terça-feira, 29 de julho de 2014

Apático, Atlético perde em Recife


por Priscila Oliveira

O Atlético perdeu por 2 a 1 para o Sport no domingo, 27 de julho, na Ilha do Retiro, em Recife. A partida foi válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Alvinegro permaneceu em 11º lugar, com 15 pontos. Lembrando que o time tem dois jogos a menos.

Sabe aqueles dias que nada se encaixa, então... O time esteve desorganizado em campo e sem padrão tático. Logo nos primeiros minutos, o adversário já levava perigo ao gol atleticano.

O time pernambucano abriu o placar aos 5 minutos do 2º tempo com Felipe Azevedo e aos 23 Durval ampliou após a nossa zaga, “torre gêmeas”, bater cabeça. Aos 37, Tardelli sofreu pênalti e ele mesmo cobrou para diminuir para o Atlético e fazer o gol de número 101 dele. E foi só.

O Alvinegro lutou até o final, mas não teve jeito, sem o mínimo de padrão, não conseguiu virar. Claro, que as justificativas giram em torno da ressaca pela conquista da Recopa. E, seria plausível, se o time não viesse justificando excessivamente alguns maus resultados, é a mudança de treinador, é a falta de tempo pra treinar e se adaptar ao estilo do novo técnico, é a excursão pra China e por aí vai.

Fato é que Levir ainda não fez o time encontrar um caminho regular. E pior, ele tem exposto as estrelas do time, tem reduzido a jogadores comuns, àqueles que fizeram o Atlético brilhante dos últimos tempos. Primeiro foi Tardelli, depois Ronaldinho, que vai deixar o Atlético um pouco antes do esperado, em muito pelo clima que Levir, parece ter instaurado, e agora sacando Jô, que saiu visivelmente insatisfeito e nem quis esperar a cobrança de escanteio, mesmo com os companheiros pedido.

Fato é que com o troca-troca de treinador, o Atlético não se encontrou este ano. E pior, a mudança de técnico, fez com que um time que deveria ainda estar dentro no "prazo de validade", ao menos por mais este ano, já acabou. Reformulação é preciso já, para não começar totalmente do 0. Digamos que a conquista da Recopa foi como fechar com “chave de ouro” a fase maravilhosa do Clube nos últimos dois anos.

O treinador chegou bancando que jogador é número e quem não tem bons números, naturalmente, vai sair. Estranho é que nem Levir tem tão bons números assim. E o que dizer do lateral-esquerdo Emerson Conceição. O moço erra tudo naquele setor, raramente acerta cruzamentos, às vezes, quando acerta é por pura sorte. E, mesmo assim, para Levir, ele é inquestionável. Quais são os números de Emerson na matemática do treinador? “Se olharmos para o mercado, veremos que estamos bem servidos na posição”, foram as palavras de Levir na coletiva pós-jogo. Preocupante essa visão do comando do time.

No próximo domingo, 3 de agosto, o Atlético recebe o xará paranaense no Independência.

Saudações Atleticanas!


sexta-feira, 25 de julho de 2014

E somos ainda mais felizes pra sempre


por Priscila Oliveira

Um ano, 12 meses, 365 dias daquela madrugada inesquecível e parece que foi ontem. Foi o dia mais feliz da minha vida! E, da vida de muitos Atleticanos certamente.

Clube Atlético Mineiro – CAMpeão da Libertadores da América de 2013. Acredite foi real! É o que repito pra mim desde 25 de julho do ano passado.

Impossível descrever aquela emoção tão particular e tão coletiva. Tão feliz, tão inigualável, tão especial, tão épica e tão Galo!  Eterno na mente, ou eternamente, na lembrança, é possível sentir o clima, o cheiro, a expectativa... Guardo ainda o estrondo daquela bola na trave do último pênalti e o grito engasgado de “É CAMpeão”. Sei lá, ainda me lembro que da maioria da torcida próxima a mim, não sabia muito bem o que fazer naquele momento... Quanta emoção!

Um título de muitos heróis. Do artilheiro da competição Jô, do maestro Ronaldinho Galúcho, do ídolo torcedor Tardelli, do Víctor goleiro Santo, do talismã Luan, do iluminado Guilherme, do líder Réver e de tantos outros. Eternos, todos! Mas hoje, depois de um ano de Atlético CAMpeão da América, me apego à imagem do guerreiro Leonardo Silva após o gol na final aos 41’ do segundo tempo, para representar à altura a data.



A expressão do Leo, nesta foto, ilustra tudo o que envolveu aquele título durante toda a competição. E, pensar que ele quase se tornou vilão, quando cometeu o pênalti contra o Tijuana.

Foto que liberta. Libertadora, Libertadores, libertados! Expressa o desabafo de jogadores renegados, técnico azarado e da torcida que ouvia pelas ruas o “nunca serão”.

Foto que grita. Um grito que vem da alma de milhões representados em um só guerreiro. Um grito de “liberdade ainda que tardia”.

Foto que impõe. Aqui é Galo!

Foto que luta. “Com toda nossa raça pra vencer”! Uma luta incansável para fazer realidade aquele momento. Um sonho de tantos anos. Uma luta para provar que sim, Yes, WE CAM. Lutamos e vencemos o vento! E somos ainda mais felizes pra sempre.

Reescrever, recordar, reviver. Que sensação boa essas memórias trazem.
Foi épico, como só o Atlético pode ser!


Muito obrigada ao time todo!
Saudações Atleticanas!!!

quinta-feira, 24 de julho de 2014

O Atlético conquistou a Recopa, 4º título sul-americano da sua história. É tetra, é CAMpeão!


por Priscila Oliveira

E a taça da  Recopa Sul-Americana é do Galo

O Atlético venceu por 4 a 3 o Lanús na noite dessa quarta-feira, 23 de julho (ou madrugada dessa quinta-feira, dia 24), no Mineirão. A partida foi válida pela decisão da Recopa Sul-Americana de 2014. O Alvinegro perdeu por 3 a 2 no tempo normal e, na prorrogação, venceu por 2 a 0. Pra quem gosta de placar agregado, 5 a 3 e fecha a conta.

Então, o fato é que o Atleticano nunca desejou a sorte do amor tranquilo que Cazuza tanto almejava. Por natureza, ele prefere mais a inconstância da lua de Julieta, a do Romeu, que recitou ao amado “Oh! Não jures pela lua, a inconstante lua que muda todos os meses em sua órbita circular, a fim de que teu amor não se mostre igualmente variável”...

Na verdade, nem é questão de escolha, é sina. Já no nascedouro, o Atleticano é destinado ao amor à inconstância, ao drama, ao experimento das mais intensas emoções. Não entenda mal, não se trata do amor ao Atlético ser inconstante. Este é definitivo, imutável. Entenda assim, como sendo a inconstância das emoções que este amor provoca em uma partida. Em uma decisão então, na escala de atleticanicidade, ele chega ao Top13  de emoções. E foi fácil detectá-las na decisão da Recopa do Galo.

Primeiro, antes da bola rolar, o Atleticano viveu a expectativa da conquista de mais um título internacional. Com o gol 100 de Diego Tardelli pelo Alvinegro, logo aos 6 minutos de jogo, veio a convicção de que tudo daria certo. Como se fosse fácil jogar contra time argentino. Dois minutos depois, se sentiu surpreendido pela reação rápida do adversário, e junto veio o receio. A equipe atleticana sentiu e se perdeu enquanto o adversário se impôs.

Aos 25 minutos, o Lanús virou e gerou a pontinha de dúvida “será que dá”, acompanhada da do pensamento de que daria sim, porque #AquiÉGalo. E no embalo de o “Galo é o time da virada e do amor”, aos 37, Maicossuel devolveu a esperança ao atleticano. Foi nesse momento que a Massa explodiu de alegria e viveu a plenitude de poder contar com o regulamento e comemorar o título com um empate.

A torcida cantava bonito uma parte da canção “chegou a hora vai me pagar” quando veio o golpe argentino: um gol aos 48 do 2º tempo. O Atlético então ficou apreensivo, ao relembrar um passado assombrado.

Veio à prorrogação e o Atleticano perseverou. Soltou o grito de “Eu acredito” para dar um pouco de gás a um time visivelmente mais estafado que o adversário. Era o momento derradeiro da decisão e, novamente, como há um ano, o Atleticano sentiu a fortalecida. O torcedor empurrou o time no grito e no urro de vaia a cada toque do adversário. E foi na prorrogação que o time se reencontrou. Na raça mesmo como sempre foi, como sempre é.  Foi quando o Atleticano delirou de vez quando Luan forçou um gol contra argentino aos 12 minutos do 1º tempo. Gol de Luan, vai! A festa atingiu o êxtase com outro gol contra, numa tentativa cômica de recuo de cabeça para o goleiro aos 6 minutos do 2ºT. Fato consumado! 

A Massa comemorou mais uma vez o título no Mineirão, onde só vai pra isso mesmo. Foi sofrido! Foi Atleticano como deveria ser, de novo e sempre! O Atlético conquistou a Recopa, o quarto título sul-americano de sua história. É tetra! É CAMpeão! 

...E, assim a quinta-feira amanheceu mais alvinegra, mais feliz e mais rouca! É, "o caminho é sem volta".


Saudações Atleticanas!!!

Fotos: Site oficial do Galo


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Atlético empata com o Bahia pelo Campeonato Brasileiro




Em partida válida pela 11ª rodada do Brasileirão, o Atlético empatou por 1 a 1 com o Bahia, neste sábado, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

Titi abriu o placar para a equipe baiana no primeiro tempo e Luan empatou para o Alvinegro na etapa final. O Galo se manteve em 11º lugar, agora com 15 pontos e um jogo a menos.

O Atlético volta a campo nesta quarta-feira para decidir a Recopa Sul-Americana com o Lanús, da Argentina, no Mineirão.

Pelo Brasileiro, o próximo jogo é contra o Sport, domingo, em Recife.

CLIQUE AQUI para ver outras fotos da partida.

O jogo
Aos 14 minutos, Jô recebeu bom passe de Guilherme na área, tirou o goleiro e tentou a finalização, quase sem ângulo, levando perigo para o goleiro Marcelo Lomba.

O Bahia fez 1 a 0 aos 24 minutos, com Titi, de cabeça. Aos 28 minutos, Guilherme recebeu lançamento em ótimas condições, mas o impedimento foi assinalado.

Aos 42, o argentino Dátolo, levantou a bola na área em cobrança de falta, mas a defesa baiana fez o corte.

O Galo ainda teve boa chance na cobrança de falta do próprio Dátolo, por cima do gol.

Segundo tempo
O Atlético retornou do intervalo com duas alterações: Maicosuel e Alex Silva foram substituídos por Luan e Pedro Botelho, respectivamente.

O Galo foi logo partindo para cima e o goleiro Marcelo Lomba interceptou cruzamento de Luan pela esquerda.

Aos seis minutos, Jô recebeu grande passe de Guilherme e finalizou por cima do gol.
Em boa trama ofensiva do ataque atleticano, aos onze minutos, Guilherme recebeu passe de Jô na entrada da área e finalizou sobre o gol. Na jogada seguinte, Luan recebeu a bola pela esquerda e concluiu para nova defesa de Lomba.

Aos 19 minutos, Dátolo recebeu passe de Jô e chutou por cima. Aos 20, Jô recebeu passe de Eduardo pela esquerda e cruzou para Luan cabecear e empatar a partida: 1 x 1.

A virada atleticana quase aconteceu dois minutos depois, com o próprio Luan, que recebeu passe em profundidade na grande área pela esquerda e chutou forte para a defesa de Marcelo Lomba.

Em outra grande oportunidade, após cobrança de escanteio aos 24 minutos, Leonardo Silva cabeceou na trave. Logo depois, Pedro Botelho arriscou de longa distância e a bola saiu à direita do gol.

Aos 34 minutos, Dátolo deixou o campo para a entrada de Marion. Em seguida, Marcos Rocha recebeu cruzamento e concluiu para a defesa de Lomba.

Aos 38, Victor fez ótima defesa no chute de Guilherme Santos. O Atlético lutou até o final, mas não chegou ao gol da vitória.

Fonte: Site oficial do Atlético.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

#TemRecopaSim - Atlético sai na frente na decisão da Recopa




por Priscila Oliveira

No primeiro tempo da decisão, deu Galo! O Atlético venceu por 1 a 0 o Lanús nessa quarta-feira, 16 de julho, no estádio La Fortaleza na Argentina, no jogo de ida da decisão da Recopa Sul-Americana 2014. Um simples empate garante o título ao Alvinegro.

Se alguém esperava algum drama "alá" Libertadores 2013, ficou frustrado. Aos poucos, o Alvinegro foi tomando conta do terreiro e ditando as regras. No confronto histórico da extinta Conmebol, o Atlético foi melhor e com um pouquinho mais de tranquilidade, teria feito um placar maior, principalmente, na etapa inicial. Em compensação, em campo se viu um time mais compacto, atento à marcação e ao bom passe.

A volta oficial de Marcos Rocha aos gramados, com sua inteligência e velocidade deu mais opções para o time com construções de boas jogadas pelo lado direito, em um dia de Ronaldinho Gaúcho estava apagado no meio, criando pouco.

Se, pelo lado direito está tudo resolvido, pelo esquerdo nem tanto. Ô Emerson Conceição! Mas, sem alardes, o Galo foi campeão da América ano passado com Richarlyson de titular em alguns jogos. O que pode indicar que todo time campeão, tem um a ser crucificado, amém!

O técnico atleticano foi o grande personagem da partida. Antes do jogo, Levir declarou que não estudou o adversário. Anhan! Como explica então, o Atlético não ter deixado o time argentino jogar? Depois, Culpi fez jus ao título do livro que lançou “Um burro com sorte”. No intervalo, sacou R10, pelo fraco desempenho, e André, nulo em campo, para as entradas de Guilherme e Jô. Com eles o meio de campo foi outro, o ataque foi outro, Tardelli foi outro. E, esses quatro foram os responsáveis diretos para a vitória. Tudo começou aos 20 minutos, após reposição rápida de lateral com Marcos Rocha, o meia Guilherme recebeu de Jô e deu ótimo passe para Tardelli fazer um golaço de pé esquerdo e cravar Atlético Galo 1 x 0. Gol de número 99 do dono da camisa 9 do Galo. Numerólogos, esses cálculos é com vocês!

Tudo muito bom, mas Ronaldinho Gaúcho sair assim, no intervalo, não era a melhor história a se escrever. Deu certo, mas poderia ter dado errado. Mesmo apático na partida, ele ainda é útil. Leva uns três marcadores junto com ele. E ainda tem a história que ele está de despedida do Clube. Então, o deixa jogar, deixa a Massa curtir os jogos derradeiros deste jogador, fora de série, com a camisa atleticana. A substituição deu certo, mas soou mais sorte do treinador que qualquer outra coisa. Por isso Levir, dá um jeito de escalar R10 e Guilherme junto.

O Atleticano acostumado a torcer contra o vento pode até ter assustado com ele tão a favor. Uns podem até estar tentado gostar de tudo caminhar tão bem rumo ao sonho de mais um título internacional. Mas, uma pitada da desconfiança mineira o traz para realidade rapidinho. Não a desconfiança no time, mas sim na história que por vezes lhe “puxou o tapete”, lhe deixou sem chão. Já para outros, martela a voz da consciência: -Ô Atleticano, lembra do que o tio Kalil falou, "o nosso caminho é sem volta". Incertezas para tentar manter a humildade. Porque a vitória pode ter sido magra, mas para o Atleticano que acredita em qualquer placar adverso, soa como goleada. 


É preciso reconhecer sim a supremacia atleticana nesse primeiro confronto, especialmente, no 2º tempo. Claro que não ao ponto de ludibriar e comprar a ideia do “já ganhou”. Tem mais um jogo a ser jogado, do outro lado tem um time argentino, tinhoso, doido para fazer uma tempestade. Do lado de cá tem um Galo Forte Vingador, acostumado com mares agitados, ainda CAMpeão da América, doido para cantar mais alto novamente! #VamuGalo #EuAcredito #Falta1

Saudações Atleticanas!

Foto: Estadão.