terça-feira, 25 de março de 2014

domingo, 23 de março de 2014

Atlético goleia e fica muito próximo da final do Mineiro




por Priscila Oliveira

O Atlético goleou por 4 a 1 o América na tarde deste domingo, 23 de março, no Independência. A partida foi a primeira da melhor de duas da semifinal do Campeonato Mineiro. O resultado deixou o Alvinegro muito perto da disputa pelo 43º título estadual e do tricampeonato seguido. O Atlético pode até perder por até três gols de diferença que seguirá para a final. O dia foi marcado também pelos 100 jogos de Victor com a camisa atleticana.

Digamos que foi um jogo de Galo, diferente da partida do meio de semana, o time teve uma excelente atuação e o resultado foi gols. E não venham questionar a qualidade do adversário, porque falo da postura do time. Uma postura ofensiva e uma equipe organizada basicamente como sempre deveriam ser em jogos dentro de casa. Porque, contra o América, o Galo foi visitante só no papel, na troca de vestiário ou de banco. Em campo e na arquibancada só deu Atlético, em casa, seguro de si. O Alvinegro impôs o seu jogo e tornou tudo mais fácil. O revezamento de ataque com Tardelli, Neto Berola, Guilherme e Jô, deixou maluca a defesa americana.

Embora não concorde com a maioria que critica o Tardelli neste início de ano, contra o Coelho, o atacante jogou muito bem e dá nítidos sinais de que a Massa voltará a ter o melhor Tardelli que conhece. O primeiro gol nasceu na cobrança de falta do atacante com um minuto de jogo. Tardelli levantou a bola na área, Dátolo desviou na trave e Otamendi, no rebote, fez Atlético 1 a 0.

E que zagueiro este Otamendi! E que sorte do Atlético ter sido escolhido por ele. Jogador argentino é mesmo diferenciado neh. Sei lá! Parece que realmente amam o que fazem para além do salário. Estão sempre com disposição seja contra quem for. O argentino Dátolo é outro que por vezes se supera na raça, e hoje não foi diferente. Mas, no caso dele, fora de posição, nem sempre tem ido bem.

O segundo gol veio do cruzamento do atacante Neto Berola, com ótima atuação, para Jô completar e fazer Atlético 2 x0, aos 35 minutos de jogo. Três minutos depois, Berola também sofreu o pênalti que originou o gol de Guilherme em cobrança com paradinha e tudo. Atlético 3 a 0.  Aos dois minutos do 2º tempo, veio a retribuição por todo esforço de Berola. Dátolo cruzou e o atacante deu uma cabeçada certeira para o gol. Atlético 4 a 0.

“Há males que vêm para o bem”, como diria a sabedoria popular. E a contusão de Fernandinho no último jogo, fez o Autuori mudar o time e lá foi Guilherme para o time titular. E, que partida fez o jogador. Criativo e inteligente, ele esteve envolvido nas principais jogadas do time.

Com a presença de Guilherme e a ausência de Ronaldinho Gaúcho, o time se mostrou mais solto, mais solidário nas jogadas e até mais criativo. Não entenda mal quem vos escreve. Não gosto e não quero ver o Atlético sem o R10. Longe disso! O que se espera é que o time não seja tão “Ronaldinho dependente”. Que quando o craque estiver em campo, não seja visto como a única solução para as jogadas do time, que é o que acontece. Os jogadores sempre o procuram, não por acaso é a maior referência do time, mas como ele ainda não encontrou o futebol este ano faz-se necessário ter outras opções. Tem sido um “círculo-vicioso”, a maioria dos jogadores procura por R10 e ele, por sua vez, por Jô, mesmo quando há companheiros em melhores condições. É visível e previsível demais! Mais trabalho para Autuori.

Outra hipótese, para justificar a soltura do time, pode estar relacionada à entrada de Donizete no lugar de Pierre. Junto com Josué, ele fez uma boa atuação. Acredita-se que o time anda “travado” demais com Pierre e Josué, já que o primeiro ainda não encontrou o bom futebol de 2013 e, o segundo, sempre acaba substituído. (hoje foi por Claudinei). Aliás, há um clamor pela volta de Donizete ao time. E, boa parte, quer ver a dupla Donizete e Josué em mais oportunidades. É a força do grupo por disputas sadias. Todos por todos e pelo Galo.

Aos 40 minutos, Tchô diminuiu para o Coelho, mas já era tarde demais para qualquer reação. Do América se salva mesmo o goleiro! Não fosse ele, o placar teria sido mais amplo.

A segunda partida da semifinal, será no próximo domingo dia 30 de março, também no Independência, com mando do Galo, às 18h30.


Saudações atleticanas!!!

Foto: Priscila Oliveira

quinta-feira, 20 de março de 2014

Irreconhecível, Atlético empata no Horto

por Priscila Oliveira



Atlético e Nacional/Par ficaram novamente no empate, desta vez por 1 a 1 no estádio Independência na noite de quarta-feira, 19 de março. A partida foi válida pela 4ª rodada do Grupo 4, Fase de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da América. O Alvinegro tem oito pontos e se manteve na liderança do grupo. O gol atleticano foi de Ronaldinho Gaúcho e pênalti, aos 17 minutos do 1ºT. ele já havia perdido uma cobrança, aos 12.

É Massa! Parece que o trabalho será maior nessa temporada! Se em 2013 empurrou o time, neste ano vai ter que carregá-lo mesmo. Vai ter que ser no grito e, de novo, na fé que move montanhas, pensamentos, quem sabe, jogadores e técnicos.

Bom, se há partidas em que o Atlético perde o meio de campo, neste, o time nem o encontrou. Logo ali onde é tudo construído, de onde tudo se espera. Soma-se aí uma desorganização, uma previsibilidade de jogadas e a falta de alternativas.  E, surge uma questão: Este time titular tem treinado? Porque não parece. Não importa se Ronaldinho está mal, ou Tardelli não está tão bem, porque tem que voltar ao meio de campo para fazer a bola chegar ao ataque, ou se Jô não Jô fora da área. O time não tem que ser dependente de nenhum jogador e tem que haver alternativas para esses momentos. Não há! É preciso o mínimo de organização tática.

Assim, com o jogo de nervos que o time paraguaio e o árbitro se propuseram a fazer (com demora na reposição de bola e marcações de faltas em exagero para o adversário, respectivamente), o Atlético caiu fácil em um jogo que não era o dele e o resultado foi a perda de dois pontinhos preciosos no Horto. Adeus chance de ser o 1º lugar geral da Fase de Grupos. Logo no Horto! No geral todos mal, salvam-se apenas Marcos, Leo e Otamendi. Victor nem foi exigido. No ano passado, acima de tudo o Atlético foi campeão pela força de um grupo bem comandado por um treinador que sabia mexer com o emocional dos jogadores e que tinha o grupo nas mãos, assim como os adversários, porque estudava cada um.

Desde que chegou aqui, Paulo Autuori foi logo decretando logo o fim das ligações diretas no time e uma equipe de mais toque de bola, de jogadas construídas e ensaiadas. Dois meses se passaram e o que vemos é mais desconstrução eu construção. Será preciso mais fé! O que se viu foi uma correria que não levou a lugar algum. Professor, como você vai arrumar isso?

Acabou a ligação direta, com a velocidade do time, a dinâmica que confundia os adversários, a comunicação em campo. Acabou a força na bora parada e, com ela, lá se foram nossos gols de cabeças tão preciosos em 2013. É a era Autuori. Será que acabou a vontade também?  Os renegados não precisam provar mais nada? É isso? É sério? Se não estão com tanta ‘vontade’, será preciso o comprometimento que qualquer trabalhador deve ter.

Se cada um tem o seu estilo de trabalhar, Paulo está demorando a impor o seu.  A cada jogo, nos deparamos com um Atlético em campo. Tem-se um time reserva taticamente melhor e, logicamente, motivado. Mas o treinador não consegue dar a mesma liga no time de titulares.

Espero que a fé do torcedor não se acabe. Que os momentos de silêncio e algumas vaias ao time, ao final da partida, sejam coisas de momento. Atos que não podem se instalar de vez, porque aí sim, tudo estará perdido.

Mesmo com tudo de cabeça pra baixo, nosso papel é torcer e acreditar mais uma vez, vamos? Vamos imaginar que foi um daqueles jogos cruciais para as coisas voltarem ao rumo certo. E, porque, por enquanto, na pior das hipóteses, estamos classificados para a próxima fase. Fase em que tudo muda, é outra competição.

Contra o Nacional se viu um time sem alma! O grito da Massa não pareceu tocá-los, mas ainda assim, ela precisa gritar! Precisamos gritar, fazer a magia da coisa novamente. Eu acreditei no gol até o último minuto, como muitos, mesmo sabendo que ia maquiar mais uma vez a realidade. Mas, esse suposto gol não tiraria a péssima impressão do futebol da equipe. É como já escrevi por aqui, se não tratar de ter um bom futebol e vencer com sobra, nem sempre esse gol da vitória, ao apagar das luzes, virá.

"Lutar, lutar, lutar com toda nossa raça pra vencer"... Enfim, isso não pode faltar mais.

Saudações Atleticanas!

Foto: site oficial do Galo.

domingo, 16 de março de 2014

Com time reserva, Atlético goleia o Boa


por Priscila Oliveira

O Atlético goleou por 3 a 0 o Boa Esporte neste domingo, 16 de março, no Independência. A partida foi válida pela 11ª rodada do Campeonato Mineiro (a última da fase de classificação). Com o resultado, o Alvinegro somou 23 pontos e confirmou o 2º lugar. Na semifinal (a definir datas), o Galo vai enfrentar o América, 3º colocado.

O jogo foi todo do Atlético que poderia ter feito mais gols. Esse time alternativo está treinadinho rapaz! Por vezes, neste jogo, o time reservas pareceu até mais organizado em campo que o titular. Sabia que ele o time B tem um aproveitamento melhor que o do time A? 65% e 61% de aproveitamento respectivamente. Mas, a comparação para por aqui, porque a concorrência torna-se desleal, já que uma coisa é disputar campeonato estadual e outra é competição continental. Além disso, o time de reservas não tem metade da experiência dos titulares absolutos de Autuori.

O fato é que a safra de bons jogadores no terreiro do Galo está boa demais da conta sô! Falava-se muito no atacante Carlos, sobre o sucesso que poderá fazer no profissional do Alvinegro e isso deve acontecer mesmo, porque o garoto sabe tratar a bola e tem feito boas apresentações, fez até mais um gol hoje. Mas não é que Marion tem roubado a cena e disputa a posição e a vaga de revelação com ele?  Como joga esse menino! Fez só dois gols e, não fosse a substituição, poderia ter feito o terceiro (mesmo saindo aos 40 minutos do 2ºT).

O primeiro gol foi aos 23 minutos do 1º tempo, quando Marion recebeu a bola na grande área e chutou cruzado para o gol. Dezesseis minutos depois, aos 39, ele recebeu lançamento de Michel e tocou para fazer um lindo gol de cobertura. Foi de Marion também o cruzamento rasteiro, na medida, para o gol de Carlos, diga-se de passagem, aos 24 minutos do 2º tempo.

Outro formado na base, que tem ganhado a confiança do treinador e figurado no time titular é o lateral-esquerdo Alex. Bom jogador, com garra, que faz bem a função e que pode ser a solução por ali. Condição que talvez seja adiada. Nos últimos minutos, em um lance infeliz de Wander do Boa, Alex foi atingido no rosto, ficou desacordado e seguiu de ambulância para o hospital. Wander foi expulso. Pouco perto da grave falta que fez. Graças a Deus, as notícias são as melhores, não foi constado nada no crânio e nem na coluna do jogador, que voltou para a Cidade do Galo, mas segue em observação. Eita lateral-esquerda zicada! Deve ser vudú do Júnior César ou mau-olhado do Richarlyson... Não há nenhuma justificativa que não seja relacionada ao sobrenatural, às forças ocultas para tamanhos problemas nesse setor este ano, que só está no começo.

Antes disso, no final do 2º tempo, ainda deu tempo para ver o meia Eduardo, que também deixou ótima impressão. Sem falar do zagueiro Jemerson, um pouco mais rodado e que também faz o seu trabalho direitinho.

Enquanto isso o atacante André... Ah André! Podendo ser a opção número 1 de substituição do atacante Jô, não é nada. Não quer, ou não consegue, ou nunca foi.  Ele está prestes a se tornar aquelas eternas promessas. E olha que hoje, ele fez uma partida melhorzinha, mesmo dando o primeiro chute a gol aos 23 minutos do 2º tempo. Ao menos correu, ajudou o grupo, ou tentou, demonstrou disposição, ao contrário de outros jogos. Por pouco foi premiado com um fortuito gol de bicicleta no final. Como ele precisava desse gol. Vai que era a confiança que ele precisava para voltar a causar, no mínimo, uma expectativa boa na torcida. André tem sido facilmente ofuscado por garotos mais novos e com menos bagagem.  É o único que não soube aproveitar os jogos do Mineiro para se impor. Se não mostrar trabalho no Clube campeão da América, vai mostrar onde?

Um jogador que não é formado na base atleticana, mas que já deixou André pra trás é o Neto Berola. Ele fez mais uma boa apresentação.  Berola até lembrou o melhor estilo Tardelli, porém menos certeiro que o matador. Se continuar assim...

Saudações Atleticanas!!!


Foto: Daniel Teobaldo (@Daniteo)

quinta-feira, 13 de março de 2014

Atlético volta com um ponto do Paraguai e segue líder


por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 2 a 2 com o Nacional do Paraguai na noite dessa quarta-feira 12 de março, no estádio Antônio Aranda em Ciudad del Este. A partida foi válida pela 3º rodada da Fase de Grupos da Copa Bridgestone Libertadores da América. Com o resultado o Galo perdeu o 100% de aproveitamento, mas continua líder do Grupo 4, com sete pontos, sendo três acima do segundo colocado.

E lá pelas terras paraguaias o caldo quase azedou. A equipe alvinegra começou desligada, esquisita, parecia estar a passeio enquanto o adversário estava acelerado. O sistema defensivo atleticano, tão evoluído para os olhos do técnico Paulo Autuori, demorou a se encontrar no jogo e quase colocou tudo a perder. Com apenas quatro minutos de bola rolando o Galo já tinha levado dois grandes sustos. Uma pausa para uma bicada de Galo lá na frente.  E, na volta, um ataque mortal paraguaio e o gol aos 8 minutos. O Galo sentiu o golpe enquanto o adversário continuou atacando e tendo as melhores chances.

E foi nessa hora que o jogador referência apareceu. Aos 22 minutos brilhou a estrela do gaúcho mais mineiro que se tem notícia. Ronaldinho fez uma jogada pelo meio e deu um passe na medida para Josué bater de pé esquerdo para o gol de empate. Com isso, o time chamou o jogo pra si e começou a criar uma chance atrás da outra.

Com o empate, a nítida melhora da equipe atleticana que se reorganizou e com mais quatro minutos saltou à frente do placar com o gol de Jô, em um impedimento que o bandeirinha não viu. Também o lance foi difícil de perceber. (Com o gol, Jô se tornou o maior goleador do Atlético na Libertadores, com 10 gols).

Com a virada, o time se acertou de vez em campo e voltou a jogar como se pudesse ganhar quando quisesse. Porém, mesmo com o Atlético um tantinho melhor, o Nacional parecia não ter se abatido com a virada no placar, jogava como se a partida estivesse empatada e levava perigo ao gol de Victor de vez em quando.

Para o 2º tempo o Atlético voltou melhor. Embora a troca de Josué por Leandro Donizete, aos 13 minutos, não ter surtido o efeito das outras vezes. Josué que saiu por estar amarelado. Com cinco minutos em campo e Donizete também levou cartão. Segue o jogo e o Atlético melhor, com jogadas mais consistentes no ataque, seja na arrancada de Fernandinho que na tabela com Tardelli sofre a falta, seja quando ele mesmo sofre a falta para as cobranças venenosas de R10. Mas faltou aquele capricho final para a bola entrar em ambos os casos.

O técnico Autuori, aos 37 minutos mandou pra campo o Rosinei no lugar de Ronaldinho, com a nítida intenção de segurar a bola e controlar os paraguaios. Mas, pareceu que a entrada dele fez foi os paraguaios partirem pra cima. O mais coerente seria ter colocado o atacante Neto Berola, que tem entrando bem nas partidas, fazendo gols importantes e com está com confiança. Já dizia a máxima: “A melhor da defesa é o ataque”. E, talvez o Berola fosse o jogador ideal para matar de vez o jogo. Talvez! Porém, seria um risco mais coerente.  Enfim, não dá pra chorar o leite derramado.

Percebe-se que essa mania de o Atlético dar um gol de frente para o adversário está ficando perigoso. Virar ainda no primeiro tempo também não parece ser nada bom para o Alvinegro quando os jogadores se contentam e não matam a partida em claros lances de gol.

Antes de o árbitro marcar o pênalti que não existiu, em jogada próxima do árbitro e de fácil ‘não’ marcação, Fernandinho e Tardelli haviam perdido aquelas grandes chances de matar o jogo. Depois do gol de empate paraguaio, foi a vez de Donizete, chutar para os ares a última chance de vitória atleticana. Digamos que os três tiveram a bola do jogo, porém apenas Tardelli foi pego pra Cristo.

Para deixar o copo sempre meio cheio, em campo o Atlético foi um time que soube mudar a história da partida quando se impôs em campo a partir do momento em que fez o primeiro gol, aos 22 minutos do 1º tempo até aos 30 minutos do 2º tempo. Os jogadores em sua maioria têm regulado. O lateral-direito Marcos Rocha continua com o estandarte de melhor jogador do Galo neste ano. O lateral-esquerdo improvisado Dátolo, apesar de dar o passe para o gol de Jô, deixou a desejar. Os ótimos zagueiros Leonardo Silva e Otamendi, mesmo com a falta de entrosamento, conseguiram se organizar. Pierre tem voltado a ser Pierre, o pitbull. Esteve tão concentrado nos desarmes que quase foi ele quem fez falta no adversário dentro da área. Fernandinho, tão apagado nos últimos jogos, conseguiu dar algumas de suas arrancadas. Tardelli não apareceu tanto lá na frente, fez um jogo regular, mas mesmo apagado, não se vê o atacante fugir do jogo. É preciso ter paciência que o cara é bom. Quanto ao Autuori, em caso de vitória, receberia os elogios que a situação propiciaria. Mas, o empate, fez repensar a opção dele no jogo. Ele poderia ter colocado Berola ao invés de Rosinei, ou quem sabe de Fernandinho até...

Ainda líder, ainda invicto e voltando pra casa com um ponto na bagagem. Está de bom tamanho, por hora.

Faltam 11!

Avante Galo!


Saudações Alvinegras!!!

Foto: Daniel Teobaldo @daniteo 

sábado, 8 de março de 2014

Atlético vence a Caldense e é vice-líder

por Priscila Oliveira



O Atlético venceu por 2 a 0 a Caldense na noite de quarta-feira 5 de março, na Arena Independência. A partida foi válida pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro. Foi a quarta vitória consecutiva do Alvinegro na competição e, com o resultado, o time tem 17 pontos e é o vice-líder.

Quanto ao jogo foi aquele marasmo de campeonato estadual. Aquela partida típica de time grande contra time pequeno e blábláblá. O primeiro gol aconteceu já nos acréscimos, aos 46 minutos do 1º tempo, quando Josué tabelou com Alex e finalizou para abrir o placar.

Vitória que também contou com mais um gol bonito de Neto Berola, aos 36 minutos do 2º tempo. Lances em que antes o atacante caía ou passava a bola por medo de arriscar o chute à meta tem se transformado em lindos gols. Primeiro, o voleio da vitória importantíssima sobre o Santa Fé pela Libertadores e, agora, um lindo gol de letra que complementou o placar da vitória sobre a Caldense. O nome disso é confiança! Que continue assim, torcemos!

Apesar de receber muitas críticas, Guilherme fez mais uma boa partida e imprimiu a sua marca: a visão de jogo, a inteligência na hora de dar o passe. Foi uma das poucas vezes em que Guilherme começou uma partida ao lado de Ronaldinho Gaúcho. Apesar de também ter sido criticado, foi o jogo em que o craque da camisa 10 mais apareceu neste ano. E suas cobranças de falta levaram muito perigo. Acho que o goleiro da Caldense até saiu comemorando a bola que defendeu do R10 em uma dessas cobranças.

A torcida atleticana tem se tornado exigente, mas desmedida nessa exigência. A corneta tem corrido solta. Por exemplo, criticar também Diego Tardelli. Quando ele merecer, ou qualquer um, for merecedor de crítica, tudo bem. Porém neste jogo, o craque buscou o gol o tempo todo. Não é o tipo de jogador que desiste das jogadas facilmente, chegou perto de fazer o gol e, de tanto tentar, foi dele a jogada que resultou no passe para o lindo gol de Berola. Vá entender reclamação de torcedor!

O atacante Fernandinho sim tem merecido ser cornetado e quem sabe não mereça ir para o banco para lembrar do futebol que não consegue jogar desde que foi inscrito para o Mundial de 2013. Não é possível que ele tenha esquecido. Mas quem colocar no seu lugar? Talvez inovar com o Guilherme ou colocar o André para jogar, dando a ele um ritmo de jogo. Vai que ele rende, volta a ter alegria de jogar bola, fazer gol comemorar... Enfim, a manga está com Autuori que é pago pra isso.

Outro problema para o técnico é a lateral-esquerda novamente. Quando a gente pensa que o problema da lateral-esquerda será resolvido, porque desta vez o time entrou em campo com o jogador contratado para a função, que nada. O estreante Pedro Botelho se machuca e vai ficar mais uns dois meses fora do time.

Agora, ainda é cedo para detectar a enorme evolução do time como o técnico afirmou na coletiva pós-jogo. A equipe continua com dificuldade em chegar no gol adversário. Está certo, tem conseguido as vitórias, mas tem sofrido pra isso contra times medianos. E está com problemas no meio de campo, como o próprio Autuori citou.

A vitória é importante, qualquer vitória é. Mas, a forma em que se chegou a uma vitória também é, porque é essa construção de um resultado positivo que vai fortalecer o trabalho do time para a conquista de novos títulos. Não se pode contar com o acaso sempre.

Saudações Atleticanas!!!


Foto: Daniel Teobaldo

sábado, 1 de março de 2014

Galo goleia Villa Nova

Em noite inspirada do atacante Guilherme, autor de dois gols, o Atlético venceu o Villa Nova por 4 a 1, na noite chuvosa deste sábado, 01 de março, no estádio Castor Cifuentes, em Nova Lima. A partida foi válida pela 8ª rodada do Campeonato Mineiro. Os outros gols foram de Jemerson e Carlos.
Com a vitória, o Galo chegou a 14 pontos e subiu para o 2º lugar. Na próxima rodada do Estadual, o adversário será a Caldense, às 22h da próxima quarta-feira, na Arena Independência.

O jogo
O Atlético teve a primeira grande chance aos 12 minutos, na finalização de Neto Berola, defendido pelo goleiro Bráz. O próprio Neto Berola pegou o rebote e cruzou, mas a defesa do Villa Afastou o perigo.
Aos 20 minutos, Rosinei recebeu lindo passe de calcanhar de André, invadiu a área pelo meio e tentou driblar o goleiro, que fez a defesa parcial. A bola sobrou para Guilherme tocar para o gol e abrir o placar para o Atlético: 1 x 0.
Aos 33 minutos, após cobrança de falta pela direita, a bola sobrou para Neto Berola concluir por cima do gol. Cinco minutos depois, Berola recebeu ótimo lançamento de Guilherme e tentou encobrir o goleiro, que fez a defesa.
Neto Berola sofreu pênalti aos 42 minutos, quando driblou o zagueiro Welton Felipe e foi derrubado. Guilherme fez a cobrança com categoria, no canto direito do goleiro, e ampliou a vantagem atleticana: 2 x 0.
2º tempo
O Atlético voltou do intervalo sem alterações e ampliou o marcador logo aos três minutos, com Jemerson, que apareceu na segunda trave para completar cruzamento de Guilherme em cobrança de falta.
Aos 12 minutos, Neto Berola arriscou de fora da área e exigiu grande defesa do goleiro Bráz. Em seguida, Berola foi substituído por Marion. Aos 21, Marion cruzou rasteiro pela esquerda e a bola atravessou  a pequena área.
Rosinei foi substituído por Eduardo aos 32 minutos. No minuto seguinte, Marion recebeu bom passe de Guilherme e concluiu para fora. O goleiro Lee fez boa defesa aos 34 minutos. Logo depois, Carlos entrou no lugar de André.
O quarto gol quase saiu aos 43 minutos, quando Carlos recebeu lançamento de Guilherme e foi ao fundo para cruzar com perigo, mas a bola atravessou a pequena área. Na sequência do lance, a bola sobrou para Michel fazer novo cruzamento, cortado pela defesa do time de Nova Lima.
Aos 44, Rafael Gomes diminuiu para o Villa. Aos 47, o garoto Carlos aproveitou cruzamento de Marion pela esquerda, dominou a bola tirando o goleiro e decretou a goleada do Galo: 4 x 1.

Fonte: Site oficial do Atlético


Obs.: Meu primeiro jogo no Alçapão do Bonfim e goleada! #PéQuente