por Priscila Oliveira
A
estreia na Copa Bridgestone Libertadores de 2015 não foi lá grande coisa. O
Atlético perdeu por 2 a 0 para o Colo-Colo na noite desta quarta-feira, 18 de
fevereiro, no estádio Monumental, em Santiago, no Chile. A partida foi válida pela
1ª rodada da Fase de Grupos, Grupo 1, da competição continental. Ah o Atlético,
e essa mania de dar dois gols de frente para o adversário quando joga fora! Na
volta a gente dá um jeito de reverter, mas tem que parar com isso.
Que
o time ia sentir a falta dos dois laterais titulares absolutos, Marcos Rocha e Douglas Santos, todos
sabiam. Ainda mais do Marcos Rocha, que oferece hoje apoio aos demais setores. Sem
Marcos e Douglas, houve um excesso de jogadas centralizadas, sempre paradas
pelo grande número de passes errados.
Óbvio
que o substituto de Tardelli, Lucas Pratto também faria falta em um esquema que
está sendo treinado em função dele, desde que chegou à Cidade do Galo. Na
substituição do argentino, entrou em campo o Jô, para mais uma chance de sair
desse jejum inacreditável para um atacante. #Fail Nem de longe, Jô lembrou o artilheiro
da Libertadores de 13.
Também
já era sabido que equipe sente falta de um autêntico camisa 10, alá Ronaldinho
ou, guardadas as devidas proporções, alá Guilherme. Mas, este, mais uma vez
está no DM. Longe de cornetar o Dátolo, que é um bom jogador. Mas, daí a segurar
a responsabilidade de um camisa 10, com um time todo desfalcado, calma lá. Assim,
sobraram questionamentos também sobre a capacidade técnica de Pedro Botelho, Patrick
e Maicosuel. Ainda bem que a maioria se salva: o capitão Leonardo Silva, Rafael
Carioca, Luan, que estava um tanto sério para sua personalidade, Leandro Donizete
e Jemerson, que apesar da falha que resultou no segundo gol adversário, teve
uma boa atuação no todo. Até que o conjunto da obra, sobre a batuta de Levir, mesmo
com todos os contratempos, inspirou confiança antes da partida e chegou a
dominar boa parte do jogo.
Esperava-se
em Santiago, um jogo mais complicado do que de vera foi. O que ninguém esperava
era que o lance crucial para o placar ruim viria da falha do santo. Aquele gol chileno,
aos 38 minutos do 1ºT, desestruturou todo o time Atleticano. O goleiro Victor é
como se fosse a tranquilidade psicológica de cada jogador do Galo. Uma barreira
quase intransponível que muito raramente falha e que ainda operar milagres em
momentos cruciais. Mas, claro, São Victor tem créditos eternos com a Massa.
A partir dessa
fatalidade, faltou, como bem disse o treinador Levir, o espírito de
Libertadores. A raça tão peculiar ao Atlético. A luta pelo pão de cada dia. A
sede de vitória. Aquela vontade que diferenciou o “Mineiro” das demais equipes
na Libertas de 2013. Nada daquilo foi milagre, foi Atlético e vontade de
ganhar!
No horizonte da Cordilheira dos
Andes, o Alvinegro sonhou em desbravar montanhas e voltar pra casa com três
pontos, mas se perdeu entre elas. A tribo do Cacique levou a melhor, desta vez.
Sem desespero! Na quarta-feira, 25 de fevereiro, o adversário será outro, o
Atlas do México, mas o território é alvinegro. Aí, já sabe neh?! Caiu no
Horto...
#Faltam13
Saudações Atleticanas!!!
Foto: Site Esporte UOL
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