por Priscila Oliveira
O Atlético perdeu por 2
a 1 para o Grêmio na noite desse domingo, 27 de abril, na Arena Grêmio, em
Porto Alegre. A partida foi válida pela 2ª rodada do Campeonato Brasileiro. O
jogo marcou a volta do técnico Levir Culpe no comando do Galo.
Não se esperava tanto
dessa partida, por parte do time atleticano e nem tão pouco. Digamos que o time
decepcionou em alguns aspectos, principalmente, na falha do jovem
lateral-direito Alex, que resultou no gol gremista, passando pelas atuações ruins
de Pierre e Donizete. Este último acabou saindo no 2º tempo para a entrada de
André. Tardelli e Ronaldinho também não estiveram nos melhores dias e acabaram
substituídos por Marion e Guilherme, respectivamente, na etapa final. Se fossem
permitidas mais uma substituição, Emerson Conceição, até agora uma invenção na
lateral-esquerda, seria o próximo.
Mesmo com as
deficiências e as fragilidades de o time que não treina há quatro meses, a
apresentação deixou um ‘tantinho’ de boa impressão. O time discretamente teve
uma postura mais ofensiva e, depois de quatro partidas, finalmente a bola entrou.
Aos 38 minutos finais, Fernandinho chutou rasteiro para diminuir. Fernandinho
que ainda precisa aprender a ser mais solidário. Futebol é coletivo rapaz!
O novo treinador, este
merece ser chamado assim, mesmo com toda a autoridade ao sacar as estrelas do
time, foi mais plateia que comando. Auxiliado por Carlinhos Neves, Levir viu de
perto as peças que estarão sob seu comando, procurou se inteirar sobre o que
está acontecendo com o time e conversar com alguns atletas, segundo o próprio
comandante disse na coletiva pós-jogo.
O fato é que se torna humanamente
impossível ele fazer uma mudança profunda no time em dois dias ou até uma semana,
como o Galo precisa. Será mais na base de vídeos, conversa e motivação, que
treinamento. Mais fato ainda é que milagres acontecem aos montes ali pelos
lados do Horto. E o torcedor atleticano, de fé renovada, vai acreditar
novamente e carregar o time ao triunfo.
A primeira impressão do
técnico não poderia ser outra senão a óbvia: será preciso muito trabalho para recolocar
o time nos eixos. Mas, não duvide que ele o faça. Já tirou leite de pedra na
última vez que esteve por aqui.
Ao ser apresentado na
sexta-feira (25/04), Levir disse que “jogador é um número, não é um nome. Se
estiver fazendo gol, chutando em gol, desarmando está bem, se não estiver com
números não é bom”. Na coletiva depois da partida, ele repetiu o discurso ao
ser perguntado se tem dificuldades em tirar o R10 de campo. Levir foi bem
direto e não titubeou:
-Tirar o Ronaldinho pra
mim é como tirar qualquer um do elenco, porque jogador pra mim é número. O melhor
jogador está dentro da estatística... O jogador tem que ter percentual alto de
aproveitamento senão não fica no time e serve pra qualquer um”.
Acredito que a
esperança do atleticano deve se fortalecer mais um tantinho nas palavras de Levir:
“Precisamos da torcida e os jogadores precisam de atitude”. Quanto à torcida, dispensa
convocação, porque esta nunca fugiu da luta. Quanto à atitude dos jogadores, não
duvide que ele arrancará isso dos que forem escalados para a batalha.
Bora acreditar, torcer
até a garganta sangrar! Afinal, "não é milagre é Atlético Mineiro"! #EuAcredito
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: ESPN Brasil
Foto: ESPN Brasil