segunda-feira, 8 de maio de 2017

44 vezes Atlético CAMpeão Mineiro

É C.A.M.peão!!!


por Priscila Oliveira

Com uma campanha incontestável, o Atlético sagrou-se CAMpeão Mineiro 2017. O Alvinegro, que tinha a vantagem do empate, venceu por 2 a 1 o Ipiranga na tarde deste domingo, 07 de maio, no Estádio Independência, na partida de volta da final. Líder na fase de classificação, melhor ataque, melhor defesa, artilheiro do campeonato (desde 2005, nenhum artilheiro da competição era do time campeão, até este ano). A campanha vitoriosa contou com 15 jogos, 11 vitórias, dois empates, duas derrotas e 77,8% de aproveitamento, 32 dois gols a favor e 11 contra. Foi o 44º título mineiro do Galo, que é o maior campeão de Minas..

É C.A.M.peão!!! Sem ressalvas, com mérito e louvor. O povo azul gosta mesmo é de falar demais. Passaram a semana inteira dizendo que no domingo era o dia de saber quem é quem. E todos souberam: Atlético campeão mineiro. Porque um campeão é definido no campo, no futebol e não no grito. E aí, como ensinou o bruxo Ronaldinho Gaúcho, “quando tá valendo, tá valendo”. Outro mito, Marcos Rocha deu até a dica, abre o jornal e confere quem é quem...


Em campo o Atlético jogou muito, enquanto o outro time queria era bater, ou apitar o jogo. O Horto estava lotado, com o novo recorde de público (22.411) e o time atleticano pilhado. Aos 12 minutos, já o primeiro gol pra calar a boca do povo azul. Leonardo Silva roubou a bola antes do meio de campo e tocou para Robinho. Ele conduziu pelo meio, passou por dois marcadores e abriu na ponta direita para Fred. O artilheiro, num cruzamento rasteiro, devolveu para Robinho, na segunda trave, finalizar para o gol. Atlético 1 a 0. Eram dois contra cinco adversários. Linda jogada! Aos, 29 minutos, um outro gol “cala a boca”. Elias deu belo passe para Robinho, que chutou cruzado para o fundo da rede. Mas só o bandeirinha viu impedimento e anulou o gol.


O adversário até detinha uma certa posse de bola, mas não sabia muito bem o que fazer com ela. O Atlético mostrou mais qualidade na marcação e no ataque, foi mais eficiente teve as melhores chances na final.

Aos sete minutos do 2º tempo, eles acharam um gol. Momento em que o Atlético recuou, quase perdeu o meio de campo, dificultando o contra-ataque. Mas Roger, que não é bobo, fez ótima leitura do jogo e sentiu a necessidade de um velocista para arrancar o time. Aos 19 minutos, colocou Maicosuel no lugar de Otero e, aos 23, Cazares no lugar de Robinho. Era o fôlego que o time precisava. No primeiro toque de bola, Cazares fez grande jogada individual, foi driblando todo mundo, entrou na área, cruzou para Fred, que perdeu o gol.

Aos 24 minutos, Marcos Rocha roubou a bola do tal do Sobis na defesa, avançou pela direita, passou por um marcador e tocou para Cazares. O muleque, em velocidade, conduziu bola pelo meio e tocou na ponta direita para Elias encher o pé e fazer um GOLAÇO. Atlético 2x 1. Pra calar de vez a boca azul. O gol levou a Massa ao delírio! Depois disso, foi só administrar as investidas do adversário e tentar alguns contra-ataques. Fábio Santos e Cazares por muito pouco não fizeram seus gols.


Grande atuação do zagueiro Gabriel, que mostrou evolução desde as falhas cometidas em jogo da Libertadores. Outro que jogou e tem jogado muito foi Marcos Rocha, simplesmente o melhor lateral-direito da história do Atlético, e do Brasil na atualidade. A jogadaça que ele iniciou para o segundo gol alvinegro foi para coroar a raça e a dedicação de sempre do jogador. O volante Adilson foi outro que jogou muito, quase um “Adilson Donizete”. Roger descobriu em tempo que, com o volante em campo ele resguarda mais sua defesa e libera o Elias, deixando o meio de campo mais forte e com liberdade para criar.


Ele fez grandes defesas só no finalzinho do jogo, mas é preciso falar da atuação do goleiro Victor. Santo e profissional. O pai internado na UTI e todos só souberam no final do jogo e da boca dele.  Emocionado revelou à imprensa o drama e mostrou o profissional que é. Força Santo!


Título de uma campanha vitoriosa que foi finalizada na estratégia do técnico atleticano. Como Fred bem descreveu, o Roger deu um nó tático no adversário nas finais. E foi isso mesmo! Mas, a maturidade do time não pode ser julgada apenas pela final do Mineiro. 

A equipe está assimilando uma nova filosofia de trabalho e desde a cobrança que caiu sobre o técnico nos jogos contra URT (foi chamado de burro) e Libertad, Roger promoveu mudanças, ao mesmo tempo que o time parece ter se unido mais em prol do trabalho proposto por ele. E, aí quando ele descobriu que o time rendia melhor com três volantes (um falso), (precisamente no jogo de ida da final e no jogo de quarta-feira pela Libertadores), foi como o “pulo do gato”. Méritos de Roger que ganhou o campeonato, o vestiário e, também, mais tempo e tranquilidade para trabalhar. Considerando essa leitura, de evolução do futebol da equipe e de padrão de jogo, do poder de decisão de jogadores chaves, esse título vale muito sim e tem que ser considerado. O Atlético de Roger passou bem pela segunda prova do ano*.


No mais, tem coisas que não mudam, quando “tá valendo, tá valendo”! #VamuGalo #ÉCAMpeão #44vezesAtlético #MuitoObrigadaAoTimeTodo

Saudações Atleticanas!!!



*Considerei a classificação para as Oitavas da Libertadores, como a primeira prova. 

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