terça-feira, 25 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
Atlético goleia e fica muito próximo da final do Mineiro
por Priscila Oliveira
O Atlético goleou por 4
a 1 o América na tarde deste domingo, 23 de março, no Independência. A partida
foi a primeira da melhor de duas da semifinal do Campeonato Mineiro. O
resultado deixou o Alvinegro muito perto da disputa pelo 43º título estadual e
do tricampeonato seguido. O Atlético pode até perder por até três gols de
diferença que seguirá para a final. O dia foi marcado também pelos 100 jogos de Victor com a camisa atleticana.
Digamos que foi um jogo
de Galo, diferente da partida do meio de semana, o time teve uma excelente
atuação e o resultado foi gols. E não venham questionar a qualidade do adversário, porque falo da postura do time. Uma postura ofensiva e uma equipe organizada
basicamente como sempre deveriam ser em jogos dentro de casa. Porque, contra o
América, o Galo foi visitante só no papel, na troca de vestiário ou de banco.
Em campo e na arquibancada só deu Atlético, em casa, seguro de si. O Alvinegro
impôs o seu jogo e tornou tudo mais fácil. O revezamento de ataque com
Tardelli, Neto Berola, Guilherme e Jô, deixou maluca a defesa americana.
Embora não concorde com
a maioria que critica o Tardelli neste início de ano, contra o Coelho, o
atacante jogou muito bem e dá nítidos sinais de que a Massa voltará a ter o
melhor Tardelli que conhece. O primeiro gol nasceu na cobrança de falta do atacante
com um minuto de jogo. Tardelli levantou a bola na área, Dátolo desviou na
trave e Otamendi, no rebote, fez Atlético 1 a 0.
E que zagueiro este
Otamendi! E que sorte do Atlético ter sido escolhido por ele. Jogador argentino
é mesmo diferenciado neh. Sei lá! Parece que realmente amam o que fazem para
além do salário. Estão sempre com disposição seja contra quem for. O argentino Dátolo
é outro que por vezes se supera na raça, e hoje não foi diferente. Mas, no caso
dele, fora de posição, nem sempre tem ido bem.
O segundo gol veio do
cruzamento do atacante Neto Berola, com ótima atuação, para Jô completar e
fazer Atlético 2 x0, aos 35 minutos de jogo. Três minutos depois, Berola também
sofreu o pênalti que originou o gol de Guilherme em cobrança com paradinha e
tudo. Atlético 3 a 0. Aos dois minutos
do 2º tempo, veio a retribuição por todo esforço de Berola. Dátolo cruzou e o
atacante deu uma cabeçada certeira para o gol. Atlético 4 a 0.
“Há males que vêm para
o bem”, como diria a sabedoria popular. E a contusão de Fernandinho no último
jogo, fez o Autuori mudar o time e lá foi Guilherme para o time titular. E, que
partida fez o jogador. Criativo e inteligente, ele esteve envolvido nas
principais jogadas do time.
Com a presença de
Guilherme e a ausência de Ronaldinho Gaúcho, o time se mostrou mais solto, mais
solidário nas jogadas e até mais criativo. Não entenda mal quem vos escreve.
Não gosto e não quero ver o Atlético sem o R10. Longe disso! O que se espera é
que o time não seja tão “Ronaldinho dependente”. Que quando o craque estiver em
campo, não seja visto como a única solução para as jogadas do time, que é o que
acontece. Os jogadores sempre o procuram, não por acaso é a maior referência do
time, mas como ele ainda não encontrou o futebol este ano faz-se necessário ter
outras opções. Tem sido um “círculo-vicioso”, a maioria dos jogadores procura
por R10 e ele, por sua vez, por Jô, mesmo quando há companheiros em melhores condições.
É visível e previsível demais! Mais trabalho para Autuori.
Outra hipótese, para
justificar a soltura do time, pode estar relacionada à entrada de Donizete no
lugar de Pierre. Junto com Josué, ele fez uma boa atuação. Acredita-se que o
time anda “travado” demais com Pierre e Josué, já que o primeiro ainda não
encontrou o bom futebol de 2013 e, o segundo, sempre acaba substituído. (hoje
foi por Claudinei). Aliás, há um clamor pela volta de Donizete ao time. E, boa
parte, quer ver a dupla Donizete e Josué em mais oportunidades. É a força do
grupo por disputas sadias. Todos por todos e pelo Galo.
Aos 40 minutos, Tchô
diminuiu para o Coelho, mas já era tarde demais para qualquer reação. Do
América se salva mesmo o goleiro! Não fosse ele, o placar teria sido mais
amplo.
A segunda partida da
semifinal, será no próximo domingo dia 30 de março, também no Independência,
com mando do Galo, às 18h30.
Saudações
atleticanas!!!
Foto: Priscila Oliveira
quinta-feira, 20 de março de 2014
Irreconhecível, Atlético empata no Horto
por Priscila Oliveira
Atlético e Nacional/Par ficaram novamente no empate, desta vez por 1 a 1 no estádio Independência na noite de quarta-feira, 19 de março. A partida foi válida pela 4ª rodada do Grupo 4, Fase de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da América. O Alvinegro tem oito pontos e se manteve na liderança do grupo. O gol atleticano foi de Ronaldinho Gaúcho e pênalti, aos 17 minutos do 1ºT. ele já havia perdido uma cobrança, aos 12.
É Massa! Parece que o trabalho será maior nessa temporada! Se em 2013 empurrou o time, neste ano vai ter que carregá-lo mesmo. Vai ter que ser no grito e, de novo, na fé que move montanhas, pensamentos, quem sabe, jogadores e técnicos.
Bom, se há partidas em que o Atlético perde o meio de campo, neste, o time nem o encontrou. Logo ali onde é tudo construído, de onde tudo se espera. Soma-se aí uma desorganização, uma previsibilidade de jogadas e a falta de alternativas. E, surge uma questão: Este time titular tem treinado? Porque não parece. Não importa se Ronaldinho está mal, ou Tardelli não está tão bem, porque tem que voltar ao meio de campo para fazer a bola chegar ao ataque, ou se Jô não Jô fora da área. O time não tem que ser dependente de nenhum jogador e tem que haver alternativas para esses momentos. Não há! É preciso o mínimo de organização tática.
Assim, com o jogo de nervos que o time paraguaio e o árbitro se propuseram a fazer (com demora na reposição de bola e marcações de faltas em exagero para o adversário, respectivamente), o Atlético caiu fácil em um jogo que não era o dele e o resultado foi a perda de dois pontinhos preciosos no Horto. Adeus chance de ser o 1º lugar geral da Fase de Grupos. Logo no Horto! No geral todos mal, salvam-se apenas Marcos, Leo e Otamendi. Victor nem foi exigido. No ano passado, acima de tudo o Atlético foi campeão pela força de um grupo bem comandado por um treinador que sabia mexer com o emocional dos jogadores e que tinha o grupo nas mãos, assim como os adversários, porque estudava cada um.
Desde que chegou aqui, Paulo Autuori foi logo decretando logo o fim das ligações diretas no time e uma equipe de mais toque de bola, de jogadas construídas e ensaiadas. Dois meses se passaram e o que vemos é mais desconstrução eu construção. Será preciso mais fé! O que se viu foi uma correria que não levou a lugar algum. Professor, como você vai arrumar isso?
Acabou a ligação direta, com a velocidade do time, a dinâmica que confundia os adversários, a comunicação em campo. Acabou a força na bora parada e, com ela, lá se foram nossos gols de cabeças tão preciosos em 2013. É a era Autuori. Será que acabou a vontade também? Os renegados não precisam provar mais nada? É isso? É sério? Se não estão com tanta ‘vontade’, será preciso o comprometimento que qualquer trabalhador deve ter.
Se cada um tem o seu estilo de trabalhar, Paulo está demorando a impor o seu. A cada jogo, nos deparamos com um Atlético em campo. Tem-se um time reserva taticamente melhor e, logicamente, motivado. Mas o treinador não consegue dar a mesma liga no time de titulares.
Espero que a fé do torcedor não se acabe. Que os momentos de silêncio e algumas vaias ao time, ao final da partida, sejam coisas de momento. Atos que não podem se instalar de vez, porque aí sim, tudo estará perdido.
Mesmo com tudo de cabeça pra baixo, nosso papel é torcer e acreditar mais uma vez, vamos? Vamos imaginar que foi um daqueles jogos cruciais para as coisas voltarem ao rumo certo. E, porque, por enquanto, na pior das hipóteses, estamos classificados para a próxima fase. Fase em que tudo muda, é outra competição.
Contra o Nacional se viu um time sem alma! O grito da Massa não pareceu tocá-los, mas ainda assim, ela precisa gritar! Precisamos gritar, fazer a magia da coisa novamente. Eu acreditei no gol até o último minuto, como muitos, mesmo sabendo que ia maquiar mais uma vez a realidade. Mas, esse suposto gol não tiraria a péssima impressão do futebol da equipe. É como já escrevi por aqui, se não tratar de ter um bom futebol e vencer com sobra, nem sempre esse gol da vitória, ao apagar das luzes, virá.
"Lutar, lutar, lutar com toda nossa raça pra vencer"... Enfim, isso não pode faltar mais.
Saudações Atleticanas!
Foto: site oficial do Galo.
domingo, 16 de março de 2014
Com time reserva, Atlético goleia o Boa
por Priscila Oliveira
O Atlético goleou por 3 a 0 o Boa
Esporte neste domingo, 16 de março, no Independência. A partida foi válida pela
11ª rodada do Campeonato Mineiro (a última da fase de classificação). Com o
resultado, o Alvinegro somou 23 pontos e confirmou o 2º lugar. Na semifinal (a
definir datas), o Galo vai enfrentar o América, 3º colocado.
O jogo foi todo do Atlético que
poderia ter feito mais gols. Esse time alternativo está treinadinho rapaz! Por
vezes, neste jogo, o time reservas pareceu até mais organizado em campo que o
titular. Sabia que ele o time B tem um aproveitamento melhor que o do time A? 65%
e 61% de aproveitamento respectivamente. Mas, a comparação para por aqui, porque
a concorrência torna-se desleal, já que uma coisa é disputar campeonato estadual
e outra é competição continental. Além disso, o time de reservas não tem metade
da experiência dos titulares absolutos de Autuori.
O fato é que a safra de bons jogadores
no terreiro do Galo está boa demais da conta sô! Falava-se muito no atacante
Carlos, sobre o sucesso que poderá fazer no profissional do Alvinegro e isso
deve acontecer mesmo, porque o garoto sabe tratar a bola e tem feito boas
apresentações, fez até mais um gol hoje. Mas não é que Marion tem roubado a
cena e disputa a posição e a vaga de revelação com ele? Como joga esse menino! Fez só dois gols e, não
fosse a substituição, poderia ter feito o terceiro (mesmo saindo aos 40 minutos
do 2ºT).
O primeiro gol foi aos 23 minutos do 1º tempo, quando Marion recebeu a bola na grande área e chutou
cruzado para o gol. Dezesseis minutos depois, aos 39, ele recebeu lançamento de Michel e tocou para fazer um lindo
gol de cobertura. Foi de Marion também o cruzamento rasteiro, na medida,
para o gol de Carlos, diga-se de passagem, aos
24 minutos do 2º tempo.
Outro formado na base, que tem ganhado
a confiança do treinador e figurado no time titular é o lateral-esquerdo Alex. Bom
jogador, com garra, que faz bem a função e que pode ser a solução por ali. Condição
que talvez seja adiada. Nos últimos minutos, em um lance infeliz de Wander do
Boa, Alex foi atingido no rosto, ficou desacordado e seguiu de ambulância para
o hospital. Wander foi expulso. Pouco perto da grave falta que fez. Graças a
Deus, as notícias são as melhores, não foi constado nada no crânio e nem na
coluna do jogador, que voltou para a Cidade do Galo, mas segue em observação. Eita
lateral-esquerda zicada! Deve ser vudú do Júnior César ou mau-olhado do
Richarlyson... Não há nenhuma justificativa que não seja relacionada ao
sobrenatural, às forças ocultas para tamanhos problemas nesse setor este ano,
que só está no começo.
Antes disso, no final do 2º tempo,
ainda deu tempo para ver o meia Eduardo, que também deixou ótima impressão. Sem
falar do zagueiro Jemerson, um pouco mais rodado e que também faz o seu
trabalho direitinho.
Enquanto isso o atacante André... Ah
André! Podendo ser a opção número 1 de substituição do atacante Jô, não é nada.
Não quer, ou não consegue, ou nunca foi.
Ele está prestes a se tornar aquelas eternas promessas. E olha que hoje,
ele fez uma partida melhorzinha, mesmo dando o primeiro chute a gol aos 23
minutos do 2º tempo. Ao menos correu, ajudou o grupo, ou tentou, demonstrou disposição,
ao contrário de outros jogos. Por pouco foi premiado com um fortuito gol de
bicicleta no final. Como ele precisava desse gol. Vai que era a confiança que
ele precisava para voltar a causar, no mínimo, uma expectativa boa na torcida. André
tem sido facilmente ofuscado por garotos mais novos e com menos bagagem. É o único que não soube aproveitar os jogos do
Mineiro para se impor. Se não mostrar trabalho no Clube campeão da América, vai
mostrar onde?
Um jogador que não é formado na base
atleticana, mas que já deixou André pra trás é o Neto Berola. Ele fez mais uma
boa apresentação. Berola até lembrou o
melhor estilo Tardelli, porém menos certeiro que o matador. Se continuar
assim...
Saudações Atleticanas!!!
quinta-feira, 13 de março de 2014
Atlético volta com um ponto do Paraguai e segue líder
por Priscila Oliveira
O Atlético empatou em
2 a 2 com o Nacional do Paraguai na noite dessa quarta-feira 12 de março, no estádio
Antônio Aranda em Ciudad del Este. A partida foi válida pela 3º rodada da Fase
de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da
América. Com o resultado o Galo perdeu o 100% de aproveitamento, mas continua
líder do Grupo 4, com sete pontos, sendo três acima do segundo colocado.
E lá pelas terras
paraguaias o caldo quase azedou. A equipe alvinegra começou desligada, esquisita,
parecia estar a passeio enquanto o adversário estava acelerado. O sistema defensivo
atleticano, tão evoluído para os olhos do técnico Paulo Autuori, demorou a se
encontrar no jogo e quase colocou tudo a perder. Com apenas quatro minutos de
bola rolando o Galo já tinha levado dois grandes sustos. Uma pausa para uma
bicada de Galo lá na frente. E, na volta,
um ataque mortal paraguaio e o gol aos 8 minutos. O Galo sentiu o golpe
enquanto o adversário continuou atacando e tendo as melhores chances.
E foi nessa hora que
o jogador referência apareceu. Aos 22 minutos brilhou a estrela do gaúcho mais
mineiro que se tem notícia. Ronaldinho fez uma jogada pelo meio e deu um passe
na medida para Josué bater de pé esquerdo para o gol de empate. Com isso, o
time chamou o jogo pra si e começou a criar uma chance atrás da outra.
Com o empate, a nítida
melhora da equipe atleticana que se reorganizou e com mais quatro minutos
saltou à frente do placar com o gol de Jô, em um impedimento que o bandeirinha
não viu. Também o lance foi difícil de perceber. (Com o gol, Jô se tornou o maior goleador do Atlético na Libertadores, com 10 gols).
Com a virada, o time
se acertou de vez em campo e voltou a jogar como se pudesse ganhar quando
quisesse. Porém, mesmo com o Atlético um tantinho melhor, o Nacional parecia
não ter se abatido com a virada no placar, jogava como se a partida estivesse
empatada e levava perigo ao gol de Victor de vez em quando.
Para o 2º tempo o Atlético
voltou melhor. Embora a troca de Josué por Leandro Donizete, aos 13 minutos, não
ter surtido o efeito das outras vezes. Josué que saiu por estar amarelado. Com cinco
minutos em campo e Donizete também levou cartão. Segue o jogo e o Atlético
melhor, com jogadas mais consistentes no ataque, seja na arrancada de Fernandinho
que na tabela com Tardelli sofre a falta, seja quando ele mesmo sofre a falta
para as cobranças venenosas de R10. Mas faltou aquele capricho final para a
bola entrar em ambos os casos.
O técnico Autuori,
aos 37 minutos mandou pra campo o Rosinei no lugar de Ronaldinho, com a nítida
intenção de segurar a bola e controlar os paraguaios. Mas, pareceu que a
entrada dele fez foi os paraguaios partirem pra cima. O mais coerente seria ter
colocado o atacante Neto Berola, que tem entrando bem nas partidas, fazendo
gols importantes e com está com confiança. Já dizia a máxima: “A melhor da
defesa é o ataque”. E, talvez o Berola fosse o jogador ideal para matar de vez
o jogo. Talvez! Porém, seria um risco mais coerente. Enfim, não dá pra chorar o leite derramado.
Percebe-se que essa mania de
o Atlético dar um gol de frente para o adversário está ficando perigoso. Virar
ainda no primeiro tempo também não parece ser nada bom para o Alvinegro quando
os jogadores se contentam e não matam a partida em claros lances de gol.
Antes de o árbitro marcar o pênalti
que não existiu, em jogada próxima do árbitro e de fácil ‘não’ marcação, Fernandinho
e Tardelli haviam perdido aquelas grandes chances de matar o jogo. Depois do
gol de empate paraguaio, foi a vez de Donizete, chutar para os ares a última
chance de vitória atleticana. Digamos que os três tiveram a bola do jogo, porém
apenas Tardelli foi pego pra Cristo.
Para deixar o copo sempre meio cheio,
em campo o Atlético foi um time que soube mudar a história da partida quando se
impôs em campo a partir do momento em que fez o primeiro gol, aos 22 minutos do
1º tempo até aos 30 minutos do 2º tempo. Os jogadores em sua maioria têm
regulado. O lateral-direito Marcos Rocha continua com o estandarte de melhor
jogador do Galo neste ano. O lateral-esquerdo improvisado Dátolo, apesar de dar
o passe para o gol de Jô, deixou a desejar. Os ótimos zagueiros Leonardo Silva
e Otamendi, mesmo com a falta de entrosamento, conseguiram se organizar. Pierre
tem voltado a ser Pierre, o pitbull. Esteve tão concentrado nos desarmes que
quase foi ele quem fez falta no adversário dentro da área. Fernandinho, tão
apagado nos últimos jogos, conseguiu dar algumas de suas arrancadas. Tardelli
não apareceu tanto lá na frente, fez um jogo regular, mas mesmo apagado, não se
vê o atacante fugir do jogo. É preciso ter paciência que o cara é bom. Quanto
ao Autuori, em caso de vitória, receberia os elogios que a situação
propiciaria. Mas, o empate, fez repensar a opção dele no jogo. Ele poderia ter
colocado Berola ao invés de Rosinei, ou quem sabe de Fernandinho até...
Ainda líder, ainda invicto e voltando
pra casa com um ponto na bagagem. Está de bom tamanho, por hora.
Faltam 11!
Avante Galo!
Saudações Alvinegras!!!
Foto: Daniel Teobaldo @daniteo
sábado, 8 de março de 2014
Atlético vence a Caldense e é vice-líder
por Priscila Oliveira
O Atlético venceu por 2 a 0 a Caldense na noite de quarta-feira 5 de março, na Arena Independência. A partida foi válida pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Foi a quarta vitória consecutiva do Alvinegro na competição e, com o resultado, o time tem 17 pontos e é o vice-líder.
Quanto ao jogo foi
aquele marasmo de campeonato estadual. Aquela partida típica de time grande
contra time pequeno e blábláblá. O primeiro gol aconteceu já nos acréscimos,
aos 46 minutos do 1º tempo, quando Josué tabelou com Alex e finalizou para
abrir o placar.
Vitória que também contou
com mais um gol bonito de Neto Berola, aos 36 minutos do 2º tempo. Lances em que
antes o atacante caía ou passava a bola por medo de arriscar o chute à meta tem
se transformado em lindos gols. Primeiro, o voleio da vitória importantíssima
sobre o Santa Fé pela Libertadores e, agora, um lindo gol de letra que
complementou o placar da vitória sobre a Caldense. O nome disso é confiança!
Que continue assim, torcemos!
Apesar de receber muitas
críticas, Guilherme fez mais uma boa partida e imprimiu a sua marca: a visão de
jogo, a inteligência na hora de dar o passe. Foi uma das poucas vezes em que
Guilherme começou uma partida ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Apesar de também
ter sido criticado, foi o jogo em que o craque da camisa 10 mais apareceu neste
ano. E suas cobranças de falta levaram muito perigo. Acho que o goleiro da
Caldense até saiu comemorando a bola que defendeu do R10 em uma dessas
cobranças.
A torcida atleticana
tem se tornado exigente, mas desmedida nessa exigência. A corneta tem corrido
solta. Por exemplo, criticar também Diego Tardelli. Quando ele merecer, ou
qualquer um, for merecedor de crítica, tudo bem. Porém neste jogo, o craque
buscou o gol o tempo todo. Não é o tipo de jogador que desiste das jogadas
facilmente, chegou perto de fazer o gol e, de tanto tentar, foi dele a jogada
que resultou no passe para o lindo gol de Berola. Vá entender reclamação de
torcedor!
O atacante Fernandinho
sim tem merecido ser cornetado e quem sabe não mereça ir para o banco para lembrar
do futebol que não consegue jogar desde que foi inscrito para o Mundial de 2013.
Não é possível que ele tenha esquecido. Mas quem colocar no seu lugar? Talvez
inovar com o Guilherme ou colocar o André para jogar, dando a ele um ritmo de
jogo. Vai que ele rende, volta a ter alegria de jogar bola, fazer gol
comemorar... Enfim, a manga está com Autuori que é pago pra isso.
Outro problema para o
técnico é a lateral-esquerda novamente. Quando a gente pensa que o problema da
lateral-esquerda será resolvido, porque desta vez o time entrou em campo com o jogador
contratado para a função, que nada. O estreante Pedro Botelho se machuca e vai
ficar mais uns dois meses fora do time.
Agora, ainda é cedo
para detectar a enorme evolução do time como o técnico afirmou na coletiva
pós-jogo. A equipe continua com dificuldade em chegar no gol adversário. Está certo,
tem conseguido as vitórias, mas tem sofrido pra isso contra times medianos. E
está com problemas no meio de campo, como o próprio Autuori citou.
A vitória é importante,
qualquer vitória é. Mas, a forma em que se chegou a uma vitória também é,
porque é essa construção de um resultado positivo que vai fortalecer o trabalho
do time para a conquista de novos títulos. Não se pode contar com o acaso
sempre.
Saudações
Atleticanas!!!
Foto: Daniel Teobaldo
sábado, 1 de março de 2014
Galo goleia Villa Nova
Em noite inspirada do atacante
Guilherme, autor de dois gols, o Atlético venceu o Villa Nova por 4 a 1, na
noite chuvosa deste sábado, 01 de março, no estádio Castor Cifuentes, em Nova
Lima. A partida foi válida pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Os outros gols
foram de Jemerson e Carlos.
Com a vitória, o Galo chegou a 14
pontos e subiu para o 2º lugar. Na próxima rodada do Estadual, o adversário
será a Caldense, às 22h da próxima quarta-feira, na Arena Independência.
O
jogo
O Atlético teve a primeira grande
chance aos 12 minutos, na finalização de Neto Berola, defendido pelo goleiro
Bráz. O próprio Neto Berola pegou o rebote e cruzou, mas a defesa do Villa
Afastou o perigo.
Aos 20 minutos, Rosinei recebeu lindo
passe de calcanhar de André, invadiu a área pelo meio e tentou driblar o
goleiro, que fez a defesa parcial. A bola sobrou para Guilherme tocar para o
gol e abrir o placar para o Atlético: 1 x 0.
Aos 33 minutos, após cobrança de falta
pela direita, a bola sobrou para Neto Berola concluir por cima do gol. Cinco
minutos depois, Berola recebeu ótimo lançamento de Guilherme e tentou encobrir
o goleiro, que fez a defesa.
Neto Berola sofreu pênalti aos 42
minutos, quando driblou o zagueiro Welton Felipe e foi derrubado. Guilherme fez
a cobrança com categoria, no canto direito do goleiro, e ampliou a vantagem
atleticana: 2 x 0.
2º
tempo
O Atlético voltou do intervalo sem
alterações e ampliou o marcador logo aos três minutos, com Jemerson, que
apareceu na segunda trave para completar cruzamento de Guilherme em cobrança de
falta.
Aos 12 minutos, Neto Berola arriscou
de fora da área e exigiu grande defesa do goleiro Bráz. Em seguida, Berola foi
substituído por Marion. Aos 21, Marion cruzou rasteiro pela esquerda e a bola
atravessou a pequena área.
Rosinei foi substituído por Eduardo
aos 32 minutos. No minuto seguinte, Marion recebeu bom passe de Guilherme e
concluiu para fora. O goleiro Lee fez boa defesa aos 34 minutos. Logo depois,
Carlos entrou no lugar de André.
O quarto gol quase saiu aos 43
minutos, quando Carlos recebeu lançamento de Guilherme e foi ao fundo para
cruzar com perigo, mas a bola atravessou a pequena área. Na sequência do lance,
a bola sobrou para Michel fazer novo cruzamento, cortado pela defesa do time de
Nova Lima.
Aos 44, Rafael Gomes diminuiu para o
Villa. Aos 47, o garoto Carlos aproveitou cruzamento de Marion pela esquerda,
dominou a bola tirando o goleiro e decretou a goleada do Galo: 4 x 1.
Fonte: Site oficial do Atlético
Obs.: Meu primeiro jogo no Alçapão do
Bonfim e goleada! #PéQuente
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