouco
resultado. Além disso, às vezes, é melhor se calar e esperar um tempo, a ser
imediatista e criticar um grupo que até "ontem" era tido como o
melhor elenco do Brasil. Claro, tem a ver também com o fato que desaprendi a
escrever sobre resultados ruins. Não tem graça. Você já é obrigado a vivenciar
e, ainda, vai render assunto sobre aquilo?!
Fato que a despedida da Libertadores fez um
mal danado ao Galo. A partir dali, as coisas desandaram um pouco, retrocederam,
fez o Atleticano se ver em um cenário que parecia enterrado pra sempre. Técnico
demitido e muito desfalque para um time só. Na verdade, um time de desfalque
por contusão, seleção e, talvez, até um miguézinho de leve. Este último, tomara
que não tenha sido motivo para ficar fora, mas vai saber. De repente, nos vimos
sem Libertadores e sem os jogadores Leonardo Silva, Erazo, Douglas Santos,
Donizete, Jr. Urso, Lucas Pratto, Robinho, Cazares. Além de todos esses, já
estávamos sem Luan e Dátolo. E, e com Victor dando um tempo nos milagres.
Gente, gente! E, nesse tempo todo aí, só chegou Fred, pronto para atuar. Foi
anunciado num dia, chegou em BH no outro e já foi para o campo no seguinte, e
fez gol no antigo clube. Não adiantou muito, porque não vencemos, mas valeu o
esforço. Deixou boa impressão. E, eu nunca pensei que fosse dizer isso. (outros
aguardam para estrear como Ronaldo e Fábio Santos).
Haja planejamento! E, ainda, tiveram boatos
de este ou aquele jogador que não gostaram da contratação do Marcelo Oliveira. O
treinador, enquanto jogador, teve história no Atlético e, também, tem a maior
cara de tio legalzão. Como não gostar?! Nessa ladainha aí, acreditei não! Ah, e ainda teve parte da torcida implicando com jogadores, vaiando o time. Sobrou até para São Victor. E quem o criticou, certamente, vai arder no mármore do inferno.
Como em tudo que acontece, é possível ver o
lado bom. A perda do título mineiro para o América, as derrotas e empates
frustrantes servem para time e torcida não esquecerem jamais da humildade. A
arrogância, definitivamente, não veste o preto e branco, não o de Minas, não o
do Galo.
Pois bem, depois da derrota amarga de 3 a 0
para o Grêmio (26.05), o Galo foi empatar lá na Fonte Nova com o Vitória, 1 a 1
(29.05). Saiu na frente, dominou a partida mas permitiu o empate. Outro 1 a 1
com o fluminenC (01.06), desta vez, em casa. Empate injusto diante do melhor
futebol apresentado, foi melhor e
merecia outra sorte, mas faltou caprichar na finalização. Num jogo marcado
pela forma como a torcida recepcionou Levir Culpi. Foi bonito!
Enfim, depois disso, o Atlético foi para a
Ilha do Retiro (05.06) para empatar com o Sport em 4 a 4. O Alvinegro chegou a
fazer 4 a 2, estava com a vitória na mão, mas deixou ela escapar pela falta de atenção. Em três minutos levou dois gols.
Não quero falar de clássico mineiro
(12.06) e de apito mal intecionado contra o Galo. E, no Beira Rio em 16.06,
mais uma derrota contra gaúchos. Desta vez, 2 a 0 para o Inter num jogo que deu
"calo nas vistas" e lembrou o pior Atlético de todos os tempos.
Saudações Alvinegras!!!
A foto maravilhosa é do Daniel Teobaldo @daniteo
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