por Priscila Oliveira
O Atlético foi vencido por 1 a 0 pelo Atlas do México, na
quarta-feira, 25 de fevereiro, no estádio Independência. A partida foi válida
pela 2ª rodada da Fase de Grupos do Grupo 1 da Copa Bridgestone Libertadores. O
jogo marcou a estreia do Alvinegro em casa, na competição. Com a derrota, o
tabu de 20 jogos sem perder em casa no torneio, foi derrubado.
Acredito que nem o mais pessimista dos torcedores imaginava
um início de temporada tão ruim para o Atlético. Kalil foi embora e com ele a
“sorte” alvinegra, será? Ou seria o vento. Nosso mas conhecido adversário,
surrado em 2013, novamente, nos assombrando. Vento, seja amigo!
Com os principais jogadores atleticanos no estaleiro, e
alguns reservas também, faltou referência, espírito de Libertadores,
sorte e fôlego. Mistura isso tudo aí, e lá se foi o incentivo das
arquibancadas, ou parte dela. O Galo não foi vencido apenas pelo adversário,
mas também pela torcida, o que é mais triste. Uma marcação cerrada com alguns
jogadores desde o 1º tempo. Vaias ao final. Gritos de "bicha" ao
goleiro do Atlas, que abafaram o hino do Clube. Sinceramente, a Massa
decepcionou. Esqueceu que é sim o 12º jogador. Torcida foi feita para “torcer”,
simples assim. Se não concorda com a escalação, se acha que o time não representa o seu exigente gosto, não vá ao jogo pra vaiar e prejudicar o time.
O que o Atlético menos precisa agora é de mais este importante desfalque,
talvez o principal.
A bruxa está tão solta que sobrou até o xerifão Leonardo
Silva. Quebrou o dedo durante a partida, passou por cirurgia e não tem previsão
de volta.
Sem os principais jogadores em setores importantes como as
laterais e o ataque, o Alvinegro se torna um time comum. Sem referência, é um
time comum, facilmente marcado, dominado. O Atlético, campeão da Libertadores
de 13 tinha um Ronaldinho que exigia a marcação de mais de um, às vezes, dois,
três jogadores. Assim, praticamente o time todo fez gol naquele ano. No Galo
campeão da Copa do Brasil, tinha o Tardelli, que ninguém arriscava deixar
livre, leve e solto. E neste Galo de início de 2015 na Libertadores? Começou
com um Jô, que está há quase um ano sem fazer gol. Um André que até quando vai
bem, não é o que se espera de um atacante. Não há empatia! Assim, quem
realmente diferenciado para chamar a responsabilidade e fazer os adversários
dispensarem marcação especial? Ninguém! Sem essas referências, Luan e Dátolo
também se perderam. E como erraram passe. Assim, como o time todo. O time
atleticano esteve irreconhecível daquele da Copa do Brasil, de pouco mais de
três meses.
O Clube ainda não somou pontos. Mas, tem mais quatro jogos
para correr atrás dos pontos e se classificar. #EuAcredito
#Faltam12
Saudações Atleticanas!