segunda-feira, 27 de abril de 2015

Atlético empata sem gols e decisão será em Varginha



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 0 a 0 com a Caldense neste domingo, 26 de abril, no Mineirão. A partida foi o primeiro jogo da final do Campeonato Mineiro de 2015. O resultado foi melhor para o adversário, que só precisa de um empate pra ser campeão. A decisão do estadual será em Varginha, no próximo domingo, 3 de maio.


Nas arquibancadas, o maior público do Mineirão no ano (53.772 pagantes) e o maior público do futebol brasileiro de 2015, até o momento. Em campo, um jogo truncado do início ao fim. E não é que o Alvinegro foi surpreendido pelo time do interior e, muito menos, porque esteve apático. É que o adversário jogou direitinho, mesmo. A Caldense, que já tinha aprontado pra cima do Galo na 1ª fase da competição, fez uma marcação muito forte e aniquilou as principais peças do time atleticano: Guilherme e Pratto. E, assim, alcançou o que queria: um vitorioso empate nos domínios atleticanos. Outros jogadores aniquilaram-se sozinhos, e vocês sabem quem são eles. Não vale a pena falar mal de jogador antes de uma decisão. Vale falar da péssima arbitragem com inversões de falta "a rodo", contra o Galo e poupando amarelo para o adversário.

O jogo teve um ritmo forte com o Atlético a todo custo tentando furar a defesa alviverde, sem sucesso. No contra-ataque, a Caldense deu lá uns sustos, levando perigo ao gol de Victor que salvou, pra variar. Claro que a qualidade do time de Poços de Calda é indiscutível neste campeonato. Chegou até a final e, ainda, está invicto. Isso já é título para um time do interior. E, quer mais. É o jogo da vida para a Caldense, e mais uma decisão de estadual para o Galo, não menos importante.

Do lado atleticano, pesou os últimos jogos decisivos contra o freguês de BH e, principalmente, contra o Colo-Colo, pela Libertadores. Jogos que exigiram muito do time, em termos físicos e psicológicos, e uma queda de rendimento é mais que natural. Não seria natural a falta de luta e, isso não faltou ao Atlético. 

Como Levir disse, os jogadores precisam descansar e esquecer este jogo porque domingo é outro, e é o que decide. E a promessa é a de que será uma partida totalmente diferente, ao menos pelo lado alvinegro que pode contar com os retornos de Marcos Rocha e Leonardo Silva, além de uma escalação que volte a contemplar o volante Donizete entre os titulares. O que é bom por um lado e, nem tanto, por outro. Certeza que o Levir preferiria ter feito um melhor resultado no jogo de ida, para poder poupar os seus comandados no de volta. Afinal, na quarta-feira, 06 de abril, já tem Oitavas de Libertadores e é isso o que mais interessa para o Atlético. Mas, fazer o quê? Talvez definir logo o placar da decisão no 1º tempo para poder sair poupando as principais peças no 2º. Sabe-se lá, se a Caldense vai dar essa colher de chá. De toda forma, sou mais o Galo bom de bico.

A ordem para os Atleticanos é invadir Varginha e apoiar do início ao fim. Vale repetir: APOIAR!!!

Saudações Atleticanas!!! 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Galo derruba mais um no Horto e está nas Oitavas da Libertadores de 15

Mais um jogo para o livro do “Eu Acredito”


por Priscila Oliveira

O Atlético venceu por 2 a 0 o Colo-Colo nesta quarta-feira, 22 de abril, no estádio Independência. A partida foi válida pela 6ª rodada da Fase de Grupo da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15. O resultado foi exatamente o Alvinegro precisava fazer para avançar às Oitavas de final da competição, vaga definida por um gol a mais de saldo. O adversário na próxima fase será o Internacional. Que venha o saci!

Se a missão era vencer por 2 a 0, o Atlético seguiu à risca. Senha válida, agora está valendo! Ah, mas não pense que foi fácil. Foi Galo, como tinha que ser. O vento, esse traiçoeiro que não sabe perder, quis aprontar das suas, novamente, lá Horto. Dessa vez, se vestiu de chuva fina no início da partida. Contem a ele que a Massa já venceu esse trauma de chuva, assim como o de ver o Galo jogar com a camisa branca. Logo depois, uns raios apareceram como prenúncio divino de que, naquele terreiro, ia cair mais um.

Com o pontapé dos chilenos a bola rolou e não durou muito tempo em seus domínios. Empurrado pela Massa, o Galo atacou na tentativa de liquidar, rapidamente, o Cacique e fazer sumir o vento. Só dava Atlético e, aos 18 minutos, Patrick, ali na grande área, pela direita, deu o passe para Lucas Pratto mandar a primeira bola para o gol.


O gol contagiou de vez o time atleticano que era todo ataque. O vento, raivoso, soprou tempestade no melhor momento do Alvinegro na partida, quando acontecer o segundo gol era questão de minutos, quiçá segundos... A chuva não diminuiu a luta atleticana. Forças ocultas também operavam o apito. Não sei se o vento seria, assim, tão desleal, mas quando Guilherme foi derrubado pelo defensor chileno na grande área, e o árbitro mandou seguir, ele certamente passou sorrindo por ali. E, tornou a passar caçoando de toda a gente, lá pelos 20 minutos da etapa final, quando Luan sofreu pênalti do goleiro, Guilherme cobrou e o goleiro defendeu. Pobre vento, não sabe que o sofrimento faz parte do ser Atleticano, “é de série”. Ele existe antes, a glória vem logo depois.

O infortúnio inflamou a Massa que soltou o mantra #EuAcredito. E, depois desse grito, tudo é possível, até bandeirinha de escanteio virar o 12º jogador atleticano. Enquanto o vento alegre e distraído assobiava, Guilherme tabelou com a bandeirinha e, em seguida, deu uma assistência primorosa para Rafael Carioca. O volante, num chute ainda mais bonito que a “folha seca” do mestre Didi, mandou uma bomba de pé direito no ângulo e decretou o placar que o Galo precisava para seguir na disputa. Carioca chutou a bola para o gol com tamanha força que ela pareceu arremessada por um canhão. A explosão foi de alegria ensurdecedora na arquibancada. Teve raiva naquele chute! Teve o espírito de Libertadores que outrora faltara. Num lance que bem lembrou o gol de Guilherme, de pé direito, contra o Newell’s Old Boys, na semifinal da Libertadores de 13. Estava feito! Atlético 2 x 0, aos 35 minutos finais.

E, depois daquele lance, o vento não foi sentido pelas redondezas do Horto... Houve, sim, um sentimento de que o Atlético mudou pra sempre! O Atlético aprendeu a vencer você, vento. Seja amigo! #Faltam8

Saudações Atleticanas!!!



@prigalo Tinha que perder um pênalti e depois fazer um gol lindo daquele, senão, não era Galo. Ahaaaaaaaa Gaaaaaaaaaaaaaalo!



terça-feira, 21 de abril de 2015

Com brilhantismo de Guilherme e show de Pratto, Galo vence crüzero e está na final

O Atlético venceu, ampliou a invencibilidade em clássico e chegou à sua 9ª final de estadual seguida. Uma vitória de prato cheio!


O Atlético venceu por 2 a 1 o Yale neste domingo, 19 de abril, no Mineirão. Foi a 2ª partida da Semifinal do Campeonato Mineiro. Com a vitória, o Galo completou 11 clássico mineiros de invencibilidade. O Alvinegro chega à sua 9ª final do estadual consecutiva e enfrenta a Caldense, ainda invicta na competição. 

E, de novo, o Galo chamou a raposa pra brincar, assim sabe, como quando um adulto faz graça com uma criança. O Galo, com o domínio de jogo, mandou a bola e a raposinha correu, pegou, encaçapou, acreditou que o jogo e a bola eram dela e quis administrar, tão cedo. Ôh, sua bestia! Não sabe nada de Galo! Deixar você sair na frente faz parte do script alvinegro. Não aprendeu ainda que o Atlético dá a vantagem ao adversário para conferir mais emoção à disputa. Essa emoção é combustível para este time de Galo doido. O jogo para o Atlético começou ali!

O Galo, de novo, mostrou quem manda naquele terreiro. Foi o dono da bola, do jogo e do salão de festas. Aceita que dói menos! Uma pena que o jogo não era de final, porque aí a festa seria completa novamente, quase cinco meses depois daquela Copa do Brasil histórica.  

Quem entende de futebol sabia que era questão de tempo para os gols do Atlético saírem. Salvo, alguma zebra, era notório que sairiam naturalmente. Isso, antes mesmo de Guilherme entrar em campo. Com ele no jogo, com toda a inteligência e toque refinado que lhe são peculiares, a confiança aumentou. Guilherme encarnou o melhor estilo Ronaldinho Galúcho nesta partida e deu duas assistências fenomenais para Lucas Pratto marcar os gols da vitória.


O primeiro gol do argentino, aos 9 minutos do 2º tempo (pra combinar com o número da camisa dele) foi um dos gols mais bonitos do mundo. Pegou de primeira, do jeito que dava e disparou o tiro certeiro que quase furou a rede. Indefensável! O segundo de Pratto foi com uma cabeçada fulminante, depois da assistência mais perfeita de Guilherme na partida, aos 43 minutos. E, se Guilherme ainda precisava provar mais alguma coisa para algum Atleticano, acho que a atuação desse jogo teve o peso final. E o que é Lucas Pratto? Finalizador dos bons, bate para o gol do jeito que a bola vem, tem poder de decisão e é vibrante. Comemorou o gol como um torcedor atleticano. Até lembrou Leonardo Silva na final da Libertadores do Galo. Que acerto de contratação, presidente!

Claro que a vitória também teve um pouco de Victor salvando, de Luan e sua garra, da segurança de Jemerson e Edcarlos, do comando de Donizete no 1º tempo, a estreia de Thiago Ribeiro no 2º, que por pouco não fez o dele. Teve ainda a cotovelada em Carlos e a justa expulsão do adversário e, finalmente, teve futebol. O jogo atleticano encaixou desta vez, diferente do jogo no México no meio da semana. Mesmo sem ter o Marcos Rocha, meio time, e o capitão Leonardo Silva.

A Massa, com cerca de quatro mil representantes esculachou, novamente, na cara da torcida celeste, mais preocupada com Selfie’s e em aparecer no telão do estádio. #AFavelaVoltou A A torcida Atleticana estava enlouquecida e quem não foi perdeu a festa e mais uma vitória maiúscula do Galo.

Além de perder mais um clássico, os azuis perderam a semana inteira tudo o que tentaram para antecipar essa decisão para o sábado. Ah pobre, raposa! Os tempos são outros. Não são mais àqueles dos seus desmandos... #SomosTodosAtleticanos

Saudações Atleticanas!!!

Foto 2: Daniel Teobaldo @daniteo @SoulGalo

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Atlético não vence, ganha sobrevida e classificação será decidida no Horto


por Priscila Oliveira

O Atlético foi vencido por 1 a 0 pelo Atlas nesta quarta-feira, 15 de abril, no estádio Jalisco, em Guadalajara, no México. A partida foi válida pela 5ª rodada da Fase de Grupos, Grupo 1, da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15. E, o resultado não foi nada bom para as pretensões atleticanas, mas tem um alento, a vaga para as Oitavas será decidida no Independência.

Tem dias que o futebol não encaixa, não flui, seja pelo gramado ruim, pela viagem longa, pela falta da torcida a favor, seja pelos desfalques ou seja, até mesmo, por vontade, ou a falta dela. Junta tudo isso e o resultado é o que se viu em campo mexicano, por parte do Atlético. Mais uma derrota para o Atlas, simplesmente, o pior do Grupo.

Parecia mais uma partida de futebol mineiro, sabe?! Um jogo num domingo de sol quente, depois de comer uma feijoada, às 16, que uma disputa de competição sul-americana. Sem velocidade, criatividade e luta... Com espírito de Libertadores, só Victor. Salvou três bolas que tinha destino certo. A zaga também regulou, como sempre, mesmo com Edcarlos no lugar de Leonardo Silva.

Ficou provado que Marcos Rocha é, MESMO, meio time; que a bola para Patrick é quadrada, não adianta; e que Carlos, ainda, não pode ter sozinho a responsabilidade de fazer o gol em um jogo decisivo como este. O “muleque” precisa é de tranquilidade, saber o que deve ser feito, mas ter ao lado um jogador experiente para dar apoio e confiança, e não ficar sozinho com o abacaxi. Lembra-se de Bernard e Ronaldinho? Então. O atacante Lucas Pratto não podia ter saído do time em um jogo que faltava, principalmente, a referência de Marcos Rocha a alma deste time. O argentino teve poucas chances porque a bola não chegou como deveria. Era colocar Guilherme e torcer para a qualidade do passe melhorar e... se... Enfim, muita gente em um mal dia de uma vez só. Já era! Passado.

O cenário agora é este: Com essa derrota para o Atlas e a vitória do Santa Fé por 3 a 0 sobre o Colo-colo, o Atlético também terá de ganhar do Colo-colo, por no mínimo dois gols de diferença. E, Atleticano, dê-se por satisfeito e, antes de começar a fazer novas promessas, começa a agradecer. Porque se acontece o empate no outro jogo, era um abraço, game over, antes da última rodada. O Galo ganhou uma sobrevida e a chave de acesso e desbloqueio para a próxima fase é o 2 a 0 ou dois gols de diferença, que já faz parte da sina atleticana em momentos decisivos. Parece difícil? Não para quem nasceu com CAM gravado no coração, tem um sangue branco e preto correndo pela veia e sempre torceu contra o vento.

A partida que define o rumo do Alvinegro na Libertadores será no dia 22 de abril, no Horto, palco de verdadeiros milagres presenciado por milhares. A Massa está intimada a comparecer, agora é Atlético MODE ON em campo e o grito de #EuAcredito a plenos pulmões na arquibancada. Seu grito faz a diferença, afinal, milagre não acontece sozinho. #Faltam9

#EuACredito #AcreditaGalo 

Saudações Atleticanas!!!


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Na bola, deu Atlético



por Priscila Oliveira

O Atlético empatou em 1 a 1 com o yale neste domingo, 12 de abril, no estádio Independência. A partida foi válida pelo 1º jogo da semifinal do Campeonato Mineiro. Assim, o Atlético completou 10 clássicos de invencibilidade, detentor da terceira maior sequência como invicto no confronto entre os dois times.  

Mais uma vez o Ypiranga veio ao Horto para conquistar um empate, ou perder de pouco. Conseguiu a primeira opção e comemorou como um título. A partida de volta é com mando deles e estão confiantes, por precisarem só de um empate para ir à final. Esqueceram rápido as duas surras na Copa do Brasil, a fatal em seus domínios. Tem certeza que vai duvidar deste Atlético?

O Galo, na bola, fez 1 a 0 na jogada de Guilherme, que lançou para Luan, que cruzou para Carlos finalizar ao gol, aos 39 minutos do 1º tempo. Como gosta de fazer gol em raposa este jovem atacante alvinegro. Quem sabe, o amadurecimento dele possa significar o surgimento de um novo matador de raposa, assim como foi Tardelli. Quem sabe! Luan, fundamental na jogada do gol, mais uma vez foi onipresente. Da defesa ao ataque, lá estava ele. Guilherme responsável pelo início da jogada, finalmente, ficou em campo por 90 minutos e, o mais importante, jogou muito bem.

A raposa, no apito, empatou o jogo e saiu feliz. Para se ter ideia, até os 33 minutos de partida, três jogadores do sistema defensivo atleticano levaram o amarelo (Rafael, Jemerson e Josué) e mais o Dátolo. O yale não quis saber de jogar bola, como de costume, e optou pela cera, pela catimba e por bater nos jogadores alvinegros com o consentimento do árbitro, inclusive. Sabia que de igual pra igual era difícil segurar este Atlético e nem quis ter a dignidade de tentar. O árbitro da partida só viu a agressão de Leonardo Silva no tal do damião e expulsou o zagueiro do Galo, aos 17 minutos do 2º tempo. Fez vista grossa nas mil faltas que esse fanfarrão azul cometeu, principalmente, no próprio Léo Silva e em Victor. Mesmo com toda essa safadeza celeste e jogando com 12, o ypiranga não conseguiu a vitória e segue o tabu, de não vencer o Galo no Horto desde que este foi reinaugurado.

Empate amargo para o Atlético dono das melhores chances e de toda raça empenhada para vencer. O jogo de volta já tem data e hora: domingo, 19 de abril, às 16 horas no Mineirão. Eu aposto no Galo com a vaga na final do Mineiro. O futebol Alvinegro precisa vencer.

Antes disso, o Galo tem compromisso muito mais importante pela Libertadores. Do Horto voou direto para o México, onde enfrenta o Atlas na quarta-feira, 15 de abril. E as maiores preocupações são as recuperações de Marcos Rocha e Carlos, que saíram contundidos do clássico. Só a vitória interessa!

Saudações Atleticanas!!!

sábado, 11 de abril de 2015

Atlético vence mais uma pela Libertadores e segue na briga pela classificação




por Priscila Oliveira

Em mais uma vitória sobre o time colombiano, o Atlético venceu por 2 a 0 o Independiente Santa Fé na quinta-feira, 09 de abril, no estádio Independência. A partida foi válida pela 4ª rodada da Fase de Grupos, do Grupo 1, da Copa Bridgestone Libertadores da América de 15. 

Com mais uma vitória do Colo-colo durante a semana, que disparou na liderança do Grupo 1, o Alvinegro apertou os cintos de vez na corrida pela classificação para a próxima fase. Convocou a Massa e foi com tudo para mais um jogo da vida.  Os Atleticanos compareceram em peso (ou no ‘peso’ que o estádio permite), fizeram a festa, Rua do Fogo, Mosaico e show de luzes no Horto. Em campo, o time correspondeu, claro que, com sua forma peculiar. 

O Galo só queria jogar bola! Desde o início foi pra cima do adversário, se impôs e, assim naturalmente, abriu o placar com Carlos, que tem feito as pazes com o gol, logo aos 12 minutos do 1º tempo. Atlético 1 x 0. Carlos fez três gols nos últimos três jogos do Galo.

Mesmo com a forte marcação no meio de campo, o Atlético seguiu comandando a partida. Se o Alvinegro ainda não pode contar, por 90 minutos, com o tal meia criativo, tudo se equilibra com o lateral-direito criativo, Marcos Rocha, responsável pelas principais jogadas do time.

O volante Pierre foi se despedir da Massa, assistiu ao jogo, foi ovacionado e se emocionou. Vai embora, mas fica na memória. Quem ficou mesmo e continua fazendo história é Leandro Donizete. Melhor em campo, o jogador tem sido idolatrado pela torcida! Estava “possuído” como bem disse o narrador. Estava ainda mais bravo e não deixou passar ninguém, como profetizou Marcos Rocha antes da partida, pelas mídias sociais. Um leão em campo, protegendo e defendendo os seus.

Mesmo com toda pressão atleticana, o segundo gol não saiu na etapa inicial. Para o 2º tempo, o adversário tentou uma marcação ainda mais forte, entende-se aqui por “mais forte”, principalmente, pelos lances desleais que irritaram jogadores e torcida do Galo, somado a um árbitro que veio para armar contra o time da casa. Quem tem espora, bico e fama de brigador é o Galo, mas quem cutucou, ciscou e chamou para a briga foram os colombianos. Como o Galo queria saber era de futebol, resistiu às provocações e seguiu.

O atacante Lucas Pratto não fez gol, mas continua a encantar pela a raça e técnica, força e inteligência. O argentino chamou a atenção do adversário e foi caçado em campo, mas a maioria das faltas nele acabaram invertidas. Os ânimos estavam exaltados. Teve carrinho por trás em Donizete que ficou só no cartão amarelo para o adversário, em lance para vermelho. Teve carrinho na bola, pelo lado, de Prato, que foi amarelado sem sequer tocar no jogador adversário, mostrando a falta de critério do dono do apito. Foi quando o retorno de Guilherme foi antecipado pela contusão de Carlos, aos 29 minutos. E foi uma volta em grande estilo. Driblou, lançou, cruzou, deu outra “cara” ao time e ampliou o placar aos 45 minutos. Guilherme recebeu lançamento de Victor, lembrando os bons tempos das ligações direta de 2013, chutou uma vez e o goleiro rebateu, chutou outra vez e fez Atlético 2 a 0, para delírio da torcida, em um momento crucial do jogo. Sobre Guilherme, lesões x gols decisivos, até momento vale o custo benefício de mantê-lo no time. Sobre Victor, atuação perfeita. O santo fez a defesa mais difícil do jogo, dentre tantas outras, e ainda deu essa assistência para o segundo gol atleticano. Nossa fé, também é santa!

O Atlético segue na briga pela classificação. O time tem seis pontos e, pelo critério de desempate, por ter um gol a menos, está em 3º lugar, atrás do Santa Fé. O próximo jogo do Galo na Libertadores será na quarta-feira, 15 de abril, contra o Atlas. Vem mais emoção por aí. Antes disso, tem o clássico mineiro, pela semifinal do estadual, neste domingo, 12 de abril. #Faltam10


Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site oficial do Atlético

terça-feira, 7 de abril de 2015

Raça Pierre!



O Pit Bull impressiona à primeira vista por ser um cão de força, paixão e força de vontade ilimitada, descrição melhor para a raça Pierre, não há! Acrescento ao volante a qualidade de ser um cão de guarda extremamente corajoso, inteligente e cheio de vitalidade. O apelido que adquiriu quando chegou ao Atlético foi bem recebido e fez-se realidade em campo. Uh-uhu, o Pierre é Pit Bull. 

Pierre foi o autêntico cão de guarda do Galo que protegeu a defesa atleticana como propriedade sua, toda vez que o inimigo atacou. Como bom volante, nunca foi de “aparecer” para a mídia, se impôs dentro das quatro linhas. Face a face com o inimigo, nunca afinou. Durante um bom tempo, foi sinônimo de segurança para os jogadores e de confiança para os torcedores que viram nele a personificação da raça e da entrega. Raça Pierre! 

Não há despedidas para os que fazem parte da eternidade. O Atlético sempre estará presente na vida de Pierre com a conquista épica da Libertadores de 2013, assim como o Atleticano jamais se esquecerá desse volante gente boa, pura raça e puro sangue. 

Apesar de estar sem espaço no time atual, a despedida de mais um remanescente daquele timaço, o melhor Atlético de todos os tempos, é triste.  Valeu Pierre!

Foto: Site Diário Galo


domingo, 5 de abril de 2015

Galo não vence e clássico mineiro é antecipado



por Priscila Oliveira

O Atlético foi vencido por 2 a 0 pelo Boa Esporte, neste domingo, 05 de abril, no estádio Municipal Prefeito Dilzon Luiz de Melo (Melão), em Varginha. A partida foi válida pela 11ª rodada do Campeonato Mineiro. Com o resultado, o Atlético terminou a primeira fase da competição no 3º lugar com 22 pontos. A derrota do Alvinegro somada com a do Ypiranga, nesta última rodada, anteciparam o clássico mineiro para a semifinal. A outra semifinal será entre dois times do interior, a Caldense, que foi a 1ª colocada e o Tombense, que ficou em 4º.

Foi o confronto de um Atlético tranquilo, já classificado para a semifinal da competição estadual e focado no jogo do meio da semana pela Libertadores, contra um Boa Esporte à beira da guilhotina que decretaria a queda para a segunda divisão do Mineiro. Assim, quem tinha que ganhar a qualquer custou, ganhou. Em uma partida que ficou marcada pela má atuação da defesa atleticana que não levava gols há quatro jogos.

A primeira chance de marcar até que foi do Atlético com Cárdenas, num chute de longa distância que parou nas mãos do goleiro adversário. Mas, quem abriu o placar foi Gilson do Boa, aos quatro minutos, após cobrança de escanteio pela esquerda e primeira falha do sistema defensivo do Galo. O time atleticano não se entregou e teve chances de empatar, principalmente, com o argentino Luccas Pratto que mandou uma no travessão e que, por duas vezes, colocou o atacante Carlos em ótima posição de concluir para o gol e desperdiçou. Carlos tem brincado com a sorte. O Galo concentrou muito as jogadas pela direita com Marcos Rocha e, também, Luan, o que tornou o time previsível.

Veio o intervalo e a mudança de Levir em busca da vitória. O técnico tirou o meia Cárdenas para a entrada do atacante Dodô. Mesmo com o time teoricamente mais ofensivo, houve pouca alteração no jogo atleticano. O pior veio aos nove minutos do 2º tempo com a expulsão de Leandro Donizete, em um lance em que até o cartão amarelo seria um exagero. O volante nem encostou no adversário e levou cartão vermelho direto. Coisas de arbitragem mineira e brasileira. Sem Donizete, a zaga que já não estava tão bem, se viu ainda mais desprotegida. E aí, não teve jeito. Aos 15, em nova falha da defesa, com Jemerson irreconhecível, o Boa ampliou o marcador.

Aos 16, tentando ainda um resultado melhor, Levir mandou Maicosuel para o jogo no lugar de Carlos e, aos 23, o treinador recompôs a estrutura da equipe, recolocando um volante em campo, Josué, ao sacar o atacante Lucas Pratto. Mas, o time continuou o mesmo, lento, sem criatividade e proporcionando chances de gol ao adversário. Não era dia de Galo, não era dia da defesa atleticana.

O que se espera é que este resultado não coloque uma pausa na evolução que o time teve nos últimos jogos. Que o torcedor segure a corneta porque o importante, neste momento, é o Atlético estar com foco na competição sul-americana. E, que seja um resultado para esquecer e uma atuação para lembrar de “como não atuar” no jogo importantíssimo pela Libertadores na quinta-feira, 09 de abril, contra o Santa Fé, no Independência. Será um jogo da vida, assim como foi para o Boa Esporte neste domingo. Que a defesa volte a ser o porto-seguro atleticano e o ataque do Galo volte a ser certeiro, com os bons números de Lucas Pratto e o empenho de todos. #EuSempreAcredito.

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site Goal