por Priscila Oliveira
Antes que setembro acabasse, o Atlético dispensou
o técnico Micale. Mais um técnico. Ninguém viu sentido na sua chegada e ninguém
se surpreendeu com a sua saída.
Antes que o lugar do ex-treinador esfriasse,
essa diretoria atleticana anunciou o novo comandante do barco: Oswaldo de
Oliveira. Já chegou mandando logo que era "um sonho" dirigir o Atlético. Falou lindamente do Galo, Mas, estou cansada disso. Os últimos jogadores contratados chegaram com o mesmo discurso: Fred, Robinho, Felipe, Rafa Moura. Juras de amor ao vento. Pode até ser verdade, mas chega e mostra serviço primeiro, depois jura, depois conta que sempre amou o Galo. Antes de declaração de amor de técnico e jogador, quero profissionalismo. Se tiver só vontade de acertar, também aceito. Um bom exemplo disso que tento explicar é o Guilherme. "Fontes" juram que ele torce pro yale, mas quando esteve aqui foi tão profissional que chegou ao status de herói. Nunca vi comemorar um gol no Galo com paixão. Mas colocou o time numa final de Libertadores. Então, vamos parar com essa história de beijar camisa e jurar amor em apresentação...
Voltando a falar só de Oswaldo.... Experiente e não se pode dizer que não
seja vitorioso. Já que está aí, precisa de apoio para mais essa decisão de quem
“comanda” o Clube.
Pode surpreender com um bom trabalho?
Pode! Não duvido da competência de ninguém. Ainda mais em um time de futebol,
onde o querer dar certo deve, ou devia, depender da vontade da maioria.
Ah, lá atrás... Não era momento do Roger
sair... Beeeeem mais lááááááá atrás ainda, o maior erro foi dispensar o Levir
num ato de “arrogância”, que nunca pertenceu ao Galo; numa forma errada de
dispensar um vencedor que a gente tá pagando por isso até hoje.
A real sensação é a de ver Atlético voltar
no tempo... Espero que seja só uma falsa impressão. Boa sorte, Oswaldo!
Bora Galo! Um filho teu não foge à luta!
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