sexta-feira, 31 de maio de 2013

Um pouco da minha emoção ao vivenciar a defesa histórica do goleiro Victor




por Priscila Oliveira

Desde os 40 minutos do 2ºT, ainda lembrando da uma defesaça do goleiro Victor (de frente com o atacante do Tijuana), eu já orava para o jogo terminar logo. O time mexicano, franco atirador, incomodava mais naqueles instantes finais que na partida como um todo. 

Aos 46 minutos, quando o árbitro apontou para a marca de cal no centro da área e marcou o pênalti do zagueiro atleticano Leonardo Silva no adversário, eu não acreditei! Veio à mente todas as belas campanhas do Atlético pela história com o final trágico. Interrompidas por árbitros mal intencionados, por mazelas do futebol ou simples capricho do história.  Principalmente, 77! Já imaginava as capas dos jornais do dia seguinte com frases de ‘eliminação’ e de que o país não teria mais nenhum representante na Libertadores 2013 e etc.. Por mais que quisesse me concentrar em pensamento positivo, mil cenas adversas se formaram na minha mente.

Ainda, somado a isso, veio à tona à memória recente de Victor, conhecido no Grêmio por pegar pênaltis, não ter defendido nenhuma penalidade desde que chegou ao Atlético (não que eu me lembrasse naquele momento). Em meio à confusão de pensamento e apreensão que tomou conta do estádio, meu corpo desfaleceu por alguns segundos e, meio que sem força, me sentei na escada rente ao guarda-corpo de onde eu assisti de pé à partida.

Em meio aos gritos de torcedores que reclamava da marcação do pênalti, de outros que já afirmavam que acabou para o Galo e de muito que dirigiam à saída do estádio, me lembrei também de toda a bela campanha que o time atleticano faz desde o ano passado. Não! Não merecíamos ter um pênalti que decidiria algo tão importante, um sonho dourado de conquistar a América, nos instantes finais do jogo. Não merecíamos um desfecho tão cruel na competição sul-americana. Não, nós que vivemos a paixão atleticana mais genuína.

Ainda sentada na escada e de costas para toda àquela conhecida movimentação antes de uma cobrança da penalidade, ainda cobri meu rosto para não ver, ao passo que me concentrava e falava repetidas vezes: Victor defende! Victor defende! Victor defende! Repetia isso como se ele pudesse me ouvir! (Embora a minha mente martelava o fato de não ter visto Victor defender pênalti com a camisa alvinegra). Por algum instante, ouvi um silêncio e imaginei que aquele deveria ser o momento em que o jogador adversário Riascos se preparava para a cobrança. Tentei continuar meu mantra, mas senti meu coração dar um sobressalto, como se gritasse: ‘Olhe agora! Você precisa ver esse capítulo branco e preto da história! Coragem!’ 48 minutos do 2º tempo e um estranho sentimento de confiança tomou conta de mim e me arrisquei a ver a cobrança! Virei meu rosto, um olhar meio esquinado para a esquerda, no exato momento em que Victor fez aquela defesa épica, heroica, histórica, magnífica, magnânima! 

O arqueiro atleticano se agigantou na frente de Riascos. Era Victor ali fisicamente, mas eram milhões de atleticanos pelo mundo chutando junto com aquele pé esquerdo salvador!
Poderia, a classificação para a semifinal da Liberadores 2013, ter sido mais tranquila, até mesmo mais fácil. MAS FOI MAIS GALO!

Nem vi que ainda teve jogo. Em êxtase, assim como a Massa, comemorei alguns instantes ali sozinha, pulando sem parar, sorrindo, gritando ‘Aqui é Galo’... Ai, não parava de sorrir!!! Em seguida, dei um abraço de alívio no Rafael Kfoury, meu namorado e companheiro de Galo, que lacrimejava. Eu não consegui chorar, só sorrir desesperadamente. Por mais que soubesse da importância do momento, na hora a ficha não caiu! Acho que ainda não! É muito sentimento, é muita emoção! O vento, que acostumamos a torcer contra, soprou, finamente, em favor do lado Galo na história! 

É bom demais ser Atleticana! Sempre!


É o melhor goleiro do Brasil!!! Victor!!!


Copa Bridgestone Libertadores da América 2013 -Atlético 1 a 1 Tijuana - Jogo de volta das quartas de final - 30 de maio de 2013 - Estádio Independência - gol do Galo: Réver. gol da classificação do Galo para a semifinal da Libertadores: Victor.

Victor coloca Atlético na semifinal da Libertadores 2013


por Priscila Oliveira


Foi dramático como só com o Alvinegro pode ser. Foi também nervoso e confuso, mas às vezes, como já foi dito antes por aqui, o futebol teima em ser justo... 


O Atlético empatou em 1 a 1 com o Tijuana na noite desta quinta-feira, 30 de maio, no Independência. Foi o jogo de volta das quartas-de-final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. O resultado garantiu o Alvinegro na semifinal da competição. O Galo é o único clube brasileiro sobrevivente na Libertadores. O Atlético chega, pela segunda vez na história, em uma semifinal de Libertadores. A primeira vez foi em 1978, quando foi eliminado pelo Boca Jrs.

A noite foi de máscaras. Os torcedores foram convocados a assistir ao espetáculo de futebol com máscaras de 'Pânico'. Um referência irreverente do habitual grito de 'Caiu no Horto, tá morto'. Na entrada dos jogadores em campo, um lindo mosaico com a palavra de incentivo 'Vencer' deixou o estádio ainda mais bonito e mostrou o a importância do confronto.



Bola em jogo e dois times aguerridos, mas com o time mexicano chegando com mais facilidade ao ataque. O Alvinegro, conseguia chegar com perigo mas pecava no último passe. Sofreu uma certa pressão e viu o Tijuana assombrar a noite ao abrir o placar ao 25 minutos do 1º tempo. Antes disso, o árbitro já havia anulado um gol dos Xolos (cão símbolo do Tijuana).

Tijuana que jogou muito e que o Atlético correspondeu à altura. Depois de seguidas jogadas de pressão, em uma cobrança de falta pela direita de Ronaldinho Gaúcho, a bola sobrou para Réver colocar no fundo das redes e deixar tudo igual no placar, assim como estava em campo. Atlético 1 a 1. Com o gol, Réver se igualou a Luizinho, como o zagueiro que mais fez gols na história do Alvinegro. Foi o 2º gol dele pela Libertadores. 

Com Bernard sem render o que se esperava, Jô não conseguindo concluir a gol e Ronaldinho Gaúcho sem chamar a responsabilidade que se espera de um camisa 10, ficou complicado. O único do quadrado mágico flutuante atleticano que esteve bem mesmo na partida foi Diego Tardelli. 

No 2º tempo se viu um Atlético mais disposto e com as melhores chances de ampliar. Bernard e Jô acabou substituído e Luan e Alecsandro foram para o jogo. Josué também entrou no lugar  de Marcos Rocha que vinha bem. O time do México não se intimidou com as novas opções e tentativas do time mineiro e investiu em jogadas de contra-ataque. Foi assim que começou a brilhar a estrela do goleiro Victor. O arqueiro, que já havia feito uma defesaça na etapa inicial, salvou o Atlético em pelo menos três lances capitais, fora o pênalti.

Nos minutos finais da partida, aos 47, Leonardo Silva fez pênalti e o jogador do Tijuana Riasco foi para a cobrança. Apreensão da torcida. Um filme, de final não muito feliz, certamente passou na cabeça da maioria do atleticanos presentes. Alguns viram a cobrança, alguns não, outros preferiram virar as costas e torcer. Victor de agigantou na frente de Riasco e com o pé esquerdo fez a defesa mais importante da vida dele, como ele mesmo descreveu. 

Nem o mais otimista dos torcedores atleticanos ousou afirmar que seria fácil. Nem o mais pessimista dos torcedores atleticanos imaginava que seria tão difícil, como de fato foi. Assim, a classificação do Atlético veio de pé esquerdo. Não de um pé esquerdo que chuta para o gol mas, o do pé esquerdo que impediu um gol que findaria o sonho atleticano de conquistar a América.

A imagem de todos os jogadores se juntando ao goleiro Victor para o cumprimentar e agradecer, são daquelas raras, ainda mais quando se trata de goleiro herói.  Torcedores e jogadores em êxtase pela classificação! Comemora Massa!!! Faltam 4!



O adversário na próxima fase é o  Newell's Old Boys da Argentina. Nas palavras do técnico Cuca, o melhor time da Libertadores ao lado do Atlético. O treinador ainda disse que se trata de um adversário dificílimo mas, que o Atlético vai enfrentar um time espelho. A 1ª partida da semifinal está prevista para o dia 3 de julho, na cidade argentina de Rosário.



Avante Galo!

Saudações atleticanas!!!

Fotos: globoesporte.com

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Nos acréscimos, Coritiba marca e vence



por Priscila Oliveira

Em jogo válido pela estreia do Campeonato Brasileiro de 2013, o Atlético perdeu por 2 a 1 para o Coritiba na tarde desse domingo, 26 de maio, no Couto Pereira.

O técnico Cuca colocou em campo um time misto. Os poucos titulares escalados, estavam visivelmente cansados (devido à partida da última quinta pela Libertadores, no México, e as quase 20 horas da viagem de volta). Dos reservas que foram titulares nesse jogo, muitos erros e pouca inspiração, exceto o atacante Luan. Um reserva de Luxo, que até na hora em que o hino do Brasil tocou estava motivado. Vou citar Alecsandro também, que lutou muito à procura de um gol. O volante Josué também atuou bem, diga-se de passagem.

Enfim, o Atlético passou em branco no 1º tempo. Não fosse um erro grotesco de arbitragem, que assinalou um impedimento de Luan nessa primeira etapa, talvez o Atlético fosse para o intervalo mais tranquilo. Talvez...



Mas logo aos 4 minutos do 2º tempo, Diego Tardelli mostra que também pode ser o ‘dono’ da bola parada, ou pelo menos uma excelente opção. O atacante cobrou a falta pela esquerda, colocou a bola direto no gol e abriu o placar no Couto Pereira. Atlético 1 a 0. Quatro minutos mais, o adversário empatou e, já nos acréscimos da partida, aos 46 minutos, o Coxa virou o jogo.

Mesmo cansado e desgastado, o Alvinegro jogou de igual para igual com o Coritiba. Quisera ver o Atlético com realmente um time ‘B’ para poder, não deixar de lado o Brasileirão e, assim fugir à regra dos times que vão bem na Libertadores e não tão bem no nacional.

Assim, muitos não entenderam a opção do técnico Cuca pela escalação do time misto ao invés de entrar com o time totalmente reservas. Poucos entenderam o desejo de vitória do treinador, desejo por começar bem a competição nacional. Sou como o verdadeiro Atleticano que quer vencer sempre. Mesmo entendendo as circunstâncias e o momento de priorizar a competição sul-americana. Tem coisas da razão que o coração não acompanha. Resta o consolo de que no Campeonato Mineiro o time atleticano também começou sem vitória, porém foi campeão no final.

O Atlético não tem tempo para lamentos, nessa quinta-feira, 30 de maio, tem mais um jogo difícil pela Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. Será o jogo de volta das quarta-de-final entre Galo e Tijuana no Horto. Promessa de jogão de bola! Que a Massa possa comemorar no final, amém!

Saudações Atleticanas!!!


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Com empate heroico no México, Atlético decide vaga na semi no Horto



Luan gol Atlético-MG Tijuana (Foto: AP) 

por Priscila Oliveira

Foi com a raça peculiar ao Galo, nos minutos finais de jogo, que o Atlético empatou em 2 a 2 com o Tijuana, no estádio Caliente no México, na noite desta quinta-feira, 23 de maio. A partida foi válida pelo 1º jogo pelas quartas de final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. O time mineiro perdia por 2 a 0 até os 19 minutos do 2ºT quando Diego Tardelli diminuiu e, no último minuto de jogo, ele deu o passe para Luan empatar a partida. Com o resultado, empates em 0 a 0 ou 1 a 1 garantem o Galo na semifinal. A repetição do placar leva a decisão para os pênaltis.

Foi o primeiro empate do Galo no ano e a primeira vez na competição que o Tijuana levou gols em seus domínios. Imaginava-se que o gramado sintético do estádio Caliente seria um complicador para o Atlético. Só não se imaginava que fosse para tanto. Isso, ainda somado aos jogadores cansados pela recente comemoração do título mineiro e pela longa viagem para chegar ao México, fizeram o Atlético ter um futebol irreconhecível no 1º tempo. Nada disso pode ser desculpa para um time que deseja conquistar a América. Mas pelo futebol que o tornou o melhor time da competição e pelo que se espera dele, o Alvinegro tinha capacidade para mais e, por isso, as desculpas fazem sentido.

A grama sintética fez a bola correr mais e a impressão é que os jogadores atleticanos estavam atrasados na maioria dos lances. O futebol alvinegro não encaixou, mais pela estranheza do gramado que pelo cansaço da viagem, e os erros de marcação fizeram os jogadores mineiros verem o adversário chegando sempre com boas jogadas ao ataque e abrir o placar aos 31 minutos de jogo. Depois disso, mais dois bons ataques do Galo e final do 1º tempo. Um tempo de um Ronaldinho Gaúcho que não soube sair da marcação que recebeu e de um Bernard apático que dava sinais de não estar à vontade no jogo. Lá na frente, Tardelli atuava bem e Jô também, na medida do possível, já que a bola não chegava pra ele como de costume.

Para a etapa final, o técnico Cuca fez a alteração que se tornou fundamental para o destino do Atlético na partida. Bernard saiu para a entrada de Luan. O jovem atacante não só deu outra movimentação ao ataque atleticano como também contribuiu com a marcação pelo lado direito e algumas faltas providenciais. Porém, logo aos 7 minutos, em mais um erro de marcação, o Alvinegro viu o Tijuana ampliar o placar para 2 a 0.

O lateral-esquerdo, unanimidade entre a Massa para atuar no setor, Júnior César, parece ter sentido a falta de ritmo de jogar com os titulares e não esteve bem. O lateral do outro lado, Marcos Rocha, não esteve nos seus melhores dias, mas acordou para a marcação em tempo de evitar novos erros. Depois de levar o segundo gol, o Atlético acordou e chegou mais vezes ao ataque.

Com Luan em campo o jogo foi outro. Tardelli foi o mesmo, sempre fundamental. Aos 20 minutos do 2º tempo, Ronaldinho cobrou um escanteio para o Galo. A bola desviou em no adversário e sobrou para Diego Tardelli chutar de pé direito para o gol. Atlético 1 a 2. O atacante marcou o 6º gol e se igualou ao Jô na liderança da artilharia da competição. O time alvinegro seguiu criando as melhores oportunidades no ataque, porém faltou ser mais objetivo. A defesa atleticana ainda levou um ou dois sustos, mas conseguiu conter o adversário.

No último minuto, aos 46, Tardelli passou a bola para Luan antes da entrada da área. O jovem atacante carregou-a entre dois zagueiros e tocou, na saída do goleiro, para o gol. A bola passou por debaixo das pernas do arqueiro. Atlético 2 a 2. Luan saiu correndo, comemorando e chorando pelo bom resultado conquistado. Um louco!

Luan foi o nome do jogo, por ter mudado a história da partida e pela vontade que entrou em campo, mas para fazer justiça, Diego Tardelli foi o melhor jogador durante o jogo todo.

O que mais chama atenção no time atleticano (pode ser que isso já tenha sido falado por aqui) é a tranquilidade dos jogadores em campo. Mesmo quando o time perdia por 2 a 0, nenhum indício de desespero foi detectado no semblante deles. Parecia que eles sabiam que iriam equilibrar o jogo, ou até mesmo virar. Ou, ainda, parecia que se o resultado terminasse assim, na próxima semana no Horto, resolveriam o problema. Longe de soar soberba! Trata-se mais de um autoconhecimento e segurança naquilo que cada um e todos juntos podem render, bastando para isso, manter esse equilíbrio. Até o Cuca, em outros tempos, de instinto passional, passou uma tranquilidade de Buda.


Agora a decisão, mais uma vez ficou para o Horto. O 2º jogo das quartas de final será realizado na quinta-feira, 30 de maio em Belo Horizonte/MG. Jogo que não será tão tranquilo como muitos esperam. Digamos que o Atlético entra para o próximo confronto com se estivesse na fila para a compra do passaporte para as semifinais da Libertadores 2013.

Se o início dessa história foi no canil dos Xolos é no Terreiro do Galo que tudo será decidido! Faltam 5!

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Internet

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Galo conquista bicampeonato mineiro em título histórico no novo Mineirão




por Priscila Oliveira

Com o valor agregado das duas partidas da final do Campeonato Mineiro, o Atlético venceu por 4 a 2 o Palestra e se tornou bicampeão mineiro 2012/2013. O Alvinegro conquistou o primeiro título da ‘Era pós reforma do Mineirão’. A 2ª partida da decisão aconteceu neste domingo 19 de maio, no gigante da Pampulha.

Com o placar de 3 a 0 para o Alvinegro, restou ao Ypiranga atacar a qualquer custo. Embora tivesse maior volume de jogo, o time azul chutou apenas duas vezes ao gol de Victor no 1º tempo. Assim, não houve domínio absoluto como muitos dizem, houve muita correria por parte do Yale para pouca efetividade no ataque. Em duas dessas correrias que aprontaram, a defesa atleticana, Gilberto Silva e Richarlyson respectivamente, erraram o ‘pé’ e acabaram por cometer os pênaltis que resultaram nos gols do time azul. No placar geral Atlético 3 a 2.

Embora o Alvinegro não tenha feito grande exibição quanto na 1ª partida da final, depois de levar os gols, apareceu por mais da partida com um ataque sempre bem trabalhado e as melhores chances de marcar.

O Atlético voltou mais focado na decisão do título para o 2º tempo e dominou o adversário em toda essa etapa. E precisou só de um tempo mesmo para decidir.  O time atleticano aos poucos impôs o seu jogo. Só o Galo atacava e só o Galo perdia gols incríveis defendidos por aquele goleiro adversário que só vai bem mesmo em clássico, o Sr. De Costas. A essa altura, a torcida adversária, que era maioria pelo time ser o mandante, já estava há tempos muda. O Galo dominava e a Massa cantava!

Foi quando aos 22 minutos, para substituir Bernard, o atacante Luan entrou na partida e 10 minutos depois fez uma arrancada fulminante na qual só foi parado pelo empurrão do jogador adversário dentro da área; pênalti para o Galo! O craque Ronaldinho Galúcho chamou a responsabilidade, bateu o pênalti, fez o gol (34’) para delírio dos atleticanos e ampliou o placar geral. Atlético 4 a 2 Palestra.

Depois disso, o time adversário até tentou alguma coisa, mas, nada que viesse ofuscar o brilho do Alvinegro na noite. Até tentaram arrumar uma briga em um momento de total desespero. Ocasião em que Luan fez falta por trás no jogador do inimigo e foi expulso, isso aos 44 minutos da etapa final.

Logo depois desse início de desavença, o árbitro apitou para terminar a partida e começar a festa atleticana. A primeira volta olímpica do novo Mineirão foi do Galo. Os jogadores do Atlético correram até onde se encontravam os torcedores do time e comemoram bem pertinho da torcida. Foi uma farra só com direito ao trem sem freio das Minas Gerais dando a volta olímpica. Foi bom e divertido ver tanta alegria! A festa ainda se estendeu pela Praça 7 como em tantos outros anos. Uma forma de mostrar que é o Galo ainda o time do povo. Do povo, mas de poucos hoje.

42 vezes Atlético! Há mais de quatro décadas o canto mais alto de Minas! É o Galo quem manda nesse terreiro.

E foi assim a história do bicampeonato 2012/2013 que eu vi!

A Massa atleticana dormiu feliz, mas sonha com algo a mais... conquistar a América... É possível?!

Avante Galo!!!

Saudades bicampeãs atleticanas!!!

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO 1 x 2 CRUZEIRO (*)

Motivo: Campeonato Mineiro – Final
Data: 19/05/2013
Estádio: Mineirão
Gols: Ronaldinho (79’)
Cidade: Belo Horizonte (MG)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (Fifa/RS)
Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia (Fifa/RJ) e Rodrigo F. Henrique Correa (Fifa/RJ)
Público Pagante: 42 mil142
Renda: R$ 1.774.410,00
Cartões amarelos: Gilberto Silva, Leandro Donizete e Ronaldinho (Atlético) 
Cartão vermelho: Luan (Atlético)

Atlético

Victor; Marcos Rocha, Gilberto Silva, Réver e Richarlyson; Leandro Donizete, Josué e Ronaldinho; Bernard (Luan), Diego Tardelli (Leonardo Silva) e Jô (Alecsandro). Técnico: Cuca


Foto: Fanpage oficial do Atlético.



sábado, 18 de maio de 2013

Foi brincando de jogar futebol que ele voltou a ser o mito de sempre!!!




CLIQUE AQUI para ver o vídeo 

Ao Ronaldinho Gaúcho às sinceras desculpas pela desconfiança inicia. Eu, mesmo acompanhando a trajetória dele desde o Grêmio, pensei que ele viria para o time do Galo, dividiria o grupo, recuperaria o futebol e quando estivesse no auge iria embora do Galo. Ele recuperou o futebol, fez do grupo mais forte e quer ficar no Atlético.

É que antes de Ronaldinho chegar aqui, muitas apostas teimavam em não dar certo. Acostumamos com o adverso, essa é a verdade. E o craque nos mostrou que a maré pode ser favorável em ano de Galo.

O Atlético deu a oportunidade, abriu as portas, a Massa abraçou e R10 aproveitou e renasceu para o futebol. E, foi brincando de jogar futebol que ele voltou a ser o mito de sempre!!!

É bom demais vê-lo no meu time amado! O Atlético de hoje não é só Ronaldinho. É TAMBÉM Ronaldinho.

Estive presente na maioria dos jogos que o vídeo mostra. Presenciei esses lances maravilhosos, gravados em vídeo, na retina e na memória perpétua. Ver ao vivo este mito mundial com a camisa do Galo é um privilégio e um orgulho, mais ainda pra ele! #Galo 

Autoria do Vídeo: FanPage 2000eGalo




domingo, 12 de maio de 2013

Galo goleia a raposa e coloca a mão na taça


#CaiuNoHortoTáMorto

por Priscila Oliveira



Embalado pela goleada sobre o Tricolor paulista no meio da semana, o Atlético manteve o ritmo e goleou por 3 a 0 o Palestra neste domingo, 12 de maio, no Independência. A partida foi válida pelo 1º jogo da final do Campeonato Mineiro. Com o resultado, o Alvinegro saiu na frente para abraçar a taça do Mineiro pela 42ª vez. O time atleticano pode empatar e ainda perder por até dois gols de diferença no jogo de volta que será o campeão estadual.

Invicto na competição, o favoritismo no clássico era todo do Yale. Só que não! Tinham alguns detalhes que derrubaram esse favoritismo, como por exemplo, a partida foi disputada em um estádio que o time atleticano não perde desde a abertura, maio de 2012 e, principalmente, pelo Alvinegro ser o dono do futebol que tem encantado as Américas atualmente. Às vezes acontece justiça no futebol, como foi o caso de hoje. O melhor venceu!

O Atlético não tomou conhecimento do ex-invicto na competição, impôs o futebol, dominou o adversário e saiu vencedor. Pela bola que a trupe atleticana tem jogado, não é demérito algum para o adversário reconhecer essa superioridade atleticana nesse primeiro clássico da final.

Embora a equipe alvinegra tenha Ronaldinho Gaúcho no elenco, é o grupo que faz o diferencial no futebol do time hoje. O que torna muito difícil para qualquer adversário marca-lo. Assim, o quadrado mágico flutuante atleticano tirou o time azul para bailar.

Aos 14 minutos do 1º tempo, após algumas finalizações sem sucesso, Marcos Rocha iniciou uma boa jogada pela direita, passou para Ronaldinho Gaúcho que deu ótimo passe para o atacante Jô chutar seco no canto esquerdo do goleiro azul. Atlético 1 a 0. O time atleticano fez uma verdadeira blits no ataque e pelo menos dois pênaltis claros deixaram de ser marcados pelo árbitro em favor do Galo. Fora isso, também faltou capricho nas várias finalizações para que mais gols tivessem saído ainda no 1º tempo. A impaciência, fez o time de Ronaldinho ficar um tanto nervoso e começar a errar passes pouco antes do final do primeiro tempo.

A conversa de Cuca com o jogadores no intervalo, visivelmente fez efeito quando time retornou para a etapa final. O Atlético voltou a estar concentrado e seguiu melhor no jogo. Ronaldinho esteve impossível, como sempre belas jogadas e mais dribles desconcertante que resultaram na expulsão de um jogador celeste. Impossíveis também estiveram Bernard e Tardelli. O primeiro joga em qualquer espaço mínimo que o conceder, o segundo é onipresente em campo. Junto com Jô formam o quadrado mágico flutuante do Galo, já citado, impossível de ser marcado. Se marcar R10, sobra Bernard, Tardelli e Jô e assim sucessivamente com cada um deles e outros do time.

Depois da expulsão, por algum tempo, o time azul esboçou uma reação, ensaiou algumas jogadas de perigo, mas rapidamente o Alvinegro voltou a dominar a partida. Em mais uma jogada de R10 que cruzou para área, Jô disputou com o zagueiro e a bola sobrou para Diego Tardelli bater forte de pé direito e ampliar. Atlético 2 a 0.

O Atlético era todo ataque e, aos 33 minutos, foi a vez de Tardelli cruzar para Jô que cabeceou na trave. Atento, Marcos Rocha pegou o rebote e fez Atlético 3 a 0. A essa altura a Massa só queria saber de cantarolar e comemorar o excelente resultado. E foi assim que caiu o último invicto do campeonato estadual, levando uma goleada do Galo.

Resumo da história do Atlético na partida: superioridade técnica e tática, criatividade e diversidade nas jogadas e um bom sistema de marcação. Assim, como na partida contra o São Paulo na quarta-feira, 08/05, o time todo esteve bem e deu uma aula de futebol. Todo mundo respeita a posição de origem, ao mesmo tempo em que todos defendem e todos atacam e jogam por qualquer lado. Mais uma vez ainda, Richarlyson e Marcos Rocha fizeram excelente partida. Na zaga, Réver e Gilberto Silva, regulam tão bem quanto o capitão ao lado de Léo também Silva. Destaque para Leandro Donizette, este volante que encanta por fazer tão bem o simples que a função exige. Boa marcação e recuperação de bola. Pierre é outro leão. Deixou o jogo por ter levado o terceiro cartão amarelo e como já estaria fora do 2º jogo da final, Josué, substituto natural do volante, foi para o jogo. Victor fez pelo menos duas grandes defesas e só. Do quadrado mágico tudo já foi dito.

O jogo decisivo será no próximo domingo, 19 de maio, no Mineirão. A parte Alvinegras das Minas Gerais está confiante e tem razões de sobra para isso!

Avante Galo!!!

Saudações Atleticanas!!!

Foto: Site Oficial do Atlético
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- O domingo foi de Dia das mães e Ronaldinho entrou em campo com a mãe dele, Dona Miguelina e a apresentou para a Massa. Um linda homenagem! A mãe se emocionou a sentir o carinho da Massa.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Atlético goleia o São Paulo e está nas quartas de final da Libertadores 2013


Com show de bola em campo, hatch trick de Jô e obra-prima de Tardelli, o Galo avanças às quartas-de-final da Libertadores 2013



por Priscila Oliveira

Um massacre! Assim pode ser definida essa partida e não só pelo placar, mais ainda pelo futebol apresentado pelo time Alvinegro. O Atlético goleou por 4 a 1 o São Paulo na noite dessa quarta-feira, 8 de maio, no Estádio Independência. A partida foi válida pelo 2º jogo das Oitavas de final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013. Com o resultado, o Galo está nas quartas de final da competição. O adversário da próxima fase sai do confronto entre Palmeiras e Tijuana do México.

Foi, de certa forma, um acerto de contas com o passado. Quem conhece a história da final do Brasileirão de 1977, decidido em 5 de março de 78, sabe o que digo. Quem vivenciou aquilo não esquece, e quem soube daquilo também não. A grande equipe atleticana daquele ano com Cerezo, Reinaldo, Paulo Isidoro, João Leite e Marcelo viu o título escapar ao perder para o São Paulo nos pênaltis. Assim, o Atlético entrou para a história como o único vice-campeão com 10 pontos a mais que o campeão São Paulo e sem perder nenhuma partida em tempo normal. Mais cedo ou mais tarde, em maior ou menor grau, paga-se por alguma injustiça cometida no passado. Pois bem, o time atleticano, hoje com Ronaldinho Gaúcho, Jô, Bernard, Tardelli, Pierre e Réver, vingou a turma de 77. A bela campanha na fase de grupos da Libertadores e a superioridade técnica do papel, tornou-se realidade em campo. Está certo que o Alvinegro não ganhou um título com essa goleada, mas eliminar o Tricolor e se classificar para as quartas, deu um gostinho de revanche sim.

De volta para 2013, em campo o Atlético foi mestre e o São Paulo aluno. Com um futebol irretocável, o Alvinegro foi superior do início ao fim. Vontade, raça e velocidades não faltaram, determinação e foco também não. Era como se fosse o time mineiro quem precisasse correr atrás do placar. O São Paulo não jogou, ou melhor, o Atlético não deixou o Tricolor jogar. Com apenas 15 segundos de bola rolando, Atlético chegou bem ao ataque e já deu sinais do que estava por vir.  

Com 18 minutos, em jogada iniciada pelo volante Leandro Donizette, Tardelli recebeu, passou para Bernard que foi travado e a bola sobrou para Jô, que com o pé esquerdo acertou um belo chute no ângulo. Atlético 1 a 0. O Atlético teve várias chances de ampliar, ora com Ronaldinho Gaúcho em duas cobranças de falta, ora com Bernard, que viu o zagueiro tirar a bola em cima da linha do gol.


A superioridade atleticana era tanta que até os 10 minutos do 2º tempo, o time alvinegro somava 12 finalizações contra duas do adversário. Novamente envolvido em jogada de gol, Donizette deu ótimo passe para o atacante Jô, que no mano-a-mano com o zagueiro na área, finalizou entre as pernas do goleiro Rogério Ceni. Atlético 2 a 0, aos 17 minutos do 2º tempo. Mais dois minutos e veio o terceiro tento. A torcida ainda comemorava quando Diego Tardelli fez uma pintura de gol encobrindo o goleiro são-paulino. O atacante aproveitou um recuo de bola do zagueiro e não perdoou! A Massa foi ao delírio! Atlético 3 a 0.

Aos 24 minutos, Ronaldinho carregou a bola pela esquerda na grande área, olhou para um lado e tocou para o outro. A bola encontrou Jô que acertou mais um chute de esquerda, dessa vez rasteiro. Atlético 4 a 0. Seis minutos mais tarde, no único vacilo da defesa atleticana, o Tricolor fez o gol de honra com Luís Fabiano. Atlético 4 a 1 e fim de papo!

O goleiro Victor foi pouco testado, mas fez umas duas grandes defesas. Sem o zagueiro Leonardo Silva que quebrou o dedo, Gilberto Silva mostrou que experiência vale muito e manteve o nível. Ao lado de Réver, formou uma barreira quase intransponível da zaga atleticana. Os laterais alvinegros, Marcos Rocha e Richarlyson sempre tão criticados, tiveram noite de gala, lê-se de Galo. Avançaram ao ataque com boas jogadas quando foi possível e marcaram bem, o que é mais importante. Pierre e Leandro Donizette dispensam comentários: técnica, luta e raça, titulares absolutos. Assim como Ronaldinho Gaúcho, o maestro de dribles desconcertantes. O craque cobrou três faltas ‘quase’ perfeitas e por pouco não fez um gol também. Diego Tardelli desequilibrou demais nessa partida, é peça chave nesse timaço. Com ele em campo até o entusiasmo da equipe é outro. Bernard, visivelmente, voltou a jogar o seu futebol, sem medo da fratura no ombro e também quase marcou. Ah Jô! Nunca se viu o atacante correr tanto, buscar tanto por gols. Resultado? Hatch Trik de Jô, o que lhe rendeu a artilharia isolada da Libertadores até o momento, com seis gols.

Um ataque eficiente, um meio criativo e um sistema defensivo seguro. Deu tudo certo nessse jogo. Além disso, um dos grandes diferenciais do Atlético atualmente é que todos marcam, inclusive os atacantes. E marcam bem! Uma espécie de ‘um por todos e todos por um’. Foi assim que o Galo eliminou um ‘monstro’ em Libertadores. Sinta a emoção do capítulo dessa história. Faltam 6!

Avante Galo!

Saudações Atleticanas!

Fotos: Site oficial do Atlético

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Atlético goleia e é 1º finalista do Mineiro



por Priscila Oliveira

Atlético x Tombense 05.05.2013

O Atlético venceu por 5 a 1 o Tombense na tarde desse domingo, 5 de maio, no estádio Independência. A partida foi válida pelo 2º jogo da semifinal do Campeonato Mineiro. O resultado só confirmou o time atleticano na final da competição, já que a equipe já havia vencido o 1º jogo por 2 a 0.

Nem parecia que o time de Tombos precisava vencer por três gols para ir para a final. Não chegou nem a demonstrar espírito de ‘revanche’, de otimismo, de reação e poder virar o jogo. Em campo, um adversário que parecia jogar um jogo ‘normal’. Ou será que o Tombense não teve foi tempo de pensar em tudo isso?

Quando se viu, o Atlético abriu o placar na primeira oportunidade que teve. O lateral direito Marcos Rocha cruzou pela direita para Luan balançar as redes com 2 minutos de jogo. Com um time misto, na verdade, mais titular que misto, o Alvinegro entrou em campo com muito respeito ao adversário, jogou sério e, assim, é difícil parar. O Galo goleou.

Aos 12 minutos, de novo Marcos Rocha, dessa vez, pela esquerda, cruzou para a cabeçada do zagueiro Gilberto Silva. Como o Galo tem zagueiro que faz gol. Minha nossa! Por falar em zagueiro ‘artilheiro’, Leonardo Silva não passou em branco. Aos 40 minutos, depois da cobrança de falta de Diego Tardelli, Leo Silva cabeceou para o gol. E o Galo foi para o intervalo com 3 a 0 no placar.

A essa altura, Bernard já tinha deixado o campo sentindo dores no ombro. No lugar dele entrou Guilherme (vaiado por muitos e aplaudido por poucos). No intervalo da partida, foi a vez de Tardelli ser substituído pelo meia Rosinei.

Já no 2º tempo, aos 11 minutos, Guilherme (já bem menos vaiado ao pegar na bola) deu excelente passe para Josué fazer o segundo gol dele com a camisa atleticana e o quarto gol do Galo. Aos 23 minutos, em pênalti cometido por Leonardo Silva, o Tombense fez o gol de honra.

Aos 23 minutos outro pênalti, dessa vez para o Atlético. A torcida pediu que Guilherme fizesse a cobrança, ele atendeu e fechou o placar. Atlético 5 a 1.

 O time alvinegro é o primeiro finalista do Camp. Mineiro de 2012 e agora aguarda para saber que será o seu adversário na final. Estou sentindo que o próximo, 12 de maio, será dia de caça.

Avante Galo

Saudações Atleticanas!!!


sexta-feira, 3 de maio de 2013

Galo joga sério e, de virada, vence o São Paulo no Morumbi


por Priscila Oliveira


Ronaldinho Gaúcho Diego Tardelli gol Atlético-MG jogo São Paulo (Foto: AFP)

Foi a 1ª disputa entre mineiros e paulistas nas Oitavas-de-final da Copa Bridgestone Libertadores da América 2013 e deu Galo. Foi em 02 de maio, quinta-feira, no estádio do Morumbi.  O Atlético venceu por 2 a 1, de virada, o ‘soberano’ São Paulo, time copeiro, de tradição e sinônimo de força na Libertadores. Não nessa edição!

A partida era para ter sido mais fácil, mas, foi mais Galo. Com muita luta, com raça de sempre, sobretudo com inteligência. Como bem disse Rogério Ceni, goleiro do adversário, ‘quando joga sério é isso aí’! Perfeita a análise do arqueiro.

Até poderia ter sido diferente o desfecho da história e desfavorável para o Galo. Sorte que a equipe atleticana se ligou na partida a tempo. O tricolor foi pra cima do Alvinegro desde o primeiro minuto. Acuado, O time do Galo não conseguiu impor o seu jogo devido á forte marcação paulista. Ao adversário bastou um ataque para sair na frente do placar. Foi logo aos 9 minutos de jogo em uma falha do sistema defensivo atleticano inteiro. O Atlético estava estranho até então. Chegou a passar a ligeira impressão de querer mais ‘jogar duro’, no sentido de ‘bater’, a jogar bola. Deve ter sido o nervosismo por não conseguir jogar.

Depois do gol, o São Paulo continuou em cima, tinha o domínio do meio de campo e teve, exatamente, duas chances seguidas e claríssimas de ampliar o placar e, talvez, matar o jogo. Não aproveitou! Tais chances despertaram o Atlético na partida e foi a vez dos mineiros pressionarem. À partir dos 17 minutos de partida, aproximadamente, o Alvinegro começou a ser mais incisivo e a aparecer com mais qualidade ao ataque, sempre com o atacante Diego Tardelli. Ou com Ronaldinho Gaúcho em duas cobranças de falta. O Atlético apareceu e o nervosismo mudou de lado. De repente, se viu um zagueiro campeão de Copa do Mundo, o Lúcio, perder a cabeça e dar uma entrada violenta no meia Bernard. Lúcio já tinha cartão amarelo, levou o segundo e foi expulso aos 35 minutos do 1º tempo. E, tudo que o Galo fez depois disso, para muitos, foi por causa dessa expulsão e a história se torna cheia de ‘se’. Entre tantos ‘se’, fato é que no momento da expulsão de Lúcio, quem aparecia mais no jogo e tentava ganhar mais espaço era o Atlético.

Depois disso, mais três bons ataques do Galo e um escanteio. Bernard foi para a cobrança do tiro de canto que encontrou a cabeça de Ronaldinho na área. Sem o zagueiro Lúcio na área, Ronaldinho subiu sozinho para fazer de cabeça o gol do Galo. O craque comemorou muito gritando “Aqui é Galo” com a torcida! Foi assim, que Ronaldinho Galúcho calou um Morumbi inteiro que, até então, não havia parado um minuto de cantar. Ao fundo foi possível ouvir a Massa (minoria, cerca de três mil torcedores em 57 mil e 401 presentes) cantar o hino do Galo. Isso aconteceu aos 41 minutos do 1º tempo. À partir daí, foi tocar a bola para o tempo passar.

Como o volante Leandro Donizette havia levado cartão amarelo e o árbitro poderia ser rigoroso demais ou querer igualar o número de jogadores das equipes em campo, o técnico Cuca optou por substituí-lo. Na volta para o 2º tempo, o volante Josué foi para o jogo. Ponto para o treinador!

Com o empate, e com o tricolor na obrigação de tentar sair para desempatar, o Atlético finalmente impôs o seu jogo. Trocou passes atraindo o adversário ao erro ou como se esperasse a hora certa de dar o golpe fatal. Depois de duas boas chances de marcar, na terceira veio o golpe derradeiro. Aos 15 minutos do 2ºT, Marcos Rocha achou Diego Tardelli na área, e tocou para o atacante fazer o gol da virada e da vitória atleticana. Tardelli e um belo chute de pé-direito. Foi o 80º gol do atacante pelo Galo. Atlético 2 a 1! E, novamente o Morumbi se calou, dessa vez até o final da partida. O São Paulo ainda teve lá a suas chances, mas, lá atrás o Alvinegro estava bem protegido por Réver, Gilberto Silva e Victor. Aliás, duas desconfianças da maioria dos torcedores para esse jogo eram as atuações de Gilberto Silva e Richarlyson. Os dois estiveram muito bem. Mas Leonardo Silva reassume a zaga na 2ª partida das Oitavas.

Dia desses, o Galo enfrentou o São Paulo e perdeu. Ora, era apenas uma forma de escolher o adversário para essa fase da competição. Lembra daquela frase do autor Augusto dos Anjos? 'A mão que afaga é a mesma que apedreja'. Então, foi isso! Faltam 7!

Acima de tudo um placar justo, até então, por tudo o que o Galo fez na primeira fase da competição e pelo jogo inteligente dessa partida, que ainda tem mais 90 minutos de disputa. O jogo de volta será na próxima quarta-feira, dia 8 de maio, no estádio Independência. O Atlético pode até perder por 1 a 0 que se classifica para as quartas-de-final. O placar de 2 a 1 para o time paulista levará a decisão para os pênaltis. Mais um jogão à vista! Dessa vez no Horto. Já sabe neh?!

Avante Galo!!!

Saudações Atleticanas!!!